23 resultados para Currículo Mudanças

em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal


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O presente estudo, que incide sobre a biblioteca como uma actividade de enriquecimento do currículo em duas escolas a tempo inteiro situadas em meio rural da Regio Autnoma da Madeira, descreve e interpreta o processo histrico de criao e de implementao do novo modelo de escola, a perspectiva dos docentes relativamente mudana e inovao e o contributo da biblioteca para a aprendizagem dos alunos. Trata-se de uma abordagem qualitativa e conta com a observao da actividade dinamizada nas duas escolas, a anlise dos documentos produzidos pelas escolas e pelos alunos, as entrevistas realizadas ao ex-Secretrio Regional de Educao, ex-Directora Regional de Educao, ao ex-Presidente da Cmara Municipal de S. Vicente, s Directoras e aos professores dinamizadores da biblioteca como actividade de enriquecimento do currículo e, ainda, com trinta questionrios aplicados aos docentes em exerccio nas duas escolas. Os dados obtidos foram objecto de anlise de contedo, quantificando-se as unidades de sentido. O trabalho desenvolvido revela que a escola a tempo inteiro foi instituda pela Secretaria Regional de Educao com a participao e o envolvimento dos professores, aps ponderados mltiplos factores que afectavam as aprendizagens dos alunos. Esta medida implementada produziu mudanças ao nvel da escola, das crianas, das famlias, dos professores e da comunidade educativa. Por sua vez, os professores tiveram de assumir novos papis. No entanto, no encontramos unanimidade de pontos de vista nos seus testemunhos, concernentes sua receptividade mudana e inovao. Alm disso, as crenas reveladas pelos inquiridos relativamente biblioteca, como actividade de enriquecimento do currículo, demonstram que esta tem uma importncia fundamental na dinmica organizacional da escola, na promoo e na transversalidade das aprendizagens, podendo vir a constituir-se o foco central da inovao pedaggica na escola do futuro.

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Segundo uma perspetiva crtica e baseando-se em autores como Papert), Jonassen, Toffler, Robinson, Facer e Christensen, o artigo aborda a incorporao de tecnologias potencialmente transformadoras na escola, to transformadoras que algumas delas (as TIC, por exemplo) tm tido poder suficiente para operarem mudanças radicais na maneira como vivemos e at como nos representamos, e como essas tecnologias acabam invariavelmente ao servio do desenvolvimento do currículo, sem que da advenham mudanças qualitativas importantes, quer para escola, muito menos para o prprio currículo. No caso particular das TIC, o artigo discute tambm como as propostas inovadoras do seu uso como ferramentas de aprendizagem desvinculadas dos modelos curriculares a priori, one-fits-all, desenvolvidas nomeadamente ao longo dos anos setenta e oitenta do sculo XX, foram sendo inexoravelmente suplantadas pelo uso de TIC ao servio da didtica e, mais recentemente, como suporte de plataformas digitais de distribuio de contedos curriculares.

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A transio da escola elementar para a Escola Bsica traz consigo maus momentos para muitos alunos. No momento em que as mudanças da adolescncia a nvel fsico, emocional e social comeam, as crianas encontram-se num ambiente escolar radicalmente diferente daquele a que estavam habituadas. Para alguns alunos esta mudana marca o comeo de uma descida em espiral em relao ao rendimento acadmico, desistncia escolar e outros problemas srios. No nosso pas, cerca de 41.1 por cento dos adolescentes desistem da escola antes de completarem o ensino secundrio. Portugal o pas da Unio Europeia com a mais elevada taxa de abandono escolar precoce. A percentagem de crianas/jovens at aos 15 anos que no completam a escolaridade bsica de 2.7 por cento (17.874). De acordo com o estudo Insucesso e Abandono Escolar elaborado pelo Ministrio da Educao em 2003, as taxas de abandono escolar so insignificantes no 1 ciclo, revelando-se crescentes nos ciclos seguintes e acentuam-se de forma marcante nos anos seguintes passagem de ciclo (5, 7 e 10). Segundo o mesmo estudo, o abandono escolar tem muito mais a ver com a idade do que com o ano de escolaridade que se frequenta e geralmente precedido de histrias de insucesso repetido. Os anos de escolaridade crticos para a reteno dos alunos so os que se seguem mudana de ciclo. O referido estudo chama a ateno para o excesso de transferncias de escola a que os alunos esto sujeitos. No grupo dos pr adolescentes comum verem-se descidas de nveis acadmicos, descida de auto estima e declnio de motivao. Resultados de investigaes sugerem que a transio de ciclo quando envolve mudana de escolas no um factor benigno. A maneira como o ambiente e contexto da nova escola satisfaz as necessidades dos prs adolescentes tem um papel importante nos seus percursos acadmicos e nas suas vidas. Nesta comunicao, faremos o resumo de algumas investigaes sobre os efeitos de transio de ciclo e escola, analisaremos as perspectivas de todos os alunos do 5 ano duma Escola Bsica e Secundria que passaram por essa transio e apresentaremos sugestes prticas para uma suave transio entre o 1 e o 2 ciclo.

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Defendemos a ideia de que factores como a globalizao e a europeizao, aliados a constantes critrios de convergncia, cuja fuga se torna sinnimo de fracasso e distanciamento face a uma Europa que se pretende competitiva, apelam a um redesenhar das aces quer sociais como educativas. Esta investigao visa explorar e descrever os processos que ao nvel das escolas de ensino secundrio pblico do Concelho do Funchal consubstanciam a dimenso europeia da educao. A partir de um estudo de caso mltiplo recorremos anlise documental dos Projectos Educativos de Escola, bem como de dezoito Programas de disciplinas e das orientaes para as reas curriculares no disciplinares, focalizando a interpretao da Europa na aco da escola por intermdio das noes chave, dos temas e tpicos relativos dimenso europeia da educao, segundo a Recomendao n. R (83) 4 e a Resoluo n. 1 do Conselho da Europa. Concluiu-se que a dimenso europeia da educao vivenciada nas escolas analisadas, pela variedade de actividades que exploram daquela dimenso, muito embora a viso educativa que o texto dos Projectos contempla no seja, na maioria dos casos, directa no propsito de valorizao da dimenso europeia da educao. uma questo formal que importa ser rectificada para que dentro deste discurso haja uma maior congruncia entre a teoria e a prtica. J ao nvel dos curricula verificou-se que pela transversalidade da educao para a cidadania que a dimenso europeia da educao se personifica. Todavia, destacmos os Programas Nacionais em que a Europa revisitada sob os temas e tpicos que a norma europeia recomenda, concluindo-se que pelas reas ou domnios de referncia subjacentes viso geral do desenvolvimento dos contedos programticos, h uma valorizao de temticas como a preservao da diversidade cultural e geogrfica da Europa; o pluralismo lingustico e a riqueza sociocultural que da advm; as alteraes climticas e o posicionamento da poltica comum europeia para as questes ambientais; a histria e evoluo da Europa e suas instituies, como ainda, a valorizao de grandes temas como a consciencializao dos jovens para a cidadania europeia activa, sob os pilares da tolerncia, solidariedade, cooperao, paz e democracia.

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O presente estudo disserta sobre a criao, a implementao e os impactos da escola a tempo inteiro na gesto dos tempos livres das crianas do Ensino Fundamental em Portugal. Trata-se de uma abordagem qualitativa em que os dados colhidos atravs das entrevistas realizadas a duas entidades governamentais, s autarquias locais, s Directoras e professores de escolas a tempo inteiro (ETI). Foram tambm aplicados trinta questionrios aos docentes em exerccio nas escolas-alvo. A investigao revela que a escola a tempo inteiro foi instituda pelo Governo Portugus duma Regio Autnoma (Ilha da Madeira), com a participao e o envolvimento da comunidade educativa, aps ponderados mltiplos factores que afectavam as aprendizagens dos alunos. Esta medida implementada produziu mudanças ao nvel da escola, das crianas, das famlias, dos professores e da comunidade educativa. Conclui-se, ainda, a existncia de implicaes para os professores a nvel da empregabilidade, da colaborao e da convivncia.

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Partindo de um sentido de inovao pedaggica assente numa concepo de clara ruptura com abordagens pedaggicas tradicionalistas ligadas a uma certa perspectiva transmissiva/reprodutiva do saber, o presente trabalho de investigao analisa a utilizao, em contexto curricular escolar, de uma plataforma de e-learning, considerando um enquadramento referencial de natureza construtivista, no qual, o aluno possa assumir um papel central e activo, na criao do seu prprio conhecimento. Consistindo numa abordagem de natureza qualitativa, o estudo de caso apresentado releva um paradigma interpretativo decorrente da anlise da utilizao, pelos alunos, de uma turma do 4 Ano de escolaridade, da plataforma de e-learning Escola Virtual. Para tal intento, a diversidade de tcnicas de recolha de dados observao participante, entrevistas , e anlise documental ao permitirem uma triangulao dos mesmos, fundamentam um aprofundado sentido de comprenso do fenmeno analisado. Deste modo, a investigao centra-se em 3 componentes referenciais: Componente Pedaggica, Componente de Contedos e Componente de Interface. Os resultados obtidos revelam que, no mbito da primeira componente, surgem especialmente facilitados os processos colaborativos entre os alunos, embora num contexto de interaco presencial e com carcter essencialmente pontual; a actuao docente, mantendo o seu carcter imprescindvel, adquire uma dimenso de maior proximidade e orientao dos alunos enquanto, por seu turno, o nvel motivacional dos alunos estimulado, focalizando o aluno nas tarefas de aprendizagem. A natureza do feedback presente, no entanto, revelou-se um factor com efeitos prejudiciais para os processos de reflexo e metacognio dos alunos. No respeitante aos contedos, foi evidente alguma ligeireza e fragilidade de concepo em muitos deles, comprovada por uma quantidade expressiva de erros e lapsos de diversa natureza; enquanto que a natureza pr-formatada dos contedos estruturando-os em Objectos de Aprendizagem limitou significativamente a possibilidade de desenvolvimento de procressos activos e criativos por parte do aluno, bem como, anulando a capacidade de abordagem de competncias de natureza prtica previstas no Programa Nacional do Ensino Bsico. Por fim, o interface que, embora caracterizando-se pela sua intuitividade e simplicidade, suporta um limitado grau de controlo, pelos alunos, sobre os fluxos interactivos, reduzidos s suas expresses mais elementares. No seu aspecto global podemos considerar que, num contexto curricular escolar, a plataforma Escola Virtual no se constitui como uma ferramenta de aprendizagem capaz de se enquadrar num paradigma de inovao pedaggica congruente com o sentido atrs defendido,no obstante possamos entender, que a mesma, constitua uma potencial mais-valia no mbito da consolidao e testagem de conhecimentos prviamente adquiridos.

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O artigo comea por ressaltar o contributo da etnografia na rea do currículo, numa altura de passagem de uma perspectiva tcnica e prtica, centrada nas metodologias de ensino(o como ensinar?), para uma perspectiva mais crtica que questiona o conhecimento monoltico veiculado pela escola (o qu ensinar?). Aponta tambm para a relao estreita entre a profissionalidade docente e a autonomia do professor nos desenhos curriculares que ter de ter como suporte uma investigao etnogrfica que lhe d acesso s diversas mundividncias culturais dos seus alunos. neste sentido que a etnografia da educao importante para a formao dos professores.

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Nesta investigao aprofundamos, tanto quanto nos foi possvel, os fundamentos pedaggicos conducentes a aprendizagens significativas, atribuindo especial relevncia diferenciao pedaggica alicerada numa gesto flexvel do currículo. Com este objetivo, para alm da reviso da literatura e da subsequente sistematizao de conhecimento que se imponha, lanmo-nos a um trabalho emprico com recurso a uma metodologia eminentemente qualitativa, numa sala de aula, duma escola do ensino bsico da RAM, consubstanciando um estudo de caso com cariz etnogrfico. Recolhemos dados diversificados provenientes de mltiplas fontes de informao, atravs de variadas tcnicas de recolha de dados, que nos deram acesso a um conhecimento aprofundado da cultura de uma sala de aula, designadamente no que s metodologias pedaggicas diz respeito, procurando descortinar as estratgias de diferenciao pedaggica desenvolvida pela docente O processo vivenciado e os resultados obtidos permitem-nos assegurar que a docente estava a trilhar um caminho rumo diferenciao pedaggica e promoo de aprendizagens significativas para todos os alunos. Contudo, tambm reconhecemos potencialidades emergentes suscetveis de serem ampliadas e fragilidades que requerem uma reflexo redobrada no sentido de possibilitar a reconfigurao de uma profissionalidade docente e de uma ao educativa cada vez mais qualificada, que permita fomentar ainda mais a progresso das aprendizagens para cada aluno. Trata-se de procurar respostas na edificao de uma profisso alicerada na partilha e na colegialidade e de negar um ensino simultneo que j deu provas da sua ineficcia, assumindo a complexidade do ato educativo, na interao com outros profissionais, com outras experincias e com base neste pressuposto que desenvolvemos a presente investigao, no escondendo a pretenso de que este estudo venha a ser conhecido por um leque alargado de profissionais que ambicionam construir as respostas educativas mais adequadas aos alunos com quem trabalham.

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O artigo comea por ressaltar o contributo da etnografia na rea do currículo, numa altura de passagem de uma perspectiva tcnica e prtica, centrada nas metodologias de ensino (o como ensinar?), para uma perspectiva mais crtica que questiona o conhecimento monoltico veiculado pela escola (o qu ensinar?). Aponta tambm para a relao estreita entre a profissionalidade docente e a autonomia do professor nos desenhos curriculares que ter de ter como suporte uma investigao etnogrfica que lhe d acesso s diversas mundividncias culturais dos seus alunos. neste sentido que a etnografia da educao importante para a formao dos professores.

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