5 resultados para Comparativo

em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal


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O desporto escolar conquistou um espaço relevante na escola e no processo educativo, ao representar para além de um espaço de prática desportiva de competição ou lazer, um elemento fundamental na educação para a cidadania das crianças e jovens. Assim, a Escola não pode ignorar o desporto escolar como um dos seus processos educativos fundamentais já que, representa um facto de grande amplitude na vida social das crianças e jovens. A Escola, através do desporto escolar deve dar resposta às motivações e necessidades das crianças e jovens em relação à cultura motora, de forma a facilitar e estimular o acesso às diferentes práticas lúdicas e desportivas. A realização deste estudo resulta fundamentalmente da necessidade de identificar um conjunto de indicadores da qualidade das práticas do desporto escolar e auscultar a opinião dos praticantes e dos encarregados de educação, relativamente às actividades desenvolvidas no sector. O resultado desta inquirição apontar-nos-á directrizes no sentido de aferir o grau de satisfação, ou não, dos intervenientes directos (praticantes) e indirectos (encarregados de educação) em relação à qualidade do serviço que o desporto escolar presta. Assim propomo-nos atingir os seguintes objectivos: Conferir a distribuição das modalidades desportivas pelas áreas geográficas; Aferir de que forma o Desporto Escolar é praticado nas escolas; Verificar se a percepção dos praticantes do Desporto Escolar sobre o funcionamento das competições escolares varia em função das modalidades desportivas; Aferir se há diferenças significativas entre os praticantes do Desporto Escolar e os Encarregados de Educação em relação à satisfação geral do Desporto Escolar; Analisar se o grau de satisfação dos Encarregados de Educação relativamente à facilidade de participação dos seus educando no Desporto Escolar, varia em função da área geográfica; Identificar as escolas que apresentam indicadores de maior satisfação dos praticantes e dos Encarregados de Educação em relação ao serviço do Desporto Escolar (treinos e competições); Verificar se existem diferenças significativas entre praticantes do Desporto Escolar e encarregados de educação, no que respeita aos motivos ou razões que justificam a prática do Desporto Escolar; Apurar e comparar as opiniões de praticantes e encarregados de educação sobre a avaliação da qualidade do serviço da competição desportiva escolar. Relativamente ao instrumento seleccionado para colher e interpretar a voz dos sujeitos da amostra utilizou-se o inquérito por questionário.O princípio que nos levou a desenvolver esta investigação foi o de avaliar quais os atributos que atingem a performance do desporto escolar na RAM e comparar as opiniões dos intervenientes relativamente às actividades desenvolvidas pelo desporto escolar. Como principais conclusões, temos que: A modalidade mais praticada nas quatro zonas em estudo é o futsal/futebol; a forma como o Desporto Escolar é praticado nas escolas, cinge-se sobretudo aos treinos num núcleo/equipa(82,5%); Quanto ao posicionamento que os encarregados de educação assumem face facilidade de participação dos seus educandos, verificou-se que apenas nos itens “competições/jogos aos sábados de manhã” e “transportes” existiram diferenças estatisticamente significativas entre as quatro zonas em estudo; Os motivos para a prática do desporto escolar, que registam diferenças estatisticamente significativas entre praticantes e encarregados de educação são: Ser popular, Gosto de fazer parte de uma equipa, Melhorar as capacidades, Ser uma estrela, Gosto pela diversão, Gosto pela competição; Quanto à comparação das opiniões de praticantes e encarregados de educação quanto à qualidade do serviço da competição desportiva escolar, verificamos que, existem diferenças significativas nos seguintes atributos: “interesse dos treinos”; “interesse das competições”; “respeito pelas regras desportivas”; “classificação nas competições”; “empenhamento dos professores”; “pontualidade dos professores”; “número de competições/jogos por ano”.

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A análise dos comportamentos na defesa tem vindo a despertar o interesse de alguns autores (Lima, 2008; Sousa, 2000), o que tem contribuído para a sistematização de um conjunto de dados respeitantes à organização, funcionamento e comportamentos no jogo de Andebol. Este estudo visa caracterizar a fase da defesa, analisar os comportamentos utilizados durante esta fase pelas equipas femininas dos escalões de iniciados e juvenis durante os jogos, nas etapas do processo de formação das jogadoras, caracterizar o tipo de treino de defesa realizado pelas equipas em três momentos diferentes e relacionar a percepção dos treinadores entre a teoria e a prática. Para a realização do estudo recorremos à Metodologia Observacional. Foram construídos e validados dois instrumentos de observação: um destinado à recolha de dados dos treinos e outro dos jogos. Foi elaborado e validado um questionário aplicado aos treinadores das equipas. A amostra é composta por 72 treinos e 24 jogos de oito equipas dos escalões de iniciadas (4) e juvenis (4) do Funchal da Associação de Andebol da Madeira. Para a detecção dos padrões comportamentais utilizou-se a técnica estatística de análise sequencial com transições. Os resultados do estudo permitiram concluir que: a) Os treinadores consideram importantes os sistemas defensivos 3:3, 3:2:1 e HxH; b) Do tempo total de treino, os treinadores dedicam 15,72% e 14,25% ao treino da defesa, nas juvenis e iniciadas, respectivamente; c) Os exercícios gerais são os mais utilizados, com valores de 33,1% (iniciadas) e 34,6%(juvenis); d) Durante a competição, os sistemas defensivos mais utilizados foram o 6:0 e o 5:1; e) É significativa a probabilidade das defesas abertas inibirem o golo sofrido e activarem a defesa do Guarda-redes; f) A recuperação defensiva passiva activa a probabilidade de sofrer golo; g) A probabilidade da recuperação da bola ser precedida pela recuperação activa é significativa.

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Os padrões baixos de Actividade Física (AF), com aumento de tempo em actividades sedentárias (ActSed), num envolvimento natural (EnvN) desafiador e um elevado consumo de alimentos processados (AliPro) e de bebidas açucaradas (BeAçu), são factores responsáveis pelo aumento da obesidade nos jovens. Este trabalho tem por objectivo caracterizar os alunos do 7º ano de escolaridade, de duas escolas: Região Autónoma da Madeira (R.A.M.) e outra nos Açores (R.A.A.), bem como estudar as relações entre as variáveis AFg, ActSed, EnvN, o consumo dos AliPro e de BeAçu, e os indicadores de adiposidade. O total da amostra consistiu em 337 alunos (164 rapazes e 173 raparigas), sendo 123 da escola da R.A.A. e 214 da escola da R.A.M., ambas de um meio medianamente urbano. Os participantes preencheram questionários acerca da AF (Crocker, Bailey, Faulkner, Kowalski & McGrath, 1997), percepção de envolvimento físico (Evenson et al., 2006), ActSed e consumo alimentar (Wilson, Magarey & Mastersson, 2008). Foi efectuada a avaliação ao nível do peso, altura e pregas de adiposidade tricipital e geminal (Cooper, 2007). A %MG foi calculada segundo a fórmula de Slaughter et al.(1988) e os participantes classificados segundo as categorias de Lohman (1987). Os alunos reportaram resultados baixos nos níveis de AF, e em média um dispêndio de 3 horas por dia em ActSed. Cada participante afirma consumir aproximadamente 3 AliPro e 1 BeAçu por dia. No parâmetro da %MG, os resultados de ambas as escolas foram considerados alarmantes. Foram encontradas diferenças não significativas, entre as duas escolas, nos parâmetros de AF, ActSed, consumo de AliPro e BeAçu, EnvN e %MG (p> 0,05). Correlações moderadas entre as ActSed e o consumo de BeAçu; e fracas entre o EnvN, BeAçu e AliPro, e AliPro com o IMC e %MG. Em suma, ocorrem necessidades de hábitos de AF para a prevenção da obesidade.

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O progressivo envelhecimento populacional tem suscitado cada vez mais uma maior preocupação e um particular interesse da sociedade. Para além de melhorar a condição física e a robustez do idoso, a atividade física tem também a vantagem de servir como um bom complemento psicológico, permitindo a “fuga” às depressões e incentivo ao convívio social. A adoção de um estilo de vida ativo é considerada um importante componente para a melhoria da qualidade de vida e independência funcional dos idosos. Existem diversas evidências científicas de que a atividade física pode ser usada no sentido de retardar, e até mesmo atenuar, o processo de declínio das funções orgânicas que são observadas com o envelhecimento. As mudanças decorrentes da terceira idade requerem também uma adaptação dos próprios idosos e a forma como cada um se adapta, constitui um fator determinante no seu processo de envelhecimento. Nos últimos anos, temos assistido a um crescente número de estudos associados à prática de atividade física na terceira idade, o que revela uma forte aposta em promover esta temática. Como sinal dessa tendência, tivemos em 2012 o Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e Solidariedade entre Gerações que, face à tendência de envelhecimento da população da Europa procurou sensibilizar a sociedade europeia para o contributo prestado pelas pessoas mais velhas, bem como promover medidas que criassem mais e melhores oportunidades para que os cidadãos idosos se mantenham ativos. O presente estudo de natureza quantitativa e complementado por uma análise comparativa pretendeu estudar as principais diferenças entre dois grupos de idosos de duas instituições com respostas sociais de Lar e Centro de Dia, no concelho de Machico e o impacto da prática de atividade física para a sua qualidade de vida. Para tal, foram aplicados inquéritos por questionário a uma amostra aleatória de 40 idosos, de ambos os sexos com 65 ou mais anos, com capacidade de resposta e independentes/autónomos na realização das suas atividades da vida diária. Comparativamente, observou-se que os idosos que praticavam atividade física estavam mais informados e/ou sensibilizados para as questões gerais sobre saúde física, embora de uma forma vaga, não tendo por vezes uma perceção adequada sobre a importância e vantagens da atividade física. No grupo de sedentários foi notório um maior desconhecimento, principalmente nas questões colocadas sobre a atividade física versus campo emocional, de convívio e de bemestar. iv Em termos globais, constatou-se que existiam diferenças significativas na qualidade de vida dos idosos de ambos os grupos, nomeadamente a alteração do estilo e hábitos de vida da quase totalidade dos idosos do grupo com atividade física que passaram a fazê-lo aquando da admissão nas instituições, sabendo que não tinham antecedentes desta prática no seu dia-a-dia. Para além disso, a forma como ocupavam o seu tempo também representou um elemento chave, uma vez que nenhum dos inquiridos que praticava atividade física não se ocupava com absolutamente nada, ao contrário dos idosos sedentários. Em termos de evolução do estado de saúde em virtude da prática de atividade física, muito poucos foram os casos que consideraram uma regressão no seu estado de saúde, diferindo do grupo de idosos sedentários. Por fim, os problemas emocionais que influenciavam o desempenho das atividades diárias foram identificados em maior número pelos idosos sedentários.

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A problemática da violência doméstica tem sido alvo de atenção nos últimos anos. Um grande desafio ligado a este tipo de agressores está relacionado com a intervenção que deve ser aplicada como meio de reeducação dos mesmos, sendo assim, com este trabalho pretendemos proporcionar algum entendimento sobre este fenómeno tendo em conta a preferência de estilos de aprendizagem de uma amostra de agressores de violência doméstica. O objetivo desta investigação foi conhecer os agressores de violência doméstica, compreendendo-os pela diferença. Desta forma procedemos à comparação destes, com duas amostras em que estudou-se os estilos de aprendizagem de cada indivíduo, de forma a poder adaptar os programas de intervenção utilizados para a reeducação de agressores de violência doméstica. As três amostras estão compostas, cada uma, por 40 indivíduos do sexo masculino, uma com indivíduos identificados com uma suspensão provisória do processo por crime de violência doméstica, a segunda amostra por um conjunto de indivíduos com outro tipo de prática de crime e a terceira amostra por um conjunto de indivíduos a quem não foi imputado nenhum crime. As idades destes indivíduos variam entre os 25 e os 68 anos. Os dados deste estudo foram recolhidos através da utilização do questionário, o Questionário de Honey Alonso de estilos de aprendizagem, adaptado para a língua portuguesa em 2008 por Luísa Miranda e Carlos Morais. Foi igualmente importante, criar um pequeno questionário para recolher alguma informação relativamente a alguns dados sociodemográficos, nomeadamente, idade, escolaridade e profissão. Uma vez feita a investigação pudemos concluir que não existem diferenças significativas entre os três grupos no que concerne os estilos de aprendizagem, porém o estilo ativo parece ser o menos utilizado entre a população de agressores de violência doméstica. Concluímos também que a situação profissional revelou ser a única variável que influencia os estilos de aprendizagem nos três grupos.