7 resultados para Bibliotecário gestor
em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal
Resumo:
Nesta dissertao investigamos a problemtica da criao de sistemas e interfaces que permitam a interaco entre pessoas e mquinas atravs de linguagem natural(LN), recorrendo a Gestores de Dilogo (GD). Esse tipo de interaco concretiza-se atravs do estabelecimento de dilogos entre uma pessoa (cliente ou utilizador de um servio) e a mquina, por exemplo, e em particular, atravs da fala. Quando disponibilizado da forma tradicional, o acesso ao servio exige um intermedirio Humano ou a adaptao da Pessoa a interfaces menos naturais, tais como linhas de comandos num computador, digitadas atravs de teclado ou o recurso (usual) a janelas, cliques de rato e preenchimento de formulrios. Os sistemas que possibilitam a intermediao com esses servios atravs de LN chamam-se Sistemas de Dilogo (SD), no ncleo dos quais se encontram os chamados Gestores de Dilogo. A implementao de SDs robustos ainda constitui um desafio, dada a complexidade, problemas e dificuldades que apresenta. Um SD, e em particular um GD, tem de ser configurado para levar a cabo um dilogo em linguagem natural com um Humano, por mais restrito ou mais genrico que seja o domnio (ou tarefa) considerado. Infelizmente, existem poucas metodologias e ferramentas de autoria que possibilitem a modelao fcil e intuitiva de tais dilogos (sobre os GDs). Nesta dissertao apresentamos uma metodologia [Quintal & Sampaio, 2007] e uma ferramenta para a autoria de dilogos com base no Gestor de Dilogo MIDIKI [Burke, 2005b]. A ferramenta de autoria automatiza as partes mais importantes da gerao de cdigo com vista execuo de um dilogo nesse GD.
Resumo:
Designamos a sociedade emergente como Sociedade de Economias de Informao/Sociedade da Informao, sendo caracterizada por mudanas constantes e radicais provocadas pelas TIC e novos meios de comunicao, que transformaram a sociedade industrial. A sociedade emergente pode ser a gnese de economias diferenciadas: sociedades com meios tecnolgicos e informacionais avanados, que criam economias avanadas e sociedades desprovidas desses meios, originando economias pobres. Este quadro desigual interage com o Homem, com o Sujeito, diversificando as estruturas sociais e ocupacionais: os ricos e os que tm emprego equivalem aos que possuem, dominam a informao, o conhecimento e a economia; os pobres, os info-excludos (desprovidos de informao e conhecimento) e com empregos com baixos nveis de qualificao ou mesmo desempregados, vivem em sociedades com sistemas econmicos pobres. Assim sendo, a escola no pode alhear-se desta sociedade emergente. Teoricamente, desenvolvemos dois paradigmas: o educacional e o informacional. O paradigma educacional rene vrias correntes tericas: cultural, sociocognitiva (construtivista), tecnolgica e social. O paradigma informacional baseou-se em literatura de diversos autores, para alm do contributo recente de Manuel Castells. Os dois paradigmas permitiram criar a concepo de uma nova escola: a escola construtivista, que d primazia ao Homem, como Sujeito Cultural. O ensino passa a ser centrado no aluno, com a mediao/orientao dos professores, do bibliotecário escolar, dos pais e das mltiplas fontes de informao, tanto impressas como electrnicas, das TIC e de novos modelos de aprendizagem, baseados na interdisciplinaridade, no desenvolvimento de novas competncias, e do pensamento crtico, do trabalho colaborativo e na construo de novos conhecimentos. Neste contexto, a biblioteca escolar assume grande relevncia. o centro informacional, transversal e interactivo na nova escola construtivista, e adopta, na presente investigao, a designao de biblioteca escolar analgica/digital, porque rene os recursos documentais da galxia de Gutenberg e os que nasceram no ambiente tecnolgico, digitalizado e webizado. A biblioteca escolar analgica/digital adequa-se ao paradigma do projecto curricular pelo facto de tambm valorizar o processo de pesquisa da informao, como etapa cognitiva. No estudo de caso, implementado em trs escolas secundrias da Regio, desenhamos um modelo de aprendizagem baseado numa trade interdisciplinar, cujo tema leccionado foi a Laurissilva, isto , a floresta da ilha da Madeira. A trade interdisciplinar percorreu a seguinte sequncia: Aula de Geografia+Biblioteca escolar+Aula de Informtica. Trata-se de um estudo de caso holstico e integrado. Os alunos com a mediao e orientao dos intervenientes, com o apoio das TIC e da Biblioteca escolar, construram novos conhecimentos, num ambiente colaborativo, interdisciplinar, inovador e interactivo, distintos dos da aula terica leccionada na sala de aula, fechada e transmissionista.
Resumo:
A liderana um conceito que tem sido alvo de vrias interpretaes e definies no ltimo sculo. O lder, em geral, tem sido visto como algum que possui determinadas caractersticas inatas ou adquiridas, algum que se adapta s circunstncias e ao contexto em que a organizao se insere e algum que gere conflitos e exerce influncia em ambientes ambguos, complexos e incertos. O professor enquanto gestor/lder escolar pode assumir diferentes estilos/comportamentos na liderana da sua organizao escolar: transformacional, transaccional e laisser-faire. Os principais constructos de liderana transformacional, transaccional e passiva formam um novo paradigma, teoria full range (Brass e Avolio, 2004) para a compreenso dos efeitos do estilo de liderana. A anlise do impacto que alguns indivduos tm sobre as suas organizaes tem despertado um interesse crescente. Esses indivduos podem ser chamados lderes carismticos (Weber, 1968) ou transformacionais (Bass, 1985; 1990) que so lderes que, atravs de sua viso pessoal e de sua energia, inspiram os seguidores e tm um impacto significativo em suas organizaes. Nas suas investigaes sobre o conceito de liderana, Bernard Bass (1985) e Avolio (1999) comparam dois tipos de comportamento de liderana: transaccional e transformacional. Os lderes transaccionais determinam o que os subordinados precisam para realizar seus prprios objectivos e os objectivos da organizao. Em contraste, os lderes transformacionais motivam-nos a fazer mais do que originalmente espervamos realizar (Bass 1985, p. 28) elevando nosso sentimento da importncia e do valor de nossas tarefas, fazendo-nos transcender nossos interesses pessoais em nome da equipa, da organizao ou de uma poltica mais ampla (Bass,1985, p. 29) e elevando nosso nvel de necessidade para as necessidades mais altas,como a auto-realizao. Este estudo de investigao tem por fim determinar o modo como os docentes percepcionam a liderana das suas organizaes escolares: transformacional, transaccional ou laisser-faire. Foi utilizado como instrumento de recolha de dados o Multifactor Leadership Questionnaire (MLQ) desenvolvido por Bass e Avolio (2004) o qual determina/identifica os estilos de liderana atravs da avaliao dos comportamentos do lder percepcionados pelos seus liderados. O MLQ foi aplicado a uma amostra de 97 escolas na Regio Autnoma da Madeira nos meses de Janeiro, Fevereiro e Maro de 2008.
Resumo:
Na presente dissertao prope-se analisar o turismo em espao rural na Regio Autnoma da Madeira, focalizando o estudo na caracterizao das unidades de alojamento e na apresentao de uma proposta de um modelo de gesto da qualidade. Numa primeira parte efetuamos a contextualizao do turismo rural na Regio, apoiada numa abordagem terica e na exposio de conceitos chave, que consideramos importantes para o tema. Na segunda parte deste trabalho apresentamos metodologias de gesto a adotar nas unidades de turismo rural e uma possvel proposta de um sistema de gesto da qualidade, salientando tambm alguns aspetos importantes para a gesto dos empreendimentos, a nvel de compreenso de estratgias e de metodologias da qualidade. A ltima parte, apoia-se numa abordagem preliminar, com base num questionrio/entrevista dirigido aos proprietrios e/ou aos responsveis das unidades de alojamento de turismo rural da Regio Autnoma da Madeira, que visa caraterizar a oferta existente, compreender o perfil do gestor e a perceo do mesmo quanto aos critrios da qualidade. Para este efeito foram abrangidas 47 unidades de turismo rural.
Resumo:
O presente estudo se props a pesquisar sobre as prticas educativas interculturais, como inovao pedaggica na escola indgena, a partir de uma classe multisseriada da Escola Indgena Pedro Ferreira de Queiroz, localizada na Aldeia Kambiw, municpio de Ibimirim/Pernambuco - Brasil. Instaura a percepo freireana de educao que, ambientada na concepo problematizadora e libertadora, se assenta numa tendncia contestadora, que defende o reconhecimento e a prtica educacional para a insero social. Nesse contexto, delimitamos a abordagem qualitativa, sob inspirao da etnografia como possibilidade de investigar, descrever e analisar a problemtica de pesquisa, definindo, ainda, um esquema de interpretao e de perspectivas do fenmeno estudado, o que possibilitou destacar, de forma aproximada, as intenes subjacentes ao mesmo. Os dados obtidos apontam que as estratgias pedaggicas utilizadas na escola, campo de estudo e, no entendimento da maioria dos/as entrevistados/as, defendem o princpio da interculturalidade, como inovao, no mbito da prtica pedaggica, visando a construo do conhecimento ou a valorizao da cultura quando, o professor da turma investigada, o grupo gestor e liderana, incentivam os estudantes a se reconhecerem como ndio, reafirmando sua identidade tnica, atravs de atividades culturais ambientadas no ritual doTor, praticado na abertura das aulas e no recreio; valorizam o artesanato indgena, a merenda de alimentos cultivados pela comunidade, ou apreciam o uso da histria oral encorajando, assim, mudanas nas prticas consideradas tradicionais. Contudo, o estudo aponta para a instaurao de um processo incipiente de inovao que rebate em aes mais efetivas de mudana no que se referem formao acadmica dos/as professores indgenas, a organizao curricular dos contedos, do material didtico, do calendrio, da avaliao e da ao dos docentes quando, esses, tratam do conhecimento e das percepes na sala de aula, alm dos entraves provocados pela burocracia e falta de preparao tcnica/pedaggica do poder pblico em atender as especificidades.
Resumo:
As primeiras formas do associativismo na Madeira remontam ao sculo XVIII. Ainda que j existisse atividade cultural, as associaes principiaram por fazer jus s necessidades sociais do povo madeirense, determinadas pelo panorama socioeconmico advindo das vrias crises a que a agricultura madeirense de ento esteve sujeita. Foi nesta senda que os madeirenses, ao descobrirem o poder do contributo coletivo, na defesa do ideal comum, se desdobraram na criao de uma multiplicidade de associaes que, transcendendo o mbito social, se direcionaram para o ensino, para o desenvolvimento e fomento de atividades culturais, nas reas da msica, artes performativas, artes plsticas, entre outras, contribuindo, assim, para a seduo e elevao intelectual de pblicos que hoje superam em nmero os consumidores associados, numa prtica registada ao sabor de apoios e de tentativas de autossustentabilidade financeira, em que o dirigente associativo assume, cada vez mais, o papel de gestor cultural. A falta de (re)conhecimento sobre a dinmica do associativismo cultural madeirense pareceu-nos merecedora de estudo, sendo nosso propsito traar o seu percurso, desde as origens at atualidade, atravs de um enquadramento terico e do inventrio das associaes culturais criadas na Madeira. Num segundo momento da nossa investigao, apurmos uma amostra associativa, por seleo racional, e analismos as entrevistas efetuadas aos dirigentes das associaes culturais em causa, de forma a percecionar e caraterizar o associativismo cultural praticado na Madeira, bem como aferir a ao participativa dos cidados, na era da democratizao cultural e do consumo imediato, em que manifesto o decrscimo de apoios financeiros e adeso dos scios. Apesar das dificuldades, estas coletividades espelham a sua importncia na mudana de mentalidades face valorizao do patrimnio imaterial madeirense, visvel no s no pblico local que hoje frequenta as suas atividades, mas tambm no interesse e adeso do pblico estrangeiro.
Resumo:
Objetivou-se conhecer a maneira pela qual vem se desenvolvendo uma prtica pedaggica inovadora na aprendizagem de Matemtica, na perspectiva da etnoMatemtica, que supere o distanciamento entre teoria e prtica e contribua diretamente para a construo e apreenso de conceitos matemticos significativos e aplicveis coerentemente no cotidiano dos alunos. Utilizou-se para esta pesquisa uma abordagem qualitativa com estudo de caso tipo etnogrfico, realizado no Colgio Municipal 11 de Novembro em Nova Russas no Estado do Cear - Brasil, precisamente no 9 Ano, com uso de diversos instrumentos, tais como: documentos da escola, dirio de campo e questionrios implementados com o ncleo gestor, professor e alunos, sendo os resultados analisados conforme o discurso dos participantes. No que concerne a inovao pedaggica voltada para o ensino da matemtica, a escola analisada j vivenciou um projeto denominado Gestar II. Por meio deste projeto a professora de matemtica foi apresentada a novas formas de apresentao do contedo, foi estimulada a educao permanente, passou a perceber o aluno como um ser nico e a relevncia da relao teoria-prtica. Em relao aos resultados do ncleo gestor o mesmo descreveu a melhora nos ndices dos alunos, como assiduidade e maior aprovao, efeitos obtidos pela implementao de aulas diferenciadas e socializao das atividades. No contexto dos alunos em sua maioria descreveram que o ensino da matemtica torna-se mais interessante pela adoo de ferramentas de aprendizagem e da aliana entre teoria e prtica. Conclui-se que a inovao pedaggica voltada para o ensino da matemtica um recurso relevante, porem h alguns desafios a serem superados para consolidao destas novas prticas. Esta pesquisa oferece um suporte terico e cientfico-prtico sobre este assunto para despertar nos interessados a inquietao pelo tema, principalmente, a vontade incessante de transformar a educao da atualidade.