2 resultados para Benefício de prestação continuada. Assistência social. Necessidades humanas. Idosos. Portadores de deficiência

em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal


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A temática da inclusão envolve muitas dúvidas e ambiguidades. Embora os alunos com NEE tenham o direito a uma educação de qualidade, muitas hesitações emergem, podendo acarretar uma educação mais pobre e desestruturada. Ao longo desta dissertação pretendemos investigar de que forma esta inclusão se dá ao nível do ensino superior, envolvendo uma componente mais teórica e outra mais metodológica. Na componente teórica abordamos os diferentes movimentos de inclusão que nos conduziram à situação que se vive atualmente. Focamos as políticas educativas nos diferentes níveis de ensino: básico, secundário e superior, aprofundando este último nível ao continente europeu e americano, com o propósito de nos inteirarmos da situação da educação inclusiva noutros países. Destacamos a inclusão superior em Portugal, analisando o papel da escola e do professor, enquanto agentes educativos e de socialização. Na componente metodológica, de acordo com o nosso principal objetivo, começamos por definir a amostra, identificamos os instrumentos utilizados para análise e descrevemos todo o procedimento inerente à realização do estudo. Desta forma, tomámos um grupo constituído por 13 alunos, com uma idade média de 22,5 anos, no momento de ingresso, numa universidade pública portuguesa. As idades atuais dos participantes oscilam entre os 19 e os 44 anos, apresentando uma média de idades de 23,9. Este grupo de alunos, participantes, resulta dos requisitos definidos aquando da seleção, ou seja, alunos que tivessem ingressado no ensino superior nos últimos 5 anos, abrangidos pelo contingente especial para portadores de deficiência. As técnicas utilizadas na recolha de dados adquiriram um caráter misto, constituídas por uma entrevista semiestruturada e pelo Questionário de Vivências Académicas - reduzido, QVA-r (Almeida, Ferreira, & Soares, 2001). Os dados foram, posteriormente, cruzados e analisados. Terminamos com algumas conclusões, algumas limitações encontradas durante a realização da investigação, e indicando algumas linhas mentoras para investigações vindouras.

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A progressiva valorização científica dos estudos na área da inteligência emocional (IE)levou a que a sua importância em vários contextos do desenvolvimento humano fosse reconhecida. No entanto, são escassos os estudos que abordam a IE de crianças, jovens ou adultos com necessidades especiais (NE), mais especificamente Deficiência Intelectual. No contexto português, estes estudos são ainda mais escassos. Nesta investigação realizou-se um estudo de caso, com o principal objetivo de compreender o efeito do desenvolvimento de um programa de promoção de competências emocionais em jovens e adultos com Deficiência Intelectual ligeira e moderada, que frequentam um Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) na Região Autónoma da Madeira(RAM). No estudo combinaram-se dados quantitativos e qualitativos. Os primeiros foram obtidos através da aplicação de um questionário para avaliar as competências emocionais construído para o efeito e os segundos através da observação e das notas de campo. A triangulação dos dados obtidos remete para aspetos interessantes que sugerem um efeito favorável do programa em algumas competências emocionais e em aspetos do relacionamento social bem como a satisfação dos participantes em integrar programas nesta área. Os resultados apontam ainda para possibilidades de ação em relação à Deficiência Intelectual, ampliando o leque de ferramentas disponíveis para intervir com esta população.