11 resultados para Barra Mansa (RJ) História Século XIX

em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal


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Tendo este trabalho como objecto de estudo a personalidade do cidado americano George Day Welsh, radicado na Madeira no incio do século XIX, pretende-se caracterizar, ao longo desta dissertao, os elementos fundamentais das relaes entre a Ilha da Madeira e os Estados Unidos da Amrica, aos nveis poltico, econmico, social e cultural, e apenas no perodo relativo primeira metade do século XIX. Organizado em quatro partes fundamentais (onde no se incluem nem a apresentao inicial que se segue, nem os apndices finais de documentos e de gravuras antigas), este estudo comea por, na primeira parte, descrever as relaes de Portugal com a Inglaterra e, em particular, com os Estados Unidos da Amrica, pas de origem de George Day Welsh, no deixando tambm de documentar a ida de marinheiros assim como a presena de madeirenses nos Estados Unidos da Amrica. Na segunda parte, comeando a traar o percurso biogrfico de George Day Welsh, descrevem-se os seus negcios e as suas aces em alguns dos concelhos da Madeira, dando igualmente uma especial ateno ao perodo da Guerra Civil, s relaes concorrenciais entre aquele cidado americano e John Marsh, assim como ao papel cultural de George Welsh na Madeira. As relaes familiares de Welsh na Madeira so o assunto da terceira parte, onde se focam as questes relacionados com a sua chegada Ilha, o seu casamento, a sua descendncia, e a sua proximidade em relao a outros madeirenses ilustres, como o caso do Conde de Carvalhal. Na concluso final desta dissertao, referem-se no s as ideias principais deste percurso de investigao como algumas pistas para aperfeio-lo e complet-lo.

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As crises agrcolas, o sistema de colonia vigente na ilha, o excesso demogrfico, a Guerra Civil entre 1820-1834, e um recrutamento militar obrigatrio sem precedentes, afectaram o quotidiano dos madeirenses. Tambm a indstria do vinho, ncora da economia de exportao vincola insular, entrou em declnio na segunda metade do século XIX, originando graves crises de subsistncia. Todo este panorama contribuiu para uma onda emigratria dos insulares Madeirenses. Na ilha da Madeira existia uma colnia de mercadores ingleses e a nsula era um importante interposto comercial britnico, nas rotas atlnticas das embarcaes para as ndias Ocidentais. Na sequncia da crise de mo-de-obra nas Antilhas Britnicas, com as proprietrios a procurarem colonos para substiturem os antigos escravos, emancipados em 1834, os madeirenses eram vistos como bons candidatos, descritos como excelentes trabalhadores e artfices competentes. Surgiu, desde cedo, um sistema de aliciamento dos ilhus para as plantaes inglesas do Caribe. Em 1834-35 ocorreram as primeiras levas para a Ilha de Trindade, viagens garantidas pelo armador Joo de Freitas Martins e financiadas pelos proprietrios da possesso inglesa. Entre 1834-47 saiu o maior nmero de madeirenses para a Ilha de Trindade, em toda a centria oitocentista. O Anglicanismo praticado pelos britnicos na Ilha da Madeira era tolerado, mas no ensinado aos insulares, visto que havia uma religio de Estado em Portugal, o Catolicismo Apostlico Romano. Com a chegada do escocs Robert Kalley, em 1838, o pregador desencadear um trabalho de propagao do protestantismo na Madeira e criar um nmero crescente de seguidores na ilha. Em 1846, criticado e acusado pelas autoridades civis e eclesisticas, repudiado pela comunidade anglicana britnica, e perseguido pela populao, sair clandestinamente da Madeira. Muitos outros insulares tambm sairo da ilha, desembarcando a maior parte em Trindade, que estando prxima da costa da Venezuela, se tornar ilha de passagem para o vasto continente americano. Muitos ilhus so os antepassados dos madeirenses presentes em Trindade, hoje elos de ligao com o passado, luso-descendentes activos da comunidade madeirense, a exemplo da Associao Portuguesa Primeiro de Dezembro, na história de Trindade e Tobago.

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Orientadora: Teresa Ferreira Rodrigues

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Universidade da Madeira

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A presente dissertao dedica-se anlise da produo ficcional de Helena Marques, com particular incidncia em O ltimo Cais e A Deusa Sentada, de modo a problematizar algumas das temticas mais recorrentes do imaginrio da autora, numa perspetiva comparatista. Incidindo sobre o universo feminino, este estudo analisa a condio da mulher na Ilha da Madeira, no perodo que compreende o século XIX e XX, evocando realidades sociais, histricas, culturais e ideolgicas que deixam entrever algumas das razes socioculturais da escritora e o seu contributo literrio na exposio da condio da mulher na busca da sua afirmao numa sociedade patriarcal e, assim, de uma nova identidade. Na galeria dos retratos femininos apresentada por Helena Marques, depreende-se, em particular, entidades ficcionais que representam a mulher subjugada pelo poder patriarcal, e circunscrita a uma clusula insular e cultural, mas tambm a mulher lutadora, emancipada e profissionalmente bem-sucedida, que anuncia a mudana da sua condio, a mulher do século XX.

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O estudo da terminologia e da tecnologia do acar de cana enquadra-se na abordagem do mtodo alemo tradicional Wrter und Sachen (Palavras e Coisas) e tambm na abordagem da Teoria Comunicativa da Terminologia de Teresa Cabr, pretendendo, fundamentalmente, comparar, descrever e interpretar os termos da cultura aucareira do Mediterrneo ao Atlntico, no mbito da lingustica romnica. Na primeira parte deste trabalho, estudamos a terminologia e tecnologia histricas da produo aucareira agro-industrial e os vrios tipos de acar, subprodutos e doaria derivada desta indstria, atravs da documentao histrica da Siclia, Valncia, Granada, Madeira, Aores, Canrias, Cabo Verde, S. Tom e Brasil, procurando mostrar a continuidade e evoluo da terminologia aucareira do Mediterrneo para o Atlntico, tendo como foco central a Madeira, regio do Mediterrneo atlntico, que, juntamente com as Canrias, serve de ponte de transmisso da cultura aucareira do antigo para o novo mundo. Na segunda parte, referimos a evoluo da tecnologia e terminologia histricas do acar de cana at actualidade, centrando mais uma vez a nossa ateno na ilha da Madeira: a tecnologia mediterrnica da Siclia, Valncia e Granada, a tecnologia desenvolvida na ilha da Madeira e transplantada para as ilhas atlnticas e Brasil e a situao actual das regies aucareiras de lngua portuguesa (ilha da Madeira, Cabo Verde e Brasil). A realizao de inquritos lingustico-etnogrficos sobre a produo aucareira na ilha da Madeira e em Cabo Verde (ilhas de Santiago e Santo Anto) fornece-nos material oral para um estudo comparativo da terminologia e tecnologia actuais destas duas regies aucareiras, permitindo observar tambm a vitalidade dos termos e tcnicas histricas do acar madeirense nas duas regies. A terceira parte deste trabalho constituda por um glossrio principal das terminologias histrica e actual da produo aucareira madeirense, registando na mesma entrada lexical as formas mediterrnicas da Siclia, de Valncia e de Granada e as formas correspondentes que surgem nas ilhas atlnticas (Madeira, Aores, Canrias, Cabo Verde, S. Tom) e Brasil, bem como os neologismos terminolgicos desenvolvidos na ilha da Madeira ou madeirensismos. Apresentamos tambm um glossrio de formas mediterrnicas, onde inclumos termos registados nas Canrias, que no encontramos na documentao madeirense; um glossrio de termos relacionados com a indstria de doces e conservas de frutas e ainda um glossrio de termos gerais, ou seja, termos no especficos da produo aucareira. Conclumos que a terminologia e a tecnologia da cultura aucareira viajam, juntamente com a planta da cana-de-acar e com os tcnicos aucareiros, do Mediterrneo para a ilha da Madeira e, a partir desta, para as ilhas atlnticas e para a Amrica, sobretudo para o Brasil. Os termos e as tcnicas aucareiras pouco se modificam, alterados apenas pelo uso da mquina a vapor, no século XIX, sendo os processos de produo aucareira basicamente os mesmos, embora mecanizados, e, a par de novos termos, muitos termos antigos adaptam-se s novas tecnologias. O estudo da terminologia da cultura aucareira evidencia a importncia da ilha da Madeira, como epicentro entre o Mediterrneo e o Atlntico, deste patrimnio lingustico-cultural madeirense e do prprio acar como produto de encontro entre lnguas e culturas.

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Nesta dissertao so analisados alguns poemas de S com o intuito de tentar compreender e verificar eventuais contributos de Antnio Nobre para o Simbolismo em Portugal. Ao longo da nossa investigao, daremos uma particular ateno a alguns dos temas mais recorrentes na obra de Antnio Nobre: a Solido, a Angstia e a Morte. Sabemos que existem outras temticas sobre as quais faremos uma breve referncia; contudo, por se tratar de um vasto campo de possibilidades, limitmos o nmero de temas a desenvolver no presente trabalho. Veremos de que modo a ltima dcada do século XIX foi marcada, no continente Europeu, por um movimento de reao ao cientismo e ao naturalismo, bem como ao ambiente espiritual surgido em Portugal pelas mos dos Vencidos da Vida, cujo especial relevo ter sido atribudo a Antnio Nobre. Verificaremos de que modo S poder emergir como uma obra de cariz confessional tendo tido na poca o objetivo de abalar os cnones tradicionais em vigor. S apresenta-se, entre outras possibilidades, como a expresso da história de fracassos e de fadigas do povo lusitano que cultiva o sentimento amargo da saudade, uma obra que d a ver o retrato de Portugal do século XIX e, assim, a identidade do povo que v Portugal decair.

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Os povoadores da Ilha da Madeira trouxeram muitas tradies e costumes oriundos das terras que provinham. Passaram esses hbitos para a nova terra e adequaram-se ao meio insular. O processo de ajustamento a esse meio incluiu adaptarem-se ao mesmo e atribuir localizaes. Estudar a toponmia, cincia que estuda os nomes dos lugares, implica abordar as mltiplas componentes cientficas que a ela esto interligadas e contextualiza-las no passado e no presente. Na Ilha da Madeira so poucas as publicaes sobre a toponmia em comparao a Portugal Continental. Apesar do nmero pequeno, existem outros materiais de estudo como os primeiros testemunhos da povoao, justificaes de atribuies entre outros documentos at mais antigos ao aparecimento desta cincia. Apresenta-se nesta investigao o resultado de uma pesquisa de vrios tipos de materiais texto como: documentos especficos de vrias entidades que tm o seu esplio no Arquivo Regional da Madeira (ARM), livros publicados, artigos, almanaques, roteiros e publicaes peridicas; E no texto como: Plantas cartogrficas de vrios séculos da cidade do Funchal, pinturas e fotografias. O fato da rea escolhida para estudo ser a Freguesia da S permitiu um estudo In loco e registo atual em fotografias dos locais pblicos existentes e possveis comparaes aos registos anteriores. Agrupadas as caractersticas da zona estudada a nvel social e urbanstico, justificam a evoluo dos topnimos que tiveram as suas grandes alteraes desde o final do século XIX at meados do século XX. A nvel social os testemunhos estrangeiros traam o panorama pblico e intercultural da Freguesia da S. A diviso dos topnimos por categorias, possibilitou vrias concluses sobre os assuntos da história madeirense como tambm a nvel percentual, quais os grupos mais dominantes nesta freguesia e o porqu. Por fim, este estudo um contributo para a história da toponmia na Ilha da Madeira, contextualizada essencialmente em termos histricos, lingusticos, sociais e urbanos.

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Esta dissertao procura analisar diversos aspetos da História e Cultura do Arquiplago da Madeira, entre finais do século XIX at atualidade, tais como costumes, tradies e influncias estrangeiras, entre outras. A partir de alguns romances de Helena Marques, que recorre Ilha da Madeira para contextualizar a maioria das suas histórias, apresenta-se uma proposta de roteiro cultural a partir do percurso de algumas entidades ficcionais para pr em evidncia alguns desses aspetos histricos culturais abordados. O roteiro encontra-se dividido em trs grupos: espao pblico, espao religioso e museus/espaos culturais.

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Aps profunda pesquisa sobre possveis temas para abordar nesta dissertao, eis que chegamos ao nome de Manuel Caetano Pimenta de Aguiar, dramaturgo madeirense, de ideais liberais vincados, nascido no século XVIII e com um perodo de fecundidade literria nos primrdios do Século XIX, uma poca marcada por forte instabilidade polticas que tambm haveria de sacudir o mundo da criao artstica. Interessaram-nos do conjunto da sua obra, toda ela constituda por tragdias, O Carcter dos Lusitanos, D. Joo I e D. Sebastio em frica. Nelas intumos a coerncia da matria de pendor nacionalista, to cara ao gosto romntico que ento desabrochava. A sua obra, com evidentes traos clssicos, mostra j uma originalidade ao nvel dos temas tratados. Veremos como se mantm fiel a toda a estrutura da tragdia, mas como introduz novos conceitos, que sero mais tarde desenvolvidos pelos Romnticos, como sejam, o gosto pela morte e o horrendo, o nacionalismo exacerbado e a exaltao da história e dos heris nacionais.