2 resultados para Alto risco fetal

em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal


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Os problemas referentes à profissão constituem uma preocupação constante de todos os trabalhadores, de tal modo que os agentes de stresse no trabalho são objeto, cada vez mais, de importância reconhecida pelos pesquisadores, pelos profissionais e pelas instituições. No que concerne à docência, esta é considerada uma profissão de alto risco mental e físico. Este estudo objetiva analisar a relação entre stresse, coping e engagement em docentes da educação especial da RAM. Sessenta e dois docentes da educação especial responderam ao Questionário de dados sociodemográficos e profissionais, ao Questionário de Stresse nos Professores (QSP), ao Coping Job Scale (CJS) e Escala de Avaliação do Engagement (UWES). Os resultados revelam que 40.4% dos professores percecionam a profissão como muito stressante e exigente. Indicam que as principais fontes de stresse são o trabalho burocrático/administrativo, o estatuto da carreira docente e as pressões de tempo/excesso de trabalho; que as estratégias mais utilizadas para lidarem com o stresse são as estratégias de controlo/confronto; que o vigor corresponde ao nível de engagement mais elevado. Apontam correlações significativas e positivas entre o nível geral de stresse, as dimensões do QSP, as estratégias de controlo/confronto e as dimensões do engagement; e indicam a absorção e a dedicação como preditores do stresse docente (R2 = 46.7). Não mostram diferenças estatisticamente significativas entre as variáveis sociodemográficas e profissionais e as subescalas das variáveis em estudo. Sugere-se a aplicação de programas de intervenção para a promoção do bem-estar entre os professores da educação especial.

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Actualmente, as quedas e as consequências destas na população idosa constituem um problema de saúde pública de grande impacto social e económico enfrentado por todos os países em que ocorre um expressivo envelhecimento populacional. O estudo teve como objectivo determinar o risco de quedas nos idosos que frequentam os centros comunitários e ginásios do Funchal. Foi realizado com uma amostra constituída por 151 pessoas idosas seleccionadas aleatoriamente dos centros comunitários e ginásios do Funchal. Para recolha de dados utilizou-se um questionário sóciodemográfico, o teste de Tinetti para avaliar o equilíbrio e a escala do Falls Eficacy Scale – FES para avaliar o medo de cair. A análise estatística dos dados foi feita por intermédio de estatística descritiva, inferencial e correlacional. Resultados: Os idosos apresentaram múltiplos factores de risco de quedas entre os quais, debilidades ao nível do equilíbrio e da mobilidade, antecedentes de queda, polimedicação e polipatologias. Cerca de 15,9% dos idosos apresentaram risco de quedas baixo, 47,7% risco moderado e 36,4% risco alto. Não se identificou medo de cair nos idosos da amostra. Encontrou-se uma correlação significativa entre o equilíbrio e o medo de cair. As variáveis idade, história anterior de queda e polimedicação demonstraram influenciar negativa e significativamente o equilíbrio e o medo de cair. A prática de exercício físico demonstrou influenciar de forma positiva e significativa o equilibro e o medo de cair. Conclusão: Os resultados do presente estudo demonstram a necessidade de um programa de intervenção ao nível da prevenção de quedas na população dos centros comunitários e ginásios do Funchal que contribua para a redução dos índices de quedas e para um envelhecimento activo numa população com expectativa de viver cada vez mais. Consideramos o presente estudo como ponto de partida e de reflexão para futuras investigações neste âmbito na Região Autónoma da Madeira.