8 resultados para Administração financeira - Ensino programado
em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal
Resumo:
A presente investigação tem como tema central as lideranças no binómio escolacomunidade educativa: Estudo de caso numa escola da RAM. Com este estudo pretendemos analisar e compreender de que forma as lideranças influenciam a relação entre a escola e a comunidade educativa. O seu quadro teórico é constituído por três conceitos principais, a saber: a liderança, a escola e a comunidade educativa. Esta dissertação está estruturada em torno de seis capítulos. Utilizamos para esta investigação o método de estudo de caso, sustentado numa abordagem qualitativa e quantitativa. Como técnicas de recolha de dados, optamos por utilizar a entrevista semiestruturada e o inquérito por questionário. Neste sentido, as técnicas de análise de dados aplicadas foram a análise de conteúdo e a triangulação. Foram aplicados inquéritos por questionário, no sentido de identificar qual o estilo de liderança (transformacional, transacional e laissez-faire) praticado pelos presidentes dos órgãos de direção da escola, através das suas próprias perspetivas, bem como das perceções dos seus colaboradores, nomeadamente: diretores de turma, membros do Conselho da Comunidade Educativa e membros do Conselho Pedagógico. Os dados estatísticos foram processados e analisados utilizando o software SPSS (Statistical Package for the Social Sciences). No entanto, para verificarmos como se operacionalizam essas lideranças na relação escola-comunidade educativa, efetuaram-se entrevistas aos presidentes e vice-presidente, a determinados membros do Conselho da Comunidade Educativa e ao representante de uma instituição parceira. Os resultados da investigação sugerem que o estilo de liderança transformacional é o mais observado nos procedimentos dos presidentes dos órgãos de direção que compõem a escola. Assim sendo, concluímos que as lideranças escolares promovem uma real abertura da instituição à comunidade e viabilizam uma participação coerente e mais ativa dos elementos da comunidade educativa nas dinâmicas escolares. Portanto, o desenvolvimento de projetos e atividades, juntamente com o estabelecimento de protocolos e parcerias, reforçam cada vez mais a relação entre a escola e a comunidade.
Resumo:
O presente relatório evidencia duas partes do nosso trabalho; uma primeira sobre o estágio onde registamos todas as atividades desenvolvidas durante o decorrer do mesmo no Gabinete do Ensino Superior (GES) da Região Autónoma da Madeira (RAM) e na qual utilizamos a investigação-ação como metodologia recorrente, reflexiva e autocrítica. A segunda parte debruça-se sobre o estudo de investigação empírica, cujo objetivo era avaliar a importância de prosseguir os estudos para o nível de ensino superior. Neste sentido, realizámos o estágio no GES com o intuito de perceber o papel da administração e liderança deste Gabinete na valorização deste ensino, ganhando uma experiência prática de liderança educacional. Este relatório de estágio está inserido no âmbito do Mestrado em Administração Educacional (AE) da Universidade da Madeira (UMa). No decorrer do estágio, o Diretor do GES partilhou a sua liderança e exemplificou o seu quotidiano, fazendo perceber quais são os problemas mais frequentes com que tem de lidar, e qual a sua relação com os técnicos superiores, restante equipa e comunidade educativa. Através das técnicas de investigação, investigação-ação e observação utilizadas durante o estágio, percebemos o que é realmente liderar, consolidando assim toda a teoria aprendida com uma realidade prática, onde pudemos verificar que o líder “ideal” é o que combina a gestão com a liderança. Realizamos um estudo de investigação empírica de interesse para o GES onde se pretendeu saber quais são as motivações dos estudantes de 12º ano em prosseguirem os seus estudos para o ensino superior, para que desta forma fosse possível identificar o nível de motivação dos jovens, podendo assim tirar conclusões e encontrar possíveis soluções. Este estudo surgiu com base nas dúvidas e incertezas inerentes à nossa sociedade devido à conjuntura económica atual que questiona o prosseguimento ou não dos estudos para o ensino superior. A metodologia utilizada foi a qualitativa e a quantitativa, tratando-se de uma metodologia mista porque baseamo-nos na recolha de dados através de seis entrevistas realizadas a diretoras de turma de (9º e 12º ano) e 58 questionários implementados, bem como de pesquisas bibliográficas, documentais e legislativas. Concluímos que o Diretor do GES é um líder democrático pois toma a atitude de projetar e concretizar as atividades que têm de ser desenvolvidas, tendo sempre em atenção problemas e necessidades que surgem no grupo. Relativamente ao estudo de investigação empírica algumas das soluções encontradas para que a motivação de prosseguir os estudos continue e aumente passa por criar perspetivas de futuro mais positivas, haver mais oferta de cursos na nossa Universidade da Madeira e também mais emprego. Trabalhar esta motivação depende sobretudo das forças políticas, das famílias e dos professores. Assim, entendemos que os professores são líderes porque têm o papel de motivar os estudantes. Concluímos que a maioria dos estudantes do ensino secundário inquiridos estão motivados em ingressar no ensino superior, sobretudo pela motivação de obterem melhores condições de vida. Os que não se encontram motivados justificam que não o estão sobretudo pela atual condição do país. Todas as entrevistadas e a maioria dos inquiridos concordam que, e tal como a nossa revisão de literatura revela, estudar no ensino superior ainda compensa.
Resumo:
O presente estudo insere-se no âmbito da administração educacional, focalizando uma das grandes dimensões organizacionais: a liderança, mais especificamente, os estilos de liderança. Estudos realizados sobre esta temática têm identificado tendências reveladoras de que a liderança é permeada pelo contexto, pelas pessoas lideradas e pelo próprio líder. Através de um estudo bibliográfico, abordámos os conceitos de liderança, enveredando por um breve historial acerca das teorias e estilos de liderança, salientando os estilos de liderança transformacional, transaccional e laissez-faire. Em virtude da análise teórico-conceptual acerca da liderança, procurámos estudar a dimensão da liderança escolar que apresenta especificidades e características próprias. Procurámos conhecer os desafios que são colocados ao líder escolar através das características que são inerentes às escolas da actualidade, conceptualizando os processos de autonomia, o modelo de administração e gestão e culturas docentes. Partindo da contextualização dos conceitos de liderança(s) perspectivada(s) nas organizações escolares, enveredámos pela caracterização do líder escolar, abordando a questão da influência, ou não, do género na liderança, bem como o papel e funções do líder, fazendo referência à complementaridade e diferenças entre os conceitos de liderança e gestão, abordando a área da motivação para a liderança, com particular destaque para a teoria de motivação de McClelland. Tendo como objecto de estudo a liderança escolar, pretendemos investigar, perspectivando uma abordagem qualitativa, numa aproximação ao estudo de caso, a opinião dos directores das escolas públicas do 1.º Ciclo do Ensino Básico da RAM e a opinião de uma amostra de educadores e professores, procurando compreender quais os estilos de liderança(transformacional, transaccional e laissez-faire), que são privilegiados pelos directores de escola, designados de líderes formais. Os resultados da investigação sugerem que as percepções dos directores, dos professores e dos educadores indicam o estilo de liderança transformacional como o mais utilizado pelos directores de escola. Em relação ao estudo das motivações dos líderes, quer os directores quer os professores e educadores apontam como principais motivações o sucesso e a afiliação.
Resumo:
Nos finais do século XX e início do século XXI ocorreram transformações sócio-económicas e culturais nas sociedades que determinaram o aparecimento de certos problemas no seio dos sistemas educativos contemporâneos. O fenómeno da mudança acelerada e da globalização fez com que os sistemas educativos actuais enfrentassem situações que reclamam adaptação constante dos indivíduos à mudança. De acordo com a literatura, há que reinventar constantemente e com criatividade a educação, o ensino, a aprendizagem, a escola. De facto, o contexto actual traz novos desafios às Organizações Educativas. Perante este cenário urge investir numa gestão/liderança capaz de definir e concretizar objectivos, capaz de influenciar positivamente os seus membros e conduzir ao sucesso. Este estudo tem como principal objectivo identificar, descrever e analisar a cultura de uma escola particular do 1º ciclo do ensino básico, com Pré-Escolar, no âmbito da sua gestão/liderança, numa perspectiva de trabalho cooperativo, e suas implicações no processo ensino/aprendizagem. Nesta investigação é utilizada a metodologia etnográfica, para a recolha e interpretação dos dados. Esta metodologia implicou a observação participante, completa por oportunidade, pelo facto da investigadora exercer a sua profissão no contexto que foi objecto de estudo. O estudo permitiu concluir que a mudança visionada pelos docentes não depende apenas das propostas imputadas pela administração educativa, mas sim quando eles próprios, reconhecem, participam e decidem conjuntamente sobre o que deve ser mudado; o trabalho cooperativo é muito mais profícuo no processo ensino e aprendizagem na medida em que permite aos alunos e professores uma visão mais ampla, uma vez que estão expostos a mais de uma opinião, e a uma maior participação e superação das dificuldades; para que as alterações aconteçam, efectivamente, em contexto escolar, não se pode ignorar o papel das Direcções, tanto no âmbito administrativo como no âmbito pedagógico.
Resumo:
A presente investigação surge no âmbito do Mestrado em Administração Educacional e focaliza a relação entre duas grandes temáticas: a liderança docente e a indisciplina dos alunos, no ensino Pré-escolar. Através de uma revisão bibliográfica abordámos os conceitos de liderança, referenciando a origem e evolução das teorias e estilos de liderança, destacando a liderança em contexto escolar e mais precisamente a liderança na Educação de Infância, efectuando o respectivo enquadramento legislativo. Também abordámos as diversas concepções de indisciplina, enveredando por uma breve resenha histórica sobre a evolução das investigações sobre esta temática. Neste sentido, detectámos a existência de diferentes tipos de indisciplina, as formas desta se manifestar e ainda os eventuais modos de a debelar. Em seguida centrámos o nosso estudo no educador de infância e na indisciplina tentando determinar eventuais relações entre ambos. Tendo como objecto de estudo uma docente do ensino pré-escolar e a sua turma de vinte e quatro crianças, pretendemos investigar, mediante o recurso a um estudo de caso, as opiniões dos pais/EE, das crianças, e ainda do pessoal docente e não docente relativamente ao estilo de liderança desta docente, tentando determinar se este influencia (positiva ou negativamente) as situações de indisciplina dentro da sala de aula. Procuramos reflectir sobre a importância do professor se assumir como líder na sala de aula e identificámos as causas mais frequentes dos comportamentos de indisciplina. Aqui, destacámos os factores relacionados com as crianças e com a educadora que mais frequentemente proporcionam a indisciplina. De seguida verificámos o tipo de liderança da educadora tentando descortinar o modo como este influencia a indisciplina. Por fim apurámos as sugestões que nos foram apresentadas para prevenir/combater a indisciplina na sala de aula. Os resultados da investigação sugerem que os estilos de liderança adoptados pela docente são o democrático e o assertivo, os quais segundo os inquiridos não exercem qualquer influência com a indisciplina dos alunos. Contudo, destacam a importância e a necessidade da prevenção/combate da indisciplina em idade Pré-escolar.
Resumo:
O quadro de honra afixado nas escolas tem como objetivo primordial, assinalar os alunos que se destacam pelas atitudes e pelos resultados obtidos em diversas áreas da sua formação humana, académica e social. Nesse sentido, espera-se que a prestação destes alunos se paute por desempenhos elevados nessas áreas ao nível da excelência. Deste modo, propomo-nos realizar um estudo procurando conhecer de forma mais aprofundada algumas das suas caraterísticas que possam contribuir para a sua elevada realização. O grupo de participantes é formado por 10 jovens do ensino secundário de uma Escola Básica e Secundária da Região Autónoma da Madeira, sendo três alunos do 10º ano, cinco alunos do 11º ano e dois alunos do 12º ano, que constam no quadro de honra no ano letivo de 2010/2011 e que se disponibilizaram a participar no estudo. Apresentamos os dados recolhidos através da administração individual de um teste de inteligência (WISC-III), uma bateria de aptidões (BPR-10/12) um teste de criatividade (TTCT) e uma entrevista semiestruturada. Na análise dos resultados discutimos pontos de convergência e de diferenciação entre os participantes nos vários parâmetros avaliados. Os resultados encontrados permitem-nos tecer algumas considerações tomando como referência a caraterização de alunos com altas habilidades e a caraterização de excelência académica. Assim, os resultados obtidos parecem apontar para níveis de desempenho heterogéneos considerando os parâmetros avaliados em termos individuais ou de grupo, destacando-se uma superioridade do desempenho intelectual e académico em relação ao criativo, e a presença de elevada motivação e esforço por parte dos alunos. Finalizamos, estabelecendo uma ponte entre os resultados obtidos, as questões de investigação e a fundamentação teórica, apontando linhas orientadoras para investigações futuras no âmbito da psicologia da educação ou, mais concretamente, no desenvolvimento da excelência académica.
Resumo:
A transição entre ciclos de ensino é descrita pela literatura como um acontecimento de vida que pode ser problemático e desencadear situações de tensão e de stress, provocando o insucesso escolar dos alunos. Neste contexto, a adaptação do aluno aos novos problemas e desafios vai depender em grande medida das experiências precedentes, assim como da qualidade das experiências vividas na escola de acolhimento. Por isso, professores e pais/encarregados de educação concordam que os momentos de transição devem ser muito bem pensados, de modo a se realizarem harmoniosamente (Bento, 2007). O presente estudo teve como propósito conhecer a problemática do processo de transição do 1.º para o 2.º Ciclo do Ensino Básico, em cinco escolas da Região Autónoma da Madeira, percecionada pelos alunos, respetivos pais/encarregados de educação e professores. Para o efeito, a investigação foi conduzida em duas vertentes: “antes” e “depois” da transição dos alunos entre o 1.º e o 2.º ciclos, no final do ano letivo de 2011/2012. A partir de um estudo de caso, recorremos à aplicação do inquérito por questionário aos alunos do 4.º e 5.º anos de escolaridade e aos respetivos pais/ encarregados de educação, bem como à realização de entrevistas a oito docentes, quatro professores titulares de turma do 4.º ano e quatro diretores de turma do 5.º ano. Apontou-se para uma metodologia que, apesar de ter contado com indicadores quantitativos, assumiu forte preocupação interpretativa, com o intuito de atingir uma maior profundidade de análise dos processos de pensamento e de ação dos intervenientes na transição escolar. Dos resultados obtidos foi possível inferir que a transição do 4.º para o 5.º ano era preparada no interior de cada organização e que os alunos se sentiam, na generalidade, satisfeitos com a mesma, evidência confirmada pelas perceções dos pais e dos professores. Não obstante os docentes reconheceram que a articulação promove uma maior continuidade entre os ciclos de ensino e proporciona uma melhor adaptação às exigências impostas pela progressão na escolaridade, constatou-se que as práticas de articulação entre as escolas eram muito incipientes.
Resumo:
O presente estudo surge com o intuito de fazer um levantamento sobre a realidade do absentismo nos estudantes do 2º e 3º anos das instituições de ensino superior da Região Autónoma da Madeira (RAM). Este incide na compreensão da problemática do absentismo no ensino superior, sendo que mais especificamente, pretende-se, compreender qual a perceção que os estudantes têm do seu absentismo, realizar um levantamento dos motivos causais que os estudantes evidenciam para o absentismo e identificar a respetiva relação com as vivências académicas. Para a realização desta investigação, recorreu-se a uma amostra constituída por 282 estudantes, sendo que 14 frequentam a Escola Superior de Enfermagem São José de Cluny, 14 pertencentes ao Instituto de Administração e Línguas (ISAL) e 254 relativos à Universidade da Madeira, 173 do sexo feminino e 109 do sexo masculino com idades compreendidas entre os 19 e os 56 anos de idade. Aos inquiridos foi disponibilizado um questionário Sociodemográfico, um questionário sobre o Absentismo na Universidade e um questionário de Vivências Académicas. Em traços gerais, os resultados obtidos indicam que os estudantes percecionam ter um bom nível de presença às aulas. No entanto, existe uma percentagem de estudantes que admitem faltar com alguma frequência nomeadamente quando não há registo de assiduidade. Apesar de não serem encontradas diferenças significativas, os dados indicam que a prevalência do absentismo é mais observada no sexo masculino. Relativamente ao ano de escolaridade, verificaram-se diferenças significativas, na medida em que os estudantes do 2º ano apresentam níveis mais elevados de absentismo. Os motivos apresentados pelos estudantes para uma maior ausência às aulas, são principalmente o modelo de ensino, o estado físico e psicológico, o estudo e preparação de trabalhos/frequências e o horário das aulas. No que concerne às vivências académicas, constatou-se que os estudantes na sua globalidade revelaram estar mais adaptados a nível pessoal e vocacional e, de seguida, a nível de estudo-aprendizagem, interpessoal e institucional.