13 resultados para Adiposidade Teses
em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal
Resumo:
O objectivo central do presente estudo consistiu em investigar a associao do meio (urbano, semi-urbano e rural) ao crescimento fsico humano, maturao biolgica, actividade fsica e aptido na criana e no adolescente madeirense. Amostra foi constituda por 1498 sujeitos, 758 rapazes e 740 raparigas, que participaram no Estudo de Crescimento da Madeira. As caractersticas de crescimento fsico humano incluem a altura, o peso, os dimetros sseos, os permetros musculares e as pregas de adiposidade subcutnea. A idade esqueltica foi estimada usando o mtodo Tanner-Whitehouse (TW2). A actividade fsica e a aptido foram avaliadas atravs do questionrio de Baecke e da bateria de testes motores Eurofit, respectivamente. Os rapazes e as raparigas do meio urbano e semi-urbano apresentaram uma tendncia para valores mdios mais elevados nos permetros musculares e nas pregas de adiposidade subcutnea. Apenas aos 14-15 anos, os rapazes do meio urbano estavam avanados na sua maturao esqueltica (escalas RUS, Carpal e TW2 20-ossos). As crianas e adolescentes madeirenses do meio urbano apresentaram valores mais elevados de prtica regular e sistemtica de um ou mais desportos. Os resultados para as componentes da aptido fsica no favorecem um nico meio scio-geogrfico. Os rapazes do meio urbano e/ou semi-urbano foram mais proficientes na flexibilidade, fora e resistncia muscular, e potncia, enquanto os rapazes rurais apresentaram melhores resultados na resistncia aerbia, fora esttica, e velocidade/agilidade. As raparigas do meio urbano e/ou semi-urbano apresentaram melhores resultados na velocidade/agilidade, enquanto as raparigas do meio rural foram mais proficientes na fora esttica e na fora e resistncia muscular. A eliminao dos diferenciais negativos no crescimento fsico humano, na maturao biolgica, na actividade fsica e na aptido associados ao meio scio-geogrfico ir resultar numa melhor sade das crianas e adolescentes madeirenses.
Resumo:
Objectivo: Proceder validao da equao de Slaugther e col., (1988), na estimao da percentagem de massa gorda (%MG), em crianas com 9 anos de idade, tendo a DXA como mtodo de referncia. Metodologia: A avaliao da composio corporal foi realizada em 450 crianas, das quais 219 eram raparigas (idade: 9.74 0.33 anos; altura: 136.88 6.8 cm; peso: 33.77 8.16 kg; ndice de massa corporal (IMC): 17.85 3.16 kg/m2) e 231 eram rapazes (idade: 9.75 0.33 anos; altura: 137.17 6.97cm; peso: 34.3 8.09 kg; IMC: 18.09 3.17 kg/m2), pela DXA (QDR 1500: Hologic, Waltham, MA, pencil beam mode, software version 5.67 anhanced whole body analisis) e pelas pregas adiposas subcutneas, cujo os valores das pregas adiposas tricipital e geminal foram utilizados na equao desenvolvida por Slaugther e col., (1988). Na anlise estatstica, foram utilizadas a comparao de mdias, a regresso linear e a concordncia entre os mtodos. Resultados: A %MG obtida por ambos os mtodos apresentou diferenas significativas (p<0.05) entre os gneros, sendo as raparigas as que apresentam, em mdia, maiores valores de gordura corporal. Tanto para os rapazes como para as raparigas a %MGDXA superior %MGSKF. Na predio dos valores de %MG, a equao de Slaugther e col., (1988) tem para ambos os sexos (raparigas: r=0.94; EPE=3.2 e rapazes: r=0.96; EPE=2.7) uma correlao elevada com reduzido erro padro de estimao com a DXA. Na anlise de concordncia entre os mtodos, os rapazes parecem apresentar uma maior concordncia entre o mtodo alternativo e o mtodo de referncia, com os limites de concordncia a variarem entre -9.26 e 1.57, enquanto nas raparigas variam entre -11.19 e 3.16. Em ambos os sexos visvel a subestimao, em valor mdio, do mtodo de referncia, com uma mdia da diferena a situar-se nos -3.8% e -4.0%, respectivamente para rapazes e raparigas. Discusso: A equao de Slaugther e col., (1988) explica, para as raparigas, 87.5% da varincia do mtodo de referncia, enquanto nos rapazes, 91.3% da varincia explicada.A diferena entre os mtodos alternativo e de referncia est dependente do nvel de adiposidade, sendo que o mtodo alternativo tende a sobrestimar a %MG nas crianas mais magras e a subestimar nas mais gordas. A equao de Slaugther e col., (1988) apresentou uma validade aceitvel na avaliao da composio corporal num grupo de crianas, constituindo uma alternativa rpida na estimao da composio corporal numa avaliao inicial em escolas, clubes e estudos de larga escala. Contudo a sua utilidade, para uma correcta interveno na sade da criana, pode apresentar uma validade limitada, pelo que pode ser justificada a utilizao de um mtodo mais vlido em termos clnicos, como a DXA.
Resumo:
Face ao crescente problema do sedentarismo, a actividade fsica assume um papel preponderante no combate a este flagelo. Neste sentido, o presente trabalho integra trs estudos, em diferentes contextos de participao desportiva, e com os seguintes objectivos: no primeiro estudo, determinar se h diferenas na composio corporal e no somattipo, em crianas e adolescentes; no segundo estudo, recorrendo amostra anterior, determinar se h diferenas na aptido fsica; e no terceiro estudo, analisar a relao entre os nveis de actividade fsica habitual, os indicadores de adiposidade e os nveis de aptido, numa sub-amostra. A amostra foi constituda, nos dois primeiros estudos, por 465 sujeitos, com uma idade mdia de 13,721,64, e no terceiro estudo, por 36 sujeitos, com uma idade mdia de 15,251,03. As caractersticas somticas foram avaliadas segundo o protocolo de Claessens et al. (1990). O ndice de massa corporal (IMC) foi obtido pela razo entre o peso (kg) e a altura ao quadrado (m2). No clculo da percentagem de massa gorda (% MG) recorreu-se s equaes de Slaughter et al. (1988). O somattipo foi avaliado segundo o mtodo antropomtrico de Heath-Carter (Carter & Heath, 1990). A aptido fsica foi avaliada atravs das baterias de testes Eurofit (Adam et al., 1988) e Prudential Fitnessgram (Cooper Institute for Aerobic Research, 1992) e a actividade fsica por acelerometria (Computer Science and Applications, Inc.). Os resultados do primeiro estudo indicam que no existem diferenas significativas (p > 0,05) na composio corporal e no somattipo, em funo da participao desportiva, enquanto o segundo estudo refere diferenas (p < 0,05), na aptido fsica associada sade. No terceiro estudo, as crianas e os adolescentes cumprem com as recomendaes internacionais de actividade fsica. De igual forma, a actividade fsica exibe uma relao negativa com os indicadores de adiposidade e positiva com a aptido fsica associada sade.
Resumo:
Num mundo globalizado e complexo em que o capital humano assume centralidade em temticas associadas liderana das organizaes e consequente gesto de recursos humanos, em termos escolares, urge perceber que percepes tm os liderados, pessoal docente e no docente, acerca das prticas e comportamentos da liderana. O estudo compreendeu uma fase exploratria que envolveu a pesquisa de teorias e trabalhos desenvolvidos, nomeadamente, monografias, livros, teses e artigos, de forma a construir-se um quadro terico de referncia acerca da gesto de recursos humanos e da liderana. O modelo de orientao privilegiado foi o das 5 Prticas da Liderana Exemplar de Kouzes e Posner (2009). A investigao, de natureza quantitativa e qualitativa, privilegiou como estratgia de pesquisa o estudo de caso, incidindo sobre uma Escola Bsica dos 2 e 3 Ciclos da Regio Autnoma da Madeira. Como instrumentos de recolha de dados, foram utilizados a anlise de contedo e o inqurito por questionrio. Foi administrado, ao pessoal docente e no docente da escola, o questionrio LPI - Observer (Leadership Practice Inventory) desenvolvido por Kouzes e Posner (2003b). A anlise de contedo recaiu sobre dois documentos da escola, a saber, o Projecto Educativo de Escola e o Plano Anual de Escola. Conclumos que, na opinio dos inquiridos, as prticas de liderana que devero ser privilegiadas por um lder eficaz so Permitir que os outros ajam e Encorajar a vontade. Os inquiridos consideram que o lder adopta prticas de uma liderana exemplar, no entanto, a sua frequncia inferior s que devero ser observadas num lder eficaz. A prtica mais frequentemente observada, no lder, Permitir que os outros ajam. Por ltimo, por categoria, verificou-se que o Pessoal Docente que percepciona mais frequentemente comportamentos de liderana exemplar no lder.
Resumo:
Os propsitos deste estudo foram os seguintes: (1) caracterizar a altura, o peso, a altura sentado e o ndice de massa corporal (IMC); (2) construir tabelas e cartas centlicas das variveis anteriormente referidas; (3) estimar as prevalncias de sobrepeso e de obesidade; (4) apresentar dados descritivos da performance motora em ambos os sexos; (5) testar a hiptese da diferena de desempenho motor entre meninos e meninas e em funo da idade; (6) identificar os testes, numa anlise multivariada, que mais distinguem a performance de raparigas e rapazes; (7) estudar o efeito da adiposidade e actividade fsica numa medida compsita do desempenho motor; (8) comparar os valores mdios das meninas e meninos da RAM com os das crianas dos Estados Unidos da Amrica (EUA) e (9) apresentar cartas centlicas para idade e sexo. A amostra estratificada proporcional proveniente de 37 instituies escolares envolveu 836 alunos (417 raparigas e 419 rapazes) dos 3 aos 10 anos de idade que so parte integrante do projecto Crescer com Sade na RAM (CRES). As medidas somticas consideradas foram avaliadas de acordo com o protocolo do estudo de Crescimento de Lovaina (Blgica) que segue as directrizes do Programa Biolgico Internacional. O desempenho motor foi avaliado com a bateria de testes Preschool Test Battery (PTB). As diferentes anlises estatsticas foram realizadas no SPSS 15 e Excel, sendo que =5%.Verificaram-se incrementos significativos nas mdias da estatura, peso, altura sentado e IMC, sem que haja diferenas sexuais acentuadas. A prevalncia de sobrepeso foi, respectivamente, de 16.1% e 14.6% nas raparigas e rapazes; na obesidade os valores foram 7.7% e 8.8%. Relativamente ao desempenho motor, em ambos os sexos e ao longo da idade, claro um aumento significativo nos valores mdios da performance, sendo evidente a presena de dimorfismo sexual favorecendo os rapazes. Nveis mais elevados de adiposidade reflectem-se negativamente no desempenho motor, sendo que tal tendncia no to evidente com os nveis de actividade fsica. As principais concluses so as seguintes: (1) o crescimento o esperado em condies socio-econmicas favorveis que a RAM vive; (2) h uma forte variabilidade inter-individual que reclama uma ateno cuidada por parte dos educadores; (3) no se verificam diferenas substanciais entre sexos que exijam uma ateno particular; (4) as prevalncias de sobrepeso e obesidade impelem a um servio de maior vigilncia epidemiolgica, maiores cuidados nos hbitos nutricionais, bem como a incrementos bem relevantes nos hbitos de actividade fsica e desportiva das crianas. Para finalizar, o desempenho permite as seguintes ilaes: (5) claro o incremento da performance em funo da idade favorecendo os meninos; (6) a adiposidade tem um efeito negativo na performance que reclama uma ateno mais adequada dos educadores e progenitores; (7) o facto de no haver um efeito significativo da actividade fsica no desempenho motor pode dever-se a problemas com o instrumento utilizado; neste sentido sugerem-se outras abordagens, no esquecendo nunca os efeitos inequvocos e salutares dos nveis moderados e elevados no bem-estar e performance; (8) o facto das crianas da RAM terem desempenhos inferiores s dos EUA exige uma ateno adequada dos professores de Educao Fsica.
Resumo:
Na ltima dcada, tem havido um crescente nmero de estudos focados na influncia do envolvimento fsico (EnvF) nos nveis de actividade fsica (AF). Tem sido assim possvel verificar-se que o EnvF incluindo edifcios, infra-estruturas de transporte, elementos de design e instalaes recreativas, influenciam os nveis de AF (Powell et al., 2006; Sallis, 2006). A identificao dos factores do EnvF que esto associados AF dos jovens pode revelar determinantes promissoras e levar ao desenvolvimento de estratgias de interveno mais eficazes (Sallis, Bauman & Pratt 1998). O presente estudo pretende verificar se, a existncia e acessibilidade a determinados espaos fsicos para a prtica da AF esto associados aos nveis de actividade e Aptido Fsica em alunos do 5 e 7 ano de escolaridade da RAM. Metodologia: Neste estudo participaram 2724 sujeitos de ambos os sexos, com uma mdia de 11,7 + 1,59 anos de idade, pertencentes a oito escolas da RAM. Os alunos foram avaliados nos parmetros: composio corporal (peso, altura e pregas de adiposidade tricipital e geminal); aptido aerbia (teste do vaivm); historial e participao desportiva. A percentagem de Massa Gorda foi calculada atravs da equao de Slaughter et al. (1988) e os sujeitos classificados em nveis de adiposidade de acordo com as categorias de risco de Lohman (1987). Ao nvel do ndice de Massa Corporal (IMC) todos os participantes foram categorizados segundo os valores de referncia de Cole et al. (2000 e 2007). Os dados relativos participao e historial desportivo, grupo de participao, frequncia e durao de AF foram obtidos atravs de questionrios. O EnvF foi caracterizado atravs da oferta de espaos de AF e das caractersticas dos mesmos dentro e fora da escola (raio de 800m), com base na observao directa e GPS, e entrevistas aos directores de instalaes das escolas. Resultados: Verificou-se a existncia de 71 espaos para a prtica de AF. Relativamente totalidade da amostra: 23,6% e 9,2% classificam-se, respectivamente, como sujeitos com excesso de peso e obesidade; 7% revelou participar em AF diria; e 61,7% classifica-se abaixo da zona saudvel da aptido aerbia. Foram encontradas associaes entre a prtica desportiva e os indicadores de adiposidade e aptido aerbia (p<0,05). A participao desportiva est associada oferta de espaos existentes dentro e fora das escolas.
Resumo:
Os padres baixos de Actividade Fsica (AF), com aumento de tempo em actividades sedentrias (ActSed), num envolvimento natural (EnvN) desafiador e um elevado consumo de alimentos processados (AliPro) e de bebidas aucaradas (BeAu), so factores responsveis pelo aumento da obesidade nos jovens. Este trabalho tem por objectivo caracterizar os alunos do 7 ano de escolaridade, de duas escolas: Regio Autnoma da Madeira (R.A.M.) e outra nos Aores (R.A.A.), bem como estudar as relaes entre as variveis AFg, ActSed, EnvN, o consumo dos AliPro e de BeAu, e os indicadores de adiposidade. O total da amostra consistiu em 337 alunos (164 rapazes e 173 raparigas), sendo 123 da escola da R.A.A. e 214 da escola da R.A.M., ambas de um meio medianamente urbano. Os participantes preencheram questionrios acerca da AF (Crocker, Bailey, Faulkner, Kowalski & McGrath, 1997), percepo de envolvimento fsico (Evenson et al., 2006), ActSed e consumo alimentar (Wilson, Magarey & Mastersson, 2008). Foi efectuada a avaliao ao nvel do peso, altura e pregas de adiposidade tricipital e geminal (Cooper, 2007). A %MG foi calculada segundo a frmula de Slaughter et al.(1988) e os participantes classificados segundo as categorias de Lohman (1987). Os alunos reportaram resultados baixos nos nveis de AF, e em mdia um dispndio de 3 horas por dia em ActSed. Cada participante afirma consumir aproximadamente 3 AliPro e 1 BeAu por dia. No parmetro da %MG, os resultados de ambas as escolas foram considerados alarmantes. Foram encontradas diferenas no significativas, entre as duas escolas, nos parmetros de AF, ActSed, consumo de AliPro e BeAu, EnvN e %MG (p> 0,05). Correlaes moderadas entre as ActSed e o consumo de BeAu; e fracas entre o EnvN, BeAu e AliPro, e AliPro com o IMC e %MG. Em suma, ocorrem necessidades de hbitos de AF para a preveno da obesidade.
Resumo:
O presente trabalho teve como objectivo caracterizar a populao escolar do 5. ao 12 anos de escolaridade do concelho de Santana, relativamente aos nveis de adiposidade, de aptido e actividade fsica, actividades sedentrias e hbitos alimentares. A amostra foi constituda por 505 jovens de ambos os gneros, com idades compreendidas entre os 10 e os 22 anos, distribudos por quatro grupos etrios. A composio corporal foi caracterizada atravs de: 1) do IMC, com base nos valores de referncia de Cole et al. (2000), para determinar excesso de peso e obesidade, e de Cole et al. (2007), para a subnutrio; 2) clculo da %MG atravs das pregas subcutneas segundo as frmulas de Slaughter et al. (1988), e classificada segundo Lohman (1987). A aptido fsica foi avaliada segundo as orientaes da bateria de testes Fitnessgram (Cooper Institute for Aerobics Research, 2002). As actividades sedentrias e os hbitos alimentares foram avaliados atravs de questionrios (Sallis et al., 1999 e Wilson et al., 2008 respectivamente), e o grupo de participao desportiva, determinado a partir de questes relativas prtica de actividades desportivas organizadas. Os resultados demonstram uma taxa de prevalncia de excesso de peso e obesidade de 26,7%, sendo superior a taxa de prevalncia nos participantes do sexo masculino e de idade mais baixa. Ao nvel da actividade fsica organizada extracurricular, verificou-se que 41,5% indicaram praticar outra actividade (DE ou DF), para alm das aulas de EF. Relativamente a aptido fsica, constatamos que metade da populao avaliada, foi classificada abaixo da Zona Saudvel de Aptido Fsica (ZSAptF), em pelo menos 3, dos 6 testes motores avaliados. A aptido aerbia revelou-se como uma das componentes da aptido com maior taxa de insucesso (54,8%). Ainda na aptido, verificamos que os participantes classificados abaixo ZSAptF na componente aptido aerbia diferiam dos classificados dentro da ZSAptF, nos parmetros: a) obesidade; b) restantes testes motores da aptido fsica avaliados; c) actividades sedentrias (navegar da net; jogo de vdeo portteis); d) participao desportiva; e) frequncia de consumo de bebidas aucaradas, sendo que em mdia, os alunos classificados abaixo da ZSAptF, apresentam valores superiores de obesidade, piores prestaes nos testes motores, menor probabilidade de participarem em actividades organizadas extracurriculares e menor consumo de bebidas aucaradas.
Resumo:
O presente relatrio enquadra-se no mbito de estgio curricular do Mestrado em Atividade Fsica e Desporto, na Universidade da Madeira. Neste sentido, o estgio curricular foi realizado na empresa Club Sport Martimo, onde integrei o projeto Martimo LAB, o qual visa avaliar e potencializar as capacidades fsicas dos atletas. Alm de integrar o Projeto Martimo LAB, desempenhei outras funes no menos importantes, nomeadamente a integrao enquanto treinador adjunto na equipa de Juvenis do Clube, como professor nas escolinhas de futebol e ainda a colaborao em outras atividades dinamizadas pelo departamento de futebol jovem do clube. O projeto Martimo LAB, visa avaliar os atletas dos escales de formao do clube nas suas capacidades fsicas e tcnicas, de modo a potencializar essas mesmas capacidades atravs de unidades de treino prescritas consoante as maiores necessidades do atleta/equipa. Tendo em conta o trabalho desenvolvido, este projeto constituiu uma das funes mais exigentes do estgio. As avaliaes realizadas aos atletas foram constitudas por testes que visam avaliar as capacidades condicionais (velocidade, agilidade, fora e flexibilidade), a composio corporal (peso, altura, permetros corporais e pregas de adiposidade subcutnea) e as capacidades tcnicas (domnio e controlo de bola com os ps e com o corpo, drible e passe). Os testes foram aplicados aos escales de formao do Club Sport Martimo, mais precisamente aos escales de Infantis, Iniciados, Juvenis e Juniores. Foram avaliados 241 atletas, do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 10 e os 18 anos de idade. Ao longo da poca desportiva 2012/2013, os atletas foram submetidos a trs momentos de avaliao, a primeira no incio da poca, a segunda no perodo intermdio e ltima no final da poca desportiva. Com o intuito de observar a progresso dos atletas em relao s capacidades avaliadas, foram criados grficos elucidativos que apresentam as mdias dos resultados obtidos ao longo das trs avaliaes realizadas e, por fim, foram efetuadas comparaes entre os momentos de avaliao de forma a verificar o nvel de progresso dos atletas durante a poca desportiva.
Resumo:
Os objetivos centrais da presente pesquisa foram quatro: (1) recolher informao nos domnios do crescimento fsico humano, composio corporal, tipo fsico, aptido fsica e prtica desportiva do atleta infanto-juvenil praticante de atletismo; (2) estudar a variao associada idade e ao sexo; (3) investigar as diferenas entre atletas e no-atletas; e (4) identificar os preditores da capacidade funcional. A amostra foi constituda por 105 praticantes de atletismo, 49 do sexo masculino e 56 do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 11 e os 17 anos, de cinco clubes da Regio Autnoma da Madeira. As variveis de estudo incluram a altura, o peso corporal, os dimetros sseos, os permetros musculares, as pregas de adiposidade subcutnea, a massa isenta de gordura (MIG), a massa gorda, o tipo fsico, os testes motores, e os anos e as horas de treino semanal. Os scores Z, os testes t-student e Mann-Whitney U, a ANOVA e a regresso linear mltipla foram os procedimentos estatsticos utilizados nas anlises. O atleta do sexo masculino foi mais alto, pesado, robusto e apresentou mais MIG do que o sexo feminino (p<0,05). Os atletas apresentaram um fsico mesomorfo equilibrado (sexo masculino) e meso-endomorfo (sexo feminino). Os rapazes apresentaram valores significativamente superiores na aptido fsica geral e especfica, comparativamente s raparigas. As raparigas apresentaram melhores desempenhos no sit and reach(p<0,05). Os valores mdios para a altura, peso corporal, testes motores e caractersticas da prtica desportiva foram superiores nas atletas mais velhas (p<0,05). Os praticantes de atletismo apresentaram menos gordura subcutnea e melhores desempenhos no salto em comprimento sem corrida preparatria e corrida de 12 minutos, do que as no-atletas. A altura, a percentagem de gordura, os anos de prtica desportiva e o nmero de horas de treino por semana foram os preditores que mais contriburam para explicar a varincia nos testes motores.Os resultados demonstraram um dimorfismo entre atletas do sexo masculino e feminino. O treino estava associado a melhores desempenhos nos testes motores e a valores mais baixos de gordura corporal. A altura, a gordura corporal e as caractersticas da prtica desportiva foram importantes na predio da capacidade funcional.
Resumo:
Esta dissertao contempla dois estudos e possui como objetivos: (1) estudar a relao entre a participao desportiva, aptido fsica (AptF), atividade fsica (AF) e sedentarismo e (2) determinar a influncia do apoio parental, dos pares e da autoeficcia nos nveis de AF geral e organizada. Participaram em ambos os estudos 240 raparigas, com idades entre os 9 e 15 anos, 71 praticantes de ginstica rtmica (GR), 87 de desportos coletivos (DC) e 82 no praticantes (NP). As participantes foram avaliadas na altura, peso, permetro da cintura e pregas de adiposidade tricipital e geminal. A AptF foi avaliada atravs da bateria de teste FitnessGram (Cooper Institute, 2010). A AF (Crocker et al., 1997), atividades sedentrias (ASed), a maturao sexual (Tanner, 1962), o apoio parental e dos pares (Prochaska et al., 2002) e a autoeficcia (Motl et al., 2000) foram avaliados atravs de questionrios. Principais resultados: (1) independentemente do grupo de participao desportiva constataram-se reduzidos nveis de AF e de AptF; as ginastas apresentam nveis de AptF e de AF mais elevados comparativamente s NP (p<0,05) e praticantes de DC (p>0,05), no se registando diferenas nas ASed (p>0,05). (2) Verificou-se diferenas no apoio social (parental e dos pares) e na autoeficcia, entre as NP com as praticantes de DC (p<0,05) e com as praticantes de GR (p<0,05). As ginastas reportaram, em mdia, nveis mais elevados de apoio social (parental e dos pares) e de autoeficcia. Atravs da regresso linear mltipla, constata-se que nveis mais elevados de apoio parental e dos pares esto associados a nveis de AF mais elevados (p>0,05), sendo que 9,8% da variabilidade dos nveis de AF explicado pelo apoio parental e 4,1% pelo apoio dos pares. Este trabalho refora a necessidade de elaborao de programas de interveno que potencializem a AF, e que devem contemplar estratgias de apoio social e promoo da autoeficcia.
Resumo:
O objetivo central do presente estudo foi triplo: (1) reunir a bibliografia existente sobre o nadador infanto-juvenil; (2) avaliar a estrutura, a composio corporal e a aptido fsica geral e especfica do nadador infanto-juvenil madeirense e (3) investigar as relaes entre o crescimento fsico humano, a aptido fsica e as variveis contextuais. A amostra incluiu 97 nadadores, 46 do sexo masculino e 51 do sexo feminino, 11-16 anos, que integravam 4 clubes de Natao Pura Desportiva da Regio Autnoma da Madeira. A altura, o peso corporal, a envergadura, os dimetros sseos, os comprimentos e larguras, os permetros musculares e as pregas de adiposidade subcutnea foram medidos. A aptido fsica geral e especfica, a atividade fsica, o estatuto socioeconmico (ESE) e a prtica desportiva foram quantificados. O teste t, o teste de Mann-Whitney U, o teste para a diferena entre duas propores independentes e a anlise de regresso mltipla foram utilizados na anlise estatstica dos dados. Os nadadores apresentaram valores mdios mais elevados do que as nadadoras na altura, peso corporal, envergadura, comprimento e/ou largura dos segmentos e na quase totalidade dos dimetros sseos e permetros musculares. As nadadoras apresentaram valores mdios mais elevados do que os nadadores nas pregas de adiposidade subcutnea. Os nadadores apresentaram mais massa isenta de gordura do que as nadadoras. O tipo fsico do nadador foi mesomorfo equilibrado (3,2-4,6-3,1) e o da nadadora endo-mesomorfo (4,3-3,5-2,9). Os nadadores apresentaram desempenhos mais elevados na quase totalidade dos testes motores. As nadadoras foram mais proficientes no sit and reach. As nadadoras, 14-16 anos, apresentaram valores mdios mais elevados no peso corporal, envergadura, dimetro biacromial, percentagem de gordura, batimento em placas, sit ups, anos de prtica formal e total de horas de treino semanal, comparativamente aos 11-13 anos. As nadadoras foram, tambm, mais altas e pesadas, aos 11-13 anos, do que as no-atletas. A idade, o rcio envergadura/altura, a percentagem de gordura corporal, o sit and reach, o salto em comprimento sem corrida preparatria, os sit ups, o shuttle run, a corrida de 12 minutos, o ndice dos tempos livres e o total de competies nacionais por poca desportiva explicaram 75,9% da varincia no teste de nado de 12 minutos. Os resultados demonstraram um diferencial morfofuncional em funo do sexo, idade e populao de estudo. Os preditores do teste de nado de 12 minutos foram os indicadores de crescimento fsico humano, a aptido fsica e as variveis contextuais.
Resumo:
A presente investigao tem como objetivo principal contribuir para a reflexo e sensibilizao das NEE no Ensino Superior, atravs da sistematizao da investigao cientfica realizada em Portugal, nos ltimos anos. Pretende-se, assim, contribuir para um maior conhecimento desta realidade no nosso pas. Para o efeito, procedeu-se a um levantamento bibliogrfico dos documentos disponveis na rea das NEE no ES em trs bases de dados: RCAAP (Repositrio Cientfico de Acesso Aberto em Portugal); B-On (Biblioteca de Conhecimento Online) e o motor de busca Google. Aps a consulta das bases de dados, foram encontrados trinta e cinco documentos, distribudos em oito Teses (seis Teses de Mestrado e duas Teses de Doutoramento), onze artigos em Revista (dez artigos em Revista Nacional e um artigo em Revista Internacional), quinze Documentos em Conferncia e um Captulo de Livro. Os dados recolhidos permitem perceber que, paulatinamente, a questo das NEE no Ensino Superior tem despertado o interesse dos investigadores, sendo uma rea onde a possibilidade e necessidade de mais estudos uma realidade.