16 resultados para ARTES PLÁSTICAS

em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal


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Nesta dissertação tento comprovar que a escrita poética de Vasco Graça Moura está repleta de “murmúrios [im]possíveis” com as artes plásticas; ou seja, que a sua poesia estabelece um diálogo fluido e permanente com a pintura, a fotografia e o desenho, do qual resulta a transfiguração do real e, por conseguinte, a reinterpretação do mundo. Com este intuito, analiso os suportes da escrita (Babo, 2006) assim como os conceitos de ecfrase (Ceia, 2005), rizoma (Deleuze e Guatarri, 2006) e desconstrução (Ceia, 2005), que fundamentam esta “arte combinatória” (Moura, 1983) e solidificam “os múltiplos casamentos do Vasco Graça Moura com as artes de encantamento e sedução” (Veiga, 2000). Esta investigação empreende, portanto, num diálogo com a escrita poética de Vasco Graça Moura, a pintura referida, as fotografias de Gérard Castello-Lopes (Em demanda de Moura – Giraldomachias, 1999) e de Ana Gaiaz (Variações metálicas, 2004), e os desenhos de Jorge Pinheiro (sombras com aquiles e pentesileia, 1999), tentando corroborar a presença da relação cúmplice entre poesia e artes plásticas e acompanhar as suas sucessivas “operações de desmontagem” (Moura, 2007).

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O objetivo deste estudo visa compreender como as crianças e os jovens se relacionam para aprender, num espaço de socialização cultural e de contexto educativo não-formal, no campo das artes plásticas, na comunidade de prática: Espaço das artes, no Funchal. Perceber se, nesse contexto educativo, há lugar a práticas pedagógicas inovadoras, susceptíveis de estimularem o desenvolvimento do conhecimento. Para interpretar o fenómeno educativo, recorri à metodologia etnográfica, no âmbito da abordagem qualitativa, observei os indivíduos no seu ambiente natural recorrendo à observação participante, o que implicou o contacto com alguma duração, para observar do ponto de vista de quem vai ser observado, tornando-me no outro, para depois compreender melhor pelo lado de quem está por dentro. A observação, o diário de bordo etnográfico, a fotografia, o áudio, conversas informais e entrevistas etnográficas foram os instrumentos utilizados; os dados foram sujeitos a análise de conteúdo e as categorias daí derivadas foram: o conhecimento, as competências sócio-afetivas e a inovação. Verifica-se que os aprendizes aprendem, com prazer, a desenvolver e expressar a sua capacidade criativa através do desenho e da pintura, num contexto de aprendizagem situada e colaborativa com monitores ou outros aprendizes mais capazes em determinada atividade e onde a instrução não é organizada. Conclui-se que há indícios fortes de inovação pedagógica.

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Não é novidade que o Diário Gráfico está conotado, desde sempre, com as artes e com as atividades criativas. Foi, e continua a ser, usado por artistas, como espaço pessoal de ensaio, experimentação e liberdade. Recentemente, foi-lhe atribuída cada vez mais importância como ferramenta pedagógica, essencial no ensino das artes plásticas. Este trabalho reflete o resultado de uma experiência de aplicação do Diário Gráfico no ensino. A partir da análise, reflexão e debate das práticas pedagógicas implementadas na disciplina de Oficina de Artes com a turma 13 do 12º ano da escola secundária Francisco Franco, foi possível criar uma reflexão, onde se procura estimular a utilização do Diário Gráfico e demonstrar o seu potencial criativo, no papel de ferramenta didática. Abordar o Diário Gráfico de um ponto de vista pedagógico-didático, obriga a alguma particularização dos métodos e estratégias, este trabalho reflete esse processo, e apresenta de forma detalhada, um relato que poderá de futuro servir de guia a propostas de trabalho semelhantes.

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A criatividade tem sido encarada ao longo da história de diversos modos pelos investigadores. Salienta-se o trabalho de Rhodes (1961) que desenvolveu uma das primeiras categorizações da criatividade ao subdividi-la em a pessoa, o processo, o produto e o ambiente criativo e cuja categorização dá forma a este trabalho. Neste sentido, a revisão teórica centra-se na abordagem a estes tópicos. Empiricamente todo o trabalho foi realizado ao nível do Ensino Superior e apresentam-se dois estudos de validação, com análise fatorial exploratória e confirmatória, de instrumentos que avaliam a pessoa e o produto criativo: a Escala de Personalidade Criativa (α= 0,918) e o Inventário de Comportamentos Criativos-versão reduzida, composto por quatro fatores (artes plásticas, α=0,762; literatura, α=0,766; artes visuais, α=0,768 e artes manuais, α=0,765). O último estudo compreende a investigação empírica sobre os quatro tópicos categorizados por Rhodes (1961). Os resultados apontam para a influência significativa do género sobre o fator artes manuais e da variável classe etária sobre todas as variáveis criativas, à exceção do fator literatura. Ao nível das habilitações literárias não foi encontrada nenhuma relação significativa. Na análise do ambiente criativo (ciências sociais e humanas vs artes), encontraram-se resultados significativos para os fatores literatura, artes visuais e artes manuais, com os sujeitos das ciências sociais a apresentarem médias mais altas para a literatura e para as artes manuais. No estudo entre o ambiente criativo e os tipos vocacionais de Holland (1997) encontrou-se também valores significativos entre o ambiente criativo e os tipos artístico, social, convencional e realista, com os sujeitos das artes a pontuarem mais alto nos tipos artístico e realista. De modo geral, constatou-se que as variáveis criativas são influenciadas pela idade dos sujeitos e que o ambiente criativo tem impacto na produção criativa, sendo que apesar dos sujeitos das artes terem mais vocação artística não são necessariamente os mais produtivos. No estudo da correlação entre as variáveis criativas, verificou-se que apenas o processo criativo não se correlacionou significativamente com as restantes variáveis. Ao nível da análise multivariada encontraram-se modelos preditivos da criatividade, com modelos generalizáveis à população para o produto criativo, sendo possível com estes modelos explicar 51,0% da variabilidade das artes visuais e 44,1% da variabilidade das artes manuais. Globalmente, conclui-se que a criatividade é transversal às áreas do conhecimento e não somente passível de se encontrar nas artes. É possível ainda predizer comportamentos criativos tendo por base os 4 Ps da criatividade, sendo que sugere-se a continuação deste estudo noutras populações.

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As primeiras formas do associativismo na Madeira remontam ao século XVIII. Ainda que já existisse atividade cultural, as associações principiaram por fazer jus às necessidades sociais do povo madeirense, determinadas pelo panorama socioeconómico advindo das várias crises a que a agricultura madeirense de então esteve sujeita. Foi nesta senda que os madeirenses, ao descobrirem o poder do contributo coletivo, na defesa do ideal comum, se desdobraram na criação de uma multiplicidade de associações que, transcendendo o âmbito social, se direcionaram para o ensino, para o desenvolvimento e fomento de atividades culturais, nas áreas da música, artes performativas, artes plásticas, entre outras, contribuindo, assim, para a sedução e elevação intelectual de públicos que hoje superam em número os consumidores associados, numa prática registada ao sabor de apoios e de tentativas de autossustentabilidade financeira, em que o dirigente associativo assume, cada vez mais, o papel de gestor cultural. A falta de (re)conhecimento sobre a dinâmica do associativismo cultural madeirense pareceu-nos merecedora de estudo, sendo nosso propósito traçar o seu percurso, desde as origens até à atualidade, através de um enquadramento teórico e do inventário das associações culturais criadas na Madeira. Num segundo momento da nossa investigação, apurámos uma amostra associativa, por seleção racional, e analisámos as entrevistas efetuadas aos dirigentes das associações culturais em causa, de forma a percecionar e caraterizar o associativismo cultural praticado na Madeira, bem como aferir a ação participativa dos cidadãos, na era da democratização cultural e do consumo imediato, em que é manifesto o decréscimo de apoios financeiros e adesão dos sócios. Apesar das dificuldades, estas coletividades espelham a sua importância na mudança de mentalidades face à valorização do património imaterial madeirense, visível não só no público local que hoje frequenta as suas atividades, mas também no interesse e adesão do público estrangeiro.

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O título da presente dissertação sobre Lourdes Castro – Viver na sombra – poderia parecer depreciativo, especialmente tratando-se de uma artista plástica com uma obra fundamentada na luz. No entanto, pretende-se que esta metáfora designe o resultado da investigação, na medida em que foram obtidas informações que têm merecido pouca atenção de especialistas ou de estudiosos em artes plásticas. Álbuns de família é um conjunto fundamental na obra de Lourdes Castro: iniciados na década de sessenta e em contínua atualização, constituem-se como arquivos de pesquisas e informações que Lourdes Castro tem realizado sobre sombras. Álbuns de família têm vivido na sombra daquela que é uma notável carreira artística de mais de quatro décadas, com projeção e visibilidade internacionais, premiada e reconhecida, quer nacional, quer internacionalmente, com obras de inegável valor no panorama das artes plásticas portuguesa e europeia. Na dissertação Viver na sombra apresenta-se uma pesquisa na qual se analisa a relação de citações literárias arquivadas em Álbuns de família com a obra física de Lourdes Castro e o prolongamento desta obra em textos literários de vários autores que nela encontraram inspiração. Um dos resultados mais relevantes da investigação realizada é a constatação de que na sombra têm também vivido algumas obras da artista, nomeadamente um conjunto de seis plexiglas datados de 1985, realizados por encomenda para a estação dos CTT da Avenida Zarco (no Funchal), que foram objecto de registo fotográfico e que são aqui, pela primeira vez, situados, identificados e catalogados. Em paralelo com o texto da dissertação Viver na sombra, elaborou-se um web-site (que se anexa ao presente volume em Cd-Rom) que inclui parte do conteúdo da presente investigação, realizado com o objectivo de ensaiar a possibilidade de – em futuros trabalhos – se vir a concretizar um potencial museu virtual da obra de Lourdes Castro.

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Esta dissertação surge no âmbito do Mestrado em Ensino das Artes Visuais do ensino do 3º ciclo e Ensino Secundário. É composta por três partes: fundamentos teóricos, investigação científica e relatório da prática pedagógica. A primeira parte corresponde aos fundamentos teóricos, em que foi feito um estudo sobre a educação artística em Portugal e o papel do professor na educação pela arte. A investigação científica, que tem como título “O corpo na linguagem performativa”, apresenta uma abordagem à arte da performance referindo conceitos e representantes. Nesta análise foram fundamentais os conceitos e teorias de alguns autores, como por exemplo Roselee Golberg, Renato Cohen, Jorge Glusberg, entre outros. A terceira parte é concernente ao relatório da prática pedagógica realizado em duas escolas distintas, na Escola Secundária Francisco Franco e na Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco, ambas no concelho do Funchal. O estágio realizado visou a aplicação da investigação científica nas práticas de ensino que decorreram nas referidas escolas, permitindo aos professores estagiários a experiência de leccionar e transmitir os seus conhecimentos na prática pedagógica e, consequentemente, reflectir acerca do ensino artístico no panorama actual.

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Na primeira parte deste meu Relatório de Estágio, referente ao desenvolvimento científico subjacente aos desenvolvimentos pedagógico-didácticos empreendidos, verifiquei que o principal objectivo partilhado pelos movimentos feministas, baseado na conquista de uma mudança capaz de alcançar a plena igualdade de direitos, encontra-se hoje falsamente conseguido. Apesar das importantes conquistas femininas que ocorreram essencialmente a partir dos anos 60 e 70 do século XX, a mulher continua a ser alvo de estereótipos profundamente enraizados e limitadores. É certo que usufrui agora de uma maior visibilidade na esfera social, mas terá sido esta arduamente conquistada ou intencionalmente cedida? Não abandonando o papel social a si destinado, a mulher tem acumulado diversos novos papéis e funções prescindindo muitas vezes das suas “vontades próprias”, dos seus sonhos. O estudo destas questões tem permitido manter estes assuntos em debate e reflexão, de modo a que não pertençam apenas à História do século XX. A Arte tem, assim, desempenhado um papel crucial ao nível da comunicação e exploração destas problemáticas que se mantém actuais, porém sempre camufladas. Privilegiando uma arte feita por “Grandes Mestres” e ignorando de certo modo as criações femininas, a sua importância e contributo para o estudo dos processos sociais, apenas a partir das décadas de 60 e 70, com o desenvolvimento das ideologias feministas, os horizontes da História da Arte começam a abrir-se, quase que forçadamente, ao universo feminino, aumentando esta, a sua riqueza e abrangência, ao contemplar diferentes visões e ideias. A exploração destas questões permite alcançar uma melhor compreensão da sociedade em que vivemos. Deste modo, a educação artística deverá contemplar como um dos seus objectivos principais, a sensibilização dos alunos para questões sociais passadas, presentes e suas projecções futuras, para que estes (os alunos) consigam compreender, nas suas múltiplas concepções, a realidade em que vivem. É essencial que desenvolvam capacidades de reflexão e análise crítica de forma a participarem construtivamente na sociedade que ajudarão a edificar. Foi neste sentido que direccionei toda a base científica da minha prática pedagógica desenvolvida durante o período de estágio, para uma análise e reflexão, por parte dos alunos, relativamente a questões que englobam o papel social da mulher, assim como o seu lugar na arte. Os entendimentos explorados neste Relatório de Estágio constituem um ponto de partida para uma reflexão mais ampla, no que respeita a todas as grandes questões do Humano e ao desenvolvimento dos conteúdos programáticos das Disciplinas em que, com o grupoturma, procedi às minhas intervenções enquanto professora estagiária.

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Olhar a forma como o design em Portugal tem abordado as questões ecológicas, após um breve enquadramento é o primeiro objectivo deste estudo. As questões ambientais têm sido debatidas sobretudo a partir da década de 1970 e para que tal acontecesse foi muito importante a denúncia de determinados sectores, nomeadamente a área artística. O design, pela sua génese, tem sido o espaço que mais se tem debruçado sobre esta questão, trazendo sugestões inovadoras tanto a nível de produtos como ao nível do processo de concepção do mesmo. Neste contexto, o conceito de ecodesign e de sustentabilidade são determinantes para compreender as mudanças sociais que estão a ocorrer e o caminho a seguir para serenar o convívio entre o Homem e a Natureza. É interessante também olhar para a área do marketing, a sua forma de actuação em relação à promoção dos produtos ecológicos e ao próprio conceito em si, pois é uma das áreas que mais intervém com o público. Utilizando os órgãos de comunicação sociais, é talvez aquela que mais poderá influenciar atitudes. A percepção deste fenómeno, de abrangência global, é determinante para a conduta que se impõe adoptar o quanto antes, daí a pertinência de levar esta questão ao ensino básico e secundário. A forma como o podemos abordar neste contexto é o objectivo primordial do presente trabalho.

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Este relatório tem por objectivo relacionar a fundamentação teórica preparada como instrumento de apoio à prática pedagógica supervisionada desenvolvida no ensino das artes visuais, e subdivide-se em duas partes. A primeira parte é constituída pela pesquisa teórica,na qual se procura estabelecer uma relação interdisciplinar entre a prática artística e o uso das tecnologias digitais. Como subtema, optou-se por desenvolver um estudo da aplicação destas ferramentas ao desenho. A segunda parte deste estudo, é composta pelo relatório da prática pedagógica realizada no decorrer do presente ano lectivo, quer pelo grupo de estágio, quer pela estagiária. A estrutura da componente teórica obedece a uma organização que procura de modo abrangente estudar a génese do conceito de Arte Digital, apresentado uma breve análise de conteúdos históricos que narram a sua evolução desde os anos 60 até aos primeiros anos do presente século. Do mesmo modo, são apresentadas, algumas noções inerentes ao estudo da evolução da tecnologia digital. Nos desenvolvimentos expostos são abordadas as noções de imaterialidade, interactividade e reprodutibilidade, como problemáticas actuais, cuja discussão é alvo de divergência de opiniões entre os investigadores desta área, no que concerne à aplicabilidade destes meios às práticas artísticas contemporâneas. No decorrer deste estudo, procurou-se dar vazão a algumas das questões com as quais a estagiária se foi deparando no decorrer desta investigação, como meio para a construção de um entendimento, pessoal, que permitisse articular uma prática pedagógica, cuja execução propiciasse o recurso aos meios digitais, colocando-os ao serviço do desenho quirográfico. No encadeamento desta investigação, e como meio para a sustentabilidade desta investigação, são referidos alguns autores das áreas de filosofia, sociologia e estética, entre outros, que estudam este tipo de questões e que contribuem para um melhor entendimento das razões que justificam a pertinência da interdisciplinaridade entre a filosofia, as ciências e as artes. Na segunda parte deste relatório são descritos os aspectos mais importantes, resultantes da prática pedagógica e que se subdividiu em duas fases: a primeira, que teve lugar na Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco, e a segunda, na Escola Secundária Francisco Franco. Em ambas as situações, a estagiária seleccionou e aplicou nas aulas que orientou, alguns conteúdos abordados na investigação teórica, aquando da preparação de material pedagógico necessário à sua prática docente, com o objectivo de complementar as actividades práticas desenvolvidas com os alunos.

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Sob o nome Representação visual: Transformações e (Des)Construções da Realidade, pretende-se que este trabalho seja reflexo dos entendimentos da autora sobre os aspectos impulsionadores de novas concepções da realidade, novos processos de transformação gráfica que delas advêm, e a sua aplicação ao ensino das artes visuais. Tomando a arte como meio de educação e segundo a perspectiva do ensino português que tende a valorizar disciplinas científicas e linguísticas, este trabalho pretende comprovar que a educação se torna incompleta sem a componente artística. Dessa forma, a investigação aspira à explanação do modo como a arte se encontra ligada à ciência, justificando-se desse modo a incongruência de se manter uma diferenciação assumida entre as áreas acima referidas. Reservou-se para a prática pedagógica a aplicação dos conteúdos programáticos relacionados com a investigação científica elaborada, propondo actividades formuladas para um maior estímulo e incentivo à criatividade. No desenvolvimento da prática pedagógica considerou-se de extrema importância a abordagem transversal entre o ambiente de liberdade de expressão e a aceitação dos entendimentos dos alunos, quanto à realização e finalização dos seus trabalhos, incentivando a tolerância e respeito durante todo o processo e também perante os resultados. A Parte I divide-se em abordagem histórica, quanto à representação e a concepção de novas realidades, relativamente à pintura; processos de transformação gráfica em relação com a pintura; e análise quanto à influência dessas alterações no ensino das artes visuais em três escolas de referência: Deutscher Werkbund, Bauhaus e Escola Superior de Ulm. Na Parte II analisam-se as teorias Behaviorista e o Construtivista, sob o ponto de vista da criatividade e através dos seus principais teóricos. Reservou-se para a Parte III o relatório da Prática Pedagógica.

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Este trabalho consiste na criação de uma relação entre uma investigação científica e um relatório da prática pedagógica, subordinados a mesmo tema. No âmbito da relação entre a sociedade e o espaço virtual, são abordadas noções referentes à cibercultura, entendendo o espaço virtual como um novo espaço social. É desenvolvida a ideia de que a opinião individual foi enfatizada pelas redes sociais e pelos blogues, que aliados ao facilitado acesso ao conhecimento, levaram à proliferação da informação. No domínio das artes visuais são abordados temas referentes à arte digital e ao desenvolvimento de práticas artísticas no espaço virtual, tal como a new media art, referindo-se trabalhos de artistas como Manfred Mohr, Charles Csuri, Gerhard Mantz, Vuk Cosic, Jodi.org e Cornelia Sollfrank. Neste campo, foi ainda, estudada a importância dos softwares para a produção artística digital e a relevância das instituições virtuais para a dinamização cultural. Por último, são estabelecidas relações entre o espaço virtual e o ensino das artes visuais, onde são analisadas questões referentes a introdução de ferramentas digitais na sala de aula, com o intuito de contribuir para a evolução do aluno e para o melhoramento da formação profissional do docente Relativamente à pratica docente nas disciplinas de Desenho B e de História das Artes, do Curso Tecnológico de Multimédia, realizada na Escola Secundária de Francisco Franco, são apresentados de forma crítica e reflexiva, os procedimentos necessários para a aplicação da componente científica, tais como as planificações, propostas de trabalho e visitas de estudo. São ainda apresentadas as restantes componentes relativas à prática letiva, tais como as atividades de Direção de Turma; o acompanhamento do projeto da Associação Companhia Contigo Teatro; e as atividades de enriquecimento curricular.

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No presente estudo propomos estabelecer uma relação entre duas áreas, nomeadamente, a Arte Pública e a Net art, de modo a compreender as afinidades e interferências que ambas, enquanto formas de expressão artística têm com os espaços que acolhem as obras de intervenção. A forma como se estabelece a relação entre os domínios da Arte Pública e a Net art e consequentemente sobre os conceitos de público e privado entre o ciberespaço e espaço real, fatual, cidade é a nossa principal questão. É através, primeiro na exploração dos conceitos das expressões artísticas e depois, na exploração dos espaços onde estas estão inseridas, como a cidade e o ciberespaço, que nos permite, ao longo da revisão bibliográfica, registar aspetos que permitam estudar elementos por comparação. Numa vertente prática do projeto, pretendemos desenvolver componentes da investigação e adequá-las à sala de aula, de acordo com os programas e o currículo educativo em vigor no ano letivo onde decorreu a prática docente. O mestrando foi acompanhado por uma professora cooperante ao longo do período estágio, que incidiu sobre a generalidade da ação docente dentro e fora da sala de aula, desenvolvendo questões pedagógico-didáticas de modo a permitir uma compreensão e aprendizagem através da concretização dos processos e ações que um docente, na sua prática, terá de realizar. Entre esses processos está a adequação de componentes científicas para o domínio didático e pedagógico de acordo com o currículo, explorando de forma prática as teorias educacionais construcionistas assim como os desenvolvimentos de autores que suportam no alicercear e fundamentar a nossa ação na sala de aula. Para a sala de aula selecionamos duas áreas estético-artísticas: Arte Pública e Mail art, que estão relacionadas com as duas áreas chave que abordamos no desenvolvimento da componente científica do trabalho de investigação. A temática surgiu do interesse em permeabilizar áreas estético-artísticas e pelo interesse nos desenvolvimentos quer críticos quer históricos da Arte Pública. A relação entre as duas componentes não surgiu pela vertente estético artística mas pela relação que a cidade enquanto local de concentração do humano para a vida em sociedade estabelece com o ciberespaço, que é no fundo uma projeção da cidade neste novo meio social que se virtualiza.

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O trabalho que aqui se apresenta surge no âmbito do Mestrado em “Gestão Cultural”. O tema tratado nesta dissertação é a evolução das artes performativas no Funchal Oitocentista (1820 -1913). A presente investigação debruça-se sobre um conjunto de espaços para espectáculos e sobre os diversos grupos e associações de índole artística que circularam por esta cidade, tornando as suas actuações de grande importância na vida Funchalense. A interligação entre as actividades artísticas, a gestão dos espaços necessários à sua realização e o funcionamento da sociedade funchalense, distante da Capital portuguesa mas situada na rota dos navios que se dirigiam aos outros continentes, é o assunto abordado e desenvolvido neste trabalho. Este estudo contempla a análise da construção ou aproveitamento dos diversos espaços utilizados para artes performativas na cidade, o caso específico do Teatro Municipal Baltazar Dias, os artistas que visitaram Funchal na época em estudo, os artistas locais que actuaram no Funchal Oitocentista e o seu público espectador.