10 resultados para AGENTES INTELIGENTES DE BUSCA ANÁLISE CRÍTICA

em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal


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O princpio bsico da educao fomentar o desenvolvimento pleno dos indivduos no sentido de se tornarem cidados livres, responsveis e autnomos, capazes de julgarem com esprito crtico e criativo o seu meio social. O presente estudo visou compreender como se pode integrar uma dimenso social e poltica no ensino da matemtica. Pretendeu-se reconhecer que aberturas e impedimentos existiam no sistema educativo portugus a uma educao matemtica crtica (EMC), que mudanas ocorriam na forma de os alunos fazerem matemtica e, ainda, se estes valorizavam ou estavam preparados para este tipo de atividades. O estudo foi do tipo qualitativo e tomou como mtodo a observao participante. Recorreu-se a um conjunto de notcias acerca do preo dos combustveis, de forma a possibilitar anlises crticas desta temtica, por parte dos alunos, ligadas a um conjunto de competncias transversais e de contedos especficos do programa da disciplina de matemtica. Foi observado que, para realizarem a anlise crtica das situaes, os alunos tomaram por referncia duas dimenses, a da matemtica e/ou a do seu senso comum. Mostraram interesse e motivao no estudo do modelo dos preos dos combustveis e valorizaram o papel da matemtica na compreenso/anlise desse modelo. Os resultados sugeriram que, para alm do conhecimento matemtico e do senso comum dos alunos, a capacidade crtica assume-se como um fator relevante na profundidade da anlise produzida. Os alunos reconheceram o papel potenciador da EMC na compreenso e aprendizagem de conceitos matemticos, o que, por sua vez, torna as aprendizagens mais significativas.

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Universidade da Madeira

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A educao uma prxis social presente em diferentes lugares e instantes da vida em sociedade. A Educao Matemtica pretende contribuir para o total desenvolvimento de conhecimentos e de competncias nos indivduos de forma a torn-los cidados crticos, responsveis e autnomos, capazes de participarem livre e ativamente na sociedade. Este estudo teve por objetivo compreender como que a Educao Matemtica Crtica contribui para formar alunos participativos, crticos e responsveis, capazes de analisar, perceber e desmistificar algumas situaes do nosso quotidiano, por exemplo promoes e publicidades, presentes na nossa sociedade. Sendo este problema definido de forma global, surge a necessidade de o fracionar em duas questes: 1) como pode a Educao Matemtica Crtica contribuir para o empowerment1 dos alunos com a matemtica?; 2) como pode a Educao Matemtica Crtica contribuir para que os alunos desenvolvam competncias matemticas e sociais que lhes permita analisar, perceber e desmistificar situaes do dia a dia? 1 A noo de empowerment est discutida no captulo II deste trabalho. Para analisar/discutir estas questes, escolheu-se uma metodologia de investigao de natureza qualitativa, em que a principal agente de recolha de dados foi a investigadora e que a mesma foi feita no ambiente natural de sala de aula. Adotou-se, ainda como mtodo, a observao participante. importante referir que os documentos de anlise so constitudos pelos trabalhos escritos dos alunos, onde importou mais o processo que propriamente o resultado final. A tarefa apresentada aos alunos teve por base um panfleto publicitrio sobre promoes de uma rede de hipermercados, de maneira a promover uma anlise crtica, por parte dos alunos, desta situao aliada a vrias competncias transversais e de contedos como a proporcionalidade direta: percentagens e regra de trs simples, prprios do programa da disciplina de matemtica. Da observao feita, verificou-se que os alunos, ao analisarem criticamente a situao proposta, enveredaram por duas perspetivas: numa primeira fase sobre o que dizia o seu entendimento (senso comum) e, aps debate em grande grupo, tendo em conta a matemtica. Os resultados do estudo mostraram que possvel desenvolver uma prtica pedaggica que valorize os aspetos da Educao Matemtica Crtica, isto , permite iv aprofundar os saberes matemticos e ampliar o esprito crtico nos alunos permitindo-lhes participar livre e ativamente na sociedade de que fazem parte.

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Desde h alguns anos que vm sendo desenvolvidas, em vrios stios do mundo, experincias com a utilizao de Robots como uma ferramenta educativa, com especial incidncia ao nvel do Ensino Superior e em alguns casos no Ensino Bsico ou Secundrio. Neste trabalho de investigao pretende-se fazer uma anlise crtica sobre o uso dos robots no ensino da programao nas disciplinas de Informtica do Ensino Secundrio e disciplina de Inteligncia Artificial da Licenciatura do Curso de Engenharia Informtica. Com o objectivo de usar o robot como mediador entre o aluno e o ensino da programao, identificamos os contedos programticos das diversas disciplinas do Ensino Secundrio e fizemos o levantamento de ferramentas e solues tecnolgicas existentes que pudessem ser aplicadas nas aulas. Como contributo desta investigao pretende-se: (i)disponibilizar uma srie de problemas adequados aos vrios contedos programticos, para serem utilizados nas salas de aulas; (ii) criar e optimizar ferramentas, mais concretamente plataformas de programao, para os alunos resolverem os problemas atravs dos robots.

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Neste trabalho de investigao pretende-se fazer uma anlise crtica sobre o que so Comunidades de Prtica (CoP), Gesto de Conhecimento e Conhecimento. Nesta anlise identificamos ferramentas de gesto de conhecimento a serem aplicadas nas Comunidades de Prtica. Como corolrio desta investigao, disponibilizamos uma aplicao informtica para dinamizar uma comunidade de prtica numa escola secundria.

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Na primeira parte deste meu Relatrio de Estgio, referente ao desenvolvimento cientfico subjacente aos desenvolvimentos pedaggico-didcticos empreendidos, verifiquei que o principal objectivo partilhado pelos movimentos feministas, baseado na conquista de uma mudana capaz de alcanar a plena igualdade de direitos, encontra-se hoje falsamente conseguido. Apesar das importantes conquistas femininas que ocorreram essencialmente a partir dos anos 60 e 70 do sculo XX, a mulher continua a ser alvo de esteretipos profundamente enraizados e limitadores. certo que usufrui agora de uma maior visibilidade na esfera social, mas ter sido esta arduamente conquistada ou intencionalmente cedida? No abandonando o papel social a si destinado, a mulher tem acumulado diversos novos papis e funes prescindindo muitas vezes das suas vontades prprias, dos seus sonhos. O estudo destas questes tem permitido manter estes assuntos em debate e reflexo, de modo a que no pertenam apenas Histria do sculo XX. A Arte tem, assim, desempenhado um papel crucial ao nvel da comunicao e explorao destas problemticas que se mantm actuais, porm sempre camufladas. Privilegiando uma arte feita por Grandes Mestres e ignorando de certo modo as criaes femininas, a sua importncia e contributo para o estudo dos processos sociais, apenas a partir das dcadas de 60 e 70, com o desenvolvimento das ideologias feministas, os horizontes da Histria da Arte comeam a abrir-se, quase que foradamente, ao universo feminino, aumentando esta, a sua riqueza e abrangncia, ao contemplar diferentes vises e ideias. A explorao destas questes permite alcanar uma melhor compreenso da sociedade em que vivemos. Deste modo, a educao artstica dever contemplar como um dos seus objectivos principais, a sensibilizao dos alunos para questes sociais passadas, presentes e suas projeces futuras, para que estes (os alunos) consigam compreender, nas suas mltiplas concepes, a realidade em que vivem. essencial que desenvolvam capacidades de reflexo e anlise crtica de forma a participarem construtivamente na sociedade que ajudaro a edificar. Foi neste sentido que direccionei toda a base cientfica da minha prtica pedaggica desenvolvida durante o perodo de estgio, para uma anlise e reflexo, por parte dos alunos, relativamente a questes que englobam o papel social da mulher, assim como o seu lugar na arte. Os entendimentos explorados neste Relatrio de Estgio constituem um ponto de partida para uma reflexo mais ampla, no que respeita a todas as grandes questes do Humano e ao desenvolvimento dos contedos programticos das Disciplinas em que, com o grupoturma, procedi s minhas intervenes enquanto professora estagiria.

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O currculo, enquanto rea de estudo e investigao, tem uma histria relativamente recente, como todos sabemos. A sua afirmao identitria deveu-se ao facto de ter um objecto de estudo bem especfico e delimitado, que no se confunde nem com a psicologia, nem com a sociologia, estas sim, cincias autnomas de longa data. No entanto, uma delimitao estrita das fronteiras do currculo, relativamente a outras reas cientficas que com ela interagem, pode levar a um seu esvaziamento conceptual, transformando-a, afinal, num mero enunciado de intenes e regras de bem ensinar e avaliar que, por serem normativas e prescritivas, a despojariam do seu estatuto cientfico. Se certo que o currculo no se consegue dissociar do poder que o determina (seja ele do Estado, da Regio, da Escola ou da Turma estes ltimos se pensarmos nos actuais Projectos Educativos e Curriculares de Escola e de Turma), ele s ganha sentido na sua relao directa com a prtica, ou seja, o currculo, para ser currculo, necessita de ser desenvolvimento curricular. Primeiro, entendido ao nvel da interpretao e anlise crtica do professor sobre o que o poder pretende que ele ensine, e depois na relao com a sua prpria operacionalizao curricular, ou seja, o acto educativo. Esta reflexo visa perspectivar as diversas leituras curriculares, desde a perspectiva simplista, unidimensional, passando pela viso sequencialmente organizada, at desembocar numa abordagem necessariamente complexa do acto educativo.

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Em Portugal, de acordo com os princpios gerais da Lei de Bases do Sistema Educativo, um dos objetivos da educao responder s necessidades resultantes da realidade social, fomentando a evoluo plena e harmoniosa de cada indivduo, no sentido de este se tornar um cidado livre, responsvel, solidrio e autnomo, capaz de julgar com esprito crtico e criativo o meio social em que est inserido e de se empenhar na sua progressiva mudana. Para educar matematicamente os alunos necessrio contribuir para o desenvolvimento das suas competncias e saberes, ajudando-os a se tornarem cidados crticos e conscientes, para que participem criticamente na comunidade e percebam como a matemtica utilizada. O presente estudo visou compreender como que a Educao Matemtica Crtica contribui para o desenvolvimento de competncias matemticas e na formao de cidados crticos e conscientes. Para a realizao desta investigao foi selecionada uma turma de um Curso de Educao e Formao (CEF), na qual quase todos os alunos, que tinham idades compreendidas entre os 15 e os 17 anos, revelavam um percurso de insucesso em Matemtica. O estudo foi do tipo qualitativo e tomou como mtodo a observao participante. Recorreu-se a um conjunto de informaes sobre vrios temas, retirada da internet, para que os alunos as analisassem criticamente. Este estudo defende a ideia de que a Educao Matemtica Crtica contribui para a realizao de aprendizagens mais significativas e na formao de cidados mais crticos e conscientes, permitindo-lhes participar criticamente na sociedade onde esto inseridos.

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A presente dissertao teve como objetivo o desenvolvimento de uma aplicao informtica para automatizao do dimensionamento de elementos de beto armado com GFRP, atravs da utilizao de guias e normas existentes. O documento elaborado apresenta uma breve sntese da situao atual do estado do conhecimento (estado da arte) nesta temtica, uma abordagem aos conceitos de dimensionamento, de elementos estruturais baseados em documentos normativos, e alguns conceitos sobre a programao efetuada, quer atravs da descrio das metodologias quer por esquematizao em figuras. Neste documento , tambm, descrito o funcionamento geral do programa, exemplos de aplicao prtica e breves consideraes sobre o trabalho desenvolvido. A aplicao efetua o clculo de vigas e lajes de acordo com o guia do Committee 440 do American Concrete Institute, ACI 440.1R-06 Guide for the Design and Construction of Structural Concrete Reinforced with FRP Bars, bem como atravs de uma anlise no linear, como descrito na norma NP EN 1992: Eurocdigo 2 Projecto de estruturas de beto. Foram ainda realizados clculos para determinao de diagramas de interao de flexo composta, com pares de esforos axiais e de flexo, utilizados para o dimensionamento de colunas. No final do desenvolvimento da aplicao o programa foi testado com exemplos de dimensionamento, para que fosse possvel realizar uma anlise crtica aos resultados obtidos e ao prprio modo de funcionamento da aplicao.

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A escola portuguesa do sculo XXI tem sido alvo de reformas sucessivas procedentes de imposies econmicas, polticas e sociais, sem o devido acompanhamento de inovao bottom up. A mudana decorrente tem-se processado sobretudo formalmente (inovao top down), menosprezando, ainda em larga escala, as pessoas e o seu capital (intelectual, emocional, social e psicolgico), num momento em que a globalizao impulsiona a transio do paradigma funcional para o paradigma das competncias. Sendo os indivduos parte integrante das solues e xitos organizacionais, bem como cada vez mais manifesta a preocupao dos lderes com a eficcia, eficincia e qualidade do servio prestado ao nvel das escolas de interesse pblico, direcionamos a anlise para a gesto dos recursos humanos, mais particularmente ao nvel da dualidade: instabilidade na carreira docente/estabilidade do diretor de turma. O interesse supremo da temtica reside nas potencialidades deste cargo de gesto intermdia na concretizao da misso da escola, a partir do papel que o seu detentor assume na teia de relaes em que se insere por imposio das suas funes, e que pode fomentar quando dotado de determinadas caractersticas. Este estudo de caso, de natureza essencialmente quantitativa, traduz a anlise crtica acerca do impacto da continuidade do desempenho do cargo ao longo do 2. ciclo do ensino bsico no sucesso educativo dos alunos, partindo da anlise dos resultados de medidas adotadas no ano escolar 2010/2011. Para o efeito recorreu-se anlise do aproveitamento, da atuao do conselho de turma e da comunicao escola-famlia em seis turmas do sexto ano de escolaridade, trs com o mesmo diretor de turma, de uma escola pblica do concelho de Cmara de Lobos. Conclumos que a manuteno do diretor de turma nas turmas visadas teve repercusses na vertente relacional, principalmente, no tendo sido confirmada a conexo entre a continuidade do profissional que assume o cargo ao longo do ciclo e os resultados acadmicos dos discentes, pese embora a opinio contrria de 87,9% dos docentes inquiridos, e de a maioria quer dos estudantes, quer dos seus encarregados de educao, ser favorvel sua prossecuo.