2 resultados para 10,09
em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal
Resumo:
A importância da inteligência emocional na gestão de recursos humanos é um dos paradigmas deste século, sendo consensualmente aceite que formação é o caminho para melhorar esta competência nas organizações. Conceitos como a Inteligência Emocional, tal como inicialmente definido por Salovey e Mayer, as teorias de Gardner, Damásio e outros autores, o desenvolvimento pragmático de Goleman a nível social e organizacional, outros conceitos como a liderança e trabalho em equipa, constituem a revisão da literatura para esta investigação. Estes conceitos foram relacionados com formações específicas e carreiras profissionais nas organizações aeronáuticas. O objetivo geral deste trabalho foi estabelecer a relação entre as carreiras operacionais e sua formação em trabalho em equipa, nomeadamente CRM (Crew Resource Management) e TRM (Team Resource Management), e as competências emocionais. Especificamente, para o estudo empírico, do universo de profissionais da aviação em Portugal Continental, nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Acores, foi constituída uma amostra de 435 indivíduos de ambos os sexos. Foi aplicado um inquérito composto por uma componente sócio demográfica, um questionário para medir níveis perceção da influência das emoções nos desempenhos funcionais, e outra componente de dois questionários para a medição dos níveis do quociente e inteligência emocional e consciência emocional que permitiram a determinação de perfis da competência emocional das carreiras aeronáuticas e a obtenção de respostas às hipóteses operacionais deste estudo. Como conclusão, foi assumido que estes profissionais têm um bom nível de perceção da influência das emoções na sua atividade profissional, um nível médio alto de quociente e de literacia emocional. As diferentes carreiras profissionais e as formações CRM/TRM evidenciam níveis superiores das suas competências emocionais.
Resumo:
O transporte, neste caso o transporte aéreo para a Madeira, assume particular importância na atividade turística, para mais sendo esta uma região insular e ultraperiférica da Europa, em que a realidade socioeconómica tem como pedra basilar o Turismo que, por si só, representa 25% do PIB. Frequentemente são apontados como “culpados” pelas cíclicas crises no sector, a promoção (ou a falta dela) e as opções tomadas, a concorrência de destinos mais baratos, o peso das taxas aeroportuárias, os fenómenos climáticos, os incentivos às companhias aéreas e aos operadores, o estímulo à operação low cost, as unidades hoteleiras e as camas disponíveis, a distância (tempo de voo) deste destino em relação ao norte da Europa e ao outro lado do Atlântico, a existência ou não de ligações aéreas diretas, um sem número de “razões” em que, provavelmente, todas elas, em maior ou menor percentagem, darão o seu contributo. As infraestruturas aeroportuárias, outrora também “culpadas” por não permitirem operações de longo curso, estão hoje habilitadas para receber voos intercontinentais. A Madeira, não deixou de ser a “Pérola do Atlântico”, com um clima ameno e profilático, com as levadas e a floresta Laurissilva, com o Vinho Madeira; com a Festa do Fim do Ano, o Carnaval e a Festa da Flor, com as Paisagens únicas, o Mar e a Montanha, o Golf, o Rali da Madeira, atrativos que deveriam ser suficientes para ultrapassar os fatores “negativos” citados. Sê-lo-ão? Sem a presunção de encontrar soluções milagrosas para algo que vem sendo estudado por profissionais e consultores, pretende-se possibilitar um olhar sob uma outra perspetiva, deixando pistas para uma abordagem diversa, em que se investigam os efeitos dos voos não diretos, o peso das operações low cost e se desenha um benchmarking com o destino concorrencial das Canárias.