116 resultados para 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico
em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal
Resumo:
A transição entre ciclos de ensino é descrita pela literatura como um acontecimento de vida que pode ser problemático e desencadear situações de tensão e de stress, provocando o insucesso escolar dos alunos. Neste contexto, a adaptação do aluno aos novos problemas e desafios vai depender em grande medida das experiências precedentes, assim como da qualidade das experiências vividas na escola de acolhimento. Por isso, professores e pais/encarregados de educação concordam que os momentos de transição devem ser muito bem pensados, de modo a se realizarem harmoniosamente (Bento, 2007). O presente estudo teve como propósito conhecer a problemática do processo de transição do 1.º para o 2.º Ciclo do Ensino Básico, em cinco escolas da Região Autónoma da Madeira, percecionada pelos alunos, respetivos pais/encarregados de educação e professores. Para o efeito, a investigação foi conduzida em duas vertentes: “antes” e “depois” da transição dos alunos entre o 1.º e o 2.º ciclos, no final do ano letivo de 2011/2012. A partir de um estudo de caso, recorremos à aplicação do inquérito por questionário aos alunos do 4.º e 5.º anos de escolaridade e aos respetivos pais/ encarregados de educação, bem como à realização de entrevistas a oito docentes, quatro professores titulares de turma do 4.º ano e quatro diretores de turma do 5.º ano. Apontou-se para uma metodologia que, apesar de ter contado com indicadores quantitativos, assumiu forte preocupação interpretativa, com o intuito de atingir uma maior profundidade de análise dos processos de pensamento e de ação dos intervenientes na transição escolar. Dos resultados obtidos foi possível inferir que a transição do 4.º para o 5.º ano era preparada no interior de cada organização e que os alunos se sentiam, na generalidade, satisfeitos com a mesma, evidência confirmada pelas perceções dos pais e dos professores. Não obstante os docentes reconheceram que a articulação promove uma maior continuidade entre os ciclos de ensino e proporciona uma melhor adaptação às exigências impostas pela progressão na escolaridade, constatou-se que as práticas de articulação entre as escolas eram muito incipientes.
Resumo:
As situações de bullying nos contextos escolares são um dos problemas sociais que têm vindo a ser objecto de estudo, um pouco por todo o mundo, demonstrando uma aproximação à própria realidade de cada contexto. Estes estudos têm permitido determinar a prevalência do bullying entre os alunos, as formas utilizadas, os espaços onde ocorrem com maior incidência e os que mais intervêm no bullying, mas compreender e medir o bullying é uma tarefa complexa, exigindo uma perspectiva sistémica no seu diagnóstico e compreensão. De modo a dar resposta às situações de bullying, têm sido desenvolvidos programas e projectos de intervenção com consideráveis evidências que podem ser eficazes na sua redução, quando consideram a realidade de cada contexto e quando envolvem todos os seus agentes educativos. O estudo de caso aqui apresentado, do tipo misto (qualitativo e quantitativo), tem como objectivo realizar um retrato abrangente do clima escolar, incluindo as percepções de todos os agentes educativos de modo a aferir a prevalência, formas, espaços onde ocorre, e intervenientes nas situações de bullying e violência. Participaram 523 alunos do 6º ao 9º ano de escolaridade, 227 do género feminino e 294 do género masculino, 77 professores, 24 funcionários e 42 encarregados de educação. As diferenças de género, idade e ciclo de escolaridade vão ao encontro dos estudos nacionais e internacionais, verificando-se que o Índice de Bullying aponta para 10,08% de alunos, sendo mais vítimas os dos 10 - 12 anos e do 2º ciclo de escolaridade, a forma de agressão mais predominante a física e verbal, diferenças no tipo de agressão em função do género e os locais onde ocorrem, com maior frequência, são à porta da escola, corredores e jardim. Estes resultados permitem obter um diagnóstico da realidade escolar, possibilitando desenvolver futuramente uma intervenção preventiva.
Resumo:
O desenvolvimento vocacional é uma das áreas da psicologia que tem sido cada vez mais valorizada em contexto educativo. Com as mudanças que têm vindo a ocorrer na conceção e construção da carreira profissional, é fundamental que os alunos sejam orientados para uma perceção realista e organizada do seu percurso escolar. É a partir da infância que as bases para o desenvolvimento dos interesses e valores são criadas, formando as atitudes que permitirão a adaptação ao meio social e laboral. Apesar de estar patente que o desenvolvimento vocacional deve ser promovido longitudinalmente, ao longo da escolaridade e antes dos momentos de tomada de decisão, são poucos os estudos que se têm focado nesta temática. Neste sentido, foi elaborado e implementado um programa de desenvolvimento vocacional destinado ao 2º ciclo do ensino básico. Este programa foi aplicado numa escola pública da Região Autónoma da Madeira, tendo participado 155 alunos do 5º e 6º anos do ensino básico e com idades compreendidas entre os 9 e os 15 anos. Num desenho quasi-experimental, estes estudantes foram distribuídos em dois grupos, um experimental (N = 79) e outro de controlo (N = 76), conforme participassem ou não no programa. O programa foi constituído por 10 sessões envolvendo atividades de exploração do meio, profissões, percurso de vida e autoconceito sendo que a sua avaliação foi realizada através da Escala de Consciência de Carreira na Infância (Jorge, 2011) aplicada no início e no fim do programa. Os resultados indicam que a intervenção foi eficaz ao nível da promoção da consciência de carreira nos alunos do grupo experimental, comparativamente aos do grupo de controlo. Os resultados são analisados e discutidos considerando a relevância da promoção de intervenções desta natureza em contexto escolar, de forma a consciencializar os alunos para a importância do autoconhecimento e da construção do seu percurso escolar e vida.
Resumo:
O constructo da criatividade tem sido objeto de um crescente interesse por parte da comunidade científica, na medida que possibilita responder às exigências constantes de uma sociedade cada vez mais exigente nas competências, na ação e nas relações. Este facto justifica a importância da sua promoção no espaço escolar, assim como o desenvolvimento da autoestima, pois são os sentimentos positivos que o indivíduo sente em relação a si que granjeiam a sua confiança, motivação e autonomia, fulcrais no sucesso escolar. Neste sentido, o objetivo primordial do presente estudo consiste em conhecer e compreender a relação entre os constructos da criatividade e autoestima, assim como a sua relação com o rendimento académico, por meio da aplicação do Programa PCA-Promoção da Criatividade e Autoestima, elaborado para este efeito, e aplicado numa turma de Percurso Curricular Alternativo. Neste estudo participaram 45 alunos, dos quais 42,2% pertencem ao sexo feminino e 57,8% ao masculino, divididos por três grupos: experimental,controlo e comparativo, que frequentam o 2º ciclo do Ensino Básico numa escola da Região Autónoma da Madeira no ano letivo 2012/2013. Globalmente, os resultados obtidos, após aplicação do programa demonstram que o grupo experimental revelou ganhos ao nível da criatividade, contrariamente ao verificado quanto ao nível da autoestima. O rendimento académico, na nota de matemática, apresenta melhorias apenas no grupo experimental, sugerindo uma possível relação com o desenvolvimento da criatividade. No que diz respeito às variáveis sociodemográficas as diferenças significativas verificam-se apenas, quanto ao género, nas variáveis criatividade no pré-teste e rendimento escolar. Relativamente ao grupo etário os resultados significativos incidiram nas variáveis autoestima pós-teste e rendimento escolar, sendo que o grupo com idades até aos 13 anos registou sempre valores de média superiores. Sugere-se perseverar neste estudo, assim como aprimorar o Programa PCA.
Resumo:
O relatório aqui explanado teve como alicerces as intervenções pedagógicas realizadas nas valências de Educação Pré-Escolar e do 1.º Ciclo do Ensino Básico, ambas decorridas na Escola Básica do 1.º Ciclo com Pré-Escolar do Lombo Segundo e visa a obtenção do grau de mestre em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Este agrega uma panóplia de pressupostos teóricos que apoiaram a prática realizada e que contribuíram para a edificação de novos saberes em ambos os grupos, promovendo aprendizagens significativas e de qualidade. Ambas as práticas pedagógicas foram alvo de um período de observação inicial que possibilitaram a obtenção de informações acerca dos grupos com quem foi realizada uma intervenção planeada e sustentada por uma constante reflexão a avaliação dos métodos utilizados. A estruturação de questões fundamentadas pela metodologia de investigação-ação culminaram na pesquisa e implementação de estratégias, propiciadoras de ténues mudanças nos grupos em questão. Na Educação Pré-Escolar, com crianças com idades compreendidas entre os cinco e os seis anos de idade, com o intuito colmatar a disparidade existente entre o nível de aptidões sociais de algumas crianças instituiu-se a seguinte questão orientadora: Como desenvolver competências interpessoais entre as crianças deste grupo?. Posto isto, foram colocadas em prática algumas estratégias apoiadas num trabalho sequencial que promovia a cooperação e as competências sociais das crianças do grupo. Em contexto de 1.º Ciclo do Ensino Básico, com crianças cujas idades se encontravam entre os sete e os dez anos de idade, foram verificadas dificuldades no domínio da leitura e da escrita e como tal, foi estruturada a seguinte questão orientadora da investigação-ação: Como desenvolver competências de leitura e escrita numa turma de 2.º ano?. Neste seguimento de ideias, colocaram-se em prática algumas estratégias com a finalidade de atenuar estas dificuldades.
Resumo:
O presente relatório tem como intuito a obtenção do grau de mestre em Educação Pré-Escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico, alicerçando-se em torno das práticas pedagógicas vivenciadas nos dois níveis de ensino supramencionados. Por conseguinte, estas intervenções concretizaram-se na EB1/PE da Achada, nomeadamente na turma do 4.ºA, no período entre 13 de outubro e 15 de dezembro e no Infantário “O Carrocel”, na sala laranja, de 6 de abril a 3 de junho. Visando uma prática estruturada e adequada aos grupos em questão e a real construção de aprendizagens significativas, primeiramente serão revelados os pressupostos teóricos e metodológicos que guiaram todo este percurso e permitiram que as crianças fossem elas próprias as construtoras da sua aprendizagem. Não obstante, a observação e a reflexividade na docência foram pontos igualmente primordiais na identificação de problemáticas, mais concretamente no âmbito das competências comunicativas e sociais de ambos os grupos, sendo estas desenvolvidas em torno da metodologia de Investigação-Ação. Desta forma, as questões encontradas foram respetivamente Como desenvolver competências de comunicação em crianças com dificuldades nesta área?, no que concerne ao grupo do 4.ºA, e Como desenvolver as relações interpessoais e de pares num grupo de crianças de PréEscolar?, relativamente ao grupo da sala laranja. Por outro lado, a organização de todo o ambiente educativo e as sequências didáticas, a partir das quais toda a práxis se sucedeu, ocuparão um lugar de destaque no corpo deste relatório. Sendo por fim, tecido todo o processo de reflexão após o culminar destas duas práticas pedagógicas, que evidenciaram o primeiro desafio enquanto futura profissional da área da educação e consistirão claramente na base para um longo e contínuo percurso de formação.
Resumo:
O presente relatório surge como o culminar de todo um processo pedagógico realizado, apresentando as experiências e as atividades desenvolvidas com as crianças ao longo dos estágios realizados na Escola Básica do 1.º Ciclo com Pré-Escolar e da Achada e na Escola Básica do 1.º Ciclo com Pré-Escolar do Lombo Segundo. As presentes intervenções decorreram entre os meses de outubro e dezembro de 2014 com as crianças da Sala dos Super Amigos, e entre abril e junho de 2015 com as crianças do 1.º Ano - A. Ao longo da prática pedagógica privilegiou-se a ação reflexiva do docente. Assim, a intervenção foi sustentada em momentos destinados à reflexão sobre a ação realizada, procurando adequar os processos de ensino-aprendizagem aos interesses e necessidades educativas das crianças. Tal possibilitou a prática da metodologia de Investigação-Ação, a qual visava a implementação de estratégias que visassem a diminuição das problemáticas delineadas. Deste modo, a questão de investigação definida na Educação Pré-Escolar foi a seguinte: De que forma é possível desenvolver competências de trabalho colaborativo em crianças da Educação Pré-Escolar?, Assim, a presente investigação tinha como objetivo primordial o desenvolvimento das capacidades sociais das crianças, contribuindo para um melhoramento dos comportamentos manifestados nos momentos destinados à concretização de trabalhos colaborativos. Por sua vez, devido às dificuldades apresentadas pelos alunos do 1º A na área curricular de Português, a questão que surgiu no 1.º Ciclo do Ensino Básico foi: De que forma é possível desenvolver competências de leitura e escrita em crianças que frequentam o primeiro ano de escolaridade?. Salienta-se que esta representou uma verdadeira bússola, uma vez que orientou todo o processo educativo, na tentativa de ampliar as competências dos alunos relativas à área em questão. Toda a ação pedagógica apresentou como objetivo tornar a criança o agente principal no seu percurso educativo.
Resumo:
O presente trabalho é constituído por dois estudos, sendo que o primeiro prende-se com a adaptação e quantificação da fiabilidade de um instrumento que visa caracterizar o envolvimento físico. O segundo estudo é constituído pela caracterização de uma amostra de jovens, no que se refere a essas variáveis do envolvimento, níveis de aptidão física, participação em actividades sedentárias e actividades desportivas, bem como da relação entre estes parâmetros. Metodologia do primeiro estudo: A amostra do primeiro estudo é constituída por 106 indivíduos de ambos os sexos (50 rapazes e 56 raparigas) do 7º ano de escolaridade. O instrumento validado por Evenson et al. (2006), foi traduzido para a língua Portuguesa, e testado para a fiabilidade através da sua aplicação em dois momentos, com uma semana de intervalo. Foi verificada a consistência interna, níveis de concordância e percentagens de acordos entre os dois momentos de avaliação. Metodologia do segundo estudo: A amostra do segundo estudo é composta por 296 indivíduos (150 do sexo masculino e 146 do sexo feminino) com idades compreendidas entre os 10 e os 18 anos (com uma média de idades de 13,6 + 1,9 anos). A classificação do IMC foi determinada pelos valores referenciados por Cole et al. (2000 e 2007). As avaliações normativas e criteriais da %MG foram obtidas pelas equações de Slaughter et al. (1988) e níveis de classificação de Lohman (1987), respectivamente. A aptidão física foi avaliada pela bateria de testes Fitnessgram (The Cooper Institute for Aerobics Research, 1999) e pela bateria de testes Eurofit (Adam et al., 1988). A variável grupo de prática desportiva foi determinada com base num questionário individual. A participação em actividades sedentárias foi determinada pela aplicação do questionário auto reportado. O envolvimento foi caracterizado com base no questionário de Evenson et al. (2006) traduzido para português. Resultados: Entre os dois momentos de avaliação, foram verificados bons níveis de concordância e uma boa consistência interna. As percentagens de acordos registadas estavam entre o razoável e o significativo, sendo estes valores similares aos apresentados por Evenson et al. (2006). A taxa de prevalência para o excesso de peso e obesidade foi de 26%, e para a %MG moderadamente alta, alta ou muito alta, foi de 53%. Ao nível dos testes motores, mais de metade da amostra classificou-se abaixo da ZAFS nos testes do vaivém, dos abdominais e da suspensão na barra. Em relação à participação desportiva, 54,4% da amostra tem como única actividade física organizada, as aulas de educação física e os restantes praticam algum tipo de actividade desportiva fora ou dentro da escola. Em relação às actividades sedentárias, 23,4% dos inquiridos afirmaram passar mais de 4 horas diárias neste tipo de actividades. Ao nível do envolvimento detectamos diferenças para o sexo e EE para apenas em alguns itens do questionário. Verificaram-se correlações significativas entre as variáveis estudadas, em nomeadamente entre os %MG e os testes motores, bem como entre os %MG e o envolvimento natural e o transporte activo.
Resumo:
O presente relatório é o reflexo de um conjunto de aprendizagens preconizadas pelo 2.º Ciclo de estudos, do curso de Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, como meio de continuidade à formação inicial do docente estagiário. Assim, este explana o trabalho realizado durante a práxis nos núcleos de estágio, “O Girassol” e na Escola Básica do 1.º Ciclo com Pré-Escolar da Nazaré referentes à vertente de Educação Pré-Escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico, respetivamente. Desta forma, a centralidade deste relatório encontra-se na prática pedagógica, a qual permitiu adquirir competências relacionadas com a profissão docente. Estas afiguram-se à capacidade do docente estagiário exercer a sua profissão atendendo a três dimensões: pré-profissional, social e ética, de modo a salvaguardar o desenvolvimento do ensino-aprendizagem de uma forma lúdica e individual. Neste sentido, tendo por base a metodologia da investigação-ação, estruturou-se a ação de modo a permitir a interligação entre a teoria e a prática. Esta forma de estrutura organizacional permitiu a correlação entre os conteúdos, tendo como estratégias a observação, a planificação, a ação, a avaliação e a reflexão. Esta intencionalidade educativa permitiu que a base metodológica fosse pela pedagogia de participação, fundamentada através da diferenciação pedagógica, da aprendizagem ativa e cooperativa. Em síntese, desenvolveu-se um trabalho de caráter cientifico-pedagógico, o qual permitiu o desenvolvimento de aptidões profissionais e, simultaneamente, o desenvolvimento harmonioso das crianças.
Resumo:
Este relatório representa todo o trajeto de estágio, a etapa final do Mestrado em Educação Pré-Escolar (EPE) e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB). O estágio realizado nas duas valências, EPE e no 1º CEB, teve a duração máxima de 200 horas, em interação direta com as crianças. A intervenção pedagógica no Pré-Escolar (PE) foi realizada na sala da Pré dos 3/4 anos da Escola Básica com Pré-Escolar do Estreito da Calheta e no 1.º Ciclo na sala do 3.º 2 da Escola Básica com Pré-Escolar do Galeão. Este documento está dividido em quatro importantes capítulos. No primeiro capítulo, referente ao enquadramento teórico, faço menção aos pressupostos teóricos que fundamentaram toda a minha prática e que vão ao encontro das crenças e valores em que acredito e sustento que devem ser a base da promoção de aprendizagens significativas e de uma educação de qualidade. No segundo capítulo, explicito qual a metodologia da investigação utilizada. No terceiro e quarto capítulo deste relatório, apresento as questões da investigação-ação, a intervenção no estágio Pedagógico em Educação Pré – Escolar e no 1º CEB. No âmbito dos últimos capítulos, exponho a minha intervenção pedagógica em ambas as vertentes, apresentando uma descrição, avaliação e reflexão sobre as mesmas. Estes dois capítulos são ainda antecedidos de uma introdução e seguidos pelas considerações finais, onde está patente a importância deste estágio para o final da minha formação e o início do meu percurso profissional.
Resumo:
O presente trabalho teve como objectivo caracterizar a população escolar do 5.º ao 12º anos de escolaridade do concelho de Santana, relativamente aos níveis de adiposidade, de aptidão e actividade física, actividades sedentárias e hábitos alimentares. A amostra foi constituída por 505 jovens de ambos os géneros, com idades compreendidas entre os 10 e os 22 anos, distribuídos por quatro grupos etários. A composição corporal foi caracterizada através de: 1) do IMC, com base nos valores de referência de Cole et al. (2000), para determinar excesso de peso e obesidade, e de Cole et al. (2007), para a subnutrição; 2) cálculo da %MG através das pregas subcutâneas segundo as fórmulas de Slaughter et al. (1988), e classificada segundo Lohman (1987). A aptidão física foi avaliada segundo as orientações da bateria de testes Fitnessgram (Cooper Institute for Aerobics Research, 2002). As actividades sedentárias e os hábitos alimentares foram avaliados através de questionários (Sallis et al., 1999 e Wilson et al., 2008 respectivamente), e o grupo de participação desportiva, determinado a partir de questões relativas à prática de actividades desportivas organizadas. Os resultados demonstram uma taxa de prevalência de excesso de peso e obesidade de 26,7%, sendo superior a taxa de prevalência nos participantes do sexo masculino e de idade mais baixa. Ao nível da actividade física organizada extracurricular, verificou-se que 41,5% indicaram praticar outra actividade (DE ou DF), para além das aulas de EF. Relativamente a aptidão física, constatamos que metade da população avaliada, foi classificada abaixo da Zona Saudável de Aptidão Física (ZSAptF), em pelo menos 3, dos 6 testes motores avaliados. A aptidão aeróbia revelou-se como uma das componentes da aptidão com maior taxa de insucesso (54,8%). Ainda na aptidão, verificamos que os participantes classificados abaixo ZSAptF na componente aptidão aeróbia diferiam dos classificados dentro da ZSAptF, nos parâmetros: a) obesidade; b) restantes testes motores da aptidão física avaliados; c) actividades sedentárias (navegar da net; jogo de vídeo portáteis); d) participação desportiva; e) frequência de consumo de bebidas açucaradas, sendo que em média, os alunos classificados abaixo da ZSAptF, apresentam valores superiores de obesidade, piores prestações nos testes motores, menor probabilidade de participarem em actividades organizadas extracurriculares e menor consumo de bebidas açucaradas.
Resumo:
O presente relatório foi elaborado para obtenção do grau de mestre em Educação Pré- Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. O mesmo constrói-se em torno da práxis pedagógica desenvolvida no contexto da Educação de Infância, na Escola Básica do 1.º Ciclo com Pré-Escolar do Areeiro, com um grupo de crianças de 2, 3 e 4 anos. O corpus do relatório congrega, numa primeira parte, um enquadramento teórico e metodológico que fundamenta toda a ação pedagógica. Numa segunda parte apresenta-se a intervenção pedagógica in loco apoiada no percurso metodológico da investigação-ação. O desejo profundo de melhorar a qualidade da intervenção pedagógica e a necessidade, para tal, de investigar levou-nos a adotar uma metodologia de investigação-ação que, impulsionando a dimensão reflexiva e investigativa do educador, permitiu dar resposta a algumas indagações. No decorrer da práxis procurou-se envolver as crianças numa aprendizagem experiencial de forma a fomentar aprendizagens com significado, partindo da visão da criança como um ser com competência para participar no processo de construção da sua aprendizagem. Estas são as linhas centrais do processo de edificação da intencionalidade educativa, as quais aspiram a uma pedagogia-em-participação que colabore no desenvolvimento dos níveis de implicação e bem-estar emocional das crianças. No final, é feita uma reflexão crítica de todo o estágio, destacando a sua importância para o desenvolvimento da identidade profissional neste contexto de formação inicial, admitindo de antemão que a identidade é revelada enquanto caminho. E o caminho faz-se a caminhar… num percurso de procura sempre inacabado.
Resumo:
Pretende-se nesta comunicação reflectir o papel da tecnologia na criação de contextos escolares baseados no construtivismo / construcionismo, bem como na potencialização de mecanismos de aprendizagem colaborativa. Inseridos numa investigação qualitativa de natureza etnográfica, desenvolvida numa escola urbana do Funchal, o investigador e a professora da sala analisam relatos da vida de uma sala de aula, numa turma do 4º ano de escolaridade, a partir do momento em que os alunos, manuseando as ferramentas tecnológicas, desenvolvem acções que não tem a ver directamente com o currículo e que o amplia. O Weblog afirma-se com espaço de comunicação entre a escola o mundo, criado e mantido pelos alunos, num claro desafio ao currículo, ampliando o espaço de actuação da escola. As implicações desta reflexão levam-nos por um lado, ao debate sobre a natureza da aprendizagem, e em específico aos mecanismos de aprendizagem colaborativa. Por outro, à forma como se concebe a incorporação da tecnologia em contextos escolares, baseados no construtivismo / construcionismo, bem como os dispositivos necessários à sua incorporação.
Resumo:
O presente relatório de estágio integrado no plano de estudos do Mestrado foi realizado para a obtenção do grau de mestre em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Expõe de modo reflexivo as experiências vividas no âmbito da intervenção pedagógica realizada com um grupo de alunos do 2.º ano de escolaridade, da Escola Básica do 1.º Ciclo com Pré-escolar (EB1/PE) de Santa Cruz. A praxis desenvolvida teve como suporte metodológico a investigação-ação. Os pressupostos teóricos presentes no corpus teórico deste trabalho apontam para a construção de uma identidade profissional docente, assente numa atitude reflexiva sobre os contextos educativos com vista a promover a qualidade das aprendizagens. Centrado no trabalho cooperativo e seguindo uma linha de diferenciação pedagógica, o estudo desenvolvido procura responder às questões investigativas levantadas no âmbito da intervenção. Assim, todo o percurso de ação pedagógica foi orientado de modo a definir estratégias que permitissem promover a melhoria das competências de escrita e de leitura dos alunos, bem como a melhoria do seu comportamento atitudinal e cívico.
Resumo:
O presente relatório de estágio visa a obtenção do grau de mestre em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e recai sobre a prática pedagógica realizada na Educação Pré-Escolar com crianças com idades compreendidas entre os cinco e os seis anos de idade e no 1.º Ciclo do Ensino Básico, numa turma do 2.º ano de escolaridade. Este trabalho tem como objetivo dar a conhecer o trabalho desenvolvido, sustentando-se num corpus teórico que fundamenta a praxis e que contribuiu para a construção de aprendizagens significativas através de um ciclo contínuo existente entre a observação, a planificação, a ação e a reflexão. O relatório foi desenvolvido com uma metodologia de Investigação-Ação que teve como objetivo a reflexão sobre a ação a partir da mesma e a implementação de estratégias para atenuar as problemáticas encontradas. Esta metodologia pressupõe a melhoria das práticas mediante a mudança e a aprendizagem de todos os implicados, o que resulta num trabalho investigativo e reflexivo. A temática das questões de Investigação-Ação centrou-se na utilização de materiais manipuláveis nas aulas de matemática, no brincar com a linguagem, na aprendizagem pela ação, no trabalho cooperativo, nos afetos, nas interações e na socialização, no lúdico, no brincar e no jogar. Considera-se que as estratégias implementadas foram adequadas a cada questão de investigação e que houve progressos na resolução daqueles problemas, através de uma melhoria nas aprendizagens. No termo de cada capítulo relativo à prática pedagógica é elucidada uma reflexão global e no desfecho do relatório concluo com a importância que ambos os estágios tiveram na minha formação inicial.