4 resultados para |Atitudes

em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal


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A presente investigao visa perceber como os alunos de trs turmas de 4 ano, de duas escolas da Ilha da Madeira, experienciam o uso do computador em contexto escolar e se esse uso, luz das novas teorias da aprendizagem, promove alguma inovao em termos pedaggicos. Por termos resolvido abordar o problema indo ao encontro do sentir dos alunos,focmo-nos nas suas representaes e atitudes, para captarmos relacionamentos especficos na utilizao das ferramentas de informao e comunicao, associadas ao computador e outros tipos de software didctico/educativo. Tivemos como sustentculo o ponto de vista segundo o qual as crianas de hoje esto modificadas, consequncia da evoluo tecnolgica, por sua vez as pessoas sujeitas aco educativa esto a mudar as suas prticas. Este um estudo exploratrio, no qual utilizmos uma metodologia do tipo descritivo, que se enquadra no paradigma interpretativo da investigao qualitativa, baseada numa anlise de contedo temtica. Recorremos utilizao de tcnicas de natureza qualitativa aplicada (observao naturalista, observao participante, entrevista directiva e semi-directiva). Os resultados obtidos mostram que h aspectos de natureza pessoal (educao dos alunos) e contextuais (relativos escola) associados a diferenas na utilizao do computador. Destes destaca-se o contexto da escola, as suas condies materiais e humanas, o clima de trabalho e a dinamizao de actividades apoiadas por computador por parte dos docentes, que limitam o seu uso pelos alunos, dificultando a inovao. No obstante foi visvel alguma ruptura com os paradigmas tradicionais: interaces frequentes, o professor lana os desafios, d as ferramentas aos alunos, reconstri a sua aco e proporciona ambientes que facilitam uma aprendizagem construtiva. Aos poucos foram-se afirmando os aspectos da aprendizagem com as tecnologias o que permite modelagens de aprendizagens novas e so um recurso relevante tanto do ponto de vista da clareza e substncia da informao, como da motivao. Os sinais detectados levam-nos a afirmar que o processo de mudana se encontra em marcha, ainda que de forma lenta, devido a uma estrutura muito enraizada do sistema de ensino e os alunos ao transportarem para o quotidiano das escolas os procedimentos intuitivos inerentes s tecnologias so os agentes principais de presso para essa mudana.No acreditamos em solues ptimas, mas o empenho de todos ns em melhorarmos o nosso conhecimento sobre a forma como se aprende, hoje em dia, com o advento do computador, ajudar a uma maior compreenso e articulao dos problemas existentes nas escolas. Facilitar, ainda, as adaptaes curriculares a promover no 1 Ciclo do Ensino Bsico, com vista adopo de prticas inovadoras que visem o uso da tecnologia de forma aliciante, desafiadora, eficaz e verdadeiramente educativa.

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A escola um contexto fundamental para o desenvolvimento das crianas e adolescentes, sendo um local privilegiado para os processos de socializao e de construo de identidade colaborando para a organizao do seu auto-conceito. Este contexto tanto pode propiciar experincias que favorecem sentimentos de confiana e competncia, como pode actuar no sentido oposto, diminuindo o autoconceito daqueles que tm dificuldades em obter bons resultados e fazer amizades. Os percursos escolares so construdos atravs da experincia de vida de cada aluno. No entanto, a transio escolar um factor com que todos os alunos tm de lidar, implicando mudanas nos papis que desempenham, nas suas rotinas, relaes e na forma como se percepcionam e percepcionam o mundo, podendo ter, por isso, repercusses nas atitudes que os alunos desenvolvem face escola e sobre si mesmos. Deste modo importante que, os alunos, ao transitarem de escola levem consigo uma percepo positiva sobre si e sobre as suas vivncias escolares. Nesse sentido, este estudo pretendeu, atravs de uma abordagem descritivocorrelacional de caracter quantitativo, analisar a relao entre auto-conceito e as atitudes face escola de modo a perceber melhor o efeito destes factores em alunos que se preparavam para transitar de ciclo de ensino. Para o efeito, foi recolhida uma amostra de 157 alunos, do 4, 6 e 9 ano, de duas escolas da Regio Autnoma da Madeira, a frequentar o ano lectivo 2011/2012 e utilizada a Piers-Harris Childrens Self-Concept Scale (PHCSCS-2) (Veiga, 2006) e o Questionrio de Atitudes Face Escola (QAFE) (Candeias & Rebelo, 2011). No que respeita aos resultados obtido, estes demonstraram que existe uma relao significativa, positiva, entre o auto-conceito e as atitudes nos trs anos de escolaridade, assim como, uma diminuio nas atitudes face aprendizagem do 6 para o 9 ano. Observou-se, tambm, que os rapazes apresentam ndices mais elevados nas dimenses do auto-conceito popularidade e ansiedade, do que as raparigas.

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A pobreza e excluso social so graves problemas que habitualmente surgem interligados e carecem de interveno. A Educao das crianas e jovens uma responsabilidade social, sendo fundamental procurar solues no sentido da preveno ou reinsero dos jovens em risco. Diversos estudos tm concludo que o desporto pode assumir-se como fator de proteo, contra um percurso de insucesso educativo e/ou humano desenvolvendo valores ticos, morais e culturais, no entanto indispensvel saber preservar os seus valores essenciais. Este estudo procura avaliar um programa de atividades fsicas e desportivas, no qual jovens em risco participam, analisando a perceo destes em relao aos valores no desporto, e a perspetiva dos tcnicos sociais que trabalham com estas populaes, relativamente ao contributo do desporto nos processos de incluso/reinsero social. Para avaliar os fatores aptos a promover o Desportivismo e Atitudes pr-sociais no desporto infanto-juvenil, utilizmos o questionrio Sports Attitudes Questionnaire (SAQ), e realizmos entrevistas guiadas aos tcnicos. Na anlise dos dados, recorremos a procedimentos da estatstica descritiva (mdia, desvio padro, varincia, mnimo, mximo e percentagem) para comparar variveis, utilizmos o teste t e, quando estas apresentaram mais de duas categorias, a anlise da varincia (ANOVA). O nvel de significncia utilizado foi p 0.05. Recorremos ainda anlise de contedo, nas respostas dadas pelos inquiridos nas entrevistas. Atravs dos resultados obtidos: a) discordncia categrica dos jovens relativamente aos comportamentos dos fatores Batota e Anti-desportivismo; b) resposta com indicador mais baixo ser Por vezes fao batota para obter vantagem; c) concordncia evidenciada nas respostas aos comportamentos e atitudes dos fatores Empenho e Conveno; d) opinio unnime dos tcnicos relativamente ao contributo essencial, na formao dos jovens, dos programas de atividades desportivas; conclumos que a prtica destas so um meio adequado para desenvolver atitudes e valores pr-sociais, nas crianas e jovens em situao de risco.

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Partindo do quadro terico-metodolgico da sociolingustica laboviana, o presente trabalho procura analisar as crenas e as atitudes lingusticas que os falantes madeirenses tm das variedades e da variao sinttica do Portugus Europeu (Doravante considerada como PE). Atendendo a estes pressupostos terico-metodolgicos, pretende- se verificar se os fatores sociais, tais como, idade, gnero, nvel de escolaridade e localidade, condicionam as percees dos falantes madeirenses. A anlise, de tipo quantitativo e com o recurso ao programa SPSS, tem por base a realizao de um questionrio aplicado a uma amostra de 126 inquiridos, distribudos por sete localidades da Madeira. Os principais resultados deste estudo mostram a preferncia dos informantes madeirenses, nos seus juzos avaliativos, pela sua variedade, seguida de perto pela variedade de Lisboa, considerada a mais prxima do PE padro. Relativamente variao sinttica do PE, foi possvel elaborar um continuum percetivo de algumas variantes no padro, no qual a construo sem realizao de OD, surge como sendo a preferida pelos inquiridos madeirenses (polo positivo), e a construo com OD realizado pelo cltico lhe, a mais rejeitada e estigmatizada (polo negativo).