91 resultados para Turbidito arenoso fino
Resumo:
O artigo começa por discutir "cultura escolar" e a necessidade de uma mudança de paradigma educacional. Em seguida, discute a contradição entre o objectivo de educar professores inovadores na utilização de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e a tentativa de fazer isso sob a influência da cultura tradicional embutida nas paredes e nas rotinas da escola, invocando Seymour Papert, como um dos principais críticos da escola fabril. Finalmente, é avançada uma possível forma de contornar aquela contradição, desde que os formadores de professores estejam conscientes de que ela existe e abordem a formação dos professores segundo uma abordagem construtivista e de acordo com o princípio de isomorfismo, formulado por Gaston Mialaret.
Resumo:
The paper aims at showing how curricular complexity tends to be depleted by the use of digital platforms based on the SCORM (Sharable Content Object Reference Model) standard, which was created with the main purpose of recycling content as it is supposed to be independent both from the context of learning and the supporting technology also deemed to be neutral, all surrounded by a rhetoric of innovation and “pedagogical” innovation. The starting point of the discussion is García Perez’s model of Traditional Didactics as a simple tool to show almost graphically that any ancient didactic model is far richer in terms of complexity than the linearity, in disguise most of the times but still visible under a not so sophisticated critical lens, of the interaction human-(reusable) content that is the basis of the SCORM standard. The paper also addresses some of the more common deliberate mix-ups related to those digital platforms, such as learning and teaching, content and learning object, systems of automatic teaching and learning management systems.
Resumo:
Segundo uma perspetiva crítica e baseando-se em autores como Papert), Jonassen, Toffler, Robinson, Facer e Christensen, o artigo aborda a incorporação de tecnologias potencialmente transformadoras na escola, tão transformadoras que algumas delas (as TIC, por exemplo) têm tido poder suficiente para operarem mudanças radicais na maneira como vivemos e até como nos representamos, e como essas tecnologias acabam invariavelmente ao serviço do desenvolvimento do currículo, sem que daí advenham mudanças qualitativas importantes, quer para escola, muito menos para o próprio currículo. No caso particular das TIC, o artigo discute também como as propostas inovadoras do seu uso como ferramentas de aprendizagem desvinculadas dos modelos curriculares a priori, one-fits-all, desenvolvidas nomeadamente ao longo dos anos setenta e oitenta do século XX, foram sendo inexoravelmente suplantadas pelo uso de TIC ao serviço da didática e, mais recentemente, como suporte de plataformas digitais de distribuição de conteúdos curriculares.