81 resultados para Ação Pedagógica


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O uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) estará a serviço da Inovação e melhoria da qualidade da educação, quando se pretende preparar o aluno para a vida ativa. Considerando o surgimento de gêneros novos e por ser a escola uma instituição responsável pela educação formal de indivíduos, tendo o currículo como instrumento viabilizador das funções que ela assume, surge o questionamento sobre as implicações da abordagem das tecnologias no interior do fenômeno educativo e a investigação no campo do letramento. Para fundamentar a pesquisa foram utilizados os seguintes autores: Toffler (2001); Gimeno Sacristán (1999; 2000); Papert (2008); Fino (2010); Fernandes (2000); Jonassem (2007); Lévy (1999); Kuhn (2003); Valente (1999); Freire (2010); Soares (2010); Lapassade (2005); Yin (2010); Vygotsky (2007); dentre outros. Na pesquisa em foco, tem-se como referência metodológica a abordagem qualitativa de procedimento etnográfico e observação participante, com entrevistas e análise de documentos numa escola pública estadual brasileira. O objetivo principal foi o de compreender e analisar o uso de recursos tecnológicos na sala de aula, tendo como base as práticas educativas com a utilização das TIC na Educação Fundamental II (sexto ao nono ano), que inclui os aspectos construtivistas de interação, cooperação, colaboração e construção do conhecimento. A investigação explicita uma reflexão sobre a utilização de atividades contextualizadas e interdisciplinares a partir de um trabalho feito com projetos educativos de caráter sociocultural, artístico, esportivo, ambiental, conferindo uma identidade própria à unidade de ensino. Nesse processo, a escola consegue melhorias na aprendizagem do aluno, na qual os métodos utilizados pelos educadores ultrapassam os limites do trabalho estático dos conteúdos impostos pelo currículo escolar. A referida pesquisa poderá contribuir com a comunidade escolar fazendo com que professores e gestores reflitam sobre as práticas pedagógicas desenvolvidas na escola e suas implicações quando aliada a utilização de ferramentas tecnológicas.

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Este relatório foi realizado com vista à obtenção do grau de mestre em Educação Pré-escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Espelha a intervenção pedagógica realizada na Escola Básica do 1.º Ciclo com Pré-escolar da Achada, em contexto Préescolar, na sala dos “Super Amigos”, com crianças entre os 3 e 6 anos de idade. A ação levada a cabo baseou-se no processo de Investigação-ação em torno das necessidades e interesses das crianças, tendo por base a pedagogia da participação. Neste sentido, a questão central de investigação pretende averiguar de que forma o Educador pode desenvolver atitudes de tolerância, por parte das crianças, em contexto Pré-escolar? Para tal recorreu-se, como estratégias, às histórias e a ambientes propícios à interação entre as crianças da sala dos “Super Amigos” e pessoas portadoras de deficiência. Embora, a intervenção não se tenha resumido, apenas, a esta questão, esta foi o seu principal foco, uma vez que se constituiu como uma das principais necessidades do grupo. Após o desenrolar das atividades, este relatório pretende dar a conhecer, simultaneamente, as estratégias, teoricamente fundamentadas, que poderão desenvolver atitudes de tolerância, comprovando que as histórias e a interação com pessoas portadoras de deficiência vêm dar resposta à questão de investigação. Não obstante, a ação preconizada durante todo o estágio, contemplou uma série de outros aspetos que também foram alvo de uma abordagem reflexiva, pela sua pertinência no trabalho em Pré-escolar. Tudo isto tem como principal intenção o desenvolvimento integral da criança.

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O relatório enunciado representa o culminar de todo um processo em que envolve os estágios em Educação de Infância e no 1.º Ciclo do Ensino Básico. A intervenção educativa desenvolveu-se na Escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico com PréEscolar da Achada, no 2.º Ano, e no Infantário O Golfinho, numa sala de creche. Toda a ação pedagógica teve como base os momentos de observação, planificação e ação que levaram a uma reflexão contínua, tornando possível a definição de questões que, posteriormente, possibilitaram uma metodologia de investigação-ação. No 1.º Ciclo do Ensino Básico, com crianças cujas idades eram entre os sete e nove anos, a questão orientadora da investigação foi: De que forma é que o trabalho cooperativo pode contribuir para a aquisição e desenvolvimento de competências sociais numa turma de 2.º Ano? Neste sentido, foram postas em prática várias atividades e estratégias alicerçadas no trabalho cooperativo, na aquisição de competências sociais e na aprendizagem pela ação. Para a Educação de Infância, com crianças cujas idades eram entre os 18 e os 30 meses, a questão orientadora da investigação foi: Como contribuir para o desenvolvimento da autonomia, através de atividades promotoras do desenvolvimento global de crianças entre os 18 e os 30 meses? Consequentemente, as estratégias desenvolvidas tiveram como intencionalidade a promoção da autonomia através da rotina diária, o contacto com o meio envolvente e o desenvolvimento motor, pressupostos pertinentes e fulcrais para o desenvolvimento global das crianças nestas idades. Com estas atividades e estratégias foi possível concluir que o docente, ao organizar a sua ação, tendo em conta um ambiente cooperativo, democrático e a participação ativa das crianças, fez com que a aprendizagem destas se tornasse mais sustentada e significativa.

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Este estudo investiga a produção cinematográfica no âmbito escolar com a introdução das novas ferramentas (mídias) para a dinamização do aprendizado educacional, com um enfoque na linha de pesquisa de inovação pedagógica e destaca essencialmente o cinema como ferramenta didático-pedagógica, numa perspectiva inovadora no Ensino Médio. Para tanto, traz como principal objetivo analisar a produção cinematográfica dos alunos de uma escola pública no nordeste brasileiro, buscando identificar se esta constitui ou não uma prática pedagógica inovadora. Assim, procura conhecer a experiência da produção cinematográfica da escola e verificar se esse recurso de mídia, da forma como vem sendo utilizado e apropriado pela escola, evidencia traços de inovação pedagógica, identificando limites e possibilidades na utilização desse recurso no favorecimento do protagonismo juvenil e nas atitudes cidadãs de autonomia. O referencial teórico apoiou-se nos escritos de Bergala (2006), Bogdan & Biklen, (1994), Fino (2003, 2007), Freire (1982, 1995), Giddens (1991), Gimeno Sacristán (2007), Kuhn (2009), Lapassade (2005), Perrenoud (2000, 2008, 2010), Sousa & Fino (2001, 2007), Papert (2008) Toffler (2001), dentre outros que trazem discussões acerca da organização escolar, seus modelos e procedimentos quanto à aquisição do conhecimento. A investigação se utiliza de uma abordagem qualitativa de cunho etnográfico, com a realização de uma pesquisa de campo, bem como dos recursos da entrevista e do grupo focal com alunos e professor, observação da dinâmica das práticas pedagógicas dentro e fora da sala de aula e conversas informais. Os resultados apontam que as práticas desenvolvidas pelos atores (professor e alunos) que constroem e desvelam as sutilezas do processo de ensino aprendizagem na escola Charles Chaplin evidenciam traços de inovação pedagógica, nos moldes do currículo da escola fabril, pois buscam implantar e difundir um novo paradigma através de práticas construídas, contribuindo para a transformação das formas de aquisição do conhecimento nos ambientes escolares.

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O presente estudo propõe-se a investigar as práticas pedagógicas desenvolvidas na Escola Municipal de Frevo do Recife, visando a identificar Inovação Pedagógica neste contexto escolar. O objetivo é compreender como a corporeidade se constitui enquanto processo que possibilita o desenvolvimento de ações pedagógicas inovadoras. Visando tal objeto a pesquisa fundamenta-se em estudos que abordam a relação educação e corporeidade. O estudo dividese em duas partes, uma epistemológica e a outra metodológica. A primeira parte fornece os fundamentos teóricos que sustentam o estudo, contextualizando a corporeidade enquanto elemento da linguagem educacional. Identifica o que os saberes científicos têm apontado sobre o corpo e sua relação com a área educacional, segundo os autores: Merleau-Ponty (1994), Alvin Toffler (1980), Seymour Papert (1994), Gimeno Sacristán (2002), Carlos Fino (2008), Jesus Maria Sousa (2005). A segunda parte contempla a abordagem etnográfica discutida por Georges Lapassade (2005), Roberto Macedo (2010), Laurence Bardin (1997). Participaram da pesquisa os professores e os estudantes adolescentes e jovens que frequentam a Escola de Frevo perquirida. Com base nas falas dos sujeitos investigados, obteve-se, como resultado, algumas categorias, as quais se podem destacar: A arte dançante enquanto espaço para a formação; valorização do frevo; a dança como expressão da emoção; a construção da identidade pernambucana a partir do frevo. Nesse sentido, os dados apontaram que a Escola de Frevo pesquisada apresenta práticas pedagógicas que possibilitam o desenvolvimento de aprendizagem significativa. Desse modo, pode-se inferir que as práticas pedagógicas propostas na Escola de Frevo, em estudo, possibilitaram práticas pedagógicas que incentivam e desenvolvem a formação humana, pois se observa, nos depoimentos dos estudantes investigados, a valorização e o reconhecimento social. Como fator inovador, constatou-se maior liberdade para se expressar, criar, ousar, num imbrincamento entre a tradição e a inovação. Com relação às práticas pedagógicas dançantes, destacou-se a compreensão numa visão de educação integral onde inventividade, ludicidade, sensualidade e energia pulsante, construíram aprendizagens próprias, mediante uma prática pedagógica singular que justifica esta ação investigadora contextualizada na Escola de Frevo investigada. Esta pesquisa possibilitou perceber que a intencionalidad pedagógica centrada no lúdico, na corporeidade, nas interações e nas inúmeras apresentações que reforçam as ações e podem levar à Inovação Pedagógica.

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A presente dissertação - “A integração das TIC nas Atividades Curriculares sob o Olhar da Inovação Pedagógica” decorre de uma investigação realizada ao longo do ano letivo 2012/2013 numa turma de 4º ano de uma escola de 1º Ciclo do Ensino Básico na Região Autónoma da Madeira. Partindo da formulação da questão - Como é que a integração das TIC na curricular promove inovação pedagógica? – pretendeu-se estudar e compreender como é que acontece a integração curricular das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) nas atividades curriculares e de que forma a prática pedagógica daí decorrente poderia constituir ou não inovação pedagógica. Num primeiro momento procedeu-se à revisão da literatura relacionada com o tema da investigação. Assim, o debate construiu-se não só em torno da temática da inovação pedagógica, linha orientadora do mestrado mas também da relação existente entre as TIC e a inovação pedagógica, pondo em evidência o modo como estes dois conceitos se cruzam nas práticas pedagógicas. No sentido de contribuir para um enquadramento teórico mais eficaz, foi feita uma breve abordagem à introdução das TIC na Educação, ao enquadramento das TIC nas escolas de 1º Ciclo da Região Autónoma da Madeira bem como a sua integração nas atividades curriculares. Tratando-se da observação de uma turma, a metodologia considerada mais eficaz foi o estudo de caso. Os dados foram recolhidos através da observação participante periférica, traduzida no diário de campo, bem como da análise documental. Assim, através desta investigação, de natureza qualitativa, foi possível observar, descrever e analisar um contexto específico, tornando-se claro que as práticas pedagógicas que aí ocorreram ainda se encontram muito distantes da inovação pedagógica. Sobressaíram, desta forma, práticas enraizadas numa cultura de inovação e tecnologia educativas, não se evidenciando, portanto, a rutura paradigmática preconizada pela inovação pedagógica.

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O presente estudo se propôs a pesquisar sobre as práticas educativas interculturais, como inovação pedagógica na escola indígena, a partir de uma classe multisseriada da Escola Indígena Pedro Ferreira de Queiroz, localizada na Aldeia Kambiwá, município de Ibimirim/Pernambuco - Brasil. Instaura a percepção freireana de educação que, ambientada na concepção problematizadora e libertadora, se assenta numa tendência contestadora, que defende o reconhecimento e a prática educacional para a inserção social. Nesse contexto, delimitamos a abordagem qualitativa, sob inspiração da etnografia como possibilidade de investigar, descrever e analisar a problemática de pesquisa, definindo, ainda, um esquema de interpretação e de perspectivas do fenômeno estudado, o que possibilitou destacar, de forma aproximada, as intenções subjacentes ao mesmo. Os dados obtidos apontam que as estratégias pedagógicas utilizadas na escola, campo de estudo e, no entendimento da maioria dos/as entrevistados/as, defendem o princípio da interculturalidade, como inovação, no âmbito da prática pedagógica, visando a construção do conhecimento ou a valorização da cultura quando, o professor da turma investigada, o grupo gestor e liderança, incentivam os estudantes a se reconhecerem como índio, reafirmando sua identidade étnica, através de atividades culturais ambientadas no ritual doToré, praticado na abertura das aulas e no recreio; valorizam o artesanato indígena, a merenda de alimentos cultivados pela comunidade, ou apreciam o uso da história oral encorajando, assim, mudanças nas práticas consideradas tradicionais. Contudo, o estudo aponta para a instauração de um processo incipiente de inovação que rebate em ações mais efetivas de mudança no que se referem à formação acadêmica dos/as professores indígenas, a organização curricular dos conteúdos, do material didático, do calendário, da avaliação e da ação dos docentes quando, esses, tratam do conhecimento e das percepções na sala de aula, além dos entraves provocados pela burocracia e falta de preparação técnica/pedagógica do poder público em atender as especificidades.

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Este trabalho teve como objetivo compreender a emergência das Inteligências Múltiplas na prática pedagógica, tendo como campo de pesquisa três turmas da Educação Infantil em uma escola particular na cidade de Feira de Santana – Bahia. Utilizou-se o método etnográfico, a abordagem qualitativa de base hermenêutica e a coleta de dados feita através de observação participante, entrevista com as professoras das referidas turmas, imagens e análise de documentos. Assim, a pesquisa interpretou a forma como a teoria se fundamenta e se configura nas práticas pedagógicas e explicitou contextualmente as ações observadas que validaram as práticas pedagógicas como inovadoras. Nesta perspectiva, a presente pesquisa fornece conceitos e estratégias inovadoras que contribuirão para o enriquecimento de práticas dos educadores e consequentemente para uma aprendizagem voltada para o desenvolvimento das habilidades e competências dos alunos.

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Esta pesquisa apresenta os resultados do estudo sobre a prática pedagógica em uma classe multisseriada do programa escola ativa. A mesma tem como objetivo identificar a existência de práticas pedagógicas inovadoras na sala de aula do referido programa. Trata-se de um estudo de caso etnográfico, de abordagem qualitativa, o qual nos possibilitou a análise da realidade concreta, por meio da análise da documentação, observação do cotidiano da sala de aula e entrevistas. As relações que ocorreram no âmbito da escola, a análise dos fatos ocorridos e do discurso dos sujeitos se constituiu de grande importância para esta pesquisa. O campo de observação da pesquisa e coleta dos dados aconteceu na Escola Municipal Ernesto Geisel na Agrovila da Barragem no município de Lagoa do Carro, em Pernambuco. Participaram deste estudo, uma classe multisseriada do programa escola ativa composta por dezessete estudantes e uma professora. As aulas aconteciam à tarde. Os alunos cursavam o 4º e 5º ano do ensino fundamental da educação básica. Utilizaram-se, como procedimentos para coleta dos dados para o registro da prática pedagógica, relatórios e anotações em diários. Por se constituir uma pesquisa de natureza qualitativa, no decorrer do trabalho de campo, foi possível e necessária à flexibilização, alterações e ajustes (no decorrer do processo), haja vista a necessidade de alcançar os objetivos pretendidos. O estudo sinalizou para a necessidade de novas reflexões sobre a inovação nas práticas pedagógicas do programa escola ativa e educação do campo, pois se concluiu que, diferentemente daquilo que é descrito nos documentos oficiais, ela não está ocorrendo na prática, sendo necessária a ruptura com o sistema arcaico e tradicional de ensino e aprendizagem.

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A problemática abordada nesta investigação surge da necessidade de compreendermos a relação existente entre a função supervisiva do coordenador de departamento curricular e a avaliação de desempenho dos professores, já que sobre a mesma emergem muitas dúvidas e incertezas. Com a implementação do novo modelo de Avaliação do Desempenho Docente, quer a nível Nacional, quer a nível Regional, houve necessidade de alargar o campo das funções desempenhadas pelos professores, pelo que se tornou imprescindível a aquisição de novas competências por parte destes. Exemplo disso são os coordenadores de departamento curricular, a quem, com o novo modelo de avaliação, são exigidas novas funções nos domínios da supervisão pedagógica e da avaliação de desempenho docente. Interessa, pois, auscultar os professores, de modo a tentar identificar o papel coordenador de departamento face às exigências deste novo modelo de avaliação de professores. Neste sentido, apresentamos, logo de seguida, os resultados de um estudo e cuja problemática se desenrola à volta da seguinte questão: Qual o papel do coordenador de departamento curricular no atual contexto da Avaliação de Desempenho Docente? Neste estudo, adotamos uma metodologia de investigação de natureza qualitativa centrada num estudo de caso e tomamos como objeto de estudo os professores de três escolas localizadas na cidade do Funchal (Madeira). Da análise dos resultados obtidos, concluímos que, apesar dos muitos constrangimentos percecionados pelos professores no atual modelo de avaliação, o coordenador de departamento tem ainda, um papel fundamental no contexto da avaliação de desempenho dos professores. Estamos convictos de que, através desta investigação qualitativa, apoiada num paradigma crítico/reflexivo, contribuiremos para que um conjunto de profissionais da educação apreenda um pouco mais o tipo de complexidade envolvida na tétrade: supervisão, coordenação, formação e avaliação e, assim, superem algumas lacunas.

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No âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, realizou-se o presente relatório de estágio, de modo crítico e reflexivo, com base nos conhecimentos científicos adquiridos ao longo da formação e nas experiências ocasionadas em contexto de estágio. No decurso da ação educativa privilegiou-se uma pedagogia centrada na criança, onde esta possui um papel ativo na construção do seu conhecimento. Importa referir, que as estratégias adotadas surgiram tendo em conta os interesses e necessidades das crianças, identificados a partir da observação participante, e consequente reflexão sobre as inferências obtidas. Neste sentido, dá-se enfoque ao papel da Investigação-Ação neste processo, permitindo assim, o reajustamento e aperfeiçoamento das práticas educativas. Nesta linha, o papel da estagiária passou por criar condições que atendessem às particularidades de cada criança, favorecendo a criação de um ambiente estimulante e significativo, onde participam todos os agentes educativos em prol do desenvolvimento integral dos educandos. A participação das famílias e restante comunidade educativa, nos projetos desenvolvidos, contribuiu para o estreitar de relações, indispensáveis para uma dinâmica e gestão melhorada do processo educativo.

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Este relatório tem como principal objetivo apresentar a intervenção pedagógica realizada, em situação de estágio, a Educação Pré-Escolar e o Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. A sua estrutura assenta em duas partes distintas. A primeira parte consiste numa apresentação teórica de temas intimamente relacionados com a prática docente, tal como as perspetivas sobre a escola e o “ser professor”. Incido ainda sobre os fundamentos teóricos referentes às opções metodológicas que deram corpo à intervenção pedagógica, sendo estes propulsores da ação educativa. A segunda e última parte remetem o leitor para a intervenção educativa em ambos os contextos. Ao longo desta Parte II faço uma descrição das atividades, tendo esta um suporte teórico e reflexivo. Concluo o relatório com algumas considerações finais, que sintetizam a minha ação reflexiva ao longo deste trabalho.

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Esta tese resulta de uma investigação desenvolvida com um grupo de professores que adota o livro didático Química & Sociedade (Q&S) em uma escola pública de Ensino Médio em Brasília, no Distrito Federal, há mais de dez anos; com os estudantes e seus responsáveis. O objetivo principal foi identificar contribuições do uso desse livro na abordagem de temas sociocientíficos para a prática de inovação pedagógica dos professores de Química e a produção de uma Cultura Química junto aos estudantes. Explorou-se uma revisão de literatura partindo do ideário de educadores em Química, para oferecer subsídios teóricos, avanços conceituais ao tema. A lógica sócio-histórico-interacionista perpassou a mediação e incorporação da Cultura Química, construída com base no referencial e na avaliação dos dados coletados ao longo da pesquisa. Adotou-se como percurso metodológico um estudo qualitativo via observação participante e de caráter etnográfico, utilizando-se, como instrumentos: um diário de campo; dois questionários aplicados durante a observação; cinco entrevistas com professores; e aulas experimentais ministradas a estudantes do Ensino Médio. A análise buscou identificar por que, após anos de estudo na educação básica, os conhecimentos de Química não se constituem como parte da cultura de todos os cidadãos e cidadãs; e, ainda, se seria possível manter o ambiente de aculturação científica e continuar desconsiderando a ciência social e/ou popular que os estudantes já possuem antes de ir para as aulas. A pesquisa avança, em nível teórico, ao cunhar o conceito de Cultura Química a ser inicialmente desenvolvido durante a educação básica; em nível empírico, ao desenvolver uma Cultura Química aliando a inovadora práxis docente no uso do referido livro didático – com a abordagem sociocientífica de conteúdos químicos – aos conhecimentos primevos dos estudantes nas aulas práticas de Química, transformando-os em agentes de uma Cultura Química, pautada na educação humanística sustentável e articulada com uma educação cidadã.