23 resultados para educação de jovens e adultos


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O bullying diz respeito a um tipo de violência exercida entre pares em contexto escolar, quando um aluno agride o outro de modo repetitivo, sem razão, causando-lhe danos intencionalmente, havendo uma desigualdade de poder entre eles. A realidade é que os jovens de hoje são os adultos de amanhã, logo os condutores da sociedade onde vivem e o fato de estarem envolvidos em bullying, deixa-nos muito preocupados em relação ao futuro. A presente dissertação tem como objetivo descrever de que forma o fenómeno bullying tem expressão na população adolescente, em contexto escolar. Metodologicamente, recorremos à meta-análise para integrar os resultados de estudos já realizados sobre o bullying e extrair novas conclusões. Os resultados sugerem: a existência de alunos adolescentes envolvidos em bullying, inclusivamente nas escolas da Região Autónoma da Madeira; os tipos de bullying sinalizados como existentes são: o verbal, o físico, o sexual, o psicológico, o social e, ainda, o cyberbullying; as agressões mais frequentes são as físicas e as verbais; as agressões ocorrem maioritariamente nos recreios, sala de aula, corredores e cantina; os diferentes perfis dos envolvidos; as diversas consequências para os intervenientes; os variados modos de intervenção em bullying.

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Partindo de um olhar reflexivo das intenções a que nos propusemos desenvolver no presente trabalho de investigação, a abordagem aqui apresentada centra-se num conjunto de indicadores que podem fazer um cruzamento entre as práticas pedagógicas e inovação pedagógica, particularmente numa sala de pré-escolar do concelho do Funchal. Conjeturando a inovação pedagógica como uma rutura com pedagogias transmissivas, estamos convictos de que os contextos de aprendizagem numa sala de pré-escolar podem promover experiências inovadoras. Assim, para esta investigação optámos por um estudo de caso de natureza qualitativa, numa sala considerada dinâmica, no sentido de compreender como pode o contexto de aprendizagem proporcionar às crianças experiências únicas e fundamentadas em teorias construtivistas. Para compreender melhor este contexto de aprendizagem foi realizada a recolha de dados através da observação participante, entrevista semiestruturada e registos fotográficos, que teve uma periodicidade de quatro meses. Numa análise reflexiva verificámos que as práticas pedagógicas na sala de pré-escolar criavam pontos de ligação à inovação pedagógica, nomeadamente, quando as crianças construíam o conhecimento pelas áreas de interesse, quando desenvolviam competências que lhes ajudavam a ir mais além e na interação com os colegas ou com os adultos.

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Este relatório pretende aglomerar um conjunto de ideias, deduções, resultados, vivências e balanços de experiências que são o reflexo das aprendizagens que o Estágio Pedagógico proporcionou. O mesmo foi realizado na Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Dr. Horácio Bento de Gouveia, no ano letivo 2011-2012. Serão aqui expressos os problemas e dificuldades encontrados, os processos e estratégias criados para os resolver e as competências adquiridas nesse mesmo processo. O Estágio Pedagógico, que surge no âmbito do Mestrado em Ensino da Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário, encontra-se estruturado por três grandes campos de ação, um de caráter curricular, outro de complemento curricular e ainda um de natureza Científico-Pedagógica. A citação que se encontra no início do documento pode aparentar estar desconetada do âmbito aqui abordado, contudo devemos frisar que todo o estágio se encontra mergulhado numa lógica global em que procuramos romper com alguns esquemas pré-concebidos tentando não dar respostas imediatas, mas potenciando capacidades nos nossos alunos para que possam responder de forma adequada aos problemas, (im)previsíveis, do futuro que se avizinha. Para tal, procurou-se também trabalhar numa conduta docente que estabeleceu objetivos a desenvolver e montou/adequou estratégias mobilizando assim os recursos necessários à produção do capital educação, no seu sentido mais geral. Os Desportos de Adaptação ao Meio (DAM), foram um dos grandes intervenientes em toda a nossa atividade docente. Sempre que pertinente, foram utilizados para potenciar aquilo que entendemos como fulcral na educação dos nossos jovens, a capacidade de se adaptarem a um contexto instável/variável. Tentou-se também ultrapassar algumas das barreiras existentes no que concerne a capacidades e competências docentes, bem como relativamente aos espaços e materiais necessários à abordagem das vi matérias de ensino por nós enquadradas nesta que é uma das categorias do Modelo Taxonómico de Análise das Atividades Desportivas de Almada, Fernando, Lopes, Vicente & Vitória (2008). O estágio foi, no fundo, um laboratório no qual testamos estratégias de intervenção para que, enquanto futuros docentes, possamos trabalhar nas diversas frentes de batalha com que o ensino se debate. A atividade docente não é então restrita às aulas nem se isola na relação professor aluno. É sim um todo maior que engloba o conhecer e compreender a escola, a sua comunidade educativa e as estruturas que a compõem, a capacidade de se relacionar com os pais, alunos, outros professores e funcionários, a capacidade de aprender com os colegas docentes da mesma e de outras áreas, contribuindo também para a sua formação utilizando o que conhecemos e/ou dominamos e por fim o planear a intervenção letiva e adequá-la às especificidades de cada aluno. Um trabalho que requer não só capacidades e competências ímpares como também apela à vontade íntima de valorizar a nossa área, a Educação Física, e transformar, os sujeitos com que nos deparamos nas nossas turmas - os Homens do futuro - de uma forma positiva.

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Quando refletimos sobre o conceito escola, pensamos no futuro, visto estarmos perante os homens e mulheres que terão a responsabilidade de edificar o horizonte da nossa sociedade e, inevitavelmente, da escola atual. Assim, a escola, em parceria com a sociedade, tem como objetivo orientar as crianças e jovens, transformando-os em seres sociais, éticos, críticos, inovadores, tecnológicos, criativos e morais. Para o efeito, é fundamental que os alunos reconheçam essas mesmas caraterísticas na comunidade escolar. A elaboração do presente relatório visa a obtenção do grau de mestre em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. No fundo, reflete um conjunto de experiências e aventuras vivenciadas no desenrolar da intervenção pedagógica, no contexto do 1.º Ciclo do Ensino Básico e da Educação Pré-Escolar, que decorreu na Escola Básica do 1.º Ciclo com Pré-Escolar de Santa Cruz. Com o intuito de promover uma pedagogia participativa, construtivista e democrática, o Relatório de Estágio congrega um conjunto de pressupostos teóricos que fundamentaram a práxis e que, de certo modo, contribuíram para a construção de aprendizagens significativas. Ao longo do corpus do trabalho surgiram duas questões relacionadas com o trabalho cooperativo e, recorrendo à metodologia de investigação-ação, procurou-se refletir sobre as mesmas e promover mudanças no ambiente educativo, sem nunca olvidar que as crianças constituem a essência do processo de ensino/aprendizagem. O objetivo principal era proporcionar-lhes um espaço, dentro e fora da sala de aula, onde a liberdade, a autonomia e a responsabilização representassem os pressupostos máximos da prática pedagógica, pois só assim é possível tomar consciência da complexidade de que se reveste o ato educativo, assumindo-a. Deste modo, são edificadas algumas das problemáticas que fazem parte do quotidiano das escolas e da sua comunidade, que são alvo de reflexão, já que poderão configurar-se pertinentes para a investigação e debates futuros.

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A presente pesquisa faz parte de nosso estudo realizado junto a Orquestra Cidadã Meninos do Coque e tem por objetivo principal refletir acerca de como o ensino da música com vistas ao resgate da cidadania de crianças e adolescentes assistidos pelo projeto da referida orquestra pode ser visto sob a égide da inovação pedagógica. Para isso, num primeiro momento, em seu arcabouço teórico, que compreendido pelos capítulos segundo e terceiro, inicialmente traçamos nossas considerações sobre a prática pedagógica e a educação não formal, visando à questão da inovação e da formação para cidadania; e, logo em seguida adentramos na questão do ensino de música e a construção da cidadania, tendo-se por foco o trabalho realizado pela Orquestra Cidadã Meninos do Coque. Já num segundo momento, tratamos das questões metodológicas (capítulo quarto), cuja base foi a etnopesquisa orientado por Macedo (2006), a qual teve como instrumentos a observação participante, o uso de entrevistas e de questionários semiestruturados, além da análise documental, cujos resultados são apresentados no capítulo quinto, o qual traz como título “Educação informal e movimentos populares: a importância do ensino da música no resgate da cidadania de crianças assistidas pela ONG Orquestra Cidadã como uma forma de inovação pedagógica” diante do qual pudemos perceber o caráter inovador do trabalho empreendido pela orquestra em estudo, que na busca de atingir os objetivos pretendidos expande sua metodologia para a realidade de seus alunos e com isso alcança saltos de desenvolvimento, trazendo para as crianças e jovens um novo olhar sobre si mesmos e sobre o seu futuro.

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Nos últimos anos o interesse acerca do construto de inteligência emocional e das competências sociais tem aumentado. Este facto é explicado pela proliferação de vários estudos, que tem demonstrado a importância das competências socioemocionais na vida dos indivíduos. Os estudos, que incidem nas faixas etárias da infância e da adolescência, têm descrito a influência das competências sociemocionais em aspetos como o sucesso escolar, a adaptação social, bem-estar e ajuste psicológico. O processo de institucionalização envolve grandes mudanças na estrutura emocional e social de crianças e jovens. Neste âmbito é importante conhecer como é e como ocorre o desenvolvimento sociemocional destes jovens e qual o impacto da institucionalização nas suas competências socioemocionais. O estudo deu continuidade a uma investigação que tinha-se iniciado no ano de 2007, de forma a acompanhar o desenvolvimento dos indivíduos. A amostra incidiu sobre 20 utentes de uma instituição, com regime de internamento integral da Região Autónoma da Madeira. Foram aplicados os seguintes instrumentos: Matrizes Progressivas de Raven (CPM-SPM), Inventário de Quociente Emocional de Bar-On: versão para jovens (EQ-i:YV), Prova Cognitiva de Inteligência Social (PCIS) e Prova de Avaliação da Competência Social (PACS). Os resultados apontam para um destaque das competências como a adaptabilidade flexibilidade, resolução de problemas e de aspetos relacionados com a resolução de situações sociais. Verificou-se igualmente uma redução das competências sociemocionais ao longo do tempo, particularmente no que concerne à perceção dos jovens acerca das suas competências intrapessoais, a motivação e autoconfiança para a para a resolução de situações sociais e as competências sociais em termos de liderança.

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O presente estudo tem como tema A Educação como experiência no contexto do Movimento Sem terra: uma investigação centrada na singularidade das práticas pedagógicas. A pesquisa de abordagem do tipo etnográfico teve como foco central a prática pedagógica realizada no contexto da escola de um movimento social e insere-se na linha de pesquisa de Inovação Pedagógica. Localizada no interior do estado do Ceará, em Itarema, na comunidade Lagoa do Mineiro, a escola pesquisada é fruto de uma conquista social, possui como referência um caráter humano, uma preocupação com o desenvolvimento de um ser social. A escola visa formar jovens críticos e que continuem com a luta da comunidade, valorizando a cultura local. A escola diferencia-se das escolas convencionais, rompendo com a ideologia dominante, com o ensino padrão, de reproduzir conteúdos, em sua organização pedagógica a escola acredita que o aluno precisa ter contato constante com a cultura e que o aprendizado pode acontecer em momentos diversos, por isso seus professores possuem uma prática pedagógica que ultrapassa a sala de aula. O Projeto Político Pedagógico fundamenta-se em suas tradições e práticas culturais e suas normas de conduta são os valores do seu povo, do homem que precisa da terra para viver. Durante a observação participante, constatamos que o papel da escola vai muito além da sala de aula. A escola do Movimento configura-se em uma ruptura de paradigma, suas características são contrárias ao cenário atual, modelo fabril, sendo um lugar que constrói a consciência crítica dos sujeitos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.

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Este relatório foi elaborado com vista à obtenção de grau mestre em Educação PréEscolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico. Descreve e reflete o processo da minha intervenção junto de um grupo de crianças em idade de creche (12 e 24 meses) que frequentava o Infantário Rainha Santa Isabel. O presente trabalho tem como principal objetivo a congregação de pressupostos teóricos e metodológicos que, nesta etapa de formação, foram o ponto de partida para colocar em prática diversos pressupostos, crenças e valores. Estes, ao longo da minha formação académica foram tendo cada vez mais importância, do ponto de vista do meu desenvolvimento futuro profissional. Um outro objetivo foi pesquisar e repensar os afetos partilhados entre adulto/criança, no contexto educativo da Creche, uma vez que a primeira infância é um processo fulcral e irreversível no desenvolvimento cognitivo, social e emocional da criança. Após todo o processo reflexivo, realizando ao longo da intervenção pedagógica, foi possível verificar que o desenvolvimento e aprendizagem das crianças estão sustentados numa relação de afetos, confiança e empatia. A intervenção dos adultos e a participação das crianças dependem grandemente do ambiente emocional que é criado e recriado.