23 resultados para atividades exteriores à sala de aula


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O presente relatório nasce a determinada altura do nosso percurso académico, na sequência de um trabalho efetuado no âmbito da Prática do Ensino Supervisionado do Mestrado em Ensino de Matemática no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Secundário da Universidade da Madeira, no ano letivo 2011/2012, e tem como objetivo analisar o papel das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) na aprendizagem da Matemática. As estratégias usadas no ensino foram apoiadas na aprendizagem pela descoberta e inspiradas nas práticas utilizadas do Modelo Pedagógico da Escola Moderna (MEM). Esta pedagogia tem como finalidade desenvolver nos alunos o prazer do saber e a sua autonomia nas atividades de investigação e procura também contribuir para a sua formação como cidadãos. Procura-se adotar as metodologias utilizadas no MEM e no Projeto Construindo o Êxito em Matemática (CEM) Programa de Formação Contínua de Professores de Matemática aos alunos de uma turma do 8.º Ano e do 11.º Ano e analisa-se as diferentes posturas dos mesmos face às diferentes oportunidades de aprendizagem propostas. Este estudo foi aplicado nas diversas unidades lecionadas ao longo do estágio, partindo das seguintes questões orientadoras: Qual a importância da utilização das TIC no ambiente real de sala de aula?; Como é que a utilização da calculadora científica e de software de geometria dinâmica contribuem para o desenvolvimento do raciocínio e da comunicação matemática?. Neste trabalho investigativo, utilizei o método qualitativo onde a recolha de dados foi baseada na observação direta dos alunos em contexto de sala de aula, assim, como nos registos efetuados ao longo das aulas no diário de bordo. Conclui-se que o processo de ensino-aprendizagem é construído constantemente, e para tal construção, é essencial a organização da escola como um todo, onde todos os sujeitos são parte integrante do processo de ensino-aprendizagem.

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O uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) estará a serviço da Inovação e melhoria da qualidade da educação, quando se pretende preparar o aluno para a vida ativa. Considerando o surgimento de gêneros novos e por ser a escola uma instituição responsável pela educação formal de indivíduos, tendo o currículo como instrumento viabilizador das funções que ela assume, surge o questionamento sobre as implicações da abordagem das tecnologias no interior do fenômeno educativo e a investigação no campo do letramento. Para fundamentar a pesquisa foram utilizados os seguintes autores: Toffler (2001); Gimeno Sacristán (1999; 2000); Papert (2008); Fino (2010); Fernandes (2000); Jonassem (2007); Lévy (1999); Kuhn (2003); Valente (1999); Freire (2010); Soares (2010); Lapassade (2005); Yin (2010); Vygotsky (2007); dentre outros. Na pesquisa em foco, tem-se como referência metodológica a abordagem qualitativa de procedimento etnográfico e observação participante, com entrevistas e análise de documentos numa escola pública estadual brasileira. O objetivo principal foi o de compreender e analisar o uso de recursos tecnológicos na sala de aula, tendo como base as práticas educativas com a utilização das TIC na Educação Fundamental II (sexto ao nono ano), que inclui os aspectos construtivistas de interação, cooperação, colaboração e construção do conhecimento. A investigação explicita uma reflexão sobre a utilização de atividades contextualizadas e interdisciplinares a partir de um trabalho feito com projetos educativos de caráter sociocultural, artístico, esportivo, ambiental, conferindo uma identidade própria à unidade de ensino. Nesse processo, a escola consegue melhorias na aprendizagem do aluno, na qual os métodos utilizados pelos educadores ultrapassam os limites do trabalho estático dos conteúdos impostos pelo currículo escolar. A referida pesquisa poderá contribuir com a comunidade escolar fazendo com que professores e gestores reflitam sobre as práticas pedagógicas desenvolvidas na escola e suas implicações quando aliada a utilização de ferramentas tecnológicas.

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Este Relatório Final surge na sequência do Estágio Pedagógico no âmbito do mestrado em Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário, da Universidade da Madeira. Desenrolou-se na Escola Básica e Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva, numa turma de 10º ano de escolaridade, e representa a primeira etapa da nossa formação profissional, experiência rica pela variedade das situações experienciadas e pelas aprendizagens que nos permitiram melhorar o desempenho na sala de aula, através da aquisição de competências e reformulação de atitudes. Engloba a descrição e reflexão sobre as atividades desenvolvidas e os principais procedimentos e estratégias adotadas na condução da prática letiva (gestão do processo Ensino-Aprendizagem e Assistência às Aulas), as Atividades de Intervenção na Comunidade Escolar e Integração no Meio (Caraterização da Turma, Estudo de Caso e Ação de Extensão Curricular) e a concretização das Ações de Natureza CientíficoPedagógica, Individual e Coletiva. Em cada atividade apresentamos os procedimentos relativos ao planeamento, realização e avaliação, com reflexões sobre as opções e decisões tomadas ao longo do ano letivo. Finalmente, o relatório aborda as principais dificuldades sentidas no estágio, os modos de superação de situações de constrangimento, a regulação da prática pedagógica e o impacto do estágio nos alunos e na comunidade escolar. Todas as experiências vivenciadas, as aprendizagens realizadas e as competências adquiridas e consolidadas com o apoio dos orientadores científico e cooperante, foram importantes para que hoje a prática da docência na área da Educação Física seja perspetivada com mais confiança. Para Frontoura (2005), o estágio é um momento crucial no processo de transição de aluno para professor, que engloba vários fatores importantes a ter em consideração na sua formação, entre os quais salientamos o contato com a realidade escolar, que para a maioria dos estagiários é o primeiro contato com o ensino.

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O presente estudo se propôs a pesquisar sobre as práticas educativas interculturais, como inovação pedagógica na escola indígena, a partir de uma classe multisseriada da Escola Indígena Pedro Ferreira de Queiroz, localizada na Aldeia Kambiwá, município de Ibimirim/Pernambuco - Brasil. Instaura a percepção freireana de educação que, ambientada na concepção problematizadora e libertadora, se assenta numa tendência contestadora, que defende o reconhecimento e a prática educacional para a inserção social. Nesse contexto, delimitamos a abordagem qualitativa, sob inspiração da etnografia como possibilidade de investigar, descrever e analisar a problemática de pesquisa, definindo, ainda, um esquema de interpretação e de perspectivas do fenômeno estudado, o que possibilitou destacar, de forma aproximada, as intenções subjacentes ao mesmo. Os dados obtidos apontam que as estratégias pedagógicas utilizadas na escola, campo de estudo e, no entendimento da maioria dos/as entrevistados/as, defendem o princípio da interculturalidade, como inovação, no âmbito da prática pedagógica, visando a construção do conhecimento ou a valorização da cultura quando, o professor da turma investigada, o grupo gestor e liderança, incentivam os estudantes a se reconhecerem como índio, reafirmando sua identidade étnica, através de atividades culturais ambientadas no ritual doToré, praticado na abertura das aulas e no recreio; valorizam o artesanato indígena, a merenda de alimentos cultivados pela comunidade, ou apreciam o uso da história oral encorajando, assim, mudanças nas práticas consideradas tradicionais. Contudo, o estudo aponta para a instauração de um processo incipiente de inovação que rebate em ações mais efetivas de mudança no que se referem à formação acadêmica dos/as professores indígenas, a organização curricular dos conteúdos, do material didático, do calendário, da avaliação e da ação dos docentes quando, esses, tratam do conhecimento e das percepções na sala de aula, além dos entraves provocados pela burocracia e falta de preparação técnica/pedagógica do poder público em atender as especificidades.

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O presente relatório pretende transparecer o trabalho desenvolvido ao longo do estágio realizado no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, lecionado na Universidade da Madeira. Neste sentido, o trabalho referido reúne os pressupostos teóricos e metodológicos desenvolvidos ao longo da minha formação académica e traduz de que forma estes se desenrolaram ao longo da intervenção pedagógica desenvolvida nas duas valências da educação: na educação pré-escolar com crianças entre os 3 e os 4 anos de idade; e no 1.º ciclo do ensino básico, numa turma de 4.º ano. Ao longo do estágio, foi aplicada a metodologia de investigação-ação como resultado da observação e reflexão inerentes à nossa profissão de futuros docentes e que determinaram o desenrolar da minha prática pedagógica. No grupo do 4.º ano, a partir das observações realizadas durante as primeiras semanas de estágio, surgiu a questão que motivou o estudo para a investigação: “De que forma a autoestima pode influenciar o desempenho dos alunos dentro da sala de aula?”. Desta forma, no 1.º ciclo as atividades desenvolvidas tiveram por base uma pedagogia cooperativa, que fomentasse os valores de partilha, amizade e companheirismo, para assim trabalhar no sentido de melhorar o relacionamento entre os elementos do grupo e aumentar a autoestima do mesmo. Em relação à prática pedagógica desenvolvida no pré-escolar, esta focou-se essencialmente numa metodologia de trabalho por projeto, com o principal objetivo de valorizar a voz das crianças, os seus interesses e motivações, e ao mesmo tempo aumentar o nível de implicação do grupo nas suas aprendizagens. O objetivo central de todo o ato educativo foi a promoção de aprendizagens ativas, significativas e contextualizadas para os dois grupos de crianças.

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O programa de matemática do ensino básico revela que a escola exige uma formação sólida em Matemática para que os alunos, ao longo do seu percurso escolar, possam compreendê-la e utilizá-la, mas o façam igualmente depois da escolaridade, na sua vida pessoal, profissional e social. A investigação feita visa compreender como é que a Educação Matemática Crítica e a rede social Facebook potenciam a aprendizagem crítica da Matemática. A utilização mais frequente desta rede social, possibilita chegar a um maior fluxo de informação/publicidade. Sob a égide da Educação Matemática Crítica, com o objetivo de observar que alterações ocorriam na forma como os alunos aprendiam determinados conceitos matemáticos em situações rotineiras da nossa sociedade. Esta aprendizagem pode ocorrer cooperativamente e/ou colaborativamente conforme as atividades e os alunos que realizam o estudo. O estudo realizado foi de natureza qualitativa de caráter interpretativo. Os alunos realizaram três atividades. A primeira denominada “Atmosfera Terrestre” para introduzir o capítulo de intervalos de números reais e para os discentes se familiarizarem com as ferramentas do Facebook. As outras duas foram uma publicidade de uma empresa e uma notícia sobre as tabelas de IRS para o ano de 2013. Depois de concluído esse estudo, verificou-se que os alunos não tiveram qualquer problema ao nível do manuseamento das ferramentas proporcionadas pelo Facebook. Na atividade introdutória para o capítulo de intervalo de números reais, os alunos conseguiram transpor o que tinha sido discutido em espaço Facebook para a sala de aula, apresentando exemplos da referida atividade. Conseguiram retirar, através da matemática, conclusões e resultados muito pertinentes para uma melhor perceção do que estava implicitamente presente em cada uma das atividades. As conclusões evidenciadas pelos alunos aludem que após várias discussões, argumentos e mesmo algum cálculo matemático conseguiram observar e justificar criticamente que algumas informações estavam camufladas nas distintas atividades. Os alunos constaram que após estas atividades estão mais alertas para situações similares, o que constitui uma conquista do papel da Matemática na sua vida.

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Nesta dissertação, discutiu-se sobre as atividades desenvolvidas na sala de aula no processo de letramento. A ênfase do texto está no aprendizado da criança. No entanto, a pesquisa incluiu também, a visão dos professores e dos pais nesse processo ensino-aprendizagem. Ao longo do desenvolvimento da pesquisa, buscouse defender a adoção de práticas inovadoras, de Tecnologias da Comunicação e da Informação e vivências sociais, tendo como objetivo Investigar a contribuição dos dispositivos sociais de leitura no letramento de crianças da pré-escola de uma escola da rede pública de Fortaleza. Desse modo, no contexto pedagógico, foi desencadeado um conjunto de repercussões, sendo possível: Analisar como os dispositivos contribuem para o letramento das crianças; Investigar quais os dispositivos sociais de leitura são usados na família e na escola. Tendo como fundamento um pesquisa de natureza etnográfica, o texto buscou descrever as atividades, suas ações e motivações de acordo com a visão dos atores envolvidos. Assim, foi descrito a realidade da sala de aula, centrando-se inicialmente na professora da sala de aula, depois apresentando algumas das atividades desenvolvidas pela professora com os alunos, e em seguida, analisando a percepção dos pais a respeito da proposta e dos reflexos no aprendizado das crianças. O caráter inovador das atividades mostra que as crianças são incentivadas utilizando um espaço e um tempo para desenvolver as atividades, desenvolvendo ações que, diretamente não está relacionada a proposta pedagógica, mas que bem trabalhada desenvolve a curiosidade e amplia os conhecimentos as crianças. Empiricamente, os resultados da pesquisa demonstram que as possibilidades reais de construção do conhecimento, assim como a existência de uma força educativa de modo a desenvolver habilidades em direção a um aproveitamento escolar inclusivo, eficaz e efetivo.

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O presente trabalho investiga a construção do Jornal Escolar na sala de aula como recurso pedagógico, com intuito de mobilizar os alunos do Ensino Fundamental em prol da melhoria do processo de leitura e escrita, tentando verificar se o mesmo se assume como inovação pedagógica. O estudo fundamentado teoricamente sob a perspectiva sociocultural e de formação cidadã compreende o aprendiz como um ser de potencialidades comunicativas, cívicas, políticas e sociais, embasado em estudos dos autores: Freinet, precursor do jornal escolar como prática educativa e inovadora na sala de aula; Vygotsky, que estudou as implicações sociais e culturais da mente; Papert; Sousa & Fino; autores que promovem ampla reflexão sobre práticas educativas transformadoras e defensores da inovação pedagógica promotora de dinâmicas que mobilizam os alunos na aprendizagem escolar. O campo de pesquisa foi uma Escola Pública do Município de Madalena – Ceará, Brasil, que trabalha o jornal escolar em sala de aula e teve como sujeitos estudados, os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental, os professores, os pais e os funcionários. A metodologia desenvolvida é de pesquisa-ação, de natureza qualitativa, que adota a observação participante como procedimento principal de coleta de dados bem como o inquérito por questionário, assim como a participação do investigador com o intuito de melhorar as práticas pedagógicas existentes. A pesquisa-ação, segundo concepções de Stenhouse, Marangon e Macedo, consiste na investigação no cotidiano escolar, com o envolvimento dos professores, dos alunos e da própria comunidade nas fases de desenvolvimento da pesquisa. Sousa enfatiza a identificação do pesquisador com o objeto investigado; Toffler entende que esse tipo de intervenção é benéfico para a transformação e a melhoria do objeto pesquisado, dando ênfase ao planejamento e ao desenvolvimento de ações interdisciplinares. A fundamentação desse trabalho é baseada nas concepções de Khun e Toffler, que abordam a ruptura paradigmática e a inovação pedagógica pressupondo um salto, uma descontinuidade das velhas práticas pedagógicas. Os resultados indicam que o jornal escolar pode ser uma ferramenta significativa para o processo de ensinoaprendizagem bem como motivador de engajamento social, cultural e de formação cidadã. Portanto, a prática educativa do jornal escolar investigada manifesta traços de inovação pedagógica. Dessa forma, a postura dos professores e alunos tem demonstrado, práticas pedagógicas inovadoras, diferenciadas das anteriores, uma vez que a discussão coletiva e a produção ganharam espaço para o fortalecimento das atividades realizadas na sala de aula.