25 resultados para Competência para liderança


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A importância da inteligência emocional na gestão de recursos humanos é um dos paradigmas deste século, sendo consensualmente aceite que formação é o caminho para melhorar esta competência nas organizações. Conceitos como a Inteligência Emocional, tal como inicialmente definido por Salovey e Mayer, as teorias de Gardner, Damásio e outros autores, o desenvolvimento pragmático de Goleman a nível social e organizacional, outros conceitos como a liderança e trabalho em equipa, constituem a revisão da literatura para esta investigação. Estes conceitos foram relacionados com formações específicas e carreiras profissionais nas organizações aeronáuticas. O objetivo geral deste trabalho foi estabelecer a relação entre as carreiras operacionais e sua formação em trabalho em equipa, nomeadamente CRM (Crew Resource Management) e TRM (Team Resource Management), e as competências emocionais. Especificamente, para o estudo empírico, do universo de profissionais da aviação em Portugal Continental, nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Acores, foi constituída uma amostra de 435 indivíduos de ambos os sexos. Foi aplicado um inquérito composto por uma componente sócio demográfica, um questionário para medir níveis perceção da influência das emoções nos desempenhos funcionais, e outra componente de dois questionários para a medição dos níveis do quociente e inteligência emocional e consciência emocional que permitiram a determinação de perfis da competência emocional das carreiras aeronáuticas e a obtenção de respostas às hipóteses operacionais deste estudo. Como conclusão, foi assumido que estes profissionais têm um bom nível de perceção da influência das emoções na sua atividade profissional, um nível médio alto de quociente e de literacia emocional. As diferentes carreiras profissionais e as formações CRM/TRM evidenciam níveis superiores das suas competências emocionais.

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A presente investigação empírica pretendeu averiguar o estilo de liderança e o papel do Coordenador, do Centro de Apoio Psicopedagógico do Funchal – 2.º, 3.º Ciclos e Secundário, na motivação da sua equipa. Deste modo, as temáticas liderança e motivação constituíram o quadro teórico desta dissertação. Como estratégia metodológica optámos pelo estudo de caso, com recurso às técnicas de inquérito por questionário e entrevista. O questionário aplicado foi o Multifactor Leadership Questionnaire (MLQ), da autoria de Bernard Bass e Bruce Avolio, para verificarmos o estilo de liderança do Coordenador, percepcionado pelos trinta e sete elementos da equipa. Por sua vez, a entrevista, do tipo semi-estruturada, foi efectuada ao Coordenador, com o intuito de investigarmos a percepção do cargo por si desempenhado, mais especificamente, o modo como influencia a motivação da equipa. Os resultados da investigação sugerem que o Coordenador exibe uma presença partilhada dos estilos de Liderança Transaccional e Transformacional. Quanto ao seu papel na motivação da equipa, os resultados apontam para a influência através da inspiração motivacional e do desenvolvimento de um sentido de missão colectivo para que a “filosofia da inclusão seja uma realidade”. Através do significado que atribuiu ao trabalho que realiza e à satisfação pela convergência entre os ideais pessoais e organizacionais, concluímos que o Coordenador se encontra motivado para o desempenho do cargo de coordenação. No entanto, no que diz respeito à sua equipa, considerou-a pouco motivada, devido a contingências situacionais. A falta de motivação impõe-se como uma dificuldade complexa, para a qual não existem estratégias motivacionais universais. Assim, é fundamental que o Coordenador, além de estar motivado, deve ser motivador, assumindo um papel de extrema importância e uma função estratégica, de modo que os objectivos organizacionais sejam atingidos.

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O objectivo central do presente trabalho consistiu em compreender como é que a interacção entre o padrão comportamental adoptado pelos treinadores principais e as fases de desenvolvimento grupais em que as respectivas equipas se encontravam e se modificaram ao longo de dois momentos de observação numa época desportiva, influía ao nível da satisfação das mesmas, assim como no seu desempenho colectivo. Foram realizados dois estudos empíricos ancorados no Modelo Integrado de Desenvolvimento Grupal de Miguez e Lourenço (2001) (MIDG). O estudo I teve como propósito central a construção e validação de um instrumento de auto-resposta, a Escala de Desenvolvimento Grupal no Desporto (EDG_D), de forma a ser possível identificar o nível de existência grupal das equipas desportivas. A EDG_D demonstrou possuir boas qualidades psicométricas, revelando-se capaz de identificar com clareza a fase 1 e a fase 2 de desenvolvimento grupal do MIDG. Embora não tivesse conseguido discriminar entre as fases 3 e 4, foi capaz de medir outra fase que possuía características que indicavam um maior desenvolvimento grupal. O Estudo II, de natureza longitudinal, norteou-se pelo objectivo de compreender como é que a interacção entre o estilo de liderança adoptado pelo treinador principal e a fase de desenvolvimento grupal, se relacionava com a eficácia socioafectiva e de tarefa ao longo de uma época desportiva. Os principais resultados apontaram para a não existência de um efeito positivo do ajustamento do estilo de liderança apresentado pelo treinador principal ao nível de existência grupal, no desenvolvimento grupal das equipas, no nível de satisfação das mesmas e no nível de desempenho percepcionado pelos treinadores. Os resultados mostraram a existência de uma relação positiva entre o ajustamento do estilo de liderança adoptado pelo treinador principal à fase de desenvolvimento grupal e o nível de consecução dos objectivos. Outrossim, foi possível verificar um efeito diferenciado, no sentido positivo, do nível de desenvolvimento grupal das equipas que se situavam no 2º ciclo do MIDG, e nas que se encontravam na fase 1, nos níveis de satisfação, de desempenho percepcionado pelo treinador principal e de consecução dos objectivos.

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Nos últimos anos o interesse acerca do construto de inteligência emocional e das competências sociais tem aumentado. Este facto é explicado pela proliferação de vários estudos, que tem demonstrado a importância das competências socioemocionais na vida dos indivíduos. Os estudos, que incidem nas faixas etárias da infância e da adolescência, têm descrito a influência das competências sociemocionais em aspetos como o sucesso escolar, a adaptação social, bem-estar e ajuste psicológico. O processo de institucionalização envolve grandes mudanças na estrutura emocional e social de crianças e jovens. Neste âmbito é importante conhecer como é e como ocorre o desenvolvimento sociemocional destes jovens e qual o impacto da institucionalização nas suas competências socioemocionais. O estudo deu continuidade a uma investigação que tinha-se iniciado no ano de 2007, de forma a acompanhar o desenvolvimento dos indivíduos. A amostra incidiu sobre 20 utentes de uma instituição, com regime de internamento integral da Região Autónoma da Madeira. Foram aplicados os seguintes instrumentos: Matrizes Progressivas de Raven (CPM-SPM), Inventário de Quociente Emocional de Bar-On: versão para jovens (EQ-i:YV), Prova Cognitiva de Inteligência Social (PCIS) e Prova de Avaliação da Competência Social (PACS). Os resultados apontam para um destaque das competências como a adaptabilidade flexibilidade, resolução de problemas e de aspetos relacionados com a resolução de situações sociais. Verificou-se igualmente uma redução das competências sociemocionais ao longo do tempo, particularmente no que concerne à perceção dos jovens acerca das suas competências intrapessoais, a motivação e autoconfiança para a para a resolução de situações sociais e as competências sociais em termos de liderança.

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O presente relatório evidencia duas partes do nosso trabalho; uma primeira sobre o estágio onde registamos todas as atividades desenvolvidas durante o decorrer do mesmo no Gabinete do Ensino Superior (GES) da Região Autónoma da Madeira (RAM) e na qual utilizamos a investigação-ação como metodologia recorrente, reflexiva e autocrítica. A segunda parte debruça-se sobre o estudo de investigação empírica, cujo objetivo era avaliar a importância de prosseguir os estudos para o nível de ensino superior. Neste sentido, realizámos o estágio no GES com o intuito de perceber o papel da administração e liderança deste Gabinete na valorização deste ensino, ganhando uma experiência prática de liderança educacional. Este relatório de estágio está inserido no âmbito do Mestrado em Administração Educacional (AE) da Universidade da Madeira (UMa). No decorrer do estágio, o Diretor do GES partilhou a sua liderança e exemplificou o seu quotidiano, fazendo perceber quais são os problemas mais frequentes com que tem de lidar, e qual a sua relação com os técnicos superiores, restante equipa e comunidade educativa. Através das técnicas de investigação, investigação-ação e observação utilizadas durante o estágio, percebemos o que é realmente liderar, consolidando assim toda a teoria aprendida com uma realidade prática, onde pudemos verificar que o líder “ideal” é o que combina a gestão com a liderança. Realizamos um estudo de investigação empírica de interesse para o GES onde se pretendeu saber quais são as motivações dos estudantes de 12º ano em prosseguirem os seus estudos para o ensino superior, para que desta forma fosse possível identificar o nível de motivação dos jovens, podendo assim tirar conclusões e encontrar possíveis soluções. Este estudo surgiu com base nas dúvidas e incertezas inerentes à nossa sociedade devido à conjuntura económica atual que questiona o prosseguimento ou não dos estudos para o ensino superior. A metodologia utilizada foi a qualitativa e a quantitativa, tratando-se de uma metodologia mista porque baseamo-nos na recolha de dados através de seis entrevistas realizadas a diretoras de turma de (9º e 12º ano) e 58 questionários implementados, bem como de pesquisas bibliográficas, documentais e legislativas. Concluímos que o Diretor do GES é um líder democrático pois toma a atitude de projetar e concretizar as atividades que têm de ser desenvolvidas, tendo sempre em atenção problemas e necessidades que surgem no grupo. Relativamente ao estudo de investigação empírica algumas das soluções encontradas para que a motivação de prosseguir os estudos continue e aumente passa por criar perspetivas de futuro mais positivas, haver mais oferta de cursos na nossa Universidade da Madeira e também mais emprego. Trabalhar esta motivação depende sobretudo das forças políticas, das famílias e dos professores. Assim, entendemos que os professores são líderes porque têm o papel de motivar os estudantes. Concluímos que a maioria dos estudantes do ensino secundário inquiridos estão motivados em ingressar no ensino superior, sobretudo pela motivação de obterem melhores condições de vida. Os que não se encontram motivados justificam que não o estão sobretudo pela atual condição do país. Todas as entrevistadas e a maioria dos inquiridos concordam que, e tal como a nossa revisão de literatura revela, estudar no ensino superior ainda compensa.

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Compreender a liderança numa organização escolar, nomeadamente num jardim-deinfância, numa sociedade em que a educação defronta inúmeras mutações que implicam a sua (re) construção numa amplitude focalizada em procedimentos políticoadministrativos. Desencadeamos um estudo que nos fez caminhar pelas histórias de vida, por via de entrevistas episódicas de uma líder escolar considerando o Infantário “O Carrocel”, no Concelho do Funchal, o locus privilegiado do nosso estudo de caso. O objeto de análise foi a liderança escolar em conformidade com as representações pessoais, profissionais e sociais da diretora. Questionámos os educadores e professores procurando, através dos inquéritos por questionário, compreender qual o estilo de liderança mais vivido pela líder. Sendo notório o desgaste psicológico referido pela líder, pelo efeito das burocracias, e pela sua tenacidade em desempenhar o seu papel, a sua liderança ajusta-se entre a liderança transacional e a liderança transformacional tendo como foco preliminar as relações humanas. É facto, que as representações, a ética e a educabilidade da líder coexistiram para uma boa liderança e respetivas relações grupais sendo que numa liderança, em educação, persiste a imprevisibilidade e a complexidade em torno de um contexto social e político. Uma liderança direcionada para os valores e princípios em que o desempenho da líder permitiu, apesar de dificuldades e receios sentidos no abraço a este projeto, encaminhar as suas práticas administrativas e pedagógicas com determinação num acreditar de uma estratégia de trabalho comum e de equipa. Certamente, com este estudo iremos refletir na educação de hoje e no entendimento do que é ser líder, e essencialmente na coexistência de líderes educadores num propósito de reconhecer que os infantários, apesar de pequenas organizações educativas, são fortes âncoras em contextos de diversidade.

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Sendo os núcleos do CEPAM, e consequentemente os coordenadores de núcleo, um caso único no panorama educativo regional e sem paralelo ao nível nacional, este estudo reveste-se de primordial importância no sentido de evidenciar a pertinência dum cargo intermédio (de coordenador de núcleo) numa estrutura divizionalizada como o CEPAM. Neste estudo de caso, pretendeu-se dar a entender as verdadeiras funções do cargo de coordenador de núcleo do CEPAM, bem como compreender os seus limites, o seu raio de ação e os constrangimentos contíguos a esta incumbência. Por outro lado, pretendeu-se verificar ainda, quais as motivações manifestadas pelos coordenadores de núcleo para o exercício do encargo supracitado, aliadas ao reconhecimento dado pelos diversos atores da comunidade educativa, não esquecendo as relações interpessoais entretanto fomentadas. O cargo de coordenador de núcleo, segundo a diretora do CEPAM, é tido como um cargo de Liderança intermédia, pese embora a larga maioria dos coordenadores em funções considerarem que tal cargo, na realidade, ostenta os pergaminhos de gestão intermédia. No entanto, esta perceção, algo desalinhada, acaba por refletir uma panóplia de entendimentos diferenciados, dos diferentes sujeitos, relativamente ao modo de estar e de agir enquanto coordenadores de núcleo.

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Num mundo globalizado e complexo em que o capital humano assume centralidade em temáticas associadas à liderança das organizações escolares e consequente Gestão de Recursos Humanos, urge perceber que perceções têm os liderados, pessoal docente e não docente, acerca das práticas e comportamentos da liderança do Diretor escolar. Esta pesquisa de natureza mista, privilegiou como estratégia metodológica o estudo de caso, incidindo sobre uma Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos da Região Autónoma da Madeira. Foi administrado, ao pessoal docente e não docente da escola, o questionário LPI - Observer (Leadership Practice Inventory) de Kouzes e Posner. A análise de conteúdo recaiu sobre o Projecto Educativo de Escola e o Plano Anual de Escola. Concluíu-se que, na opinião dos inquiridos, as práticas de liderança que deverão ser privilegiadas por um líder eficaz são “Permitir que os outros ajam” e “Encorajar a vontade”.