172 resultados para 1º Ciclo


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O número de estudantes com necessidades educativas especiais no ensino superior tem aumentado gradualmente nas últimas duas décadas, devido à implementação de medidas políticas e sociais de acesso e democratização que promovem a inclusão educativa nesse nível de ensino. Este panorama exige que a universidade e, consequentemente, os docentes do ensino superior reflitam sobre o papel que desempenham na adaptação do sistema educativo às necessidades dos estudantes, visando a sua progressão académica. Com esta investigação pretende-se conhecer as perceções que os docentes do ensino superior têm a respeito da inclusão de estudantes com necessidades educativas especiais, uma vez que, essas perceções exercem uma influência importante sobre as medidas educativas e estratégias pedagógicas adotadas pelos docentes e, em consequência, sobre a progressão destes estudantes neste nível de ensino. Para a concretização da investigação, recorreu-se a uma entrevista semiestruturada e a uma análise qualitativa denominada grounded theory com o objetivo de encontrar os temas e as categorias principais a respeito do tema em estudo, nomeadamente das perceções dos docentes acerca da inclusão de estudantes com necessidades educativas especiais no ensino superior. O estudo conta com a participação de 10 docentes com habilitações académicas nas várias áreas do conhecimento e que exercem funções como diretores de curso do ciclo de estudos universitários. Da análise realizada podemos concluir que alguns docentes parecem associar a inclusão no ensino superior a processos de estigmatização, o que poderá ser reflexo da atitude social. Ao lecionar a turmas com estudantes com necessidades educativas especiais, alguns docentes mostram-se inseguros em relação ao futuro profissional do estudante, questionando, se após a formação, ele será capaz de desempenhar eficazmente as suas funções profissionais. Por outro lado, alguns docentes consideram o processo de inclusão como um desafio pedagógico, pois é necessário aprender a gerir as práticas pedagógicas e as características individuais de cada estudante de forma a responder de forma eficaz. Por fim, em relação ao aspeto comportamental das atitudes dos docentes, os docentes que lecionam a turmas com estudantes com necessidades educativas especiais parecem adotar dois comportamentos distintos: adequar medidas educativas e estratégias pedagógicas de acordo com a necessidade do estudante ou não realizar quaisquer adequações. A adequação está associada à implementação das medidas previstas no regulamento interno da instituição e de outras que advêm da pesquisa autodidata dos docentes e pode traduzir-se também na articulação ou encaminhamento para outros técnicos. Esta atitude inclusiva manifestada pela maioria dos docentes denota alguma sensibilidade em relação a esta temática manifestada através do investimento pessoal em tempo e recursos. No que se refere aos docentes que não realizam qualquer adequação das medidas educativas, estes podem ser motivados por fatores como o desconhecimento da existência de um estudante com necessidades educativas especiais, a perceção de inexistência de recursos de apoio disponíveis na instituição e a ideologia educativa partilhada pelo docente. Assim, uma mudança de atitude a partir de um modelo de integração ou até de segregação para um paradigma mais inclusivo implica a mobilização dos vários agentes educativos, nomeadamente a instituição na disponibilização de recursos, o estudante na sinalização da sua necessidade educativa especial e o docente na realização de formação pedagógica visando uma mudança de ideologia educativa.

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No âmbito da Unidade Curricular de Estágio e Relatório, do 2º ano do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do Ciclo do Ensino Básico da Universidade da Madeira surgiu o presente relatório que tem por base a descrição de três meses de estágio em duas escolas do Funchal, no período de 26 de setembro a 16 de dezembro de 2011. Estes três meses foram divididos, igualmente, pelas duas componentes, Pré-Escolar e Ciclo do Ensino Básico. O estágio da componente do Pré-Escolar foi realizado na escola EB1/PRE do Lombo Segundo e o do Ciclo do Ensino Básico, na escola EB1/PRE da Nazaré. Este relatório é uma reflexão sobre todo o trabalho realizado na minha prática e visa demonstrar a forma como foram utilizadas as competências e saberes adquiridos ao longo do percurso académico, valorizando a relação entre a teoria e a prática. Ao longo do relatório serão mencionados os contextos das duas componentes, as intervenções realizadas com as crianças, com a família e com a comunidade, as escolhas metodológicas e o impacto que estas tiveram nas crianças. É de salientar que no Pré-Escolar houve uma melhoria na participação, por parte de algumas crianças e no Ciclo melhores comportamentos. No final é feita uma reflexão crítica sobre as duas componentes. Com este estágio consegui colocar em prática algumas estratégias os quais ainda não tinha tido a oportunidade de aplicar. Assim, este foi uma mais-valia para finalizar o percurso académico, a dita formação inicial, porém só adquirirei realmente prática quando tiver o meu próprio grupo.

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O presente relatório tem como objetivo dar a conhecer a minha intervenção educativa, no âmbito do estágio integrado no Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do Primeiro Ciclo do Ensino Básico, desenvolvida numa sala de transição na valência creche. Apresento todo o processo vivenciado, através de um discurso descritivo, a fim de compreender: o ambiente educativo em contexto creche, a observação das crianças ao nível do seu desenvolvimento, a interação com adultos, crianças e objetos, a intervenção na dinâmica pedagógica da sala, a planificação das atividades tendo em conta os interesses e necessidades do grupo de crianças e a avaliação e a reflexão de toda a ação desenvolvida. Ao longo deste relatório abordo a interligação entre a teoria e a prática. Procedi a uma pesquisa no âmbito do desenvolvimento da linguagem e comunicação, nesta faixa etária, assim como as possíveis estratégias de intervenção educativa com o objetivo de enriquecer a linguagem das crianças. Este relatório permitiu alargar os meus conhecimentos sobre a valência de creche, o desenvolvimento da criança em idade pré-escolar, uma reflexão sobre as estratégias e metodologias utilizadas no desenvolvimento da prática pedagógica e uma visão mais aprofundada sobre a importância de criação de oportunidades para o desenvolvimento da linguagem e comunicação das crianças.

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O presente relatório, com a finalidade da obtenção do grau de mestre em Educação Pré- Escola e Ensino do Ciclo do Ensino Básico, é o reflexo de todo o trabalho realizado em contexto de estágio no âmbito da educação de infância na valência creche, numa sala de transição, com crianças que se encontram na faixa etária entre 1 ano e meio e os 3 anos. Este explana, assim, os ideais teóricos que fundamentam a práxis desenvolvida, evidenciando a construção e a formação contínua do educador reflexivo e investigador em contexto de creche, com uma especial atenção no papel da rotina diária, estabelecendo uma ligação às vivências desencadeadas e proporcionadas no ambiente educativo. Realça, também, através das opções metodológicas, a base da ação educativa e das experiências vivenciadas, com incidência na pedagogia-em-participação e no modelo High Scope que defende a aprendizagem ativa das crianças. Procura, destacar a importância do processo de observação e investigação-ação com vista à reformulação da prática, respeitando as necessidades e interesses de toda a comunidade educativa e grupo de crianças. Aqui evidencia-se a contribuição da rotina diária na aprendizagem, na autonomia e na socialização das crianças, tendo como questão de investigação: Como contribuir para o processo de desenvolvimento e consolidação da rotina diária em busca da autonomia e da socialização? Para dar resposta à questão, foram desenvolvidas durante o estágio, atividades e estratégias com vista a observar e analisar os resultados obtidos. Com o desenvolvimento deste projeto, observou-se atitudes positivas nos comportamentos das crianças com o resto do grupo e uma maior socialização entre as mesmas, sendo visível uma maior perceção por parte das crianças em relação à vida do grupo. Conclui-se que toda esta oportunidade criou uma situação de aprendizagem e experiência significativas e permitiu a criação de novas conceções e competências sobre a educação.

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Este estudo quantitativo, transversal e preditivo tem como objectivo analisar a influência da autoeficácia na satisfação profissional dos professores portugueses. A amostra é constituída por 327 professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico (trabalham com alunos dos 6 aos 10 anos) que responderam a um questionário de dados sociodemográficos e escalas validadas para a população portuguesa para as variáveis em estudo. Realizada a análise de regressão linear múltipla, verificou-se que o aumento da “eficácia instrucional” e da “eficácia nos relacionamentos interpessoais” predizem um aumento da satisfação docente na dimensão “relação com a profissão” (R2 = .27). A uma melhor perceção da “relação interpessoal/institucional” (R2 = .20), corresponde uma diminuição da “eficácia instrucional” e um aumento da eficácia nos relacionamentos interpessoais.

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Este relatório tem como objetivo apresentar a intervenção educativa realizada durante o estágio final para a obtenção do grau de mestre, do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, que decrorreu com um grupo de crianças entre os quatro e os cinco anos na Educação Pré-Escolar e com uma turma de 2º ano de escolaridade, no Ciclo do Ensino Básico. Para cada uma das valências foi feito um enquadramento teórico, bem como uma contextualização da prática, onde se faz referência à caraterização da instituição e do meio envolvente, ao contexto educativo (ambiente educativo, caraterização do grupo, organização do espaço, do tempo e do material) e às relações pedagógicas. É feita também referência à metodologia de investigação-ação e às várias dimensões do docente (ético, reflexivo, e investigador). São ainda descritas as atividades realizadas em ambas as valências, sendo a reflexão uma constante. Na Educação Pré-Escolar, destaco o processo avaliativo, onde foi feita uma avaliação do grupo e de uma criança, utilizando o Sistema de Acompanhamento das Crianças, elaborado por Portugal e Laevers (2010). O presente relatório encontra-se dividido em três partes: Parte I: Enquadramento Teórico, Parte II: Estágio em Contexto da Educação Pré-Escolar e Parte III: Estágio em Contexto da Educação Ciclo do Ensino Básico.

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A presente dissertação de Mestrado é apresentada para a obtenção do Grau de Mestre em Gestão Cultural pela Universidade da Madeira. Esta investigação pretende efectuar uma breve revisão da bibliografia teórica acerca do livro em suporte impresso e do livro em suporte digital. Naturalmente que foram convocados conceitos como hipertexto, hipermédia e multimédia. A pergunta a formular no decurso desta investigação poderá parecer simples: como é que a linguagem (nas suas dimensões oral e escrita) no ecrã poderá funcionar de diferente forma no papel? Para tentar responder a esta questão foi imprescindível uma investigação em contexto prático para se poder obter uma resposta fundamentada e rigorosa ao problema colocado. O trabalho de campo (em contexto prático, portanto) realizou-se a partir da criação de um texto inédito, escrito pela autora da presente dissertação, através do qual se pretendeu aferir e analisar os efeitos da transição da escrita em suporte papel para meios digitais e/ou a coexistência de ambos os suportes, de forma a tentar compreender a forma como a substituição e/ou a co-presença de meios poderá afectar (e de que modo) a compreensão textual de crianças em contexto educativo, tendo em grande medida por objectivo analisar a influência da escrita e dos áudio-livros no processo de aprendizagem de crianças do 4º ano do Ciclo do Ensino Básico. Para este efeito, elaborou-se um livro em papel e um e-book para ser visualizado no ecrã de um computador e, por comparação, aferir a reacção das crianças perante os dois artefactos. Após as conclusões obtidas neste trabalho de campo, estas foram motivo de reflexão e ponto de partida para a realização de uma aplicação interactiva que neste momento está disponibilizada na store da Apple apenas para iPads.

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O presente relatório visa a apresentação do conjunto de atividades desenvolvidas, ao longo do estágio final do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB), no âmbito da educação de infância, com um grupo de crianças de três anos. Neste sentido, o trabalho referenciado espelha a minha intervenção prática, sustentada por um conjunto de pressupostos teóricos, decorrentes da minha formação académica, refletidos de forma a interligar teoria e prática, assim como as minhas crenças pessoais face à criança e à educação. Considero que o estágio desenvolvido na sala laranja foi o culminar da minha formação académica, enquanto futura profissional de educação. Para tal, os momentos de observação e reflexão conduziram-me à definição de uma pesquisa contextualizada na investigação-ação em torno da questão: de que forma a aprendizagem cooperativa promove a integração e vivência em grupo da sala laranja? Para isso foi desenvolvido um conjunto de atividades baseadas na aprendizagem cooperativa e significativa, no diálogo e comunicação em grande grupo, com a promoção de um ambiente educativo democrático. Estas atividades permitiram o levantamento de informações pertinentes sobre a progressão do grupo, no sentido do desenvolvimento de valores de partilha, cooperação, convivência em grupo e aceitação de regras, através da observação, registos fotográficos e conversas informais com a equipa pedagógica da sala. Com as diferentes atividades e nos momentos de livre iniciativa da criança compreendi que os valores propiciam-se, primordialmente quando o educador organiza com intencionalidade educativa um ambiente democrático, comunicativo, inter-relacional, promotor da participação ativa da criança, na construção da sua aprendizagem e nas decisões da vida em grupo.

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Este relatório revela o final do percurso académico e visa espelhar o meu estágio que adotou uma metodologia de investigação ação baseada na problemática: Como promover o trabalho cooperativo em sala de aula? A ação pedagógica foi realizada em duas vertentes, 1.º Ciclo do Ensino Básico na EB1/PE Tanque - Santo António e Educação Pré-Escolar no Infantário - O Carrocel. Esta estabelece uma dinâmica em torno das principais atividades desenvolvidas e abraça um conjunto de pressupostos teóricos e metodológicos. Estes contribuíram para a construção de aprendizagens significativas que dão suporte a uma pedagogia participativa, construcionista e democrática. O relatório é composto por vários capítulos: uma componente teórica e científica, um enquadramento metodológico, em investigação-ação, e uma componente prática nas valências 1.º Ciclo do Ensino Básico e Educação Pré-Escolar. A praxis pedagógica descreve, reflete e avalia a ação em torno da utilização de estratégias baseadas no trabalho cooperativo. Como resposta ao problema encontramos a estratégia da pedagogia participativa com a utilização do programa Scratch no 1.º Ciclo do Ensino Básico que fortaleceu igualmente os objetivos de aprendizagem, a criatividade e a imaginação dos alunos. Na Educação Pré-Escolar a atividade lúdica revelou-se determinante para a resolução da problemática em contexto de sala.

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O mundo da educação é um vasto universo, concomitantemente povoado por experiências práticas e pressupostos teóricos que sustentam o percurso profissional de todos os que o compõem. Como tal, a conjugação destas duas realidades são imperiosas para que a prática docente culmine no sucesso das aprendizagens das crianças e no êxito profissional. Assim sendo, o presente relatório tem como finalidade principal explanar e refletir sobre um conjunto de atividades no âmbito do meu estágio final decorrente do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do Ciclo do Ensino Básico, realizado nas valências de Educação de infância e Ciclo do Ensino Básico, com um grupo de crianças de cinco e sete anos, respetivamente. No documento é possível testemunhar a minha intervenção pedagógica nos contextos supracitados, sustentada pelos fundamentos teóricos elencados ao longo do trabalho. Tais pressupostos foram a pedra basilar de todo o meu percurso e é nos mesmos que revejo e defendo toda a minha prática. Uma vez que o estágio resultou da interligação da teoria e a prática, utilizei como metodologia transversal a investigação-ação baseada numa investigação qualitativa e em instrumentos de ação como a observação participante a partir da qual defini o meu processo investigativo em torno da questão: De que forma o trabalho cooperativo pode otimizar as aprendizagens e minimizar as características individualistas dos alunos do 2º B e crianças da Sala ‘Júpiter’ ?. Deste modo, desenvolvi uma série de atividades baseadas na aprendizagem cooperativa, e na metodologia de trabalho de projeto com o intuito de promover aprendizagens significativas. Tendo como referenciais estratégicos a diferenciação pedagógica, a participação e comunicação, que permitiram aos grupos o desenvolvimento de aprendizagens democráticas e ativas que culminaram na construção de uma educação globalizante.

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O presente relatório de estágio foi elaborado no intuito de adquirir o grau de mestre em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. É, assim, o resultado do estágio curricular desenvolvido em duas instituições públicas. Neste sentido, salienta-se as vivências estabelecidas no decurso da intervenção pedagógica com um grupo de crianças de 1.º ano de escolaridade da Escola Básica do Ciclo do Ensino Básico com Pré-Escolar do Galeão, quer com um grupo de crianças do Pré-Escolar da Escola Básica do Ciclo do Ensino Básico com Pré-Escolar da Lombada. Trata-se de um relatório reflexivo e crítico acerca da ação pedagógica, que reúne saberes e considerações constantes que visavam melhorar a prática do docente. Por essa razão, houve a necessidade, de no corpus teórico do relatório, destacar o professor, enquanto agente reflexivo e investigador associado à construção de identidade profissional. Salienta-se também que, ao longo do estágio pedagógico, a práxis foi determinada pela investigação-ação. A utilização desta metodologia visou delinear objetivos e estratégias, com a finalidade de promover melhorias nos contextos supramencionados. Para o efeito, adotou-se uma pedagogia centrada na aprendizagem cooperativa e na diferenciação pedagógica, no sentido de responder às seguintes questões-problema: “Como promover os afetos de forma a consolidar a aprendizagem” e “Como promover a aprendizagem cooperativa de forma a desenvolver as competências sociais das crianças da sala verde?”. Sendo as crianças o âmago destas interrogações, apresenta-se neste relatório informações relativas aos contextos educacionais e caraterísticas das mesmas. Em termos estruturais, o relatório comporta quatro capítulos. O primeiro diz respeito ao enquadramento teórico, o segundo é alusivo à opção metodológica e os outros dois são relativos à intervenção pedagógica in loco. Conclui-se o relatório, fazendo referência às considerações finais e à bibliografia consultada.

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A investigação propõe-se a expor o processo, desenhando as condições e motivações que envolvem a aprendizagem de Língua Portuguesa na educação brasileira. Tais aspectos apresentam-se relevantes na medida em que o maior desafio é de incentivar o despertar para a leitura e escrita nos aprendizes das séries iniciais do Ensino Fundamental de maneira inovadora, rompendo com as práticas pedagógicas tradicionais. A questão que norteia a investigação é a seguinte: é inovadora a prática pedagógica baseada em contos populares? Para tanto, utilizou-se a literatura existente relacionada à Inovação Pedagógica e aos contos populares. Como suporte teórico, partiu-se desse ponto para melhor compreensão tanto da linha de pesquisa como do objeto de estudo, contribuindo para o enriquecimento do conhecimento não só no meio acadêmico como também para a sociedade como um todo. O objetivo deste estudo é descrever, interpretar e analisar o projeto em andamento “Ler e Escrever: contos populares, um ponto a mais na aprendizagem de Língua Portuguesa”. Isso será realizado a partir dos aprendizes e do professor polivalente, no momento em que se envolvem com a prática pedagógica baseada em contos populares, no ensino-aprendizagem de leitura e escrita de Língua Portuguesa, na norma-padrão, nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Esta pesquisa justifica-se por oferecer uma contribuição original ao campo da Inovação Pedagógica através da investigação do referido projeto em andamento, pioneiro no município de Paudalho (Pernambuco, Brasil). Tal projeto é desenvolvido na Escola Municipal Paulo VI, especificamente a sala de aula de 3º ano do ciclo do Ensino Fundamental. O trabalho de campo se deu sob a ótica da abordagem etnográfica. Os instrumentos incluíram as técnicas: observação participante, entrevista não estruturada, análise de documentos oficiais e pessoais e todos os registros feitos no diário de campo. Diante do exposto, a prática pedagógica baseada em contos populares se materializa em caráter inovador.

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Este relatório foi elaborado para obtenção do grau de mestre em Educação PréEscolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Retrata algumas das experiências vividas na valência a educação pré-escolar aquando do estágio na Escola Básica do Ciclo com Pré-Escolar da Achada. Uma vez que quem faz da educação o seu campo de ação não pode ter uma mente "vazia", toda a prática pedagógica foi norteada por pressupostos teóricos e metodológicos, sendo que em todos eles não foi esquecida a maneira participativa com que olho a pedagogia. Conceitos como a autonomia, a cooperação, a participação ativa da criança e o envolvimento da família no processo educativo foram fundamentais, na medida em que auxiliaram e enriqueceram o planeamento de todo o trajeto desenvolvido. O educador vive constantemente momentos de reflexão, que visam o aperfeiçoamento da sua intervenção, sendo a investigação-ação uma metodologia auxiliar nesse processo. Ótima como forma de formação ao longo da vida, porque permite "ver" para além da prática e da ação da criança, permitiu-me traçar planos interventivos com o objetivo de responder a algumas questões problemáticas observadas. De realçar que o docente vive um dia de cada vez e deve ser capaz de responder às necessidades, interesses e sugestões das crianças, colocando-as em primeiro plano. Deste modo, o presente relatório explana algumas das atividades desenvolvidas nesta etapa de formação académica que me permitiu aprender a aprender a ser educadora, porque esta caminhada não é o fim de uma formação docente, apenas me abre as portas a novos momentos de aprendizagem.

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O presente relatório espelha a prática desenvolvida na vertente de Educação Pré Escolar, mais precisamente na valência de Creche. Ao longo deste relatório, é apresentada uma atitude reflexiva e crítica, acompanhada de fundamentação teórica que sustenta todo o trabalho realizado durante o meu estágio. Sendo a prática o culminar de uma formação académica inicial esta não poderia ser efetuada com sucesso sem o conhecimento de aspetos importantes na formação do docente, nomeadamente o que se pretende para o desempenho da profissão docente mediante de um perfil já previsto pelos estudiosos na área da educação, como deve atuar o educador tendo em vista a promoção de um ambiente educativo de qualidade, o de conhecer o desenvolvimento das crianças ao nível cognitivo, motor e comunicativo, e de como este ocorre. A procura de teoria que abordasse a importância da linguagem e do conto de histórias nestas idades foi, também, uma constante preocupação. Já os percursos metodológicos, aqui, presentes manifestam as opções tomadas durante a prática pedagógica através do modelo Hihg/Scope, da observação, de uma pedagogia por participação e ação, da planificação e avaliação. A prática é dada a conhecer por meio da descrição das atividades realizadas, quer com as crianças, quer com a comunidade educativa em geral. Segue-se a mesma com a avaliação do grupo de crianças e, ainda, uma reflexão e conclusão sobre o que expresso ao longo deste relatório e onde consta o que pretendi com a intencionalidade educativa, assim como a necessidade sentida em reformular a prática, durante confronto com a realidade, onde desenvolvi todo o trabalho pedagógico.

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O Ensino Superior é um contexto fundamental no desenvolvimento pessoal, profissional e social do indivíduo, pois pretende que os indivíduos obtenham conhecimentos técnicos específicos na sua área de formação, e que ao mesmo tempo desenvolvam competências pessoais e sociais, fundamentais para ingressar no mundo do trabalho. Dessa forma, a metodologia dos trabalhos em grupo tem sido muito adotada pelas várias universidades, uma vez que tem sido apontada como sendo uma estratégia adequada para o desenvolvimento de competências ao nível da comunicação, resolução de conflitos e liderança, cada vez mais procuradas pela realidade profissional. A personalidade tem sido também muito considerada no que toca aos requisitos exigidos pelas entidades empregadoras, uma vez que as características da personalidade são determinantes no comportamento profissional de um indivíduo. Este fator tornar-se ainda mais importante quando estamos perante um trabalho em grupo, uma vez que o bom funcionamento do mesmo e a conquista de bons resultados, dependem da forma como os elementos do grupo conjugam cada uma das suas singularidades. Assim, este estudo longitudinal, enquadrado numa metodologia quantitativa, pretendeu analisar os traços de personalidade dos time-organizer dos grupos em dois momentos distintos, de forma a comparar as perceções nessas duas fases do trabalho. Foi utilizada uma amostra de 92 alunos do Ciclo da Universidade da Madeira, sendo que 17 dos quais são time-organizer dos seus grupos. Os dados foram recolhidos a partir de um questionário, baseado no Big Five Inventory, versão abreviada de 10 itens (Rammstedt & John, 2006). No que se refere aos resultados obtidos, verificamos que o traço de personalidade Conscienciosidade foi o mais predominante nos time-organizer da amostra. No entanto, foi curioso verificar que as perceções, sobre a personalidade do time-organizer, alteraram-se no decorrer do trabalho. Por fim, constatou-se que houve divergências entre as perceções dos alunos time-organizer e dos restantes alunos.