24 resultados para Cooperação transfronteiriça


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Nos finais do sculo XX e incio do sculo XXI ocorreram transformaes scio-econmicas e culturais nas sociedades que determinaram o aparecimento de certos problemas no seio dos sistemas educativos contemporneos. O fenmeno da mudana acelerada e da globalizao fez com que os sistemas educativos actuais enfrentassem situaes que reclamam adaptao constante dos indivduos mudana. De acordo com a literatura, h que reinventar constantemente e com criatividade a educao, o ensino, a aprendizagem, a escola. De facto, o contexto actual traz novos desafios s Organizaes Educativas. Perante este cenrio urge investir numa gesto/liderana capaz de definir e concretizar objectivos, capaz de influenciar positivamente os seus membros e conduzir ao sucesso. Este estudo tem como principal objectivo identificar, descrever e analisar a cultura de uma escola particular do 1 ciclo do ensino bsico, com Pr-Escolar, no mbito da sua gesto/liderana, numa perspectiva de trabalho cooperativo, e suas implicaes no processo ensino/aprendizagem. Nesta investigao utilizada a metodologia etnogrfica, para a recolha e interpretao dos dados. Esta metodologia implicou a observao participante, completa por oportunidade, pelo facto da investigadora exercer a sua profisso no contexto que foi objecto de estudo. O estudo permitiu concluir que a mudana visionada pelos docentes no depende apenas das propostas imputadas pela administrao educativa, mas sim quando eles prprios, reconhecem, participam e decidem conjuntamente sobre o que deve ser mudado; o trabalho cooperativo muito mais profcuo no processo ensino e aprendizagem na medida em que permite aos alunos e professores uma viso mais ampla, uma vez que esto expostos a mais de uma opinio, e a uma maior participao e superao das dificuldades; para que as alteraes aconteam, efectivamente, em contexto escolar, no se pode ignorar o papel das Direces, tanto no mbito administrativo como no mbito pedaggico.

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O estudo, que incide sobre a actividade de uma turma do primeiro ano do primeiro ciclo trabalhando na sala de computadores da sua escola situada em meio urbano da cidade do Funchal, descreve e interpreta criticamente a cultura emergente e no interior da qual a turma de alunos de seis anos, a sua professora e um investigador exploraram computadores, em tarefas que se pretenderam curricularmente integradas, durante todo o ano lectivo de 1997/98. Trata-se de um estudo de caractersticas etnogrficas - observao participante activa - em que o investigador chegou a assumir um grau de implicao bastante elevado. O estudo divide-se em duas partes. Na primeira faz-se a reviso da literatura, discutindo-se as questes da a) cultura, da b) incorporao da tecnologia na escola, da c) linguagem Logo e dos seus pressupostos tericos, da d) cognio em interaco e cooperação na perspectiva de Vygotsky e continuadores, procurando-se clarificar o conceito de cultura da escola - o que levou identificao de um invariante cultural - e fundamentar uma opo de interveno educativa. Na segunda parte discute-se a e) metodologia, f) caracteriza-se a escola onde decorreu o estudo, g) descreve-se e interpreta-se a cultura emergente da actividade da turma, cuja orientao decorreu luz da interveno educativa deduzida na primeira parte.

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A soma de variveis aleatrias com nmero de parcelas aleatrio, para alm do evidente interesse conceptual e terico, tem larga ressonncia na investigao do processo de risco e em processos de ramificao. Reformulamos a teoria de Panjer (1981), que permite o clculo iterativo do risco agregado, com o recurso a valores mdios de uniformes, descrevendo uma extenso da classe de Panjer, e estudando em detalhe a equao funcional que a caracteriza. Aplicamos essas ideias na caracterizao de aleatoriedade discreta, exemplificando com o comportamento das fmeas de pssaros que investem na promiscuidade de parceiros para garantir a diversidade gentica da prognie, tendo no entanto o cuidado de manter as aparncias de fidelidade, para garantir a cooperação do parceiro no sucesso da ninhada. Apresentamos as transformadas de Laplace e funes geradoras numa perspectiva que leva a uma introdo natural de transformadas de Pareto, cuja relevncia exemplificamos.

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Defendemos a ideia de que factores como a globalizao e a europeizao, aliados a constantes critrios de convergncia, cuja fuga se torna sinnimo de fracasso e distanciamento face a uma Europa que se pretende competitiva, apelam a um redesenhar das aces quer sociais como educativas. Esta investigao visa explorar e descrever os processos que ao nvel das escolas de ensino secundrio pblico do Concelho do Funchal consubstanciam a dimenso europeia da educao. A partir de um estudo de caso mltiplo recorremos anlise documental dos Projectos Educativos de Escola, bem como de dezoito Programas de disciplinas e das orientaes para as reas curriculares no disciplinares, focalizando a interpretao da Europa na aco da escola por intermdio das noes chave, dos temas e tpicos relativos dimenso europeia da educao, segundo a Recomendao n. R (83) 4 e a Resoluo n. 1 do Conselho da Europa. Concluiu-se que a dimenso europeia da educao vivenciada nas escolas analisadas, pela variedade de actividades que exploram daquela dimenso, muito embora a viso educativa que o texto dos Projectos contempla no seja, na maioria dos casos, directa no propsito de valorizao da dimenso europeia da educao. uma questo formal que importa ser rectificada para que dentro deste discurso haja uma maior congruncia entre a teoria e a prtica. J ao nvel dos curricula verificou-se que pela transversalidade da educao para a cidadania que a dimenso europeia da educao se personifica. Todavia, destacmos os Programas Nacionais em que a Europa revisitada sob os temas e tpicos que a norma europeia recomenda, concluindo-se que pelas reas ou domnios de referncia subjacentes viso geral do desenvolvimento dos contedos programticos, h uma valorizao de temticas como a preservao da diversidade cultural e geogrfica da Europa; o pluralismo lingustico e a riqueza sociocultural que da advm; as alteraes climticas e o posicionamento da poltica comum europeia para as questes ambientais; a histria e evoluo da Europa e suas instituies, como ainda, a valorizao de grandes temas como a consciencializao dos jovens para a cidadania europeia activa, sob os pilares da tolerncia, solidariedade, cooperação, paz e democracia.

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O presente estudo insere-se na problemtica da Anlise da performance tctico tcnica em Andebol, efectuada a partir da observao do jogo e visando a optimizao do rendimento desportivo. Tendo como finalidade contribuir para uma alternativa na anlise tctico-tcnica do rendimento no Andebol, centrou-se a ateno na microanlise de aces tctico-tcnicas, integrando-as numa anlise mais global das sequncias de jogo e das respectivas alteraes contextuais. Pretendeu-se questionar a eficcia do ataque e da defesa no Andebol, tendo-se direccionado o estudo para os seguintes objectivos: (1) Analisar padres de comportamento dos defensores aps a recuperao da bola, em relao com o modo e zona de incio das sequncias ofensivas, tendo em conta as diferentes relaes numricas;(2) Analisar a eficcia do guarda-redes, tendo em conta a interaco guardaredes/defensor; (3) Analisar os meios tcticos que precedem a finalizao bem como a sua influncia no resultado final da sequncia, considerando diferentes relaes numricas; (4) Analisar a interrupo das sequncias por faltas sofridas e a respectiva influncia no resultado final, tendo em conta diferentes relaes numricas. A amostra do presente estudo foi constituda pelas sequncias ofensivas registadas a partir de vinte e cinco jogos das fases finais do Campeonato da Europa de 2002 (onze) e do Campeonato do Mundo de 2003 (catorze), envolvendo, em ambos os casos, apenas as equipas classificadas nos oito primeiros lugares de cada competio. Para a realizao do estudo recorreu-se metodologia observacional, tendo-se efectuado a explorao dos dados atravs da anlise sequencial, tanto prospectiva como retrospectivamente. Usou-se ainda a tcnica de anlise atravs das coordenadas polares. Os resultados do estudo permitiram concluir que: (1) significativa a probabilidade da cooperação guarda-redes/defensor influenciar a eficcia do guarda-redes na defesa da baliza; (2) significativa a probabilidade do modo de recuperao da bola influenciar o modo de incio da sequncia ofensiva; (3) significativa a probabilidade do modo de recuperao da bola influenciar a zona para onde efectuada a primeira aco com bola da sequncia ofensiva; (4) A interrupo da sequncia ofensiva por falta sofrida, acompanhada ou no de uma excluso, tem uma probabilidade significativa de activar o golo de sete metros. A no ocorrncia de interrupo da sequncia por falta sofrida, evidencia uma probabilidade significativa de activar o golo. No entanto, no possvel concluir que significativa a probabilidade das interrupes por faltas sofridas influenciarem o resultado da sequncia; (5) significativa a probabilidade da utilizao de meios tcticos anteriores finalizao influenciar a eficcia das sequncias; (6) significativa a probabilidade da relao numrica influenciar a eficcia das sequncias.

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O presente estudo tem por objectivo compreender como que os alunos se apropriam dos conceitos da Geometria do stimo ano de escolaridade quando usam materiais manipulveis. Com este propsito formularam-se as seguintes questes: (1) Quais os processos matemticos utilizados pelos alunos ao realizarem tarefas recorrendo aos materiais manipulveis? (2) Como que os materiais manipulveis promovem o desenvolvimento dos conhecimentos geomtricos? (3) Qual o contributo dado pelos materiais manipulveis no desenvolvimento de determinadas competncias matemticas nos alunos? (4) Qual o desempenho matemtico dos alunos ao trabalharem, cooperativamente, em tarefas com recurso a materiais manipulveis? Tendo em vista os objectivos do estudo, analisou-se o trabalho de uma turma do stimo ano de escolaridade em torno da realizao de dez tarefas que compreendiam o uso de diferentes materiais manipulveis e, dentro da turma, estudaram-se dois grupos em particular. A investigao segue uma metodologia qualitativa de natureza interpretativa. Os dados foram recolhidos pela investigadora atravs de registos escritos feitos a partir da observao directa realizada nas aulas, de registos escritos e audiovisuais do trabalho dos alunos, e de um questionrio aplicado aos mesmos no final da experincia. A anlise dos dados e a disposio das concluses foram estabelecidas conforme o papel dos materiais manipulveis no aperfeioamento de processos matemticos, na aprendizagem de conhecimentos geomtricos, no desenvolvimento de competncias matemticas e no desempenho matemtico dos alunos. Das concluses que emergem do estudo destacam-se: - A realizao das tarefas por parte dos alunos, com recurso aos materiais manipulveis, parece ter contribudo para o aperfeioamento de alguns processos matemticos, o que parece evidenciar que desenvolveram a aptido na sua apropriao e aplicabilidade. O facto de poderem tocar, mover ou manipular estes materiais, enfatizam a forma como aprendem Matemtica valorizando os processos utilizados nas suas experincias de construo da aprendizagem. As tarefas cujo enunciado apelou directamente investigao e descoberta foram aquelas que desencadearam a utilizao de um maior nmero de processos matemticos. - Os vrios conceitos geomtricos foram apreendidos de forma significativa pelos alunos, pois a aprendizagem foi feita a partir da sua prpria experincia. A utilizao de materiais manipulveis facilitou as interaces entre os alunos, originando mais momentos de partilha e discusso dos seus raciocnios e processos. - Os alunos trabalharam ao nvel do desenvolvimento de competncias principalmente, competncia de pensamento matemtico, pois contactaram e dominaram modos matemticos de pensamento; competncia de raciocnio matemtico, que implica estar apto a raciocinar matematicamente; competncia em instrumentos e acessrios, que implica estar apto a fazer uso e estabelecer relaes com instrumentos e acessrios matemticos; competncia de comunicao que envolve estar apto a comunicar em, com e sobre a matemtica e competncia de cooperação. - Os dados parecem sugerir que houve uma evoluo no desempenho dos alunos a vrios nveis, nomeadamente: no trabalho cooperativo, no envolvimento da tarefa e nas interaces estabelecidas.

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O estgio pedaggico, teve como pano de fundo as linhas orientadoras do estgio, o qual foi exercido na Escola Bsica dos 2 e 3 Ciclos de So Roque, nomeadamente, no 3 Ciclo no 9 ano de escolaridade. Este permitiu vivenciar e exercer um papel de professor, facultando conhecimentos e dificuldades associados ao primeiro contacto com a profisso de docente. As escolhas e decises utilizadas ao longo do estgio, quer na prtica lectiva, quer nas actividades desenvolvidas, foram fruto de um levantamento efectuado, de forma a dar resposta aos interesses identificados, designadamente, no mbito das matrias alternativas, na rentabilizao dos espaos e materiais que a escola proporciona e com vista a cumprir com o Projecto Curricular de Escola e com o Projecto Educativo. Com este relatrio, procuramos entender o sentido de uma pedagogia da Educao Fsica, de uma unidade de ensino, bem como as suas matrias, o processo da avaliao adoptado, as estratgias aplicadas, os diversos tipos de recursos utilizados, como tambm todo o planeamento efectuado previamente, de forma a conduzir toda a nossa interveno. Proporcionamos uma educao, como um processo que aponta garantir o desenvolvimento do indivduo, nas suas competncias e potencialidades, no mbito da disciplina de Educao Fsica. Na anlise que realizamos, averiguamos que grande parte das escolhas e decises foram cumpridas pelos alunos e por ns, enquanto professoras estagirias e da surgiu a necessidade de descrever e de relatar todos os passos dados no estgio. Assim, possibilitamos aos alunos, um sentido de autonomia, de responsabilidade, de cooperação, de compreenso dos contedos e de certa forma, concedendo-lhes um papel de co-gestores, no sentido dos prprios gerirem os seus conhecimentos e competncias. Assim, apresentamos uma realidade que est inserida num contexto particular, no qual adoptamos uma actuao coerente e integrada no processo pedaggico, no mbito da docncia da disciplina de Educao Fsica, que poderia ser diferente numa outra realidade escolar.

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O objectivo deste estudo identificar os principais indicadores de qualidade do servio do desporto escolar, ao nvel da organizao interna das Escolas do 2 e 3 Ciclos do Ensino Bsico e do Ensino Secundrio da Regio Autnoma da Madeira. Teve em considerao os cargos desempenhados pelos professores de educao fsica no desporto escolar, de acordo com as escolas/zonas geogrficas em que leccionam. A amostra constituda por 255 professores, o que corresponde a 98% do universo. Procedimentos estatsticos: anlise descritiva, utilizadas a frequncia e a percentagem para a caracterizao da amostra; anlise dos dados: valores mdios, desvio-padro e os valores mnimos e mximo; utilizao do teste do Qui-Quadrado, nas questes das escalas de likert (1 a 5), para estudar as diferenas entre duas variveis (nominal e ordinal). Da anlise dos resultados obtidos foi-nos permitido retirar algumas caractersticas do perfil dos professores de educao fsica que desempenham funes no desporto escolar; existe variabilidade no nmero de horas atribudas aos professores nas diferentes escolas para o exerccio de cada um dos cargos e respectiva acumulao; o desporto escolar est integrado no Projecto Educativo de Escola (46%); no entanto, uma percentagem elevada (35,7%) considera que no est integrado, e 17,5% dos inquiridos no tm opinio ou conhecimento sobre este assunto; em 75,8% das escolas, o Coordenador do Desporto Escolar no tem assento no Conselho Pedaggico; em relao aos indicadores que avaliam a organizao das actividades ao nvel interno, os dados indicam que as escolas pertencentes zona Este apresentam mais insatisfao comparativamente s escolas da zona do Funchal e da zona Oeste, no que diz respeito colaborao dos professores de educao fsica, ao apoio da escola na promoo das actividades, e ao apoio dos funcionrios na organizao e dinamizao das actividades; existe uma percepo positiva por parte dos professores da contribuio do desporto escolar para o desenvolvimento dos alunos. No entanto, cerca de metade dos professores (46,9%) preferiu no emitir opinio em relao escola ser ou no dinmica na conquista de parceiros externos para o desporto escolar. A prioridade parece passar, em primeiro lugar, pelo apoio das cmaras municipais e pela relao de cooperação com os clubes desportivos do sector federado; a maioria dos professores encontra-se satisfeita com o desporto escolar.

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O presente estudo foi baseado na introduo de robots no ensino da Matemtica, mais propriamente no desenvolvimento da aprendizagem de tpicos e conceitos matemticos em contexto de sala de aula. Os robots foram utilizados como elementos mediadores entre o aluno e a Matemtica. A introduo da robtica na educao aplicada com o objectivo de aumentar o rendimento e o grau de aprendizagem dos alunos. Este mtodo de ensino designado de Robtica Educacional ou Pedaggica. A investigao recaiu sobre o estudo das funes de 7 ano de escolaridade sendo desenvolvido em duas turmas. Seguindo uma metodologia qualitativa, procurarei descrever, analisar e compreender a actividade desenvolvida pelos alunos ao longo da realizao das tarefas. O estudo foi baseado em trs tarefas, uma de carcter introdutrio e as outras duas recaindo sobre a noo de funo e conceito de proporcionalidade como funo. O desenvolvimento de tarefas atravs da utilizao de robots desencadeou em grande parte dos alunos uma maior motivao e cooperação, levando ao que muitos autores chamam de conhecimento como construo. Este conhecimento adquirido pelo aluno por meio de um trabalho activo de aco e reflexo. Os conceitos trabalhados so aprendidos de uma forma significativa e dificilmente ser esquecida ao longo do seu percurso escolar.

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A Escola e o Ensino, atravs da evoluo dos diferentes sistemas que os caracterizaram ao longo dos tempos, tiveram e tm por objectivo no s a transmisso de conhecimentos mas tambm a preparao dos cidados mais jovens para a sua integrao na vida social da sua comunidade. A escola atravessa momentos difceis e os papis dos intervenientes so questionados diariamente. Tal tem dado origem a alteraes e a mudanas na concepo organizacional, de estratgia e de objectivos da escola e do prprio ensino. A profisso docente deixou de ser uma mera transmisso de saber, exigindo-se muito mais ao professor. O seu papel inclui j novas questes, tais como, como ensinar?, como fazer aprender? e como motivar os outros para que queiram aprender? A evoluo tecnolgica e a sua integrao no ensino tm sido das principais fontes para a alterao operada sobre a escola e o seu objectivo. O desenvolvimento das tecnologias de informao e de comunicao (TIC) tm vindo a proporcionar novas formas de comunicar e de transmitir informao. A habilitao profissional para a docncia no ensino bsico e secundrio implica a Prtica de Ensino Supervisionado. Para alm das planificaes e da implementao das metodologias adoptadas visando o processo de ensino-aprendizagem da Matemtica ao nvel do 10 ano de escolaridade, desenvolvemos um projecto de cariz qualitativo cujo objectivo seria a anlise da aplicabilidade da robtica, na sala de aula, enquanto elemento mediador e potenciador do processo de aprendizagem no tema das funes. A reviso bibliogrfica demonstra que a robtica tem merecido elogios enquanto factor motivador e elemento que faculta uma conexo entre diversas representaes, nomeadamente, os conceitos tericos e a praticabilidade. O desenvolvimento de diversas actividades com duas turmas do 10 ano de escolaridade, utilizando robots LEGO Minstorms, revelou que a robtica no s um elemento mediador do processo ensino-aprendizagem mas tambm, e sobretudo, um catalisador da motivao, cooperação e envolvncia dos alunos, levando-os, numa perspectiva construcionista, a construir conhecimento e a concretizar o simbolismo abstracto presente na Matemtica.

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O presente relatrio surge da minha interveno pedaggica durante o estgio realizado no Pr-Escolar e no 1. Ciclo do Ensino Bsico. Ao longo do relatrio sero referidos os contextos de cada uma das instituies de educao e ensino, as metodologias e intervenes realizadas junto das crianas, da comunidade e famlias1, bem como uma reflexo final para cada uma das componentes do estgio. No decorrer do relatrio so apresentadas as planificaes, avaliaes e reflexes realizadas durante o estgio sobre a minha interveno pedaggica junto dos grupos de crianas de ambos os estgios. O grupo de crianas da componente do estgio na educao Pr-Escolar constitudo por 25 crianas com idades compreendidas entre os quatro e os cinco anos de idade enquanto o segundo grupo, da componente do estgio no 1. Ciclo do Ensino Bsico constitudo por 21 alunos, com idades compreendidas entre os oito e os onze anos. Os trabalhos realizados na componente do Pr-Escolar incidiram, sobretudo, nas diferenas de gnero, nos quais verificamos a alterao de alguns comportamentos de algumas crianas. Na componente do 1. Ciclo do Ensino Bsico os trabalhos incidiram sobre a cooperação na sala de aula, na qual os alunos aumentaram a cooperação entre si na execuo das atividades.

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Nos dias de hoje, fruto de uma sociedade em constante mudana, essencial que se procurem novas estratgias de ensino que se adeqem s necessidades dos alunos. Para isso, fundamental que os professores estejam recetivos s mudanas que tm de ser implementadas e que estejam disponveis para tirar proveito das experincias e mtodos de outros colegas. Para que aprender Matemtica deixe de ser uma tarefa rdua necessrio recorrer a novas metodologias de ensino que permitam ao professor chegar a um nmero cada vez maior de alunos para acabar com a ideia de que a Matemtica s para alguns. O Apoio Cooperativo pode ser uma das ferramentas que poder modificar a forma de ensinar Matemtica, permitindo assim melhorar os resultados dos alunos nesta disciplina. Alm disso, poder tambm ter um papel muito importante no crescimento profissional dos professores. O ponto de partida para a realizao deste estudo foi um projeto de Apoio Cooperativo no qual trabalhei durante dois anos, numa escolar da Regio Autnoma da Madeira. O objetivo deste estudo consiste em tentar perceber em que medida a existncia de um segundo professor de Matemtica na sala de aula, desempenhando o papel de professor de apoio, pode influenciar o processo de ensino-aprendizagem dos alunos. Pretende-se tambm compreender se o trabalho colaborativo pode contribuir para o desenvolvimento profissional dos professores. Para o efeito foram elaborados inquritos para os alunos de duas turmas da referida escola que participaram no projeto bem como todos os professores realizada um entrevista a uma professora do grupo de Matemtica com o objetivo de confrontar as percees do investigador, enquanto professor participante no projeto. Na sua essncia, o Apoio Cooperativo procura novas dinmicas que favoream o processo de ensino/aprendizagem, buscando um equilbrio entre diversos fatores, tais como comportamento, realizao de atividades prticas, cumprimento do programa e simplificao das aprendizagens dos alunos.

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O objetivo do presente estudo foi triplo qudruplo: (1) apresentar os ncleos e nmero de alunos do desporto escolar (DE) de Badminton nas escolas do concelho de Cascais (CC); (2) distinguir entre aqueles que apresentam uma prtica no DE, e nos quadros da Federao Portuguesa de Badminton (FPB); (3) apresentar os ncleos e nmero de alunos do DE em Portugal continental; e (4) apresentar um breve enquadramento terico do DE e a interligao com o desporto federado (DF). Os dados foram recolhidos entre 2007/2008 e 2011/2012, fruto do nosso envolvimento direto na modalidade desportiva, no sistema desportivo escolar e no sistema desportivo federado. Em concluso, um total de 14 ncleos das escolas do CC realizou competies no quadro competitivo do DE e apenas 4 no DF, nos escales de no seniores. A experincia vivida nas escolas do CC constitui o verdadeiro nicho de desenvolvimento do Badminton no DE. Algumas crianas e jovens alcanam um rendimento desportivo na escola, que lhes permite competir no DF. Assim, o CC surge como um exemplo de sucesso na transio do DE para o DF, que poder ser seguido por outras regies do pas. A competio federada tem permitido aumentar o rendimento desportivo dos atletas e contribudo para que os alunos da iniciao (mais jovens) tenham boas referncias desportivas (modelos) para o desenvolvimento das suas potencialidades. O DE incide sobre a educao, a generalizao, a recreao e a sade. O DF tem como misso o rendimento, o espetculo e o profissionalismo. necessrio considerar os princpios de interao e clarificar o papel de ambos os setores, para que haja uma relao de cooperação e complementaridade.

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A aprendizagem e consolidao do conhecimento fora da sala de aulas uma tarefa cada vez mais importante e necessria no dia-a-dia, teis para aprofundar conhecimentos, desenvolver capacidades complementares ou obter melhores resultados. Neste sentido, a adoo de ferramentas que integrem diversas abordagens como o eLearning, ePAL e ePortfolio, revelam ser uma mais-valia para auxiliar nesta tarefa. Foi com base na integrao destes conceitos e abordagens que surgiu a plataforma eGuided, passando a disponibilizar um conjunto de ferramentas especficas para promover e incentivar a aprendizagem dos alunos, assim como o desenvolvimento de determinadas competncias e capacidades a vrios nveis. De um modo geral, esta plataforma permite disponibilizar informaes dos utilizadores relacionadas com o seu percurso acadmico e profissional, assim como informao pessoal. Por sua vez, estas informaes so organizadas de forma a, entre outras coisas, (i) ser possvel mostrar a evoluo do aluno nos vrios nveis; (ii) determinar a abordagem mais adequada para potenciar a aprendizagem do aluno, tendo em conta as suas caractersticas; (iii) encontrar pessoas com determinadas caractersticas ou capacidades pessoais, profissionais ou acadmicas. No entanto, ao longo do funcionamento do eGuided tornou-se notria a falta de interao entre os seus membros, que revelaram sentir-se isolados na utilizao da mesma. Da a proposta desta dissertao de mestrado que visa estender a plataforma atravs da integrao de novas funcionalidades caractersticas das redes sociais, que a tornassem participativa e promovesse a partilha efetiva e flexvel de informao, experincias e conhecimento entre os seus utilizadores. A ideia promover a utilizao de um meio comum e complementar aprendizagem, que estimule a cooperação entre os membros, dando visibilidade s suas capacidades e competncias e, ao mesmo tempo, estabelea uma ponte entre os alunos e os potenciais empregadores.

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Aps o temporal que se abateu sobre a ilha da Madeira no dia 20 de Fevereiro de 2010 ficou a dvida se a tragdia podia ter sido evitada ou pelo menos minimizada. A intensa interveno humana, principalmente na baixa da cidade do Funchal, alterou o normal curso das ribeiras. Esse facto levantou a questo se o homem estar a ser negligente ou irresponsvel na maneira como constri nas suas proximidades. Posto isto, o Governo Regional da Madeira achou que algo mais poderia ser investigado em relao ao comportamento das ribeiras em situaes extremas, tal como a sucedida. Com o intuito de responder a estas e outras questes, equipas da UMa (Universidade da Madeira), IST (Instituto Superior Tcnico) e LREC (Laboratrio Regional de Engenharia Civil) iniciaram, em cooperação, um estudo que foi denominado por Estudo de Avaliao do Risco de Aluvies na Ilha da Madeira. Ao autor deste trabalho foi concedida a oportunidade de fazer parte deste importante estudo para a Ilha da Madeira e de poder realizar esta dissertao no mbito do mesmo. Foram estudadas as trs mais importantes ribeiras do Funchal (Joo Gomes, Santa Luzia e So Joo) e as ribeiras da Ribeira Brava e Tabua. O presente trabalho, em particular, incidiu sobre a bacia hidrogrfica e Ribeira de So Joo. Este trabalho inicia-se por uma base terica, onde feita uma caracterizao biofsica Ilha da Madeira e mais detalhadamente bacia hidrogrfica da Ribeira de So Joo. Segue-se uma pequena referncia a eventos semelhantes e anteriores ao de 20 de Fevereiro. A parte prtica do trabalho consiste no tratamento e interpretao dos dados levantados nas visitas de campo. Estimaram-se os valores sucedidos no dia do evento para caudais mximos e velocidades de escoamento em seces transversais da ribeira previamente seleccionadas. Estimou-se tambm o volume para o material slido que foi depositado no leito e nas ruas ou estradas que se situam dentro da rea da bacia hidrogrfica da Ribeira de So Joo. Foi feita tambm uma caracterizao granulomtrica desse mesmo material slido. Por fim elaboraram-se listas e mapas com as infra-estruturas danificadas. Finalmente foram propostas algumas medidas preventivas que podero minimizar as consequncias de futuras aluvies.