4 resultados para small company
em Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV
Resumo:
Pesquisas realizadas por instituições ligadas às pequenas e médias empresas brasileiras, em particular, as não-financeiras, revelam que o índice de mortalidade tem sido elevado ao longo dos últimos anos. A despeito do empenho dos empreendedores em criar as condições necessárias para garantir a sobrevivência de suas empresas, a falta de capacidade gerencial, em geral, na organização dos vários processos e atividades, tem conduzido as empresas para caminhos pouco favoráveis. Neste sentido, a preocupação com os riscos que naturalmente permeiam os negócios de uma empresa são, quase sempre, por desconhecimento, desprezados ou relevados a um segundo plano. Risco é parte do dia-a-dia da existência das empresas, podendo alguns serem menos impactantes enquanto outros, se concretizados, ameaçar a longevidade da empresa. Desta forma, uma perfeita compreensão e domínio dos princípios e processos para uma gestão segura de riscos contribuirá para uma tomada de decisões adequada e para a garantia de melhores resultados para a empresa. Este trabalho tem como propósito apresentar e testar um modelo qualitativo de gestão de risco que possa ser utilizado por pequenas empresas não-financeiras brasileiras. A empresa escolhida para atender a este estudo de caso foi uma pequena empresa brasileira do setor de serviços que opera em regime de franchising. Os resultados obtidos, por meio de toda documentação apresentada à luz do modelo proposto, apontam para a adequabilidade do modelo em empresa deste gênero, bem como para a concordância por parte dos gerentes e do empreendedor quanto à necessidade de implantação deste tipo de gestão como forma de assegurar a sobrevivência da empresa.
Resumo:
O presente estudo tem como objetivo apresentar um estudo de caso de uma farmácia integrada e como esta empresa se posicionou no mercado do varejo farmacêutico perante seus concorrentes, com uma estratégia focada no cliente idoso e como agregou valor aos seus serviços, criando valor para si e para seus clientes.
Resumo:
Cultura organizacional e gestão de recursos humanos (GRH) são componentes fundamentais para a estratégia corporativa raramente estudada no contexto das pequenas e médias empresas (PME) no setor de serviços profissionais, um ambiente no qual o capital humano das empresas companhias é particularmente importante. Um estudo de caso de uma empresa de gestão de investimentos inglesa foi realizado. A PME quase triplicou o seu quadro de funcionários, de menos de 50 a mais de 140, nos últimos seis anos. Cultura e GRH foram pesquisadas tanto historicamente quanto no momento atual por meio de uma combinação de entrevistas individuais, observação direta durante as visitas ao local e análise documental. Foi verificado que a G RH (junto com um número de outras estruturas e processos internos) tornou-se mais formal, apesar do fato de que a empresa começou com políticas de RH relativamente desenvolvidas, em comparação com outras pequenas empresas. Uma possível explicação para esta estruturação das práticas de RH é que empresas do setor de serviços profissionais tendem a dar uma importância especial à qualidade da sua força de trabalho. Esta relativa estabilidade cultural pode ser explicada pelo fato da cultura ser forte e é mantida tanto inconscientemente quanto conscientemente, por meio de mecanismos como o planejamento de pessoal, recrutamento e remuneração. As conclusões, por conseguinte, demonstram que as atitudes e percepções nem sempre mudam tão rápido quanto sistemas organizacionais, e que a relação entre cultura e gestão de recursos humanos pode ser complexa; a formalização da GRH pode reforçar a mudança cultural em certos aspectos, ao mesmo tempo abrandá-lo em outros.
Resumo:
Over the past two decades there has been a profusion of empirical studies of organizational design and its relationship to efficiency, productivity and flexibility of an organization. In parallel, there has been a wide range of studies about innovation management in different kind of industries and firms. However, with some exceptions, the organizational and innovation management bodies of literature tend to examine the issues of organizational design and innovation management individually, mainly in the context of large firms operating at the technological frontier. There seems to be a scarcity of empirical studies that bring together organizational design and innovation and examine them empirically and over time in the context of small and medium sized enterprises. This dissertation seeks to provide a small contribution in that direction. This dissertation examines the dynamic relationship between organizational design and innovation. This relationship is examined on the basis of a single-case design in a medium sized mechanical engineering company in Germany. The covered time period ranges from 1958 until 2009, although the actual focus falls on the recent past. This dissertation draws on first-hand qualitative empirical evidence gathered through extensive field work. The main findings are: 1. There is always a bundle of organizational dimensions which impacts innovation. These main organizational design dimensions are: (1) Strategy & Leadership, (2) Resources & Capabilities, (3) Structure, (4) Culture, (5) Networks & Partnerships, (6) Processes and (7) Knowledge Management. However, the importance of the different organizational design dimensions changes over time. While for example for the production of simple, standardized parts, a simple organizational design was appropriate, the company needed to have a more advanced organizational design in order to be able to produce customized, complex parts with high quality. Hence the technological maturity of a company is related to its organizational maturity. 2. The introduction of innovations of the analyzed company were highly dependent on organizational conditions which enabled their introduction. The results of the long term case study show, that some innovations would not have been introduced successfully if the organizational elements like for example training and qualification, the build of network and partnerships or the acquisition of appropriate resources and capabilities, were not in place. Hence it can be concluded, that organizational design is an enabling factor for innovation. These findings contribute to advance our understanding of the complex relationship between organizational design and innovation. This highlights the growing importance of a comprehensive, innovation stimulating organizational design of companies. The results suggest to managers that innovation is not only dependent on a single organizational factor but on the appropriate, comprehensive design of the organization. Hence manager should consider to review regularly the design of their organizations in order to maintain a innovation stimulating environment.