3 resultados para organisational resilience
em Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV
Resumo:
Cultura organizacional e gestão de recursos humanos (GRH) são componentes fundamentais para a estratégia corporativa raramente estudada no contexto das pequenas e médias empresas (PME) no setor de serviços profissionais, um ambiente no qual o capital humano das empresas companhias é particularmente importante. Um estudo de caso de uma empresa de gestão de investimentos inglesa foi realizado. A PME quase triplicou o seu quadro de funcionários, de menos de 50 a mais de 140, nos últimos seis anos. Cultura e GRH foram pesquisadas tanto historicamente quanto no momento atual por meio de uma combinação de entrevistas individuais, observação direta durante as visitas ao local e análise documental. Foi verificado que a G RH (junto com um número de outras estruturas e processos internos) tornou-se mais formal, apesar do fato de que a empresa começou com políticas de RH relativamente desenvolvidas, em comparação com outras pequenas empresas. Uma possível explicação para esta estruturação das práticas de RH é que empresas do setor de serviços profissionais tendem a dar uma importância especial à qualidade da sua força de trabalho. Esta relativa estabilidade cultural pode ser explicada pelo fato da cultura ser forte e é mantida tanto inconscientemente quanto conscientemente, por meio de mecanismos como o planejamento de pessoal, recrutamento e remuneração. As conclusões, por conseguinte, demonstram que as atitudes e percepções nem sempre mudam tão rápido quanto sistemas organizacionais, e que a relação entre cultura e gestão de recursos humanos pode ser complexa; a formalização da GRH pode reforçar a mudança cultural em certos aspectos, ao mesmo tempo abrandá-lo em outros.
Resumo:
Capital controls are again in vogue as a number of emerging markets have reintroduced these measures in recent years in response to a “flood” of international capital. Policymakers use these tools to buttress their economies against the “sudden stop” risk that accompanies international capital flows. Using a panel VAR model, we show that capital controls appear to make emerging market economies (EMEs) more resistant to financial crises by showing that lower post-crisis output loss is correlated with stronger capital controls. However, EMEs that employ capital controls seem to be more crisis-prone. Thus, policymakers should carefully evaluate whether the benefits of capital controls outweigh their costs.
Resumo:
Centenas de milhões de pessoas são afetadas por desastres a cada ano. Para alguns países da Ásia, os desastres naturais se tornaram algo comum para os quais eles precisam estar preparados. A cadeia de fornecedores humanitária é um conceito logístico recente, que se refere a todo o processo de ajuda que acontece uma vez que ocorre um desastre, desde os doadores até os beneficiários finais. Por causa de tensões econômicas recentes, e por causa de uma maior cobertura da mídia sobre os desastres naturais mortais tal como o Typhoon Yolanda em 2013-2014; organizações humanitárias precisam mostrar transparência em suas ações e precisam provar a capacidade de resistência da cadeia de abastecimento para melhorar ainda mais os programas de doação. Resiliência tem sido estudada no contexto da cadeia de fornecedores de uma empresa comercial. No entanto olhar para essa noção dentro do sector humanitário que tem características diferentes, é um novo conceito raramente explorado antes. O objetivo desta tese será contribuir com novos insights e contributos, a fim de enriquecer ainda mais pesquisas sobre a capacidade de resiliência das cadeias de fornecedores humanitários. Vamos analisar as provas desses recursos para a resiliência através de uma pesquisa qualitativa sobre o caso Typhoon Haiyan (Yolanda), que já foi o tufão mais mortal das Filipinas.