3 resultados para children living on streets

em Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV


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o presente trabalho relata a experiência do grupo de educadores. Trata-se de uma proposta de ação pedagógica junto a meninos e meninas de rua. No decorrer da experiência, apesar das dificuldades, a equipe acompanhou um processo de crescimento pessoal e coletivo; aumento da auto-estima e da autoconfiança; a socialização e a aquisição de hábitos e atitudes. Este projeto foi uma experiência pedagógica inovadora, pois privilegiou soluções alternativas para a educação de crianças e adolescentes de rua.

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A comunicação exerce hoje em dia um papel de suma importância para toda a sociedade. Estamos vivendo o que se chama de "Era da informação", porém muitas vezes esta informação não se transforma em comunicação, resultando em problemas organizacionais e distúrbios nas relações dentro do ambiente corporativo. Este trabalho tem por finalidade o levantamento das percepções dos operadores de produção frente às praticas de comunicação interna em uma empresa que opera em sistema de produção em série. Para isto é proposta uma estrutura para análise da comunicação interna, e a partir desta estrutura são levantadas as dimensões relevantes para o estudo desta comunicação. A pesqUIsa aborda ainda a metodologia de construção de um instrumento de pesquisa para a medição do nível de percepção da comunicação interna, também como desenvolve uma proposta metodológica para a sua validação e análise da confiabilidade do mesmo. o instrumento foi aplicado em uma amostra dos operadores de produção das Unidades Industriais que compõem a empresa estudada. A partir dos dados coletados foi executada a análise gráfica, após isto foram levantados os principais pontos que requerem atenção nos processos de comunicação interna da empresa, e propostas ações para melhoria destes processos.

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O objetivo desta pesquisa foi investigar a vida cotidiana de mulheres rotuladas como deficientes mentais, através de seus relatos biográficos pessoais. As entrevistadas descreveram sua rotina em casa e na instituição, falaram sobre suas famílias, relacionamentos, dificuldades em integração social, e sobre seus problemas físicos e de aprendizagem. Ficou clara no discurso deste grupo a dicotomia entre o mundo “de dentro", compreendendo os espaços protegidos da casa e da instituição, e o mundo ameaçador e violento “de fora", representado pela rua. Seus relacionamentos sociais restringem-se aos personagens do mundo “de dentro": a família, os profissionais, e os colegas da instituição, e muitas entrevistadas disseram se· sentir discriminadas pelas pessoas “de fora". Embora várias mulheres tenham exprimido o desejo de ser independentes (trabalhar fora, sair sozinhas, etc), na prática mantém urna relação de extrema dependência familiar. A pesar de dois terços das entrevistadas terem mais de 20 anos, elas não parecem ter nenhuma perspectiva concreta de morar sozinhas, casar, ou vir a formar sua própria família. Um dos pressupostos deste estudo era de que o estigma da deficiência mental, seria o terna central nas histórias de vida. Entretanto, mais da metade dos sujeitos não abordou esta questão, e muito poucas se autodenominaram deficientes. Foi postulado que os efeitos do estigma talvez sejam minimizados neste grupo devido à superproteção familiar e institucional por um lado, e a evitação do mundo "de fora" (onde esta condição seria denunciada mais abertamente) por outro. Assim sendo, em sua prática diária, a maioria dessas mulheres têm poucas oportunidades de se confrontar com a situação de marginalização. Deficiência mental foi analisada como um fenômeno socialmente construído, e acredita-se que estas pessoas funcionem em um nível mais dependente do que sua condição orgânica exigiria, por terem sido reforçadas por representar o papel social de deficientes. Apesar das características comuns, cada história de vida provou ser original e única, mostrando o erro em se considerar as pessoas portadoras de deficiência mental como um grupo homogêneo e bem definido. Além disso, a não ser pela dependência familiar, falta de participação autônoma e integrada na comunidade, e relacionamento amoroso e sexual restrito, a ideia dessas mulheres não é qualitativamente diferente do resto da população.