5 resultados para WACC

em Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV


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Apresenta os métodos de avaliação de empresas baseados nos descontos de fluxos de caixa futuros, enfocando dois modelos, o do Fluxo de Caixa Descontado (DCF) e o do Lucro Econômico. Analisa cada um destes modelos em termos de seus componentes e explicita o inter-relacionamento destes últimos. Expõe a importância dos direcionadores de valor, que, entendidos de uma forma mais ampla, incluem, além de ROIC (retorno sobre o capital investido), e (taxa de crescimento) e NOPLAT (lucro operacional líquido já descontado dos efeitos do imposto de renda), o WACC (custo médio ponderado de capital) e o capital investido, entre outros. Apresenta um estudo de caso, tendo uma companhia industrial brasileira de capital fechado como seu objeto. Analisa os resultados deste estudo, principalmente as dificuldades encontradas no processo de cálculo do valor. Relaciona estas dificuldades à natureza do controle de capital fechado da companhia estudada. Extrai conclusões, apresenta algumas limitações e sugere pesquisas e desenvolvimentos futuros

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O objetivo deste trabalho é determinar a melhor maneira de se quantificar os riscos políticos e regulatórios a que alguns ativos estão expostos, que fazem com que seus valores de mercado variem. Analisamos, através de exemplos hipotéticos baseados em situações reais da indústria de petróleo, se os riscos políticos e regulatórios estão bem quantificados no WACC ou se deveriam ser objeto de cenários probabilísticos no fluxo de caixa. Apesar de afetarem toda a economia, o que indica que são riscos de mercado e devem ser quantificados por spread no WACC, nossos resultados indicam que a opção de inseri-los via cenários probabilísticos no fluxo de caixa gera resultados mais compatíveis com seu verdadeiro impacto e permite melhor poder de análise.

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O presente artigo tem por objetivo demonstrar como a gestão de derivativos e a participação de capital estrangeiro afetam o custo de capital das empresas. Para essa finalidade o trabalho irá testar como impactam nos custos de capital WACC (Weighted Average Cost of Capital) e TACC (Total Average Cost of Capital), ou custo de capital total. Utilizando uma base de dados construída com dados do Economatica, bem como informações retiradas dos demonstrativos financeiros das empresas, estimaram-se três modelos para explicar quais seriam as variáveis que poderiam impactar o custo de capital das empresas. No primeiro modelo explicou-se o WACC (custo de capital médio ponderado), no segundo, o TACC (custo de capital total) e, no terceiro modelo, explicou-se a diferença entre o WACC e o TACC, quando diferente de zero. No caso do WACC a variável de teste derivativo, que demonstra empresas que possuem hedges de proteção, reduz o custo de capital, entretanto a variável estrangeiro que reflete a presença de capital estrangeiro foi estatisticamente não significativa. Já para o TACC a variável de teste estrangeiro não foi estatisticamente significativa e a variável derivativo não esteve presente. Entende-se que isto ocorre pelo fato de empresas mais conservadoras possuírem menor custo de capital.

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O objetivo deste trabalho foi verificar se o BNDES, no período entre 2000 e 2011 gerou lucro econômico para o seu principal acionista, o Governo Federal. Foram analisados demonstrativos financeiros e notas explicativas publicadas neste período para obtenção de dados para o cálculo do Valor Econômico Adicionado ou Economic Value added (EVA®). Esta metodologia deduz o custo de todo o capital empregado na empresa do lucro operacional após os impostos. Além disso, utiliza o custo médio ponderado de capital (CMPC) ou Weighted Average Cost of Capital (WACC) como taxa de remuneração do capital investido para cálculo do custo do capital. O WACC pondera o custo de capital de terceiros, após a dedução da alíquota dos impostos incidentes sobre o lucro e o custo de capital próprio. A utilização de algumas premissas e a elaboração de alguns cenários foram necessários para a estimativa do custo do capital próprio do acionista. Além disso, alguns ajustes, como a inclusão de dividendos e juros sobre capital próprio pagos pelo BNDES ao acionista foram realizados para o cálculo do EVA®, além de outros ajustes contábeis necessários. Ao final do estudo, observamos que, em todos os cenários utilizados, a geração de lucro econômico foi negativa.

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Nos últimos anos o governo brasileiro tem adotado a postura de incentivo a projetos de infraestrutura, sendo as concessões rodoviárias um dos principais mecanismos. Muito se discute sobre a melhor forma de remuneração das concessionárias, sem que, ao mesmo tempo, os usuários não tenham um custo elevado e possam usufruir de bons serviçoes prestados.Essa discussão passa, principalmente, por uma análise de risco de tráfego, que hoje é inteiramente alocado as cconcessionárias. A metodologia utilizada nos últimos leilões segue uma exigência de Taxa Interna de Retorno ( TIR ) máxima, pelo Poder Concedente ( ANTT ), em termos reais e um prazo de concessão fixo. A partir de custos e investimentos estimados em determinada concessão, a ANTT define uma tarifa-teto a ser cobrada pela concessionária aos usuários através da TIR máxima exigida no projeto. Esta TIR é calculada com base no custo médio ponderado de capital ( WACC ) de empresas do setor, que tem ações negociadas na BM&F Bovespa, utilizando-se apenas dados domésticos. Neste trabalho é proposto um modelo alternativo, baseado no menor valor presente das receitas ( LPVR - Least Present Value of Revenues ). Neste modelo observamos que o risco de tráfego é bem menor para a concessionária, pois a concessão só se expira quando determinado nível de receitas exigido pela concessionária é atingido. Ou seja, para tal, é necessário um modelo de prazo flexível. Neste mecanismo, entretanto, com menor risco de tráfego, o upside e o downside, em termos de retorno, são menores em comparação com o modelo vigente. Utilizando este modelo, o Poder Concedente pode também definir um vencedor para o leilão ( a concessionária que ofertar o menor valor presente das receitas ) e também se utilizar da proposta de simulação de tráfegos para a definição de um prazo máximo para a concessão, em caso de implementação do mecanismo proposto.