22 resultados para VC

em Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV


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Nas economias desenvolvidas, especialmente nos Estados Unidos, a indstria de Private Equity & Venture Capital, que vive o seu segundo ciclo de expanso no Brasil, representa importante fonte de crescimento e dinamizao da atividade econmica, atravs do fomento do empreendedorismo e da inovao tecnolgica. Como tal, o estudo da adaptabilidade deste mecanismo a diferentes ambientes jurdico-institucional merece crescente ateno. A complexidade dos chamados contratos incompletos pelas incertezas e assimetrias de informaes intrnsecas a estas operaes, aliado ao estabelecimento de estruturas de incentivos timas que remunerem e protejam adequadamente tanto o investidor quanto o empreendedor, pode ser um fator limitante da expanso do modelo de PE/VC em determinadas geografias. Estas limitaes seriam maiores nos pases com sistemas legais e instituies menos adaptveis ao modelo norte-americano de PE/VC. O objetivo central deste trabalho estudar modelos de financial contract praticados no Brasil entre fundos de PE/VC e empresas investidas em diferentes estgios de maturao; visando a identificar como, se que existem, condies impeditivas do nosso ambiente jurdico-institucional celebrao de contratos mais eficientes. luz das teorias em financial contracting e das peculiaridades do ambiente jurdico-institucional brasileiro avaliar-se- a adequao das estruturas contratuais mais utilizadas em operaes de PE/VC no Brasil comparadas aos modelos e s estruturas contratuais mais praticados internacionalmente. De posse destes insights, aplicar-se- questionrio junto a operadores da indstria (gestores de fundos de PE/VC) para identificar suas percepes no tocante s limitaes impostas pelo ambiente jurdico-institucional. E se h, na viso deles, um modelo / estrutura de contrato mais recomendado para operaes de PE/VC.

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Este trabalho procurou investigar os fatores que influenciam a remunerao dos fundos de Private Equity e Venture Capital (PE/VC) no Brasil. O estudo emprico foi realizado utilizando-se uma amostra de 55 fundos com dados do Primeiro Censo Brasileiro de PE/VC. Os resultados obtidos indicam que organizaes gestoras mais antigas recebem uma remunerao fixa significativamente maior do que as organizaes mais novas. Fundos especializados em empresas de alta tecnologia e em estgios iniciais de desenvolvimento tambm recebem uma compensao fixa maior do que os fundos com foco em empresas de outros setores e em outros estgios de desenvolvimento. Estas evidncias so um misto das premissas derivadas dos modelos de aprendizado e de sinalizao. No foram encontrados resultados significativos que expliquem os fatores que influenciam a sensibilidade da compensao dos gestores ao desempenho dos fundos sob sua administrao. A falta de constatao emprica de algumas das hipteses testadas pode ser um indicativo de que as organizaes gestoras de PE/VC ainda esto em processo de formao de sua reputao no mercado brasileiro.

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O escopo desta dissertao ser analisar a estrutura do Valor do Cliente no setor de telecomunicaes mveis no Brasil com foco no mercado corporativo. Esta dissertao tem os seguintes objetivos: i) Identificar os atributos da estrutura de Valor do Cliente (VC) corporativo no setor de telecomunicaes mveis que mais impactam na probabilidade de lealdade de clientes ii) Calcular o Valor do Cliente (VC) iii) Segmentar os clientes com base no Valor do Cliente (VC)

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A indstria de Private equity e Venture capital (PE/VC) em todo o mundo passou por uma acelerada transformao nos ltimos dez anos tanto nas economias desenvolvidas como nas economias em desenvolvimento. Esta transformao ocorreu atrelada a um crescimento exponencial do total de ativos sob gesto nos EUA e no Brasil. Em linhas gerais, as aquisies no modelo americano ocorrem por meio de operaes alavancadas e totalmente dependentes de linhas de crdito que fomentem a atividade. Os agentes desta indstria so conhecidos como Investidores Financeiros. Geralmente, companhias de capital aberto tm o seu controle adquirido e em seguida suas aes so tiradas de negociao em bolsa de valores para ento iniciar-se o trabalho efetivo dentro da companhia com o compromisso futuro de pagamento da dvida contrada para sua aquisio. J no modelo brasileiro as aquisies ocorrem mais comumente por meio de capital prprio com a entrada efetiva do investidor / comprador na companhia e estes por sua vez, so conhecidos como Investidores Intervencionistas. um estilo de atuao bem menos oportunista, muito mais ativo e pautado pelo crescimento orgnico da instituio, com a fora do capital do investidor. Este trabalho objetivou realizar uma anlise comparativa entre estes modelos e ilustrar por meio de casos reais alguns dos seus estilos mais comuns de gesto na indstria de PE/VC nos EUA e no Brasil.

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Este trabalho investiga a influncia da participao de gestores de private equity e venture capital (PE/VC) na governana corporativa das empresas investidas. Mais especificamente, o objetivo do presente estudo verificar se as empresas financiadas por fundos de PE/VC estriam no mercado acionrio brasileiro com melhor qualidade de informao contbil e melhores padres de governana corporativa do que as restantes. A amostra utilizada composta por 69 empresas que efetuaram oferta pblica inicial (IPO) na Bolsa de Valores de So Paulo (BOVESPA) no perodo de janeiro de 2004 a julho de 2007. Primeiramente, constatou-se que o nvel de gerenciamento de resultados contbeis, ou earnings management (medido pelas acumulaes discricionrias correntes) das companhias com investimento de PE/VC significativamente inferior ao nvel apresentado pelas empresas que no receberam este tipo de aporte de capital. Ademais, os resultados indicam que a influncia do gestor de PE/VC na reduo da manipulao de informaes contbeis mais importante exatamente no momento mais crtico, ou seja, no intervalo imediatamente ao redor da data do IPO, quando as empresas gerenciam os resultados mais intensamente. Por fim, tambm foram encontradas evidncias de que as empresas investidas por PE/VC possuem conselhos de administrao mais independentes da gesto, em comparao s demais empresas da amostra. A proporo de membros executivos e instrumentais, estreitamente relacionados administrao, menor entre o grupo de companhias do portfolio dos fundos de PE/VC, enquanto a participao relativa de conselheiros com a funo de monitoramento substancialmente maior. Os resultados obtidos no presente estudo foram robustos a diversos testes de sensibilidade. Em sntese, as evidncias encontradas levam concluso de que as organizaes de private equity e venture capital influenciam de forma positiva as prticas de governana corporativa das empresas por elas financiadas.

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Este trabalho investiga o efeito das caractersticas das organizaes de private equity e venture capital (PE/VC) no desempenho dos respectivos fundos. Mais especificamente, a anlise procura detectar como os perfis dos veculos de investimento, gestores e investidores determinam o sucesso nas sadas realizadas das empresas do portfolio. O estudo utiliza como base os dados de PE/VC da FGV-EAESP, coletados no Primeiro Censo Brasileiro de Private Equity e Venture Capital e no Guia GVcepe-Endeavor. A amostra usada nas anlises composta por 63 veculos de investimento que realizaram pelo menos uma sada, entre 1999 e o final do 1 semestre de 2007. Como medidas de desempenho dos veculos de investimento, foram utilizadas a porcentagem e o nmero de desinvestimentos realizados via abertura de capital (IPO), venda estratgica (trade sale) ou venda para outro investidor (secondary sale) das sadas realizadas pelo fundo. Segundo a literatura relacionada, estes mecanismos de desinvestimento constituem os meios mais eficientes e lucrativos de liquidao da participao de private equity e venture capital nas investidas. As principais concluses encontradas indicam que apenas as caractersticas dos veculos de investimento e dos gestores influenciam o sucesso nas sadas dos fundos de PE/VC no Brasil, no se comprovando a existncia do efeito Smart Money para esta indstria. Assim, as evidncias encontradas levam concluso de que no possvel afirmar que alguns investidores possuem a habilidade de identificar melhores gestores, investir com eles e, assim, alcanar melhor desempenho. Os resultados obtidos neste estudo so robustos e esto de acordo com a teoria e com as hipteses previstas.

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Este trabalho objetivou verificar se h evidncias de que a presena de private equity e venture capital (PE/VC) nas empresas brasileiras contribui para reduzir o underpricing de suas aes durante a oferta pblica inicial (IPO). Foram examinadas 98 ofertas pblicas iniciais de empresas brasileiras realizadas entre 2004 e 2007, e aplicaram-se testes de diferena entre os subgrupos e modelos de regresso para se testar as hipteses do estudo, conforme metodologia proposta por Meggison e Weiss (1991). Os resultados dos testes indicam que no h evidncias estatisticamente significantes de que a presena de PE/VC influencia o underpricing nas ofertas pblicas inicias das aes. Adicionalmente, h evidncias de correlao positiva entre as variveis independentes, "volume capturado na oferta" e "idade da empresa emissora", e a varivel de interesse, "underpricing".

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Mercados financeiros e finanas corporativas

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Esta dissertao analisa o controle societrio nas companhias com investimentos de fundos de private equity e venture capital (PE/VC). Lerner e Schoar argumentam que os fundos de PE/VC assumem o controle atravs da participao acionria majoritria em pases do civil law, como o Brasil, em virtude dos baixos ndices de proteo aos investidores. Este trabalho investiga a aplicabilidade dessa hiptese nas companhias com investimento de fundos de PE/VC que realizaram a abertura de capital entre os anos de 2004 a 2008. Neste perodo, 38 companhias com investimento de fundos de PE/VC ingressaram no Novo Mercado da BM&FBovespa. Algumas companhias do Novo Mercado possuem uma estrutura de propriedade mais dispersa e a ausncia de um controlador definido. Nessas companhias, acionistas vinculam os seus direitos de voto em um acordo de acionistas para obteno de mais de 50% do capital votante e para o exerccio do controle da sociedade. O acordo de acionistas, portanto, serve como um substituto participao majoritria em algumas companhias do Novo Mercado. Desta forma, este trabalho analisa a hiptese de que o acordo de acionistas serve como substituto participao acionria nas companhias com investimentos de fundos de PE/VC, regulando um controle compartilhado.

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Este trabalho procura identificar e analisar as particularidades inerentes ao investimento em tecnologias limpas (Cleantech) no Brasil que fazem destes ativos uma classe to promissora ao investimento da indstria de Private Equity e Venture Capital (PE/VC). Foram conduzidas entrevistas semi-estruturadas em profundidade com alguns gestores de fundos de PE/VC do mercado brasileiro, e trs estudos de caso: uma empresa num segmento do setor agrcola (aquicultura), uma empresa de reciclagem de resduos slidos e uma empresa de energia limpa. Uma indstria com histrico de sucesso na promoo de tecnologias hoje essenciais para o dia a dia da sociedade, habituada a financiar projetos nas reas de internet, software, tecnologia da informao (TI), telecomunicao e sade, agora, mostra-se cada vez mais interessada em financiar projetos que endeream a problemtica das mudanas climticas. Principalmente projetos que abordam os temas mais sensveis s questes climticas como gerao de energia, agricultura, gua, resduos, eficincia energtica e industrial. Os estudos de caso e as entrevistas tornam evidentes diversas particularidades do investimento em Cleantech. Trata-se de projetos intensivos em capital e, em alguns casos, com longos perodos de maturao. So altamente dependentes de polticas pblicas que regulamentem e incentivem sua adoo, no s nos estgios iniciais de desenvolvimento, mas tambm favorecendo seu ganho de escala. No podem ser empregados em qualquer localizao pois dependem da vocao geogrfica da localidade onde sero instalados. Em muitos casos, apresentam custos iniciais superiores s tecnologias vigentes relacionados principalmente ao estgio tecnolgico em que se encontram e curva de aprendizado. Conclui que tais particularidades no limitam o interesse da indstria de PE/VC, pelo contrrio, muitas delas favorecem o investimento de capital de risco na medida em que reduzem determinados riscos do investimento.

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As empresas que optam pela inovao como estratgia de crescimento desenvolvem projetos para a explorao de oportunidades em novos produtos, servios e mercados. Tais projetos lidam com situaes de alta assimetria de informao e, consequentemente, riscos de conflitos de interesses entre agente e principal. Para viabilizar a alocao de recursos em tal situao, a gesto de projetos dentro das organizaes busca minimizar os custos de agncia atuando diretamente na causa raiz. Ao financiar o empreendedorismo, o venture capital (VC) e sua verso corporativa, o corporate venturing (CV), lida com a assimetria de informao de uma forma diferente. Ao invs de diminu-la diretamente, os VCs e os CVs implementam mecanismos que os permitem explorar situaes de alta assimetria de informao, e ao mesmo tempo, controlar os custos de agncia decorrentes desta. Quando comparado s prticas de gesto de projetos nas organizaes, as prticas de seleo, financiamento, contratos, organizao e incentivos empregadas na gesto de projetos de VCs e CVs constituem um desenho de mecanismo mais eficiente para o desenvolvimento do empreendedorismo. Ainda que cada um desses cinco componentes do mecanismo empregado pelos VCs e CVs possa ser identificado na gesto de projetos corporativos, nas organizaes pesquisadas, no foi possvel identificar a integrao desses componentes promovendo um mecanismo coeso. A prtica de financiamento de projetos a que apresentou a maior diferena. O entendimento de como as prticas de gesto de projetos podem ser configuradas num desenho de mecanismo que viabiliza o trato da assimetria de informao, ao mesmo tempo em que minimiza seus efeitos indesejveis em termos de custos de agncia, oferece s organizaes uma forma gerencivel de promover um ambiente corporativo onde o empreendedorismo possa florescer. Condio necessria para inovaes de maior impacto.

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O mercado brasileiro de ofertas pblicas iniciais a partir de 2004 passou por um reaquecimento. O perodo at 2008, segundo a Agncia Brasileira de Desenvolvimento Industrial ABDI (2009) foi marcado pela acelerao das sadas de investidores em Private Equity e Venture Capital (PE/VC) via mercado de aes. Esses fundos so bem ativos nas empresas investidas e buscam ter acesso e influenciar as decises dos administradores, exigem um volume grande de informaes gerenciais, se preocupam com a profissionalizao da gesto da empresa alm de impor prticas de governana e transparncia. Por serem investidores ativos espera-se que as empresas que tiveram participao desses veculos de investimento no momento anterior a abertura do capital apresentem retornos melhores do que outras sem essa participao. Assim objetivo desse estudo verificar se h evidencias de que a presena de fundos de private equitiy ou venture capital no capital social da empresa antes de seu lanamento afeta o desempenho de longo prazo de suas aes, no presente estudo estabelecido como at 3 anos. Foi utilizada a metodologia de estudo de eventos para a investigao dos retornos de uma amostra de 126 IPOs ocorridos entre 2004 e 2011 no Brasil. A metodologia empregada tem como base o trabalho de Ritter (1991) com as recomendaes de Khotari e Warner (2006), Ahern (2009) e Mackinlay (1997). Para o clculo dos retronos anormais acumulados, ou cummulative abnormal returns CAR utilizou-se o retorno ajustado pelo mercado, ou Market Adjusted Returns Equaly Wheighted, MAREW, utilizando como benchmark o Ibovespa e tendo como base um portiflio com pesos iguais. Verificou-se que h um retorno anormal mdio de 3,47% no dia do lanamento que com o passar do tempo o retorno se torna negativo, sendo -15,27% no final do primeiro ano, -37,32% no final do segundo ano e chegando a -36,20% no final do terceiro ano. Para verificar o que influencia o CAR no longo prazo, foram relizadas regresses para os perodos de 1, 6, 12, 24 e 36 com as variveis de controle Tamanho da Empresa, Tamanho da Oferta, Proporo da Oferta Primria, Idade, Quantidade de Investidores e Underprice para medir qual a influncia de um fundo de Private Equity no retorno excedente acumulado das aes. A presena de um fundo de Private Equity ou Venture Capital se mostrou significativa apenas depois de seis meses do lanamento.

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O acesso ao capital por empreendedores em start-ups est tradicionalmente fundamentado na indstria de Venture Capital (VC). Nos pases emergentes, incluindo o Brasil, foi somente na ltima dcada que essa indstria passou a ter uma importncia relativa maior s outras fontes de capital disponveis. Ocorreu que a indstria passou a contar com a migrao de fundos estrangeiros tradicionais atrados pelo potencial de crescimento, pelas oportunidades de novos negcios e incentivos governamentais nesses pases. Dessa forma, pode-se considerar que o desenvolvimento da indstria de VC algo relativamente embrionrio no Brasil. Este estudo tem como objetivo principal identificar quais foram os fatores determinantes para que os investidores (Venture Capital) e os investidos (start-up) decidissem por desenvolver uma sociedade em determinado negcio, sob o contexto institucional brasileiro. A pesquisa qualitativa foi realizada pela abordagem exploratria, a partir de entrevistas em profundidade (quatorze, no total) com investidores e investidos brasileiros que j haviam realizado uma sociedade h at dois anos. As entrevistas totalizaram nove matchings, ou pares de investidores e investidos num negcio. Os resultados oriundos dessas entrevistas demonstraram padres e processos muito similares aos estudados nos pases em que essa indstria considerada desenvolvida. Os dados demonstram, porm, que no Brasil, como em outros pases emergentes, a questo do relacionamento entre investidor e investido representa o principal fator para a realizao de um negcio entre as partes. Alm disso, indica que o relacionamento interpessoal representa um peso maior quando comparado aos outros fatores identificados na pesquisa.

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It is well documented the positive impact of the Private Equity and Venture Capital (PE/VC) industry on the creation and development of highly successful innovative companies in a few countries, mainly in the United States. PE/VC firms provide not only capital to startups and small and medium enterprises (SMEs) that usually have financing gap, especially in emerging markets, but also strategic resources that enable these enterprises to commercialize innovation. As consequence, government incentive and nurture of local PE/VC industries would be expected in emerging economies due to innovations importance to economic growth. This paper aims to identify if the Brazilian government has supported local PE/VC industry throughout the years in order to foster favorable conditions to creating and developing successful innovative businesses. It also analyzes Brazils main public policies towards PE/VC and if they encompass all the three stages of its cycle fundraising, investing and exiting. I conducted an empirical research which collected primary data from a sample of 127 PE/VC firms (90% of the population) operating in Brazil as of June, 2008. All firms answered a webbased questionnaire that collected quantitative data regarding their investment vehicles, portfolio companies, investments and exits. I compared the data obtained from the survey with the main local governmental PE/VC support programs. First, I confirmed the hypothesis that the Brazilian government has been using the PE/VC industry as a public policy towards entrepreneurship and innovation. Second, I identified that although PE/VC public policies in Brazil are mostly concentrated in fundraising phase, they have been able to positively impact the whole cycle. Third, it became clear that the Brazilian government became more concerned about Seed and Venture Capital (VC) Early stages due to their importance to the entire PE/VC value chain. As consequence, I conclude that those public policies have been very important to build a dynamic and strong local PE/VC industry, whose committed capital grew 50% per year between 2005 and 2008 to achieve US$27 billion, which invested US$ 11 billion, which employs 1,400 professionals (75% with postgraduate degrees) and maintains 482 portfolio companies, mostly SMEs. In addition, PE/VCbacked companies represented one third of the Initial Public Offerings (IPOs) that occurred in Brazil between 2004 and 2008 (approximately US$15 billion).

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This chapter discusses private equity and venture capital (PE/VC) in Brazil. Firstly, it is shown that PE/VC has a strong impact in the Brazilian capital markets, with PE/VC-backed companies representing close to half the amount raised by initial public offerings (IPOs) in the stock exchanges. By examining two of these deals, which involved small and mediumsized enterprises (SMEs), it is argued that PE/VC managers have acted as catalysts of the impressive growth rates experienced before these companies entered the stock markets. Indeed, PE/VC firms represent an important segment of the capital market, with specialization to invest in high-growth innovative SMEs. PE/VC managers exercise superior selection, monitoring and governance that mitigate the uncertainty and risks of investing in such companies. Despite its successes in Brazil, PE/VC is still very much restrained by the challenging local economic and institutional environment. Thus, changes in the legal and fiscal system, simplification in bureaucratic procedures, and other such improvements will most likely result in a sensible growth in the Brazilian PE/VC industry, with positive impact in the SME access to finance in Brazil. Since most countries in Latin America share similar economic and institutional traits with Brazil, the path followed by the local PE/VC industry can serve as an example for other countries to learn with its successes and failures.