14 resultados para Trabalhadores Saúde e higiene

em Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV


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Analisa o comportamento dinmico de cadeias de distribuio genricas e de uma cadeia especfica. Avalia o motivo pelo qual o sistema de Estoque Gerido pelo Fabricante, EGF ou VMI, no apresenta os resultados esperados em determinadas situaes. Prope um novo modelo de gerenciamento da cadeia de abastecimento, coordenado pelo Distribuidor, o Estoque Gerido pelo Distribuidor, EGO ou DMI. Analisa o resultado desta nova proposta sob os aspectos estratgico, dinmico e econmicofinanceiro

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Trata dos resultados obtidos pela Coordenao Norte do Projeto QUALlS II Fundao Zerbini, mediante aes de saúde implementadas junto s famlias portadoras de hipertenso arterial sistmica e/ou diabetes melito. Aborda o comportamento das equipes de saúde da famlia com base na Teoria de Liderana Transformacional e aponta possvel relao entre este e as mudanas obtidas no cotidiano das famlias estudadas

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Este trabalho apresenta um estudo sobre as polticas de educao escolar e saúde indgena no Brasil, buscando verificar a presena das tendncias de modificao observadas nas polticas sociais do pas, a partir das dcadas de 1980 e 1990: descentralizao das polticas para as esferas subnacionais de governo; criao de mecanismos de participao da sociedade civil nos processos decisrios; estabelecimento de parcerias com instituies privadas para a proviso de servios pblicos; institucionalizao de canais de controle; alterao no contedo das polticas e ampliao de seu alcance. O estudo foi realizado a partir de uma anlise comparativa das duas polticas no nvel federal e no nvel local de governo. A anlise no nvel local foi realizada a partir do estudo de caso do Parque Indgena do Xingu. Buscou-se verificar, na trajetria das polticas, a influncia dos fatores relacionados aos processos de Redemocratizao e Reforma do Estado, das dinmicas prprias das reas de saúde e educao, da questo indgena e da agenda estatal indigenista. A partir da anlise, verificamos, no nvel federal, um avano na legislao de ambos os campos, comparado com os princpios existentes antes da Constituio Federal de 1988. No que se refere legislao, a educao escolar indgena apresenta-se mais consolidada quando comparada saúde que ainda apresenta muitas indefinies. No Parque Indgena do Xingu percebemos uma inflexo nas duas polticas, a partir da dcada de 1990, que passam a buscar um crescente protagonismo indgena e a valorizao de uma abordagem intercultural. No Xingu estes avanos foram resultado, sobretudo, da iniciativa das comunidades indgenas da regio, em parceria com a Universidade Federal de So Paulo, na rea da saúde, e com o Instituto Socioambiental, na rea da educao, e com recursos, a principio, de fundaes internacionais.

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Historia, em linhas gerais, a formao de Sistema de Saúde, no Brasil, e o desenvolvimento da Assistncia ao Escolar, no Estado de so Paulo. Descreve o Sistema de Atendimento elaborado para organizar o atendimento mdico a escolares das redes estadual e municipais de ensino, do Estado de so Paulo, por meio da ao integrada de instituies dos setores saúde e educao, a nvel de municpio. Menciona a atuao de um professor, especialmente treinado para observar aspectos da saúde de escolares. Apresenta dados de avaliao relativos abrangncia do Sistema, encaminhamento e atendimento de escolares. Tece alguns comentrios sobre fatores que facilitaram ou dificultaram a implantao e execuo desse Sistema.

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A prtica educativa protestante no Brasi I se ex pressou principalmente atravs de colgios destinados as camadas dominantes da sociedade. No entanto, existiram tambm outras escolas, para atendimento a alunos provenientes das classes populares. No caso especfico dos metodistas, foram cria - das escolas paroquiais e, no Rio de Janeiro, na zona porturia, surgiu o Instituto Central do Povo, com ativida - des ligadas a educao, saúde e higiene, trabalho, lazer, alm da pregao religiosa. Este tipo de proposta de trabalho foi liderado por setores da igreja metodista que revelavam especial in teresse pelas questes sociais. De fato, desde sua origem na Inglaterra existem evidncias de que os metodistas se preocupavam com as condies sociais a que o povo da epoca estava submetido, como se pode ver nos discursos de seus lderes e mesmo na sua prtica. Posteriormente, ao transplantar-se o meto - dismo para a Amrica, persistiram as discusses acerca des sas questoes, inclusive provocando divises internas. Embora a orientao predominante, trazida para o Brasil pelos missionrios, tenha sido a influenciada p~ 10 pietismo e pela fi losofia 1 iberal, em ntima relao com o processo de consolidao do capitalismo na sociedade norte-americana durante o Sculo XIX, necessrio reconhecer entre os metodistas a existncia de grupos que defenderam o envolvimento dos cristos e da igreja nas lu tas sociais, em defesa dos setores populares. Dentro do quadro do protestantismo norte-americano esses grupos se fil iam corrente conhecida como Evangelho Social.A tentativa de atuao dos missionrios metodis tas, 1 igados a esta tendncia, que vieram ao Brasil teve, porem, alcance limitado na medida em que esbarrou em di - versos obstculos: nos fundamentos tericos sobre os quais as atividades foram concebidas, nas dificuldades de inser o num contexto social diferente e na prpria situao de inferioridade numrica dessa corrente dentro da Igreja.

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Rene 14 iniciativas voltadas para a promoo dos direitos dos povos indgenas, desenvolvidas por suas prprias comunidades ou com sua decisiva participao. So experincias premiadas ao longo dos oito ciclos anuais de premiao do Programa Gesto Pblica e Cidadania, realizados entre 1996 e 2003. O Programa uma parceria entre a Escola de Administrao de Empresas de So Paulo, da Fundao Getulio Vargas (FGV-EAESP), e a Fundao Ford, com apoio do BNDES, e tem por objetivo analisar, premiar e disseminar as inovaes introduzidas pelos governos subnacionais uma categoria que inclui os governos estaduais e municipais (abrangendo o Poder Executivo, o Legislativo e o Judicirio), e as organizaes prprias dos povos indgenas

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O estudo teve como proposta identificar na comunidade do Morro do Vital Brazil referncias que indicassem sentido de coletividade e continuidade. Essa comunidade, como pretendido apontar, teria sua origem, nas dcadas de 1920 e 1930, no entorno do Instituto de Hygiene, Sorotherapia e Veterinria do Estado do Rio de Janeiro, hoje, Instituto Vital Brazil. Por ser fbrica farmacutica, a produo necessitaria de mo-de-obra, que no caso estudado, passou a morar no morro atrs do Instituto, mas ainda em seu territrio. Dessa origem, surge uma comunidade com caractersticas de cooperao, unio e associativismo. Com a prosperidade da fbrica, cresce o nmero de moradores e inicia-se um conjunto de domiclios e famlias tambm possuidores de aspectos em comum. Essas identidades possibilitam um encontro com o poder pblico na forma de polticos e polticas, como o Programa Mdico de Famlia. Com esse ltimo, interesse inicial da pesquisa, nasceu a relao entre a pesquisadora em questo, mdica no posto PMF Vital Brazil, e evidenciou performances dos moradores que indicavam um pertencimento e lugar de fala diferenciado. O estudo apontou caractersticas da comunidade e dos atores que contriburam na criao desse coletivo, utilizou como metodologia a histria oral.

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Atualmente o mundo do trabalho passa por profundas transformaes na sua base tcnica provocadas pela Terceira Revoluo Industrial. um perodo marcado pela crescente destruio de postos de trabalho e pela certeza de que profisses desaparecero, apesar de no se saber quais e em que setores e com que velocidade isso ocorrer Contraditoriamente, a flexibilidade das novas tecnologias vem exigindo flexibilidade educacional e elevao dos patamares da educao formal da populao. Historicamente, as tecnologias socialmente produzidas pelos homens, sob a forma material ou imaterial, tanto destruiu postos de trabalho, como prescindiu da escola para os imperativos da valorizao do capital. Isto o que podemos verificar nesse estudo, com a anlise da aplicao tecnolgica do saber socialmente produzido na "era dos micrbios". Saber determinado por essas relaes, determina novas prticas sanitrias e o deslocamento dos desinfectadores como categoria profissional, criando uma nova especialidade para uma recente categoria de trabalhadores: a das enfermeiras profissionais. Sob a gide do paradigma taylorista, "frmula moderna" encontrada pelo capital para objetivar a trabalho de base manual, este reduzido tarefa no processo de mecanizao do prprio homem. A partir dessas referncias histricas e do pressuposto de que a produo do conhecimento tem sua gnese nas relaes sociais do trabalho, nas relaes sociais de produo, destacamos o desafio de pensar a construo de uma nova baSe de qualificao dos trabalhadores, numa sociedade que ainda mantm o estigma de uma cultura escravocrata.Estas bases que tem no trabalho dos homens o seu norte, apontam na direo de uma fonnao ampla para os trabalhadores e no do reducionismo profissionalizante da teoria do Capital Humano.

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O trabalho prope aos cursos de graduao em administrao, de empresas e pblica, um corpo incremental de conhecimento, objetivando capacitar seus alunos a gerir a funo Saúde Ambiental, levando suas organizaes a obter uma vantagem competitiva sustentvel. Defende a relevncia do problema e procura esclarecer os conceitos envolvidos. Questiona as estatsticas que tendem a evidenciar uma situao controlada ou equacionada. Discute o corpo de conhecimento atualmente disponvel ao administrador. Aborda a questo da responsabilidade no mbito do governo, trabalhadores e empresas. Discute a importncia de se obter uma vantagem competitiva sustentvel num arcabouo de planejamento estratgico

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Estudo nas empresas exportadoras de Piracicaaba-SP, verificando a ocorrncia de solicitaes de comprovao de conformidade a normas de segurana e sad no trabalho e a padres trabalhistas como pr-requisito para a exportao dos produtos; a obtena de vantagens comerciais decorrentes de conformidade com normas de segurana e saúde no trabalho; a conformidade destas empresas em relao a itens selecionados da legislao nacional e perfil destas empresas de acordo com os parmetros escolhidos

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O Setor da Saúde Suplementar se encontra em crise no Brasil. Devido sua importncia econmica, representada por um faturamento de R$ 25 bilhes, e sua importncia social, sendo responsvel pelo atendimento de 38 milhes de usurios, acreditamos ser importante um estudo mais adequado.A crise do setor evidente, pois existe um descontentamento de todos os participantes do setor.Em 2003, 34% das operadoras tiveram prejuzo, hospitais e mdicos reivindicam um maior rendimento e os pacientes recebem um servio cuja qualidade ameaa a sua vida e cujos custos esto se tornando, progressivamente, proibitivos. Analisamos as provveis causas da crise e conclumos por: envelhecimento da populao e o aumento nos custos da saúde que acompanha a maior incidncia de doenas crnicas e novos problemas de saúde, como obesidade, com os quais no temos experincias satisfatrias.A qualidade do servio oferecido pelo setor e a regulamentao esto, tambm, entre as principais causas. A anlise econmica mostra uma diminuio no nmero de usurios.Fatores extrnsecos ao setor tem uma grande importncia na gnese da crise. As alteraes na economia do pas, principalmente aquelas desencadeadas pela globalizao, aumentaram a passagem de trabalhadores para o setor informal e provocaram uma queda na renda mdia do assalariado. Os causadores de crise que so intrnsecos a indstria so: alteraes demogrficas e assimetria informacional que tem como conseqncia seleo adversa e dano moral. Verificamos, utilizando a anlise das cinco foras de Michael Porter, que existe grande competio entre as empresas do setor e que um posicionamento estratgico deve considerar: um relacionamento de boa qualidade e de longo prazo com as equipes mdicas, a criao de custos de mudana e diferenciaes.Na busca por atividades de valor que pudessem levar a uma maior diferenciao, usamos a metodologia da cadeia de valor. Quando conectamos a cadeia de valor da empresa e os valores dos compradores, identificamos algumas atividades que poderiam se tornar diferencial. As atividades com potencial de diferenciao se encontram em vrios setores das empresas da indstria da saúde suplementar.

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O campesinato santareno (lavradores, pescadores, posseiros, colonos etc.) extremamente diversificado, guindo-se trs trajetrias: a) a do campesinato de beirario, oriundo do tempo do Brasil-colnia; b) a do campesinato do planalto, formado por nordestinos fugidos das secas e do latifndio e por sobreviventes do auge da borracha; c) a do campesinato das estradas, que se origina na penetrao da Amaznia em consequncia do modelo capitalista dominante. Porm todos se identificam pela mesma ameaa de excluso frente a este modelo que lhes atinge direta ou indiretamente. As condies econmico-sociais criadas pela histria, a conjuntura e a ao de determinados agentes sociais - da Pastoral, educadores e lavradores - propiciaram, em meados dos anos 70, a ecloso de um movimento de trabalhadores rurais. Este movimento visto num primeiro perodo (1974-78) como comunitrio, de ao e perspectivas limitadas; num segundo perodo (1978-82) se define, predominantemente, como movimento voltado para a organizao sindical dos trabalhadores rurais; no terceiro perodo analisado (1983-85),a organizao sindical dos camponeses impe a sua fora relativa "cidade poltica", presente na cidade de Santarm, na CUT e com uma ativa participao deles no PT. Em cada perodo, combinam-se de modo diferente trs "graus" ou "momentos", constitutivos, segundo Gramsci, da conscincia de classe: o "momento econmico-corporativo", o momento sindical e o momento poltico. Neste processo de interaco, concretizado nas suas lutas (por terra, saúde, estrada, melhores preos para a sua produo, contra a pesca predatria, etc.) e na sua organizao, o campesinato santareno forja a sua identidade coletiva, sua conscincia de classe. Esta histria vista, ao mesmo tempo, como "poltico-militar", em que um grupo social luta para manter e ampliar o seu espao fsico-social, e como pedaggica, em que o grupo se socializa e constri uma nova viso do mundo, adquirindo/ forjando os instrumentes conceituais e operacionais necessrios para sobreviver como classe em que seus componentes se impem como cidados.

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O trabalho ocupa um inegvel espao na vida dos indivduos, sendo este rico de sentido individual e social, um meio de produo da vida de cada um ao prover subsistncia, criar sentidos existenciais ou contribuir na estruturao da identidade e da subjetividade. O cenrio atual de adoo e uso das Tecnologias de Informao e Comunicao pelas organizaes e pessoas, demonstra um crescimento da incorporao de dispositivos tecnolgicos que tm o potencial de alterar as caractersticas espaciais e temporais do trabalho, aumentando a mobilidade do trabalhador. Considerando-se o fato de que o indivduo ao deslocar-se, ao mover-se pelo espao, anexa ou remodela sua identidade pessoal, profissional, cultural, social ou poltica a partir da mobilidade, o objetivo final desta pesquisa foi refletir sobre de que maneira os impactos positivos e negativos gerados pela intensa mobilidade geogrfica demandados pelo exerccio da profisso, so percebidos por trabalhadores docentes de curso de ps-graduao lato sensu em Administrao que se deslocam de um territrio para outro(s), com a finalidade de exercerem suas atividades docentes. Realizou-se para tanto uma reviso bibliogrfica acerca de sentido do trabalho, apresentando, a seguir, algumas reflexes sobre as alteraes ocorridas nas relaes de trabalho em decorrncia de mutaes no mundo do trabalho, abordando, por fim, o tema Mobilidade da fora de trabalho. Aps esta etapa, buscou-se compreender, na tica desses trabalhadores docentes, por meio de entrevistas pessoais analisadas luz do mtodo de anlise de contedo, os caminhos percorridos e significados atribudos por eles a estas vivncias, procurando perceber como os trabalhadores docentes em destaque representam o olhar sobre si e sobre os outros, visando demonstrar o significado (positivo e negativo) da mobilidade espacial, as prticas cotidianas e estratgias de sociabilidade e interao com e no local de destino. Pode-se concluir que, apesar de haver alguns fatores que podem tornar os constantes deslocamentos geogrficos destes trabalhadores um elemento negativo para eles, uma vez que so fontes de alta demanda fsica e mental, geradoras de estresse, sobrecarga, tenso emocional, cansao, ansiedade, desnimo, frustrao e descontentamento em relao ao trabalho, levando-os ao afastamento constante do contexto social, podendo resultar em consequncias graves para a saúde deste trabalhador. Estes constantes deslocamentos geogrficos tornam-se, contudo, um elemento positivo, uma vez que possibilitam o incremento s suas prticas docentes, por meio das vivncias enriquecidas pelos contactos estabelecidos, pelas aprendizagens realizadas e pelas capacidades de relacionamento em meios multiculturais adquiridas, tornando-se espao de autorrealizao, insero e reconhecimento social, prestgio, status e de senso de utilidade.

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Esta tese se prope a discutir o fenmeno da nova classe mdia brasileira, por meio de um estudo emprico-qualitativo, dentro da rea de estudos organizacionais. O ponto de partida do estudo se constitui na seguinte problematizao: como o crescimento econmico brasileiro, ocorrido ao longo da ltima dcada, impactou as trajetrias e condies de vida de trabalhadores de baixa renda? O objetivo central investigar quais mudanas ocorreram nas trajetrias de jovens de baixa renda que migraram, ao longo da ltima dcada, para a dita nova classe mdia brasileira. A abordagem metodolgica emprico-qualitativa e se constitui de uma estratgia de pesquisa principal: reconstruo de biografias narrativas por meio de entrevistas. Contamos com a participao de 42 jovens trabalhadores dentro do recorte pretendido. Os dados empricos foram interpretados com o auxlio da tcnica de anlise de contedo. A lente terica da pesquisa interdisciplinar e privilegiou as contribuies das reas da Sociologia crtica, econmica e do trabalho, bem como as dos Estudos organizacionais. Os resultados indicaram que as trajetrias dos jovens trabalhadores resguardam mudanas e permanncias. Por mais que suas vidas estejam melhores que no passado, os jovens trabalhadores no ascenderam a um estilo de vida tpico da classe mdia convencional, seja pelo fato deles: ainda residirem em zonas perifricas; dependerem dos servios pblicos de transporte e saúde; e realizarem atividades culturais/de lazer similares as que empreendiam no passado. Isto requer entender que as trajetrias dos jovens trabalhadores se passam dentro de uma experincia objetiva de vida coletiva cuja identificao, entre os que nela esto inseridos, emerge das vivncias cotidianas e anseios comuns que esses indivduos possuem para si. Por essa razo, conclumos que a ideia de uma NCM simboliza apenas o desejo de seus idealizadores em apontar a conquista de uma realidade social almejada para o Brasil, e no propriamente a consolidao dessa realidade na vida dos trabalhadores mais pobres. nesse sentido, que a NCM representa, muito mais, o realizar da iluso de seus idealizadores, do que a constatao emprica de que as melhoras, em termos de renda e poder de consumo, foram capazes, por si s, de transformar o Brasil em um pas de classe mdia.