3 resultados para Spatial data
em Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV
Resumo:
O estudo do fenômeno cluster, nos últimos 30 anos, sob inúmeras qualificações, tem atraído atenção crescente tanto do meio acadêmico quanto dos responsáveis pelo desenvolvimento de políticas públicas. No entanto, seu ciclo de desenvolvimento ainda é um aspecto pouco explorado. A necessidade em se investigar e compreender o ciclo de desenvolvimento dos clusters é destacada por vários autores. Do ponto de vista das políticas públicas, a importância em se identificar o ciclo de evolução dos clusters, bem como cada um de seus estágios, reside na assertividade das ações por elas proporcionada. A tese é apresentada na forma de três artigos científicos. O primeiro busca determinar a natureza e as dimensões da noção de cluster pela exploração das bases teórico-conceituais de três áreas de conhecimento em que o conceito é mais comumente empregado: a geografia econômica, a administração estratégica e a administração de operações. Além de outras descobertas, os resultados proporcionam uma classificação dos temas de pesquisa ao redor do conceito, bem como das linhas teórico-conceituais que os sustentam. O segundo lida com a questão de como os clusters são identificados. Partindo de algumas limitações das estatísticas da economia regional, em especial do Quociente Locacional (QL), o autor propõe uma abordagem de aplicação conjunta dessas estatísticas com aquelas apresentadas pela Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE). Os resultados mostram a complementariedade das abordagens, pois parte das limitações da primeira consegue ser resolvida pela segunda, mas, mais importante, conseguem revelar o valor proporcionado pelas estatísticas da AEDE acerca da dinâmica regional. Por fim, o terceiro e último artigo propõe um instrumento de avaliação do ciclo de desenvolvimento dos clusters envolvendo 6 dimensões e 11 elementos de avaliação. A partir dos potenciais clusters identificados no segundo artigo, o instrumento é aplicado sobre três deles. O resultado é a obtenção de uma abordagem simples, conceitualmente coerente, prática e de baixo custo de aplicação.
Resumo:
This paper presents a poverty profile for Brazil, based on three different sources of household data for 1996. We use PPV consumption data to estimate poverty and indigence lines. “Contagem” data is used to allow for an unprecedented refinement of the country’s poverty map. Poverty measures and shares are also presented for a wide range of population subgroups, based on the PNAD 1996, with new adjustments for imputed rents and spatial differences in cost of living. Robustness of the profile is verified with respect to different poverty lines, spatial price deflators, and equivalence scales. Overall poverty incidence ranges from 23% with respect to an indigence line to 45% with respect to a more generous poverty line. More importantly, however, poverty is found to vary significantly across regions and city sizes, with rural areas, small and medium towns and the metropolitan peripheries of the North and Northeast regions being poorest.
Resumo:
We estimate the impact of the main unconditional federal grant (Fundo de Participaçãodos Municípios - FPM) to Brazilian municipalities as well as its spillover from the neighboring cities on local health outcomes. We consider data from 2002 to 2007 (Brollo et al, 2013) and explore the FPM distribution rule according to population brackets to apply a fuzzy Regression Discontinuity Design (RDD) using cities near the thresholds. In elasticity terms, we nd a reduction on infant mortality rate (-0.18) and on morbidity rate (- 0.41), except in the largest cities of our sample. We also nd an increase on the access to the main program of visiting the vulnerable families, the Family Health Program (Programa Sa ude da Família - PSF). The e ects are stronger for the smallest cities of our sample and we nd increase: (i) On the percentage of residents enrolled in the program (0.36), (ii) On the per capita number of PSF visits (1.59), and (iii) On the per capita number of PSF visits with a doctor (1.8) and nurse (2). After we control for the FPM spillover using neighboring cities near diferent thresholds, our results show that the reduction in morbidity and mortality is largely due to the spillover e ect, but there are negative spillover on preventive actions, as PSF doctors visits and vaccination. Finally, the negative spillover e ect on health resources may be due free riding or political coordination problems, as in the case of the number of hospital beds, but also due to to competition for health professionals, as in the case of number of doctors (-0.35 and -0.87, respectively), specially general practitioners and surgeons (-1.84 and -2.45).