8 resultados para Sistema cardiovascular Doenças Fatores de risco - Teses

em Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV


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Neste trabalho, analisamos a metodologia de clculo do capital exigido aos bancos brasileiros pelo Banco Central do Brasil, segundo as regras de Basilia II. O objetivo foi comparar capital regulamentar com capital econmico, medido por modelos de Value at Risk (VaR). Apresentamos exemplos de aplicao destes conceitos em carteiras normalmente negociadas por bancos brasileiros, mostrando a relao entre capital regulamentar e econmico para diversos mercados e estratgias. Tendo em vista as anlises realizadas, realamos os pontos de maior divergncia entre os dois tipos de capital. Conclumos enfatizando a importncia da reviso de alguns aspectos das regras de Basilia II no sentido de promover maior convergncia entre capital econmico e regulamentar.

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Dentre os principais desafios enfrentados no clculo de medidas de risco de portflios est em como agregar riscos. Esta agregao deve ser feita de tal sorte que possa de alguma forma identificar o efeito da diversificao do risco existente em uma operao ou em um portflio. Desta forma, muito tem se feito para identificar a melhor forma para se chegar a esta definio, alguns modelos como o Valor em Risco (VaR) paramtrico assumem que a distribuio marginal de cada varivel integrante do portflio seguem a mesma distribuio , sendo esta uma distribuio normal, se preocupando apenas em modelar corretamente a volatilidade e a matriz de correlao. Modelos como o VaR histrico assume a distribuio real da varivel e no se preocupam com o formato da distribuio resultante multivariada. Assim sendo, a teoria de Cpulas mostra-se um grande alternativa, medida que esta teoria permite a criao de distribuies multivariadas sem a necessidade de se supor qualquer tipo de restrio s distribuies marginais e muito menos as multivariadas. Neste trabalho iremos abordar a utilizao desta metodologia em confronto com as demais metodologias de clculo de Risco, a saber: VaR multivariados paramtricos - VEC, Diagonal,BEKK, EWMA, CCC e DCC- e VaR histrico para um portflio resultante de posies idnticas em quatro fatores de risco Pre252, Cupo252, ndice Bovespa e ndice Dow Jones

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Com este trabalho reunimos informaes disponveis em diversas fontes sobre gerenciamento de risco de mercado, sob a tica de um produtor de commodities situado no Brasil. O enfoque ser predominante sobre o risco da cotao da commodity e o risco da taxa de cambio, tendo em vista serem estes os mais relevantes para a maioria dos produtores de commodities. Apesar deste foco, em todo o trabalho se verificar o estmulo a uma abordagem integrada, que considere as exposies em diferentes reas da empresa e possveis correlaes entre os fatores de risco do mercado.

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O conceito de cadeias de suprimentos (supp/y chains) um dos mais avanados, no contexto da gesto contempornea de empreendimentos, sendo fundamental para a compreenso da ao dos integrantes dos ramos e canais de fornecimento de recursos para a produo de produtos e servios. Na indstria da mobilidade, que compreende os esforos voltados para a produo de meios de transporte de tangveis em geral (incluindo veculos automotores, navios, locomotivas, avies, dentre outros), a cadeia de suprimentos complexa e envolve mltiplos canais. Dentre os vrios canais, h o que se ocupa de fornecer componentes essenciais para a fabricao de veculos automotores, destacando-se, neste, o de fornecimento de DET (dispositivo eletrnico por toque). Numa economia globalizada, como ocorre no Brasil, neste princpio do sculo XXI , DET e outros componentes podem ser adquiridos no pas ou em qualquer outro lugar do planeta, onde preo, qualidade e condies de fornecimento se mostrarem competitivos. H, entretanto, fatores perturbadores que prevalecem, mesmo em situao de comrcio praticamente livre e com o predomnio de acordos comerciais bilaterais ou multilaterais. Um desses fatores o risco cambial, alis, um fenmeno tpico da realidade atual, onde instabilidades monetrias podem fazer oscilar a cotao das moedas, alterando inteiramente os padres de custos vigentes na cadeia de suprimentos, afetando o processo de tomada de decises e o preo final do produto para o cliente. Visando a reduzir este problema, uma montadora de veculos instalada no Brasil (aqui denominada MAGfl manifestou-se interessada em que os fornecedores de DET com gabarito para integrar sua supp/y chain pudessem fornecer produtos em moeda nacional, significando, na prtica, a busca de solues para melhorar sua competitividade (em qualidade e preo, a primeira com um leque maior de fornecedores e o segundo atravs da reduo do espectro de variaes de custo, eliminadas as oscilaes cambiais). Deste modo, a empresa pretendeu agregar valor aos seus produtos. A presente dissertao de mestrado, utilizando o mtodo combinado de estudo de caso com PAR (Participatory Action Research ou pesquisaao), retrata a experincia vivida por uma organizao transnacional, com negcios no pas (a ETE), em sua busca de soluo para adequar-se aos objetivos do cliente MAG, adaptando o canal de fornecimento para que maior valor agregado possa ser percebido. A dissertao procura, neste sentido, acompanhar o processo de anlise e estudos de viabilidade de um empreendimento denominado "Projeto High Sound", realizado pelas organizaes envolvidas, incluindo a pesquisa e a constituio de uma joint venture com parceiro nacional (PAN), contemplando, por fim, a anlise de oportunidade sobre a possvel operao direta futura da ETE no pas confrontada com a anlise de manuteno de operao com gesto compartilhada, em sistema de off-set, com empresa gerenciadora de canais de comercializao

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Este estudo faz uma reviso das origens do VaR, bem como dos conceitos e teorias que o fundamentam, e sua aplicabilidade aos fundos de penso. Descreve as principais metodologias de clculo e as situaes nas quais o uso de cada uma mais adequado. Revisa a literatura internacional acerca do uso do VaR como medida de risco pelos fundos de penso. A seguir faz a previso do VaR para as carteiras reais de trs fundos de penso brasileiros com trs metodologias distintas: paramtrica, simulao histrica e simulao de Monte Carlo, esta ltima com duas suposies distintas para a distribuio dos retornos dos fatores de risco (normal e histrica). A partir disso, realiza um teste qualitativo, atravs da comparao do nmero de perdas efetivas realizadas pelas carteiras dos trs fundos de penso com o nmero de perdas correspondente admitido para os diferentes nveis de confiana utilizados no clculo do VaR. O trabalho no encontra evidncias de superioridade de nenhuma das metodologias de clculo, sendo que todas elas superestimaram as perdas verificadas na prtica (o VaR foi excedido menos vezes do que o esperado).

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O objetivo deste trabalho foi mostrar modelagens alternativas tradicional maneira de se apurar o risco de mercado para ativos financeiros brasileiros. Procurou-se cobrir o mximo possvel de fatores de risco existentes no Brasil; para tanto utilizamos as principais proxies para instrumentos de Renda Fixa. Em momentos de volatilidade, o gerenciamento de risco de mercado bastante criticado por trabalhar dentro de modelagens fundamentadas na distribuio normal. Aqui reside a maior contribuio do VaR e tambm a maior crtica a ele. Adicionado a isso, temos um mercado caracterizado pela extrema iliquidez no mercado secundrio at mesmo em certos tipos de ttulos pblicos federais. O primeiro passo foi fazer um levantamento da produo acadmica sobre o tema, seja no Brasil ou no mundo. Para a nossa surpresa, pouco, no nosso pas, tem se falado em distribuies estveis aplicadas ao mercado financeiro, seja em gerenciamento de risco, precificao de opes ou administrao de carteiras. Aps essa etapa, passamos a seleo das variveis a serem utilizadas buscando cobrir uma grande parte dos ativos financeiros brasileiros. Assim, deveramos identificar a presena ou no da condio de normalidade para, a sim, realizarmos as modelagens das medidas de risco, VaR e ES, para os ativos escolhidos, As condies tericas e prticas estavam criadas: demanda de mercado (crtica ao mtodo gausiano bastante difundido), ampla cobertura de ativos (apesar do eventual questionamento da liquidez), experincia acadmica e conhecimento internacional (por meio de detalhado e criterioso estudo da produo sobre o tema nos principais meios). Analisou-se, desta forma, quatro principais abordagens para o clculo de medidas de risco sendo elas coerentes (ES) ou no (VaR). importante mencionar que se trata de um trabalho que poder servir de insumo inicial para trabalhos mais grandiosos, por exemplo, aqueles que incorporarem vrios ativos dentro de uma carteira de riscos lineares ou, at mesmo, para ativos que apresentem risco no-direcionais.

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O modelo de trs fatores de Fama & French (1993) uma extenso do modelo de precificao de ativos de Sharpe (1963), Lintner (1965) e Black (1972), o CAPM. Em Fama & French (1993), o valor de mercado e o valor contbil das empresas so adicionados como variveis explicativas ao fator de risco de mercado do CAPM. O objetivo deste trabalho testar o poder explicativo do modelo de trs fatores para o mercado acionrio brasileiro. A inovao deste trabalho foi a utilizao de um universo de aes mvel, no qual os ttulos que so lanados na Bovespa no perodo de anlise vo sendo incorporadas base de dados conforme atingem os requisitos do modelo. Trata-se de uma abordagem inovadora, j que tradicionalmente o universo de aes que compe a amostra rgido do incio ao fim do perodo de anlise. Esta abordagem foi desenvolvida com o intuito de mitigar o problema de falta de dados do mercado acionrio brasileiro. O perodo de anlise foi de 2000 2011, e as aes utilizadas foram todas aquelas que possuam um histrico confivel e apresentaram pelo menos um negcio cada dois meses. A anlise do Modelo de Trs Fatores foi realizada utilizando a metodologia de sries temporais de Black, Jensen e Scholes (1972), da mesma forma que Fama & French (1993). Como varivel dependente foram utilizadas 16 carteiras, oriundas do cruzamento das aes dividas em 4 percentis iguais pelos seus valores de mercado (ME), e 4 percentis iguais pela razo valor de mercado pelo valor contbil (ME/BE). Como variveis independentes foram construdas duas sries de retorno que replicam os fatores de risco valor de mercado, SMB, e a razo valor de mercado pelo valor contbil, HML. Estas foram construdas pela diferena dos retornos das aes de maior ME e menor ME; e pela diferena do retorno das de maior ME/BE, pelas de menor ME/BE. O mtodo de estimao dos coeficientes das regresses utilizado foi o dos mnimos quadrados ordinrios. Os resultados do Modelo encontrados para a bolsa brasileira foram similares queles encontrados por Fama & French (1993). O Modelo apresentou maior poder explicativo para os retornos dos portfolios analisados que o CAPM, e mostrou-se estatisticamente significante para 15 das 16 carteiras. Os coeficientes das regresses relativos aos fatores de risco SMB e HML apresentaram, em sua maioria, os mesmo sinais que os encontrados por Fama & French (1993). Foi encontrada uma discrepncia relativa ao sinal do fator HML para as carteiras de maior ME/BE, cuja explicao est atrelada ao momento da economia e mercados no perodo. Por fim, o Modelo e a discrepncia foram reavaliados dividindo-se o perodo de anlise em pr e ps-crise de 2008. O modelo mostrou maior poder explicativo para o perodo ps-crise que para o pr-crise. A mesma discrepncia do sinal de HML foi encontrada no pr-crise, entretanto no foi verificada no ps-crise.

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Este estudo estima o prmio de risco de investimento estrangeiro. Ns testamos se aes com maior covarincia entre seus retornos e perodos ruins (quando o investimento estrangeiro em carteira na Bovespa negativo) so mais caras e, portanto, apresentam menores retornos. A metodologia consiste num procedimento de dois passos: as sensibilidades aos fatores de risco so estimadas a partir de regresses em sries de tempo, ento, estes coeficientes estimados so utilizados como variveis explicativas na regresso em dados em painel. utilizado o fator excesso de retorno do mercado, previsto pelo modelo CAPM (Capital Asset Pricing Model), como varivel de controle. Os resultados indicam que o prmio de risco de investimento estrangeiro nulo quando a participao do investidor estrangeiro no estoque de aes listadas na Bovespa est em torno de 25%. Entretanto, medida que aumenta a participao desse tipo de investidor, o prmio de risco passa a ser significativo e positivo, atingindo 6,8% ao ano, quando a participao do investidor estrangeiro alcana metade do estoque de aes.