3 resultados para Siderurgia Nacional
em Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo analisar as dimensões de responsabilidade corporativa "regulada" e a responsabilidade corporativa "social", explorando o conceito de responsabilidade social em relação às práticas de responsabilidade social e regulada, bem como sua aplicação no ramo siderúrgico brasileiro, especificamente nas seguintes empresas: Companhia Siderúrgica Nacional, CSN e Companhia Siderúrgica Paulista, COSIP A. Em linhas gerais, os resultados chamaram a atenção para o fato de que, em grande parte, o que se vem chamando de responsabilidade social, não passa do cumprimento às determinações legais. Dessa forma, entender a responsabilidade que as empresas têm para o desenvolvimento de uma sociedade requer verificar em que medida as organizações estão contribuindo para um desenvolvimento econômico e social, que leve em conta noções de sustentabilidade e que vão além das determinações pautadas pela legislação vigente. No tratamento dos dados coletados nas entrevistas utilizou-se análise do discurso como uma forma de entender as relações intertextuais e interdiscursivas, ou seja, compreender as disfuncionalidades entre o que se diz e o que se faz. Além disso, serviram de suporte para análise pesquisas documental e bibliográfica do tema em questão.
Resumo:
o presente trabalho é um estudo sobre competitividade industrial. Desenvolve um referencial teórico, no qual discute diferentes abordagens sobre o tema e a importância da existência de empresas competitivas globalmente para o desenvolvimento econômico dos seus países de origem. Como objeto de análise, avalia a performance competitiva do setor siderúrgico brasileiro, num contexto de crescente globalização, identificando os principais fatores que exercem influência sobre a mesma. A indústria siderúrgica brasileira é considerada como uma das mais competitivas do mundo. Para isso, contribuíram o plano de incentivo para o desenvolvimento do setor, promovido pelo governo, ainda no período em que esse detinha o controle acionário das principais siderúrgicas nacionais e, posteriormente, o processo de privatização, que trouxe consigo uma gestão mais profissionalizada para essas empresas, além de maiores possibilidades de investimentos, através de recursos privados. Como fatores inibidores da competitividade para o setor siderúrgico, o presente estudo destaca a deficiência na infra-estrutura brasileira, especificamente em logística e energia elétrica; as barreiras protecionistas, impostas por outros países produtores, à importação do aço e a incidência de impostos em cascata sobre os produtos siderúrgicos.