2 resultados para Quantities and measurements

em Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV


Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Consumir luxo é geralmente uma atividade individualista, baseada em propósitos hedonistas e de diferenciação. O consumo consciente, por outro lado, é estimulado por preocupações sociais e ambientais a respeito tanto do bem estar da sociedade atual como também das gerações futuras. Considerando apenas essas duas declarações, seria possível concluir que luxo e consumo conscientes são, então, paradoxais. No entanto, as motivações dos consumidores de luxo mostram um retrato diferente dessa realidade na qual é possível integrar luxo e consumo consciente. Esta pesquisa exploratória descreve o comportamento de consumo de consumidoras de luxo brasileiras e portuguesas e suas atitudes em relação ao consumo consciente. Foram realizadas 11 entrevistas com jovens brasileiras e 8 com jovens portuguesas para entender a sua preocupação social e ambiental ao consumir produtos de luxo e as semelhanças e diferenças entre consumidoras de ambos os países. Essa análise intercultural mostrou que as consumidoras brasileiras se preocupam mais com o status ao consumir produtos de luxo, enquanto as portuguesas tendem a ser mais discretas. Além disso, embora ambas comprem produtos de luxo em quantidades pequenas e os usem por vários anos, o que pode ser considerada como uma ação consciente, quando se trata de traduzir crenças sociais e ambientais nas escolhas de consumo, as portuguesas aparentam fazê-lo mais frequentemente, principalmente boicotando produtos por razões éticas. Este estudo fornece um importante avanço empírico em relação a trabalhos anteriores sobre consumo consciente e comportamento de consumo de luxo, conectando ambos os conceitos a fim de entender o consumo em um período de crescente conscientização a respeito da sustentabilidade.

Relevância:

40.00% 40.00%

Publicador:

Resumo:

In this paper I claim that, in a long-run perspective, measurements of income inequality, under any of the usual inequality measures used in the literature, are upward biased. The reason is that such measurements are cross-sectional by nature and, therefore, do not take into consideration the turnover in the job market which, in the long run, equalizes within-group (e.g., same-education groups) inequalities. Using a job-search model, I show how to derive the within-group invariant-distribution Gini coefficient of income inequality, how to calculate the size of the bias and how to organize the data in arder to solve the problem. Two examples are provided to illustrate the argument.