4 resultados para New Venture Teams
em Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV
Resumo:
Este relatório corresponde à primeira fase do nosso segundo projeto de pesquisa intitulado "A transformação do Modelo de Gestão no Futebol" e encaminhado ao Núcleo de Pesquisas e Publicações em Junho de 2000. É a fase de pesquisa de campo em que objetivo principal é a condução de uma pesquisa exploratória sobre o processo de transformação do modelo de gestão estratégica nos clubes de futebol que se transformaram ou estão se transformando "organizacional e/ou institucionalmente" em empresas. Tendo em vista esse intuito exploratório desta pesquisa de campo, dois estudos de caso foram conduzidos - C. R. Flamengo e A. D. São Caetano - e nos permitiram entender melhor: (1) as razões para a parceria entre clube e investidor, (2) o modelo de parceria adotado e principalmente (3) as principais questões que devem ser consideradas para a concepção de um modelo de gestão profissional em um clube de futebol.
Resumo:
Inúmeras questões terríveis e alarmantes são ainda mal resolvidas, apesar da mobilização de ONGs para aliviá-los. Por muito tempo, o setor privado deu as costas a preocupações tal qual estas. Ate que um novo tipo de empreendedor revolucionário apareceu com um novo conceito para combater a pobreza. Mohamed Yunus desbravou empreendedorismo social quando criou a Grameen Bank 36 anos atrás: ele desafiou regras convencionais e estritas alugando dinheiro para Bengalis desmerecidos de credito, tudo isso obtendo lucro no mesmo tempo. Hoje, empreendedorismo social esta um fenômeno mas a maioria dos empreendedores do setor dos e meia ainda enfrentam dificuldades. A pesquisa acadêmica sobre o empreendedorismo social com fins lucrativos ainda está hesitante. O presente trabalho é uma modesta tentativa de analisar quais são os desafios que um empreendedor social com fins lucrativos enfrentará ao longo do caminho para criar seu empreendimento e sustentar os seus objetivos. O exame da literatura mostra que as dificuldades enfrentadas pelos empreendedores são devido a vários fatores, compreendo questões diretamente relacionadas a incerteza do mercado e o contexto local, questões organizacionais, de financiamento, de ética e questões relacionadas a resistência do modelo de negocio. As proposições derivando do exame da literatura foram confrontadas a casos concretos através de entrevistas com empreendedores sociais, investidores de impacto e instituições de apoio. Resultados da pesquisa corroboram as proposições do inicio mas enfatizam necessidade de resolver, com consideração cuidadosa, as questões relacionadas a incerteza do mercado e ao desenho duma governança adequada. A respeito da incerteza do mercado, a identificação das partes interessadas no empreendimento social e a adoção duma mentalidade eficaz para ajustar suposições iniciais para a realidade local, são um padrão chave de sucesso para o empreendimento social. No nível organizacional, a constituição dum time perito e comprometido junto com o desenho duma governança certa para equilibrar o desejo de obter lucro e a necessidade de sustentabilidade financeira é uma garantia de sucesso para o empreendedor social.
Resumo:
A melhora na situação econômica do Brasil, observada nos últimos anos, resultou em um aumento expressivo no número de IPOs realizados no mercado brasileiro tornando o mecanismo de desinvestimento através do mercado de capitais em uma boa opção para os fundos de Private Equity/Venture Capital, fato que não era visto no período anterior a 2004. No período de janeiro de 2004 a maio de 2007 foi possível notar um fato inédito para o mercado brasileiro, dos 61 IPOs que ocorreram, 26 foram realizados por firmas que tinham um fundo de Private Equity/Venture Capital como acionista. Devido a assimetria de informação, o preço de emissão é tipicamente inferior ao preço de mercado da ação após o IPO, sendo esse “fenômeno” conhecido na literatura como underpricing. Essa dissertação busca examinar o papel de certificação que um fundo de Private Equity/Venture Capital pode exercer nas emissões de ações no Brasil no período de 2004 a maio de 2007, reduzindo assim a assimetria de informação existente, através de uma análise do underpricing dos IPOs de empresas que tem fundos de Private Equity/Venture Capital como acionistas, e de empresas que não tem. Encontramos evidência que sugere que no mercado brasileiro apenas empresas com um bom grau de governança e transparência tem acesso ao Mercado de capitais através de IPOs, tirando, desta forma, a importância do poder de certificação exercido pelos fundos de Private Equity/Venture Capital em reduzir a assimetria de informação existente.
Resumo:
In this paper, the learning intentions and outcomes for corporate venture capital are questioned. Through qualitative research in the oil and gas sector, we identified a desire to control the direction and pace of innovation as the main driver for this type of investments. A new model and framework for CVC are presented. Contrary to the traditional model of CVC, which features a dyadic relation between corporate investor and venture entrepreneur, our model shows that CVC investments create a more complex conjoint of relations between multiple stakeholders. These relations challenge the neo-Schumpeterian model of competition. Using the grounded theory approach, we created a theoretical framework explaining and predicting outcomes of corporate venture capital other than learning. At firm level, our framework conceptualizes CVC programs as dynamic capabilities, and suggests a competitive advantage for the corporate investor through its ability to faster and better integrate the new technology. At market level, we proposed that CVC investments positively affect the pace of innovation in the market through an increased speed of acceptance of technologies supported by corporate investors.