17 resultados para Moraes, Vinicius, 1913-1980 Crítica e interpretação

em Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV


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Este trabalho consiste na anlise sociolgica do romance "Terras do Sem Fim", de Jorge Amado. Partimos da idia de que a obra de arte no apenas um reflexo da realidade mas que ela capaz de reproduzir um determinado momento desta realidade, apreendendo-o em toda sua complexidade, embora atravs de sua prpria especificidade. Procuramos portanto ao analisar esta obra captar o princpio estrutural que ordena o mundo ficcional e mostrar de que forma se faz a transposio do plano real ao plano romanesco. Em "Terras do Sem Fim" nos parece que as relaes entre as personagens assim como sua trajetria so de terminadas pelo princpio do autoritarismo e da "malandragem. Nesta sociedade cacaueira do princpio do sculo transposta para o romance, os coronis, fazendeiros de cacau, dominam por meio da violncia e da fraude, mas para dar livre curso sua ambio ou para se realizarem no pleno individual, necessitam do concurso dos representantes dos grupos mdios (advogados, mdicos, funcionrios pblicos, jornalistas, etc.). Estes de melhor nvel educacional, de origem urbana, detentores do "saber" utilizam-se desses trunfos para obterem dinheiro, prestgio social ou fama que os compensem pela sua submisso e lealdade aos coronis. Em plano secundrio, como na vida real, esto os trabalhadores e pessoas humildes que vivem sob a bota dos coronis, no tendo maior peso poltico ou influncia os acontecimentos. Para compreender essa estrutura social baseada na realidade baiana, partimos da anlise da sociedade brasileira no, perodo estudado (Primeira Repblica), analisando-a do ponto de vista econmico, poltico e social. Procuramos tambm mostrar como a formao e a vivncia do escritor contribuem para a apreenso dessa realidade mas no seriam por si ss garantia dessa fidelidade que e, em ltima instncia, determinada pela sensibilidade e pelo trabalho criador do artista.

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A obra infantil de Monteiro Lobato apresenta a cincia de forma diferenciada em trs fases. Na primeira, a cincia intil e representa um empecilho no desenrolar das aventuras. Na segunda,ela o prprio motor das histrias. Na terceira, vista como ferramenta mal utilizada pela civilizao. Monteiro Lobato se vinculou a um grupo ontelectual de So Paulo cuja ao est na base da formao do Partido Democritico na dcada de vinte. A estrutura das fases identificadas na obra infantil corresponde trajetria poltica do grupo. Num primeiro momento, ele luta por afirmar-se, por se estabelecer na poltica regional contra o conservadorismo do PRP. Num segundo momento ele se faz vitorioso, dirigindo o estado; finalmente ele derrotado pelo golpe de 1937, se desagrega. Seus membros so cooptados ou perseguidos. Assim, a obra infantil de Lobato retrata a saga do liberalismo oligrquico em So Paulo durante a Primeira Repblica.

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O presente trabalho tem como objetivo analisar a atuao de intelectuais entendidos como mediadores culturais, ou seja, aqueles que tm como objetivo a divulgao de conhecimento histrico para o grande pblico. Para tanto, escolhemos como objeto de estudo o intelectual Viriato Corra (1884-1967), que entendemos ser exemplar nesse tipo de atuao intelectual. Mais especificamente, buscaremos nos ater s suas peas teatrais, escritas entre as dcadas de 1910 e 1940, que, como todo o resto de sua obra, so marcadas por um intenso discurso de valorizao do nacional. preciso lembrar que o perodo em questo estratgico no que concerne construo de uma identidade nacional republicana. Assim, buscaremos demonstrar como o escritor contribuiu e esteve engajado no projeto de construo de uma histria e memria nacionais atravs de suas produes teatrais, utilizando-as como vetores culturais de difuso de uma histria de cunho cvico-patritico.

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Nos anos 1960 e 1970 a Amrica Latina foi palco de golpes militares modernizadores e da transio de seus intelectuais do nacionalismo para a dependncia associada. Nos anos 1950 dois grupos de intelectuais pblicos, organizados entre a Cepal, em Santiago, Chile, e o ISEB, no Rio de Janeiro, Brasil, abriram caminho para o pensamento das sociedades e economias latino-americanas (inclusive do Brasil) a partir de uma viso nacionalista. A Cepal criticava principalmente a lei das vantagens comparativas e suas essenciais implicaes imperialistas; o ISEB se focava na definio poltica de uma estratgia nacional-desenvolvimentista. A idia de uma burguesia nacional era a resposta para esta interpretação da Amrica Latina. A Revoluo Cubana, a crise econmica dos anos 1960 e os golpes militares nos pases do Cone Sul, entretanto, criaram espao para a crítica a essas idias com uma nova interpretação: a da dependncia. Ao rejeitar totalmente a possibilidade de uma burguesia nacional, duas verses da interpretação da dependncia (a interpretação associada e a superexplorao) tambm rejeitaram a possibilidade de uma estratgia nacional-desenvolvimentista. Apenas uma terceira interpretação, a nacional-dependente continuava a afirmar a necessidade e a possibilidade de uma burguesia nacional e de uma estratgia nacional. Entretanto, foi a interpretação da dependncia associada que foi dominante na Amrica Latina nos anos 1970 e 1980.

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O presente trabalho faz uma avaliao da gesto ambiental das indstrias qumicas do Estado do Rio de Janeiro. Dessa forma, procuramos relatar as principais aes instrumentos gerenciais disponveis s organizaes delineamos um quadro das idias relativas ao desenvolvimento sustentvel que deveriam permear todas as aes do gerente ambiental na indstria. partir das informaes colhidas, avaliamos os aspectos primordiais dessas atividades como demandas por assessoria tcnica; os aspectos ambientais relevantes; as aes implementadas; projetos inovaes; as dificuldades para melhoria; registros sistemticos; as aes externas as aes futuras; investimentos; os recursos humanos; aspectos do mercado e a legislao. Conclumos com uma anlise sobre os diversos aspectos observados, sugerindo conceitos aes que ratificam, acrescentam ou alteram as aes gerenciais observadas.

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The organization climate research is a widely used human resources tool grounded on the managerial discourse that preaches that listening to employees's opinions is relevant for the identification of corporate aspects that demand improvement. This study aims at desmistifying this discourse by means of analytical tools from the Critical Administration Studies, namely: denaturalized view of administration, detachment between intentions and performance and search for emancipation. The study is grounded on the assumption that the organizational climate research derives from functionalist theory, which benefits a dominating class, in name of productivity and for the maintenance of the status quo, therefore contributing for individual alienation at work. The study was designed to identify elements that show the relation between an organizational climate research tool and the social control over individuals in an organization - here the research conducted in 2005 by Centrais Eltricas Brasileiras S/A - Eletrobrs, the Brazilian power sector holding company. The theoretical section presents an overview of corporate paradigms relevant for a sound understanding of the organizational climate concept. Data analysis was conducted by means of the post-modern method of binary deconstruction: the questions contained in the tool's questionnaire were grouped into categories and then analyzed in terms of the fallowing conceptual pairs: well-being/productivity, autonomy/control, ethics/ competitiveness and participation/alienation. The analysis showed that the organization climate research tool is used as a resource for social control and power, because it contributes to individual alienation as it satisfies some specific individual demands, therefore preventing the individual form a thorough understanding of how the system works. Besides, the helps anticipate, mitigate and conceal the conflicts arising from the opposing interests of capital and labor.

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Aborda a questo da interveno do Estado na economia procurando demonstrar que o neoliberalismo,que vem influenciando fortemente o ambiente acadmico e algumas correntes polticas, responde a uma lgica de acumulao especfica do momento histrico vivido. 0 iderio neoliberal forma ideolgica de legitimao da apropriao do valor gerado em nvel mundial

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A presente tese objetivou analisar o discurso organizacional em recursos humanos e a relao da organizao com o indivduo, tendo em vista o imaginrio organizacional moderno e as relaes de poder nas organizaes. Considerando o fato de que as empresas ocupam lugar de destaque na vida dos indivduos, necessrio compreender como o indivduo se relaciona com elas, em que medida ele tem sua subjetividade manipulada e como determinados discursos organizacionais auxiliam na internalizao da cultura organizacional pelos membros da organizao. Nesse sentido, importante compreender o discurso organizacional no apenas como fator constitutivo da realidade social, mas tambm como prtica ideolgica, que contribui na construo das identidades sociais e individuais. O corpus da pesquisa composto de artigos da revista Exame, publicados entre 1990 e 2002. Por meio deles, buscou-se verificar e analisar o discurso organizacional em recursos humanos e o impacto desse discurso, em suas mais diversas categorias, no indivduo que trabalha nas organizaes na sociedade atual. a anlise dos artigos possibilitou identificar algumas categorias do discurso: o superexecutivo de sucesso nas organizaes, o discurso do comprometimento organizacional, os modismos gerenciais, o discurso da participao nas organizaes, o discurso da sade nas empresas e o discurso das melhores empresas para se trabalhar. Alm disso, o discurso organizacional em recursos humanos foi analisado no apenas do ponto de vista do que dito, mas tambm do ponto de vista do que no foi dito, e que pode ser analisado, a partir de um enfoque crtico. O resultado foi a identificao e a anlise de um conjunto de elementos que formam esse discurso organizacional e que permeiam intensamente as relaes de trabalho nas organizaes: o sucesso a qualquer custo, o sucesso que s se consegue com trabalho duro, a exclusividade das empresas na vida do indivduo, o trabalhador esportista e vencedor (sem espaos para frgeis e perdedores), a lealdade e o amor empresa, o valor do dilogo (nem sempre reflexo da participao efetiva do indivduo no processo decisrio). So esses alguns dos tpopicos que compem o discurso organizacional em recursos humanos da revista exame e que o presente trabalho se prope a analisar.

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A opo pelas alianas estratgicas como forma de sobrevivncia empresarial tem se tornado cada vez mais comum, principalmente a partir da dcada de 1980. Dentre as alianas que vm sendo formadas, um modelo chama a ateno por suas caractersticas peculiares: as alianas estratgicas entre empresas concorrentes. Essas alianas, tambm conhecidas como Alianas Horizontais, trazem em si um elemento de cooperao e competio simultneos, criando um aparente paradoxo. Compreender como os gestores lidam com essa dualidade uma tarefa interessante que nos leva a trafegar em um espectro de posies estratgicas que vo desde a competio extrema at a irrestrita cooperao, passando por uma viso co-opetitiva, onde as relaes de mercado podem ser, ao mesmo tempo, de competio e cooperao, em um complexo jogo de percepes e impresses onde a fronteira da concorrncia torna-se cada vez mais nebulosa. Esta pesquisa buscou compreender como se d a criao de sentido (sensemaking) nos processos de formao e gesto de alianas estratgicas entre empresas concorrentes atravs das etapas de busca, percepo e interpretação propostas por Daft e Weick (1984). Para tal, foi necessrio compreender os conceitos de Alianas Estratgicas e de criao de sentido (sensemaking), bem como entender o processo de criao de sentido acerca dessas oportunidades de alianas. Foi tambm importante investigar se essas alianas so formadas com intuitos instrumentais e imediatos ou se so vistas como estratgicas para a organizao e de longo prazo. Utilizou-se neste trabalho uma estratgia de pesquisa com base em Estudo de Casos Mltiplos, valendo-se para tal de Anlises de Antenarrativas e utilizou-se o Mtodo do Incidente Crtico para orientar a anlise. Anlises de Antenarrativas buscam construir a narrativa dos casos atravs de fragmentos de falas e notcias. Por se tratar de uma construo focada na cognio dos gestores e reconhecendo a dificuldade de se captar essas questes, as antenarrativas forneceram um arcabouo material valioso para a construo dos casos. Foram estudadas as alianas entre TAM e Varig, quando realizaram operaes de code-share durante cerca de 2,5 anos no incio da dcada, e a Credicard, joint venture formada na dcada de 70 por Ita, Unibanco e Citibank, para a expanso do mercado de cartes de crdito no pas. Os casos utilizados foram escolhidos por duas razes principais: fornecem um ciclo completo de duas alianas diferentes, em setores diferentes, porm realizadas entre concorrentes; so casos emblemticos na economia brasileira, com desfecho recente. Foi possvel verificar que, para os casos citados, o sentido da aliana se altera ao longo do tempo, alterando tambm as aes tomadas por cada um dos parceiros em funo da percepo que eles tem do ambiente e dos prprios parceiros. Enquanto muda a percepo, muda o proprio jogo da aliana. Dessa forma, possvel supor que o significado das alianas que vai mudando ao longo do tempo pode ser, em dado momento, instrumental e, em outro, estratgico.

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Nos anos 1950 dois grupos de intelectuais pblicos, organizados em torno da CEPAL, em Santiago do Chile, e do ISEB, no Rio de Janeiro, pensaram a Amrica Latina de forma pioneira de um ponto de vista nacionalista. A CEPAL criticou a lei das vantagens comparativas e suas implicaes antiindustrializantes e imperialistas; o ISEB concentrou sua ateno na coalizo de classes por trs da estratgia nacional de desenvolvimento proposta. A existncia de uma burguesia nacional era fundamental para esta interpretação. Entretanto, a Revoluo Cubana e os golpes militares modernizantes que se seguiram abriram espao para a crítica dessas ideias pela interpretação marxista da dependncia que logo se dividiu em dois grupos. Os dois rejeitaram equivocadamente a possibilidade de uma burguesia nacional nos pases latino-americanos, mas enquanto uma derivava dessa premissa equivocada a necessidade e possibilidade de uma revoluo socialista, o outro, associado escola de sociologia de So Paulo (USP) concluiu pela associao com os pases em ricos. Ambos ignoraram o carter ambguo e contraditrio da burguesia da regio e enfraqueceram o nacionalismo econmico que caracteriza a formao dos estados-nao e seu desenvolvimento econmico

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Estudos atuais mais sistemticos sobre avaliao educacional tm, sucessivamente, privilegiado o exame do seu carater tcnico. Uma srie de tericos filiam-se a este tipo de postura que se resume em operacionalizar a prtica de avaliaao, indicando um conjunto de procedimentos a serem seguidos, para transform-la num processo objetivo e eficaz. No Brasil, a projeo desse modo de pensar uma constante nos escritos examinados de alguns estudiosos sobre o assunto, e se apresenta ostensivamente nas diretrizes emanadas dos rgos oficiais de educao. Tanto num,como noutro caso, observa-se a aceitao incondicional do quadro terico definido nos estudos de tendncia tecnicista, projetados sobre a avaliao. A partir destas constataes tentou-se relacionar a tendncia de apresentar a avaliao educacional como um problema de carter exclusivamente tcnico com a matriz terica que o engendra. Esta matriz foi localizada no quadro de explicao teleolgico ou funcional, subordinada lgica formal, cujo contedo permite tornar legitimo o tratamento da avaliao como um problema de caracteristicas predominantemente tcnicas. Porm, ao ser assim tratada, a avaliao fica sujeita a alguns limites. So os limites a ela impostos decorrentes da matriz teorica adotada pelos estudiosos da avaliao de tendncia tecnicista, cuja parcialidade impede a anlise do conjunto de implicaes incidentes sobre a prtica de avaliao. A estes somam-se os limites reais. A superao de alguns limites impostos avaliao e ducacional ensejam a investigao, no conjunto de relaes sociais vigentes nas sociedades, das funes sociais cumpridas pelo aparelho escolar. Neste contexto possivel imputar a avaliao o desempenho de diferentes papis conforme a perspectiva politica a ela atribuida e escola. Mas o caminho de superaao das restries da prtica de avaliao encontra-se na prpria escola, quando ela se transforma no instrumento real de formao do homem enquanto ser coletivo e que participa efetivamente da construo da sociedade.

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Este estudo faz uma anlise crítica da educao e do trabalho nos Planos Nacionais de Desenvolvimento, via aoes coordenadas pela Superintendncia do Desenvolvimento da Amaznia (Sudam), com sua poltica de desenvolvimento regional, que significa expanso da acumulao capitalista - desenvolvimento em nome da regio. A natureza "verdadeira" desta relao (educao e trabalho), no plano real, est contida muito mais nos programas econmicos do que nos formalmente enquadrados como educativos. Se a Amaznia dependesse do ensino formal para modificao das estruturas dominantes e para transformao das relaes antagnicas de apropriao e expropiaao, permaneceria inalterada, como ocorreu at 1960, antes da construo da rodovia Belm-Braslia e implantao dos grandes projetos de desenvolvimento deslanchados pelo Estado. A poltica de desenvolvimento regional dirigiu-se a favor da classe dominante, que tem seu locus hegemnico no Centro-Sul do Brasil. A ao pedaggica dos grandes projetos econmicos - pedagogia do capital - foi to ou mais efetiva do que a da escola, exatamente pela "ausncia" desta na Amaznia. A rede escolar da regio est em torno de 11.626 escolas para atender a uma populao escolarizvel de cerca de 2 milhes de crianas. Na zona rural se atende a 37% da demanda. Hoje, pouco ou quase nada se tem de uma tpica comunidade amaznica: o espao-homem ou homem-espao outro, com pletamente diferente; novos hbitos foram incorporados, h novas maneiras de viver e/ou morrer, prprias do "urbano"; os tipos e formas de produo tambm se transformaram, as culturas de subsistncia, por exemplo, esto sendo gradativamente substitudas por outras de maior valor para exportao, corno caf, cacau, pimenta-do-reino, juta etc.; as tradies culturais esto sendo vilipendiadas, at no tratamento de doenas, atravs da alopatia convencional; h descaracterizao das manifestaes folclricas etc. Todas essas transformaes ocorridas se integram ao projeto maior de desenvolvimento, como produto da entrada da Amaznia no mundo do "progresso". As aes implementadas pelo Estado se articulam e se completam nos empreendimentos econmicos da iniciativa privada. Em suma, trata-se de um "progresso" que, ao contrrio de representar um meio de melhoria das condies de vida, representa para a grande maioria dos trabalhadores urna radicalizao da degradao destas condies.

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O objetivo deste estudo volta-se para uma anlise a nvel terico,da construo de normas. constitutivas do sistema moral aptas a direcionarem a conduta humana. Trs referenciais bsicos foram estabelecidos como pla taformas para o estudo: A Crítica da Razo Prtica de I. Kant e a avaliao do carter neces5rio da norma. bem como a dificuldade de transpor para o plano histrico e emprico. critrios de universalidade inerentes ao "imperativo categrico". A categorizao dos valores de E. Spranger forneceu elementos para proceder a uma anlise da sociognese das normas, partindo de critrios valorativos. culturalmente estabelecidos, aptos a quantificar contedos para a moral. Finalmente. a perspectiva piagetiana ofereceu as bases para uma avaliao da psicognese como construo formal dos sistemas de regras, que compem a moral humana. O estudo aqui realizado estabelece seus prprios limites dentro dos trs contextos acima selecionados por constituirem uma interpretação prefixada que viza harmonizar tais posioes. Estas fronteiras. assim definidas. justificam portanto o carter circunscrito. e sem pretenses de ser exaustivo na matria que o presente trabalho se prope evidenciar.