7 resultados para MUSEOLOGIA

em Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV


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O objetivo deste trabalho é responder as perguntas: o que é museologia, o que a diferencia dos outros saberes, isto é, quais são os seus estatutos epistemológicos, porque a Museologia assume no Brasil aspecto predominantemente técnico o que afasta, quase sempre seus profissionais dos postos de comando e/ou decisão na área que lhe é afeta. O tema educacional está imbricado na problemática epistemológica. O tema é abordado através de diferentes aspectos e sucessivas visões: - como o Curso de Museus se inseriu no contexto histórico que lhe deu origem, a longa proposta ideológica do então único Curso de Museus do país, o desempenho deste mesmo curso de sua fundação até os dias de hoje, duas divisões de seus currículos uma quanto a sua coerência ou não com cada momento educacional e outra quanto aos conteúdos. O museu sua gênese e desempenho mundial até hoje. Estas primeiras aproximações nos levaram a constatar faltar à Museologia a evidenciação de seus estatutos epistemológicos, princípios e categorias, que a mostrasse como um saber diferenciado. Aquelas múltiplas visões nos permitiram chegar aos conceitos adequados, na área, para nosso trabalho. Passamos a ordenar o assunto por campos e destes extraímos princípios museológicos e reconhecemos estes como relacionados com a Antropologia Filosófica. Levantamos as Categorias de Antropologia Filosófica contidas nas obras de Jolif e conectamos aqueles "Princípios Museológicos" com estas categorias. Passamos, assim, a ter uma correlação Museologia/ Antropologia Filosófica que ~ permite a Museologia desenvolver-se estruturadamente passando a ter "background" para sustentar uma proposta de ensino universitário e de formação superior para o profissional de museologia e para consequentemente sustentar a pesquisa, a reflexão e a decisão nas lides e no desenvolvi menta contínuo do saber diferenciado: Museologia.

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Esse trabalho busca refletir as possibilidades e desafios da educação histórica em museus. Com este objetivo, selecionamos o Museu Mariano Procópio (Juiz de Fora-MG) como cenário para nossa proposta. O produto proposto é composto por três partes principais, a saber, o livreto sobre o MMP, as pranchas pedagógicas sobre seu acervo e, por fim, as fichas para adultos, com informações adicionais. Em um primeiro momento, analisamos o processo de constituição do Museu Mariano Procópio e seu acervo, a partir de uma perspectiva histórica. A consecução do produto foi realizada a partir de diálogos teóricos entre as pesquisas do ensino de História, da educação e da museologia. Com base na leitura de dissertações e teses sobre educação em museus, mapeamos brevemente as principais questões colocadas pelos pesquisadores a partir dos anos 80. Em seguida, apresentamos nossos pressupostos de educação histórica, aliado a uma discussão sobre a aprendizagem a partir de fontes primárias. A proposta de um produto pedagógico, destinado ao público infantil, nos levou à sondagem de outros materiais produzidos pelos museus. Por fim, apresentamos o processo de produção do material pedagógico.

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A partir de um aprofundamento teórico nos temas política cultural, captação de recursos, museologia, marketing de museus e patrocínio cultural, é feito um levantamento em museus do Brasil com o intuito de conhecer as práticas de captação de recursos adotadas pelas instituições, compreender aspectos da postura dos captadores com relação à captação de recursos em empresas, e verificar os resultados obtidos a partir dos diferentes esforços de captação em empresas.

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Os museus são organizações que se encontram em crise e a museologia procura redefini-los a partir de sua função social democratizante por meio da cultura. Eles deixam para trás a noção de templos e coleções de objetos para assumirem um papel que modifica a sociedade e a própria estrutura das cidades, sem uma teoria que contemple esse novo papel. Suplantar as contradições existentes é o novo objetivo social dessas organizações e sua forma de ser e agir é a principal motivação deste ensaio que tem como objetivo final analisar como os museus contemporâneos podem se constituir em um local privilegiado para a práxis libertadora por meio de seu caráter pedagógico. Acreditamos que assim os museus contemporâneos podem ser “alguém” com quem a sociedade pode contar em seu processo emancipatório. Para isso o papel dessas organizações deve se transformar, assumindo um viés democrático em lugar de privilegiar questões econômicas e se constituindo em espaço privilegiado para educação libertadora. Para isso faz-se uma adaptação do método pedagógico de Paulo Freire para os museus, destacando quatro momentos principais: desvelamento do conhecimento de si e da sua realidade pelas exposições e pesquisas; crítica acerca do conhecimento desvelado; transformação do objeto em sujeito / práxis; exposição da denúncia ou do anúncio de um mundo melhor. Acredita-se que esse processo, fortemente embasado na crítica e mediado pelo amor possa delimitar o museu em seu novo papel como espaço privilegiado onde acontece parte do processo emancipatório. No entanto, os museus contemporâneos podem se constituir em um local privilegiado para a práxis libertadora por meio de seu potencial pedagógico se essas organizações mais do que aplicarem um método libertador se reformularem completamente.

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O presente trabalho tem por objetivo propor a criação de um Museu do Sal na localidade de Praia Seca, Araruama- RJ. O museu tem como objetivo pesquisar e comunicar as memórias sobre os saberes e fazeres da atividade salineira e a história da formação da localidade de Praia Seca. Pretende compartilhar com os princípios da Nova Museologia quanto ao seu plano de integração ao meio-ambiente e à participação ativa da comunidade de Praia Seca. O acervo a ser constituído contará principalmente com depoimentos de diferentes atores participantes da história da atividade salineira de Praia Seca, utilizando a metodologia da história oral. Pretendemos que o Museu do Sal seja um “lugar de memória” e que a relação dele com a cidade contribua para a valorização das memórias e a escrita da história local assim como o desenvolvimento e dinamismo do lugar.

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O Museu do Taquaril, criado em 2010, é estudado como instituição museológica contemporânea, como museu comunitário, como iniciativa impulsionada pelo setor governamental por meio da Ação-Piloto do programa Pontos de Memória, do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Com investigação realizada por meio de pesquisa documental e entrevistas, complementada por consulta a outras fontes, são descritos e analisados: o contexto de surgimento do Museu do Taquaril, etapas e processos de sua criação e de seu estabelecimento, desafios enfrentados e perspectivas para sua continuidade. O estudo é feito a partir de revisão de literatura sobre o desenvolvimento, a transformação e a diversificação dos museus no ocidente, observados como ferramentas utilizadas em processos sociais de construção de memórias e afirmação de identidades. São focalizados a chamada nova museologia e o surgimento em anos recentes de museus de cunho social, associados ao atendimento mais democrático de interesses da sociedade. É abordado o contexto nacional atual de implementação de políticas culturais inclusivas e de uma política pública nacional específica para o setor museal. Observa-se que a trajetória do Museu do Taquaril, iniciativa inserida nesse cenário, é impactada por agentes e circunstâncias do contexto interno da instituição e da comunidade local, assim como do contexto externo, especialmente a atuação do Ibram e o programa Pontos de Memória. Conclui-se que ainda há obstáculos a serem enfrentados pelo Museu do Taquaril para sua consolidação como museu comunitário.

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O foco central desta tese é a análise sobre a sistematização e uso da memória nas favelas Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, localizadas na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, tanto quanto a institucionalização destas memórias no Museu de Favela (MUF). Neste trabalho, procuro investigar como se estruturam políticas governamentais em torno da categoria “museologia social” que possibilitam a realização de projetos mobilizando demandas por visibilidade e reconhecimento. Tais demandas são encampadas por sujeitos que compõem segmentos marginalizados da sociedade e têm como objeto principal a publicização de memórias das favelas. Problematizo as estratégias utilizadas pelos agentes para realizar ações que têm a memória como “legado” de projetos de intervenção urbana, além de analisar suas maneiras de produzir novos significados e práticas no espaço da favela.