3 resultados para MOVABLE MIRRORS

em Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV


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Este estudo teve como objetivo avaliar se o Sistema de Gestão Logística e Patrimonial (SLP) desenvolvido pela Administração Nacional do SESC, atende às necessidades de suas Administrações Regionais, apontando elementos positivos e negativos. Envolvendo as áreas de logística de suprimentos, logística interna e gestão de bens móveis pennanentes, o estudo teve também como objetivo estabelecer metodologia de avaliação, visto que não se encontrou caso similar aplicado em organizações prestadoras de serviços. A metodologia tratou de aspectos gerais relacionados a maior significância das atividades de recursos humanos, a eficiência das tarefas e a qualidade e segurança das infonnações, tudo resultado da utilização de tecnologia de infonnação. De fonna mais específica, a metodologia tratou de pontos focais das áreas que compõem o estudo: infonnação, cadastro, processamento, monitoramento, recebimento e planejamento. Incluiu-se ainda no método, avaliação sobre a necessidade de desenvolvimento de módulo de logística de distribuição no SLP. Os resultados do estudo evidenciaram que o SLP atende às necessidades das Administrações Regionais do SESC, que a necessidade de desenvolvimento do módulo de logística de distribuição deve ser melhor analisada e que a metodologia se mostrou viável e deve ser motivo de novas pesquisas em organizações prestadoras de serviços, inclusive no SESC, visto que o modelo gera impactos no gerenciamento da atividade logística e patrimonial.

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Realizamos uma investigação acerca do tombamento de coleções e acervos abrangendo as duas primeiras gestões do órgão do patrimônio nacional (1937-1979). Escolhemos este período por ser neste que ocorre o empenho na proteção desses bens móveis em conjunto, ou seja, dos acervos e coleções. Nossa intenção é descrever como o campo do patrimônio, institucionalizado no Brasil na década de 1930, com a criação do Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), atuava na preservação de coleções e acervos tombados. Ao lado do tombamento, como medida de proteção para esses bens, o SPHAN procurou desenvolver outras ações para a proteção de bens moveis, como o cadastro de negociantes de obras de arte e inventário de colecionadores particulares, medidas essas desenvolvidas sobremaneira a partir da contribuição do SPHAN em terras paulistas na gestão de Mário de Andrade e do arquiteto Luís Saia, gestão esta que investigamos como foco principal em nosso estudo. Assim, esses objetos são preservados e protegidos pelo órgão de patrimônio por serem dotados de valor de raridade e de documento, constituindo valiosas fontes para conhecer e difundir a memória nacional, garantindo assim, esse legado ao tempo.

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A graduação de filosofia no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro caracterizava-se, principalmente nos primórdios da década de 70, por uma orientação tradicional, dogmática e a-histórica, gerando no corpo discente a perplexidade e o desinteresse pelo curso. Orientação que, segundo os depoimentos de professores e alunos de períodos anteriores, não era específica da década de 70, mas que perpetuava-se a alguns anos no curso dessa instituição, "gerando, em alguns momentos históricos, o conflito entre a proposta oficial do curso e os anseios e interesses de seu corpo discente. Considerando a filosofia, não como um discurso teórico "perene", "imutável" e "a-histórico", mas como parte inerente à história, refletindo, assim, suas mudanças e contradições, buscam-se através de um estudo histórico que inicia-se no período colonial e vai até a década de 60 no século XX -as causas determinantes do imobilismo, do dogmatismo e da a-historicidade que caracterizaram a graduação de filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Manteve-se sempre como pano de fundo dessa trajetória histórica o conflito entre a proposta oficial da graduação de filosofia e os anseios e interesses, enfim, a perspectiva dos alunos no que se refere ao ensino de filosofia. Conflito que evidencia a dicotomia ser/pensar perpetuada pelo ensino de filosofia no contexto educacional brasileiro.