6 resultados para Grécia Antiguidades

em Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV


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Tecnologia social um conceito recente, mas sua fundamentao terica foi inspirada nas idias do lder indiano Mahatma Gandhi, que popularizou a fiao manual da charkha, uma roca de fiar giratria, como uma soluo para diminuir a misria. O objetivo de uma tecnologia social produzir um novo patamar de desenvolvimento, que permita o acesso e a produo do conhecimento por toda a populao, unindo os saberes acadmico e popular na busca de solues sociais inovadoras. O esporte considerado o maior fenmeno social e cultural da sociedade contempornea, conectando-se a questes como tempo livre e lazer, mercantilizao, espetacularizao e incluso social. Partindo da Grécia Antiga at chegar sua institucionalizao, na Inglaterra do sculo XIX, o esporte sempre esteve ligado ao contexto educacional. Atualmente, a legislao brasileira reconhece trs dimenses do esporte: esporte de rendimento, esporte de participao e esporte educacional. O foco deste estudo a experincia do Instituto Bola Pra Frente, trabalho social dos tetracampees mundiais de futebol Jorginho e Bebeto, com esses dois temas: esporte educacional e tecnologia social. Buscamos contribuir para um melhor entendimento desses conceitos e avaliar sua contribuio para a promoo social. Este estudo levanta o histrico e aprofunda os conceitos atuais de tecnologia social: o que caracteriza e quais as implicaes de uma tecnologia social, alm de experincias de implementao. Como referencial de esporte educacional, esta pesquisa faz um breve histrico do esporte e do futebol, analisando a sua relao com a sociedade, a educao e o terceiro setor. Como referencial prtico, este estudo levanta a histria do Instituto Bola Pra Frente, aprofundando sua evoluo desde 2000, quando foi fundado, no Complexo do Muquio, no Rio de Janeiro, at os dias atuais, enfatizando quais so os seus conceitos norteadores, sistematizando as informaes acerca de sua organizao metodolgica, metodologia pedaggica e avaliao de impacto social, alm da aplicao dos quesitos bsicos de uma tecnologia social ao caso do Instituto.

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O presente estudo a consolidao e a anlise das respostas do questionrio Direitos Autorais, Acesso Cultura e Novas Tecnologias: Desafios em Evoluo Diversidade Cultural elaborado pelo Ministrio da Cultura do Brasil, com a colaborao do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundao Getlio Vargas (CTS/ FGV), e aplicado junto aos pases membros da Rede Internacional de Polticas Culturais (RIPC). Foram recebidas respostas dos seguintes pases: frica do Sul, Alemanha, Angola, Blgica, Brasil, Canad, Colmbia, Crocia, Cuba, Dinamarca, Espanha, Estnia, Filipinas, Finlndia, Frana, Gergia, Grécia, Islndia, Letnia, Mxico, Noruega, Portugal, Reino Unido, Senegal, Sucia e Sua.

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Em vrias anlises que tratam do ambiente da empresa como ferramenta de organizao de pessoas em busca de um objetivo comum com a mxima produtividade, assume-se simplesmente que no haja conflitos que possam prejudicar a obteno de um nvel de produtividade ideal. No entanto, desde h muito tempo diversos estudiosos tm percebido a ocorrncia de fenmenos os quais, alm de comprometer certas metas corporativas, so de difcil ou mesmo impossvel controle e resoluo. Historicamente esse fenmeno recebeu o nome de mau comportamento, e tem estreitos laos com a questo da tica profissional. O que , porm, tica? Ela corresponde filosofia da conduta, que procura nortear o comportamento das pessoas em sociedade nas mais diversas situaes. Uma dessas situaes, que hoje bastante comum e cada vez levanta mais controvrsias, diz respeito s relaes de trabalho, particularmente aquelas entre patres e os demais empregados. Desde a Grécia clssica, e mesmo antes, filsofos e estudiosos debruaram-se sobre a questo da conduta e procuraram, cada qual em seu tempo e lugar, encontrar respostas universais. Obviamente, essas respostas variaram bastante, compondo-se de misturas variveis de alguns ingredientes denominados preceitos ticos. No ambiente das empresas, diversos desses preceitos podem ser encontrados, embora haja linhas de pensamento que se aplicam especialmente s mesmas - como o lucrativismo de Friedman, que estabelece o lucro empresarial como forma de que cumpram seu papel social. O mau comportamento, portanto, representaria um desvio nessa filosofia da conduta como entendida pelas expectativas mantidas pelos gerentes e executivos das organizaes. Exemplos desse fenmeno seriam o absentesmo, as manifestaes de humor e desejo sexual, a delao de empresas, a tomada de deciso viciada e assim por diante. No entanto, nem sempre o mau comportamento como definido pelos gerentes exatamente antitico, principalmente quando se nota que nem sempre essas expectativas se alinham ao interesse da empresa, e que nem sempre elas se alinham ao interesse da sociedade. Casos de mau comportamento abundam em empresas de todo o mundo - mas, pelo menos no Brasil, elas so recheadas com um aspecto cultural denominado jeitinho. Ele corresponde a uma certa necessidade de transgresso que se ope a regras rgidas demais para contextos em que elas no so necessrias. De qualquer maneira, o mau comportamento, como se percebe, est em todos os lugares, em todas as faixas etrias e em todos os nveis hierrquicos, assumindo apenas pequenas diferenas de execuo. Quanto a isso. curioso notar uma certa uniformidade nos cdigos de conduta divulgados pelas empresas em geral, apesar de suas sabidas diferenas de reas de atuao, cultura e nveis internos de conflito - sinal de que a soluo dos problemas de mau comportamento organizacional, se que existe, ainda no foi totalmente resolvida

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Esta pesquisa tem como objetivo bsico resgatar a contribuio da sofstica grega teoria geral da educao analisando-a como paradigma da gnese terica e histrica da relao entre poder, saber e discurso na educao ocidental. Em primeiro lugar, mostra-se que, contrariamente crtica da filosofia que considerou-a falsa sabedoria, a sofstica representou um autntico movimento pedaggico, o primeiro do Ocidente que sustentou uma concepo orgnica entre educao, poltica e discurso. Em segundo lugar, afirma-se que a sofstica foi um movimento pedaggico autntico, mas diverso e contraditrio internamente e muito ligado s condioes polticas da Grécia. A questo da sofstica ganha neste estudo toda sua relevncia em funo de uma diferenciao fundamental: a primeira ou antiga sofstica e a nova ou segunda sofstica. Sublinha-se a contribuio positiva, principalmente, da primeira sofstica e explica-se por que mudou sua conotao original de sabedoria, muito popular na democracia, para sua contr'ria de falso saber, amplamente rejeitada durante a demagogia e a queda da cidade. Considera-se que o resgate da sofstica uma importante contribuio para repensar a educao atual segundo sua tradio histrica.

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Neste trabalho aborda-se o conceito de interao como fator de relevante importncia para o desenvolvimento da psicologia. Para tanto, analisou-se a evoluo da cincia ocidental desde suas razes na Grécia Antiga at aos dias atuais, ressaltando as revolues cientficas que trouxeram alguma modificao ao pensamento cientfico. Esse enfoque permitiu verificar-se que duas caractersticas marcantes predominaram na cincia: o dualismo e o mecanicismo que a Revoluo Cientfica do sculo XVII acentuou graas filosofia de Descartes e fsica de Newton. Segundo o paradigma cartesiano-newtoniano, interao, em psicologia nada mais que a atuao de alguma coisa sobre outra e vice-versa; em outros termos, o ser humano o resultante de foras, quer sejam internas, quer sejam externas, que atuam sobre ele e as quais ele reage. Logo, interao revela uma conotao mecanicista linear de causa e efeito. A viso fisicalista e reducionista impediu, de certa forma, o desenvolvimento da psicologia que sofre, como toda a cincia em geral, uma transformao e consequente reformulao e criao de conceitos. Assim concluiu-se que, neste novo quadro, a psicologia considerando o homem como um sistema, isto , um conjunto cujas partes, todas relevantes, integram numa luta permanente de ser e no ser, de ordem e desordem em constante reorganizao, salienta-se o conceito de interao como um fator de conhecimento maior, mais completo do homem, um ser to paradoxal e contraditrio segundo metodologias inadequadas para sua investigao.

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O objetivo central desta tese colaborar com a literatura de finanas internacionais, abordando a discusso sobre os limites tolerveis de endividamento aos quais os governos esto submetidos, bem como, sobre os fatores que afetam a forma como os pases denominam suas dvidas no mercado internacional. A anlise dos limites de endividamento baseada num modelo onde crises de dvida auto-realizveis podem ocorrer quando o nvel de endividamento encontra-se em determinado intervalo. Uma vez nesta regio, a dvida pode (ou no) ser rolada e, caso os credores no concedam novos emprstimos, a crise torna-se, de fato, uma profecia auto-realizvel. Os resultados encontrados indicam que o limite de endividamento, alm de bastante persistente, muito dependente da razo dvida/PIB, bem como, dos histricos de inflao, crises bancrias e de defaults (ou reestruturaes) de dvida soberana. Posteriormente, feita uma aplicao do modelo estimado aos pases da periferia do euro, na qual os resultados sugerem que pases como Portugal e Grécia, mesmo aps a adoo da moeda nica, apresentam dificuldades em administrar os seus nveis de endividamento. Em conjunto, os resultados apresentados sugerem que quanto pior o histrico macroeconmico, menor ser a capacidade do pas tolerar dvidas. Em relao denominao da dvida, o estudo procura identificar em que medida a volatilidade da taxa de cmbio real efetiva, controlada por diversos fatores, impacta a forma como pases se endividam no mercado internacional. Os resultados indicam que a baixa volatilidade cambial condio fundamental para que a moeda domstica seja utilizada em transaes internacionais. Alm disso, porte econmico, estabilidade de regras, respeito aos contratos e ampla liquidez dos mercados financeiros domsticos, so fatores que contribuem para a aceitao de uma moeda nos contratos de dvida internacional. Evidncias adicionais do estudo sugerem que a ampla liquidez internacional, observada principalmente nos anos 2000, foi incapaz de ampliar de maneira significativa o nmero de moedas utilizadas no mercado internacional de dvidas. Ainda em relao a este tema, a tese analisa os primeiros passos da economia brasileira no sentido de alongar o perfil da dvida pblica interna, por intermdio da emisso de ttulos denominados em reais no mercado internacional.