48 resultados para Filhos não gémeos

em Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Reconstitui e avalia o Movimento por Moradia Filhos da Terra que em.1984, inicialmente com 1000 famlias,invadiu uma gleba de terras de propriedade particular na Zona Norte da cidade de So Paulo. Resgata os detalhes e os desdobramentos da invaso coletiva. Tece considera6es acerca da presena da Igreja, de Partidos Polticos, da reao governamental, da precariedade dos canais de representao popular, do modelo organizacional e da democracia interna ao movimento. Discute as potencialidades do movimento, suas limitaes e o seu possvel alcance histrico na consolidao de uma nova ordem social. Hiptese principal: As ocupa6es coletivas, macias e organizadas de terrenos urbanos, em razo da sua estratgia ousada e desafiadora, num contexto de caos habitacional pressionam com veemncia os poderes pblicos obrigando-os a democratizar-se, a reconhecer a misria e a repensar a legitimidade do regime de propriedade privada

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho apresenta quatro questes que me parecem so importantes para entendermos a dinmica futura de longo prazo da economia brasileira. So elas: 1) Os empecilhos melhoria da qualidade da educao fundamental pblica. O trabalho mostra que boa parcela do diferencial de renda entre o Brasil e o Estados Unidos deve-se ao diferencial de educao; 2) Sugere que o Brasil uma Belindia demogrfica: os estratos mais pobres da populao tm mais filhos do que os ricos e o investimento em educao menor. Sugere motivos pelos quais esta estratificao pode perdurar por muitas dcadas, projetando para horizonte secular a melhora da distribuio de renda; 3) Temos que entender os motivos das economias latino-americanas terem sido economias produtivas at meados dos anos 70 e, desde ento, apresentarem contnua reduo da produtividade total dos fatores; 4) O crescimento econmico Chins produzir um perodo que, para o Brasil, ser parecido com o ltimo quartel do sculo XIX: uma regio de crescimento rpido (a Europa e hoje a China) e relativamente pobre em recursos naturais impulsiona o crescimento da Amrica Latina, que se especializa na produo de produtos primrios.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Este estudo tem como objetivo identificar o lugar que a educao e a cultura ocupam no imaginrio e na escala de valores de famlias das classes populares, promovendo uma reflexo sobre a forma como se d o envolvimento destas famlias no processo de educao dos filhos, atendidos pelo ensino pblico fundamental, no segmento de quinta a oitava srie. A pesquisa foi realizada em uma escola pblica localizada na zona sul da cidade do Rio de Janeiro - Escola Municipal Georg Pfisterer - que atendeu, no ano de 2006 a 1.194 alunos, na faixa etria de 11 a 17 anos. A maior parte dos alunos residia na comunidade da Rocinha. O trabalho foi feito a partir da anlise de 26 entrevistas com pais e/ou mes de alunos das quatro sries. Os alunos foram indicados entre aqueles que integravam o grupo de melhor desempenho escolar e aqueles que estavam entre os de pior desempenho. O referencial terico consistiu no conceito de capital cultural de Pierre Bourdieu e nas contribuies das pesquisas realizadas por Bernard Lahire relacionadas ao sucesso e ao fracasso escolar de crianas no segmento da populao de baixa renda, na Frana e por Maria da Graa Setton, no Brasil. As concluses da pesquisa sinalizam para a identificao de aspectos relevantes na construo de um ensino pblico de qualidade para todos.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Esta tese procura discutir a atualidade do paternalismo enquanto trao cultural das organizaes brasileiras. Resgatando as razes culturais brasileiras e apoiando-se em trabalhos de fundamentao antropolgica, sociolgica e psicanaltica, estabelece uma hiptese central de que o paternalismo possa ser encontrado hoje, no Brasil, tanto em empresas pequenas, onde predomina o controle de tipo paterno, quanto em empresas maiores e mais complexas, com tendncia ao desenvolvimento de um sistema de controle de tipo materno, onde o paternalismo daria origem a uma verso abrasileirada deste. Pesquisa de campo de cunho etnogrfico, realizada em trs empresas de portes distintos do Plo Txtil de Americana-SP, mostrou indcios favorveis hiptese central, apresentando, todavia, importantes peculiaridades que, ao passo que permitem refin-la, indicam trilhas para novos estudos. Na empresa de menor porte e complexidade, o paternalismo mostrou-se da maneira mais conhecida, nas prticas ora carinhosas, ora severas dos diretores da empresa. Nas empresas mais complexas, pudemos notar a expresso da ao dos pais que regulam o gozo dos filhos. A face protetora e a face violenta se revelam na medida em que se d ou se restringe acesso ao amor da me. Nos trs casos estudados, o paternalismo aparece com sua face afetiva predominado significativamente em relao face violenta, o que parece ser elemento associado ao sucesso experimentado por tais empresas.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Esta tese desenvolveu um modelo conceitual acerca dos fatores que afetam a influncia relativa das crianas nas decises de consumo familiar. O modelo desenvolvido relacionou diversas variveis de influncia, tais como as caractersticas individuais das crianas, caractersticas familiares e a interdependncia entre pais e filhos. Adicionalmente, foram relacionadas variveis moderadoras do processo de socializao do consumo infantil, como o tipo de produto, os estgios do processo decisrio e as subdecises de compra. O modelo desenvolvido foi parcialmente testado por meio de um estudo emprico. Especificamente, foram testadas as relaes entre estilos parentais e os nveis relativos de influncia das crianas. Uma pesquisa de campo foi aplicada para a coleta de dados dos pais e seus respectivos filhos. A anlise estatstica demonstrou a existncia de diferenas significativas nos nveis de influncia no consumo familiar entre os grupos de adolescentes que descreveram seus pais como competentes, autoritrios, negligentes ou indulgentes. Os filhos de pais com estilo parental competente demonstraram exercer maior influncia relativa no consumo familiar do que os demais adolescentes com pais classificados em outros estilos parentais.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O mundo do trabalho vem passando por alteraes substanciais, notadamente em funo do desenvolvimento da tecnologia, e, historicamente, a humanidade vem percebendo a reduo da jornada de trabalho e o conseqente aumento do tempo disponvel. Nesse contexto, um importante campo de estudo o lazer. No Brasil, ainda so relativamente poucos os estudos voltados a essa temtica, o que oferece oportunidades de pesquisa, em especial aquelas voltadas ao entendimento dos fatores que influenciam o comportamento dos indivduos em relao ao lazer. Um dos elementos principais na formao desse comportamento o ciclo de vida familiar, que retrata os principais momentos da vida de um indivduo, notadamente em relao sua idade, sua situao familiar e sua condio laboral. No que se refere a lazer, um dos estgios do ciclo de vida familiar que parece representar uma forte ruptura de comportamento o chamado Ninho Cheio I, quando o casal entra na paternidade. O presente trabalho objetiva compreender de que maneira o comportamento de lazer nesse estgio difere-se em relao ao estgio imediatamente anterior, bem como entender qual o significado de lazer para os indivduos que se encontram nesse estgio. Para isso, foi realizada uma pesquisa de campo, exploratria, de carter qualitativo, com uma amostra de 15 indivduos casados com filhos pequenos e 4 casados mas sem filhos, todos ex-alunos de curso de Administrao da Escola de Administrao de Empresas de So Paulo da Fundao Getlio Vargas (EAESP-FGV). Os resultados indicam que o ciclo de vida familiar representa, sim, um importante fator de formao do comportamento dos indivduos em relao ao lazer. Para os indivduos casados e com filhos pequenos, o lazer , predominantemente, complementar, ou seja, constrangido pelos papis de pai e me. Em comparao ao estgio anterior, h uma forte limitao das atividades externas e reforo das domiciliares. Alm disso, h evidncias de que a idade do filho exerce influncia sobre o comportamento dos pais. Percebe-se que parte do lazer envolve o consumo de bens e servios culturais ou de entretenimento e parte remete a praticas tradicionais como encontros dominicais familiares.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho visa investigar o analfabetismo no Brasil a partir do uso de novas medidas de alfabetizao inicialmente desenvolvidas por Basu e Foster (1998). Para tanto, primeiro se avalia o perfil de alfabetizao da populao brasileira de acordo com a definio de analfabetismo isolado. Entende-se por analfabetos isolados aqueles indivduos analfabetos que no convivem com pessoas alfabetizadas em nvel domiciliar. Segundo, busca-se evidncias de externalidades domiciliares da alfabetizao de filhos em aspectos relacionados a salrios e participao no mercado de trabalho de pais analfabetos. Devido suspeita de causalidade reversa nas estimaes por Mnimos Quadrados Ordinrios (MQO) das equaes que relacionam as variveis de interesse dos pais com as alfabetizaes dos filhos, utiliza-se as ofertas municipais de escolas e professores de primeiro grau como variveis instrumentais para a alfabetizao. Da investigao do perfil de alfabetizao constata-se que a regio Nordeste a que apresenta os piores resultados entre as regies do pas, uma vez que a que tem a maior parcela de analfabetos isolados do total. Tal resultado condiciona polticas pblicas de alfabetizao para essa regio. As aplicaes das medidas indicam que os rankings de alfabetizao por estados so sensveis s diferentes medidas. Os resultados encontrados das estimaes por MQO indicam haver correlao positiva entre as variveis dependentes dos pais e alfabetizao dos filhos. Entretanto, a aplicao da metodologia de variveis instrumentais no confirma os resultados das estimaes por MQO. Contudo, devido fragilidade dos resultados das estimaes do primeiro estgio, no se pode afirmar que no h externalidades da alfabetizao dos filhos para os pais.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Este artigo persegue trs objetivos complementares: i) avaliar comparativamente os indicadores sociais das crianas. ii) analisar as consequencias de longo prazo derivadas do bom desempenho infantil. iii) por ltimo , e mais importante, analisar os determinantes micro e macroeconmicos da repetncia escolar, evaso escolar e do trabalho infantil. Ou seja avaliamos os efeitos de longo prazo da instabilidade econmica medida a nvel microeconmico. As principais variveis analisadas so aproximaes dinmicas de impulsos e respostas, isto : de um lado choques de renda no chefe do domiclio e de outro lado, a probabilidade da criana abandonar a escola, repetir a srie ou comear a trabalhar. A principal concluso do estudo que a m aloco do tempo das crianas cresce quando se junta necessidade com oportunidade, como crianas pobres em regies ricas ou filhos de desempregados durante booms.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A internacionalizao crescente vem aumentando o nmero de funcionrios expatriados, enviados pelas empresas para viver e trabalhar no exterior. Tende-se acreditar que a repatriao, que o retorno destes profissionais ao pas de origem, fcil, j que o indivduo est retornando para casa. Porm, os problemas associados repatriao costumam ser responsveis pela sada do profissional da multinacional que o expatriou, o que representa uma perda significativa dos altos investimentos realizados e do conhecimento gerado. Considerando que o fenmeno da repatriao ainda pouco estudado, esta pesquisa procurou analisar como se deu o processo de repatriao na viso de profissionais repatriados brasileiros. Foram entrevistados vinte funcionrios repatriados brasileiros de empresas de capital nacional e estrangeiro. A anlise dos dados indica que o processo de repatriao pode ser dividido em cinco etapas, sendo que as duas primeiras se do ainda no pas de destino da expatriao e as seguintes no pas de origem. A primeira fase envolve a negociao do cargo a ser ocupado no retorno ao Brasil, enquanto que a segunda etapa compreende as providncias a serem tomadas para a preparao para a volta. A fase trs adaptao profissional, j de volta ao pas de origem, envolve a ressocializao na unidade domstica. A quarta etapa, adaptao pessoal, refere-se reorganizao da vida domstica e a ltima etapa, denominada adaptao familiar, ocorre apenas nos casos em que a famlia acompanhou o expatriado durante a designao e envolve o retorno do cnjuge ao mercado de trabalho e a readaptao dos filhos escola. A partir da anlise das polticas e prticas de repatriao, conclui-se que a perspectiva emergente se mostra mais adequada para explicar a reteno dos repatriados, j que mesmo se a empresa no apoiar o funcionrio durante a atribuio internacional, se oferecer uma posio adequada s suas expectativas, as chances de o repatriado deix-la diminuem. Conclui-se, portanto, que a repatriao um processo, dotado de cinco etapas, que tem incio no pas de destino da expatriao e continua nos primeiros meses aps a volta ao pas de origem. Com relao s polticas e prticas adotadas, estas parecem ser mais de natureza logstica e financeira do que estratgica. Apesar disso, foi identificado apenas um caso de sada do profissional da empresa, o que sugere que a satisfao com o cargo ocupado aps a repatriao, que ocorreu na maioria dos casos, a chave para entender a reteno de profissionais repatriados.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Apesar de serem muitas as anlises sobre tendncias do Ensino Superior no Brasil, sobre o nvel de qualidade das instituies ou sobre polticas de cotas sociais ou raciais, so raras as investigaes destinadas a melhor compreender a deciso pela busca do Ensino Superior por parte dos concluintes do Ensino Mdio pblico. Trabalhos empricos desenvolvidos com esse objetivo costumam focalizar indivduos j em graduao, desconsiderando aqueles que poderiam buscar o Ensino Superior e no o fizeram. Na cidade de So Paulo, esse contingente representa 81% dos 123.000 concluintes do ensino mdio, todos os anos. Este trabalho busca explorar fatores que expliquem a deciso pela busca do ensino superior a partir do perfil e grau de envolvimento da famlia, do desempenho escolar e da condio de trabalho dos componentes de uma amostra com 52 jovens que entre 2007 e 2009 terminaram o ensino mdio em escolas estaduais da Capital. A contribuio desta pesquisa decorre da excepcional variedade de dados colecionados desses indivduos, observados em dois anos distintos: 2007 e 2010, e dados secundrios sobre seu histrico escolar e sobre a qualidade das escolas em que estudaram. Este trabalho exploratrio foi ainda complementado com estudos de caso de seis indivduos tomados em amostra, submetidos a uma entrevista em profundidade para observar outras possveis informaes relevantes para compreender a deciso pela busca ou no do ensino superior. Dentre as evidncias colhidas, surpreendeu o fato que o desempenho em matemtica dos indivduos e a qualidade da escola onde estudaram no explicaram a busca por formao superior. Renda e escolaridade dos pais mostraram-se menos influentes que a posse de computador no domiclio. Da parte da famlia, a presena do pai e da me (biparentais) e com mais elevadas expectativas de escolarizao dos filhos mostraram-se importantes indicadores pela busca de maior escolarizao por parte dos filhos.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Os programas sociais constituem, nos ltimos dez anos, uma das respostas mais freqentes aos problemas de desigualdade social. No Brasil, o Programa Bolsa Famlia (PBF) tem adquirido ampla relevncia nacional tanto devido ao seu objetivo principal reduzir a pobreza e desigualdade presente e futura como tambm pelo seu tamanho e abrangncia. A eficcia e a qualidade do PBF, porm, s podem ser medidas por meio de mecanismos corretos de avaliao. Considerando as caractersticas do programa, foram selecionadas da Pnad de 2006 subamostras de grupos demogrficos (famlias compostas por casais e/ou mes no casadas com filhos menores de 15 anos) com a finalidade de avaliar se o tratamento fornecido pelo PBF afetou a alocao de tempo dos membros da famlia beneficiria. Utilizando mtodos apropriados de separao dos grupos de tratamento e controle, como o desenho de regresso descontnua, verificou-se que h reduo da oferta de trabalho em suas margens intensiva e extensiva. Controlando o fator manipulao da regra de seleo, a partir da identificao de episdios de desocupao dos indivduos ao longo do perodo de um ano, observou-se, ainda, que o PBF proporcionou impactos negativos na margem intensiva de trabalho dos adultos, principalmente das mes. Alm disso, constatou-se que o PBF foi pouco eficaz na queda da participao das crianas de seis at quinze anos na fora de trabalho, embora tenha proporcionado uma reduo nas horas trabalhadas remuneradas em substituio por freqncia escola.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O presente estudo objetiva averiguar a possibilidade de diferentes organizaes escolares de provocarem modificaes nos traos no-cognitivos de clientela de classe social baixa. Efetuou-se wna comparao entre gr~pos de alunos filhos de operrios frequentando os cursos de,~trendiZagem de menores do Servio Naeibnal de Aprendizagem Indpstrial (SENAI) e de alUnos com caracterIsticas sociais e edu~;iionaiS similaresde escolas acadmicas da cidade do Rio de Jne ' -. ".. ._....... '.> '- .... ,~. Os dados oriundos da observao revelaram que' o SENAI soube capitalizar as experincias da empresa industrial, aparelhando-se metodologicamente para moldar o aprendiz segundo os traos de conduta reclamados pelo mundo do trabalho. As escolas acadmicas analisadas, embora proclamem objetivos mais amplos a auto-realizao do educando, no possuem a infra-estrutura material e humana para tal, chegando mesmo a provocar nos uma atitude de averso escola. alunos Os resultados quantitativos evidenciaram maiores esc~ res em modernidade para os alunos da escola acadmica, enquanto que na escala de autoritarismo no houve diferenas significativas entre os dois grupos.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O brincar uma atividade construtiva atravs da qual a criana elabora a sua percepo do mundo e, conseqUentemente, a estruturao de sua personalidade. Os brinquedos podem ser utilizados como instrumentos de criao, quando permitem criana liberar suas fantasias, ou de dominao, ao reforarem a reproduo de idias, valores e papis sociais. ~ preciso conhecer o universo circundante da criana: a famlia e a sociedade na qual ela vive, para se poder avaliar os brinquedos que so colocados no mercado, o comportamento dos pais em relao ao brincar da criana e a opo de escolha que os pais fazem ao presentearem os filhos com brinquedos. Atualmente, a sociedade coloca disposio da criana brinquedos que trazem em si mensagens que reforam condutas sociais, atuando, desde cedo, no estabelecimento de um modo de pensar tipicamente capitalista. O objetivo desenvolver nas brincadeiras um tipo de "modelizao do comportamento" da criana que , ao mesmo tempo, ldico e semitico. Para melhor entender "as regras deste jogo", as caractersticas da sociedade foram examinadas com base nas categorias marxistas: trabalho, alienao e mercadoria. Na tentativa de se interpretar esta verso do "brincar da criana" utilizou-se, ainda, os referenciais tempo, simulacro, publicidade e consumo. Este com destaque, por ser a base de sustentao da sociedade capitalista. Consumir passou a ser um imperativo do nosso tempo. Todas so capturados: homens, mulheres e crianas. O desejo a matria-prima geradora de consumo. ~ ele que conduz o homem na sua busca incessante pelo objeto ideal. O desejo pode ser visto como formao de uma carncia, constituda nos primeiros anos de vida da criana, que arrasta o indivduo numa procura in[indivel (viso psicanaltica), ou como produo coletiva do homem, processo de ruptura do sistema que o oprime, de acordo com Deleuze e Guattari. A "apropriao" do desejo da criana atravs do brinquedo , certamente, um instrumento poderoso, que leva no s explorao do consumo mas, principalmente, a uma subjetividade construda sob valores que esto voltados, unicamente, para a economia de mercado.