25 resultados para Etanol Teses

em Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV


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Diante das perspectivas de crescimento da demanda mundial por biocombustveis, principalmente biodiesel e etanol, grandes empresas, incluindo as atuantes no setor de Energia, vem planejando sua entrada neste negcio. Dentre as principais estratgias observadas esto as operaes de aquisies direta em diversos elos da cadeia produtiva, com o conseqente aumento da concentrao horizontal e vertical da cadeia produtiva. Tendo em vista estes movimentos em direo de um aumento da concentrao na indstria de etanol, torna-se necessria uma anlise dos incentivos competitivos das empresas ativas e potenciais entrantes. Desta forma, este trabalho visa estudar os impactos na concorrncia e no bem estar do consumidor em decorrncia de mudanas estruturais na indstria de etanol no Brasil. luz do arcabouo de anlise de economia industrial, esta dissertao se concentrar nas motivaes dos movimentos de verticalizao e concentrao das empresas, com foco nos seus potenciais aspectos anticompetitivos, tais como a possibilidade de fechamento de mercado, risco moral e aumento de barreiras entrada.

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Este trabalho trata de aspectos lingsticos e gramaticais de teses de doutorado e de dissertaes de mestrado produzidas em uma escola superior de administrao da cidade de So Paulo, no perodo compreendido entre 1989 e 1993. O trabalho divide-se em trs partes. Na primeira, estudam-se as orientaes de autores especializados na anlise e na redao de textos. Com base em uma amostra de teses e dissertaes, examina-se como so - ou no - aplicadas nas frases essas orientaes. So comentados os problemas de elaborao de texto encontrados e so feitas recomendaes. Na segunda parte, estudam-se as orientaes de conceituados autores especializados em gramtica normativa da lngua portuguesa. Com base na amostra das teses e dissertaes, examina-se como so aplicadas nos vocbulos e nas frases essas orientaes. So comentadas as dificuldades gramaticais encontradas e so feitas recomendaes. So comentadas tambm dificuldades gramaticais da fala dos administradores. Na terceira parte, esto as concluses suscitadas pelo exame da teoria e pelo exame da pesquisa realizada

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O objetivo desta dissertao de Mestrado demonstrar a sustentabilidade estratgica das vantagens competitivas na implementao de uma Usina de Etanol em Boa Vista Roraima, da empresa BIOCAPITAL PARTICIPAES S.A BIOCAPITAL, atravs do modelo VRIO (BARNEY, 2002). Para tanto, sero analisados, com base em um modelo integrativo, os recursos competitivos, a estratgia adotada, os recursos da empresa no contexto da indstria em que a BIOCAPITAL est inserida e a influncia desse conjunto de fatores no desempenho esperado. A pesquisa avaliar de que maneira a BIOCAPITAL compete por meio de posicionamentos especficos em face de cada uma das cinco foras competitivas da indstria, (PORTER, 1986) se possui recursos valiosos, raros, difceis de imitar e para os quais a empresa est organizada para explorar atravs do modelo VRIO de Barney (2002); se apresenta as principais estratgias baseadas em recursos RBV (BIRGER, 1984). Abordar, tambm, o Mercado de Etanol, a Vantagem competitiva Nacional em consonncia com a abordagem de Porter (1989) a Anlise Competitiva e o Posicionamento Estratgico para a Vantagem competitiva (BESANKO et al, 2006).

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O Brasil vem se posicionado como uma potncia em agronegcio, sendo um dos maiores exportadores mundiais de carnes, suco de laranja, acar, etanol, complexo de soja, caf e produtos florestais. Este destaque no cenrio mundial est sendo construdo atravs de diversos diferenciais de nosso pas, desde a disponibilidade de ambientes produtivos adequados conquista de tecnologia de ponta para produo e transformao da matriaprima. Neste ambiente, o setor sucroenergtico tornou se um dos mais competitivos, devido aos macios investimentos ocorridos nos ltimos trinta anos em produtividade agrcola e industrial para a transformao da cana-de-acar em acar, etanol e outras formas de energia e produtos correlatos. Observa-se que uma das maiores deficincias brasileiras no agronegcio est na carncia de infraestrutura adequada para a movimentao desses produtos do campo ao cliente final. O Brasil possui uma matriz de modais inadequada para suas dimenses. Nossos portos apresentam diversos problemas, sendo que o acesso, a eficincia e produtividade dos terminais e o calado adequado so os principais gargalos. Neste trabalho concentraremos esforos na anlise da infraestrutura logstica para exportao de acar e etanol no Centro-Sul do pas, apresentando o atual estgio, as iniciativas existentes e as tendncias futuras dos modais de transporte; dos terminais de transbordo intermodal e dos terminais porturios.

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Como consequncia da crescente preocupao, especialmente dos pases desenvolvidos, em relao dependncia do petrleo e s mudanas climticas, a participao dos biocombustveis na matriz energtica global est se tornando cada vez mais relevante. No Brasil, o mercado interno foi o determinante para o desenvolvimento da indstria sucroalcooleira nos ltimos anos, mas sabe-se que a continuao desta tendncia no mdio prazo depender da demanda internacional pelo etanol brasileiro. De forma a compreender o potencial importador de etanol da Unio Europeia e, em particular, da Sucia, props-se, nesta dissertao, analisar os determinantes de suas importaes. O presente trabalho descreveu a evoluo do mercado de etanol no bloco, focando-se nos incentivos e polticas adotadas na Sucia, pas-membro que est mais avanado na substituio da gasolina pelo etanol. Utilizando-se de dados de 2006 a 2009 e assumindo que as importaes de etanol so resultantes de um excesso de demanda domstica pelo biocombustvel, analisaram-se as relaes econmicas entre as variveis. Observou-se que as variveis associadas demanda daquele bloco so, de forma geral, mais importantes na explicao do quantum importado do combustvel do que as variveis associadas oferta regional. O impacto do aumento em 1% do preo da gasolina de decrscimo de aproximadamente 1,8% nas importaes de etanol. Quando o preo deste se eleva 1% na Unio Europeia, reduz em 1,4% as importaes. J em sentido oposto se movimentam as importaes quando ocorre alterao na renda (PIB) e no preo do trigo, o principal insumo. Acrscimo de 1% na renda e no preo do trigo geram, respectivamente, 10,1% e 1,4% de crescimento nas importaes de etanol. Assim, as principais oportunidades de exportao de etanol brasileiro para o bloco podem se dar por possveis frustraes da safra de cereais e pelo crescimento da renda europeia. J a tendncia de ascenso do preo do petrleo pode ter impacto negativo na demanda de etanol, caso no haja compensao atravs de polticas mais agressivas de uso de biocombustveis. As importaes suecas comportam-se de maneira semelhante s do bloco quando ocorrem choques. Um porcento de elevao no preo da gasolina sueca reduz em 2,71% as importaes de etanol e, estas crescem 4,4% quando do acrscimo de 1% do PIB do pas. Importante o impacto nas importaes da frota preparada para E85: 1% de elevao nesta frota gera acrscimo de 8% no volume importado. Desta forma, a extino recente de alguns incentivos para a compra de veculos movidos a E85 pode significar estabilidade da necessidade de importaes de etanol relacionada a esta varivel, passando ento a renda a ter um papel mais importante no crescimento das importaes. J o coeficiente do preo do E85 apresentou-se estatisticamente no diferente de zero, podendo este resultado ser consequncia de uma possvel diferena do perfil dos proprietrios de carros movidos a E85, relativamente ao dos proprietrios de carros movidos exclusivamente gasolina, dando margem a uma poltica de preos mais remuneradora para os produtores de etanol, sendo estes suecos ou brasileiros, com baixo impacto sobre a demanda.

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As preocupaes mundiais com o aquecimento global e os efeitos nocivos da utilizao de combustveis fsseis tm fomentado a busca por novos modelos energticos, baseados em fontes limpas e renovveis, com destaque para os biocombustveis. Sem menos importncia, o esgotamento das reservas mundiais de matrias-primas fsseis, somado s instabilidades geopolticas nas principais regies produtoras, impulsionam, cada vez mais, o desenvolvimento destes novos modelos. Neste cenrio, o Brasil tem papel de destaque. Lder mundial na produo e consumo de etanol base de cana-de-acar, o pas iniciou, em 2005, a incluso de mais uma fonte de energia renovvel em sua matriz energtica: a mistura do biodiesel no diesel mineral. O presente trabalho tem como objetivo analisar a competitividade dos principais biocombustveis brasileiros: o etanol e o biodiesel. Em primeiro lugar, estes produtos foram analisados quanto s suas principais caractersticas; em segundo, avaliou-se a competitividade econmica destes combustveis frente a seus produtos substitutos diretos derivados do petrleo. Finalmente, foram analisados os benefcios (tangveis e intangveis) inerentes utilizao dos biocombustveis, e como estes intangveis deveriam ser precificados, como forma de atribuir um prmio aos benefcios que trazem ao meio-ambiente e sociedade. Esta dissertao pretende servir de base para uma avaliao mais profunda da real competitividade econmica dos biocombustveis frente aos combustveis derivados do petrleo, alm de colocar em cheque as principais anlises atuais e crticas sobre a utilizao destes produtos. Alm disso, o presente trabalho visa avaliar o potencial e as limitaes da produo dos biocombustveis no Brasil.

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Esta dissertao tem como objetivo elaborar cenrios para a internacionalizao do etanol combustvel atravs da metodologia da prospectiva estratgica. Aps a descrio da histria do desenvolvimento do etanol combustvel na matriz energtica brasileira, descreveram-se, alm do atual mercado de etanol no Brasil e no Mundo, os principais aspectos que influenciaro no desenvolvimento de sua comercializao como commodity internacional. Para isto, aplicada a metodologia de prospeco de cenrios para a utilizao do etanol no mbito mundial. Para os cenrios identificados, aps a reviso das literaturas terica e emprica sobre o tema, elaborado um estudo que descreve estratgias de internacionalizao possveis para Petrobras Biocombustvel S.A., subsidiria da Petrobras Petrleo Brasileiro S.A, responsvel pelos negcios de etanol da companhia, tanto no Brasil quanto no exterior.

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Esta dissertao centra-se no exame da evoluo dos componentes do marco institucional em associao com as trajetrias de acumulao de capacidades tecnolgicas de produo e inovao em setores base de recursos naturais em economias emergentes. Esse relacionamento examinado no setor de etanol brasileiro, no perodo entre 1970 e 2009. O marco institucional operacionalizado base das macro-instituies (os regimes complexos constitudos por polticas pblicas), meso-instituies (as relaes polticas e estruturas burocrticas) e as instituies baseadas em conhecimento (os institutos de pesquisa e as universidades). As trajetrias de acumulao de capacidades tecnolgicas so examinadas base de nveis de inovao. A dissertao baseia-se em um estudo de caso em nvel setorial. Alm disso, o estudo baseia-se em evidncias obtidas a partir de fontes diversas, em nvel de indstria, em documentos governamentais e tambm em evidncias secundrias em nvel de empresa. Os principais resultados desta dissertao so os seguintes: (1) O setor de etanol atingiu nveis inovadores de capacidade tecnolgica nas duas funes analisadas. Numa escala de 1 a 5, o setor adquiriu, durante o 1 perodo (1970-1989), capacidades tecnolgicas industriais (produto e processo) no Nvel 3 e, durante o 2 perodo (1990-2009), o setor de etanol acumulou capacidades tecnolgicas industriais no Nvel 5. No tocante acumulao de capacidades tecnolgicas na rea agrcola (matria-prima), durante o 1 perodo, o setor adquiriu capacidades tecnolgicas no Nvel 4 e apenas no perodo seguinte atingiu o Nvel 5. (2) As instituies desempenharam um papel relevante sobre as trajetrias de acumulao de capacidades tecnolgicas no setor de etanol brasileiro. Entre elas destaca-se s atividades de P&D desenvolvidas em instituies baseadas em conhecimento, que acumularam capacidades tecnolgicas de produo e inovao, compartilhadas com as empresas. (3) Entretanto, o estudo aponta para algumas vulnerabilidades do setor de etanol brasileiro no que se refere a sua capacidade de sustentar o seu desempenho inovador. Entre elas destaca-se: (1) grande parte das atividades inovadoras em nvel de P&D realizada a base de arranjos externos, com pouco esforo de atividades realizadas a partir das empresas; (2) apesar do enorme esforo governamental para desenvolver o setor, esse est direcionado (locked-in) trajetria de acumulao de capacidades tecnolgicas de etanol de 1 gerao; (3) os componentes do marco institucional incentivaram as atividades de pesquisa em universidades e institutos de pesquisa, em nvel de bancada, que resultaram em invenes e projetos experimentais; (4) as condies favorveis de mercado, a grande disponibilidade de cana-de-acar e a flexibilidade de produo de etanol/lcool contriburam para a acomodao do setor de etanol, ou seja, parece haver uma zona de conforto no setor. Desta forma, as evidncias alertam sobre a necessidade de investimentos em atividades inovadoras de P&D dentro das empresas (foco em inovaes, riqueza e na diversificao para outros setores). Portanto, os resultados desta dissertao permitem apontar sugestes para gestores governamentais. As novas polticas pblicas podem: (1) redirecionar as estratgias de acumulao de capacidades tecnolgicas inovadoras, fortemente focadas na sustentao das trajetrias de acumulao de capacidades tecnolgicas para produzir etanol de 1 gerao; (2) impulsionar a acumulao de capacidades tecnolgicas de produo e inovao na trajetria emergente para produzir etanol de 2 gerao, atualmente em nvel experimental e largamente desenvolvida dentro das instituies baseadas em conhecimento, e para diversificar os produtos para novos setores e linhas de negcio. Os resultados desta dissertao tambm sugerem aos gestores de empresas no setor brasileiro de etanol: (1) reformular as estratgias empresariais com a finalidade de expandir as atividades inovadoras dentro das empresas do setor de etanol, que podero resultar na criao de inovaes em escala industrial; (2) as empresas do setor de etanol deveriam assumir um comportamento proativo com a finalidade de coordenar os esforos de P&D em direo aos problemas e desafios futuros a serem enfrentados pelo setor brasileiro de etanol.

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Aps a entrada em vigor do Protocolo de Kyoto em 2005 e a divulgao dos relatrios do IPCC sobre as mudanas climticas, em 2007, muitos pases passaram a buscar formas de produzir fontes alternativas de energia na tentativa de diminuir suas emisses de gases de efeito estufa. Por outro lado, a tentativa de alguns pases de serem menos dependentes do petrleo e consolidarem polticas de segurana energtica foi tambm um fator que contribuiu significativamente para a produo e consumo de fontes renovveis. Assim, a produo e a demanda de biocombustveis apresentam-se como alternativa para o cumprimento de ambos os objetivos: reduo de emisses e segurana energtica. Quando analisamos custo de produo, produo por hectare, balano energtico e reduo na emisso de gases de efeito estufa, a cana-de-acar apresenta-se como a matria-prima mais competitiva para a produo de etanol. Entretanto, nem todos os pases possuem tecnologia, condies agroclimticas, estabilidade poltica para a produo dessa cultura. Este trabalho tem o objetivo de identificar as condies climticas, socioeconmicas e polticas de pases e sub-regies localizados na zona intertropical, de modo a facilitar a disseminao da produo de etanol por meio da cooperao internacional. No entanto, havendo condies agroclimticas em um pas, isso seria suficiente para implementar sistemas de produo de cana-de-acar? Conforme veremos na hiptese apresentada, uma anlise poltica e socioeconmica necessria a fim de avaliar a situao do Estado de Direito dos Estados pretendentes produo de cana. Para aqueles pases em condies do seu cultivo, a pesquisa demonstra cooperao internacional como um dos meios para adquirir assistncia tcnica, transferncia de tecnologia e disseminar os benefcios socioeconmicos e ambientais do etanol em outros pases. Tornar o etanol uma commodity tambm uma das maneiras de difundir o mercado do produto no mundo. Entretanto, como veremos, a commoditizao do etanol est, adicionalmente, sujeita a fatores tcnicos, polticos e econmicos. Por fim, pretende-se demonstrar que a disseminao global do etanol no depende apenas da produo em diversos pases e da commoditizao do produto, mas tambm da eliminao de barreiras tarifrias e no tarifrias impostas no comrcio internacional.

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A rpida expanso da cultura da cana-de-acar, essencialmente ocorrida a partir de 2004, tanto no Estado de So Paulo, um dos mais tradicionais e mais bem localizado do pas, em termos de logstica e proximidade de grandes centros consumidores, bem como em outros no to privilegiados, levantou diversas discusses sobre a sustentabilidade do setor e eventual avano em terras que, direta e indiretamente, prejudicariam a produo de alimentos no pas. Esse evento desencadeou uma rpida reorganizao do setor, atravs de sua principal entidade representativa, a UNICA, e, fundamentalmente, iniciou um processo irreversvel de profissionalizao e consolidao de grandes grupos com o intuito de crescimento e fortalecimento para fazer frente aos desafios da comoditizao integral de seus produtos: o acar e o etanol. Nesse mbito, aps implementaes de projetos como o Protocolo Etanol Verde e o Zoneamento Agroambiental para o Setor Sucroalcooleiro do Estado de So Paulo, e posteriormente o Zoneamento Agro-Ecolgico da Cana-de-Acar, no Brasil, e divulgao da RFS2 Renewable Fuel Standard 2, nos Estados Unidos, os quais podem ser considerados pontos fundamentais para a indicao de que o setor deveria evoluir, seja via scio-ambiental, ou atravs da oportunidade de crescimento do mercado externo (EUA), sem esquecer a crescente frota de veculos flex-fuel no Brasil, e tenta evoluir a passos largos, evidentemente que com maior enfoque e investimento tecnolgico nos Estados Unidos, no sentido de obter maior produtividade industrial, com a mesma quantidade de rea de cana plantada, o que atenderia aos dois apelos: o de sustentabilidade e o de abertura de mercado. O etanol de segunda gerao o assunto central, e de maior expectativa atualmente, para a esperada evoluo de um dos setores de maior crescimento e participao na economia brasileira. As pesquisas de laboratrio demonstram viabilidade produtiva do etanol de segunda gerao, atravs da hidrlise do material celulsico, mas os grandes problemas esto relacionados ausncia de plantas com escala de produo comercial, elevado tempo de processamento (hidrlise enzimtica) e deteriorao de equipamentos envolvidos no processo (hidrlise cida), alm da necessidade de melhores estudos, para entendimento da substituio do bagao pela palha da cana-de-acar, no processo de gerao de energia eltrica nas unidades industriais. Este trabalho demonstrou, considerando suas limitaes e parmetros, que a viabilidade econmica para o etanol de segunda gerao est um pouco distante de ser atingida e depende do preo futuro do etanol. O rendimento adicional de 85% (oitenta e cinco por cento) de litros de etanol, por tonelada de cana processada, e o preo de R$ 800 (oitocentos reais) o metro cbico, so dados de entrada em tese factveis de serem obtidos para gerao de lucro lquido, mas no para o VPL. As incgnitas so a velocidade do desenvolvimento da planta de grande escala de produo e comportamento de preos diante das perspectivas analisadas. Diante dos resultados obtidos e do exposto, h a clara possibilidade de autoafirmao do setor que, aps dcadas de insucessos, como o do Prolcool, e crticas s suas polticas de sustentabilidade (scio-ambiental), vislumbra um cenrio promissor para a perpetuao de sua hegemonia e vanguarda na produo de biocombustvel (etanol), alimento (acar) e energia eltrica.

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As perspectivas do mercado internacional de biocombustveis colocam o Brasil como grande protagonista na difuso da utilizao do etanol, produzido a partir da cana-de-acar, graas sua competitividade e s crescentes preocupaes relacionadas ao aquecimento global. Para que se possa conduzir esse processo, preciso, necessariamente, cuidar da estratgia para a sustentabilidade da matriz energtica brasileira, que serve de exemplo para os outros pases. As constantes oscilaes nos preos do etanol combustvel, a carga tributria e a falta de tratamento equnime nas unidades da federao so fatores que podem ser considerados crticos para a expanso da demanda interna do etanol. Nesse sentido, as recentes modificaes introduzidas na regulamentao da produo e comercializao do etanol combustvel buscam a reduo da volatilidade de preos, a flexibilidade na oferta do produto e a criao de ambiente que permita aos produtores de etanol a proteo do seu fluxo de caixa nos mercados futuros da BM&FBovespa. A carga tributria fator motivador para a adulterao e para a manuteno da evaso fiscal. A evoluo do tratamento tributrio, independentemente da reduo da carga tributria, indica que, a exemplo do que ocorre na tributao da gasolina, a centralizao nos produtores, nas cooperativas e na empresa de comercializao de etanol, o passo necessrio para a reduo da adulterao e da evaso fiscal que ainda so encontradas nesse segmento.

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A gasolina e o etanol so os principais combustveis para veculos leves no Brasil e o estudo da sua demanda fornece importantes indicadores a respeito do comportamento dos consumidores. Vrios pesquisadores no mundo tentaram estimar as elasticidades de preo e renda da gasolina e em menor nmero do etanol. Esta dissertao faz um estudo desse tipo, levando em considerao as caractersticas especficas do mercado de combustveis no Brasil e contribuindo em alguns pontos em relao s pesquisas realizadas anteriormente. Um estudo economtrico em dois estgios foi realizado com dados mensais da ANP para as unidades federativas do Brasil, utilizando variveis instrumentais para controlar a endogeneidade na anlise da demanda. Alm disso, levou-se em considerao o fato de que nem todos os estados brasileiros tm preo relativo etanol-gasolina numa faixa prxima ao valor crtico de 70%, o que pode dificultar a mensurao das elasticidades-preo nessas regies. Assim sendo, os estados cujo preo relativo lcool-gasolina costuma estar numa faixa distante do valor crtico de 70% foram analisados separadamente. Por fim, a anlise foi feita separadamente para dois perodos distintos, pois esperado que o crescimento da frota de veculos com motores flex-fuel altere o comportamento dos consumidores. Os resultados das regresses confirmam um aumento das elasticidades-preo prpria e cruzada do consumo de gasolina e etanol no Brasil. Contudo, no foi confirmada a hiptese de que as elasticidades estimadas seriam maiores nos estados prximos a paridade. Adicionalmente, as estimaes sugerem que no perodo mais recente o etanol apresenta em mdulo uma elasticidade-preo significativamente maior que a gasolina.

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A introduo da tecnologia flex-fuel resultou em um expressivo aumento do consumo de etanol no Brasil, tornando-o principal concorrente da gasolina nos postos de combustveis. Apesar disso, diferentemente da gasolina, a oferta de etanol sofre com a sazonalidade da safra de cana de acar, mostrando-se insuficiente para atender a demanda, incorrendo em altos preos nos perodos de entressafra. Alm destes fatores, a expanso do uso de etanol como combustvel enfrenta a ausncia de polticas pblicas claras que incentivem o mercado, assim como uma estrutura logstica que permita o escoamento do produto a baixos custos. O presente trabalho buscou demonstrar como se comportam espacialmente os preos de etanol e gasolina no Brasil. Observou-se que os preos de etanol combustvel ao consumidor foram menores quanto mais prximos das regies produtoras e maiores conforme se distanciam, at se tornarem desvantajosos para o consumidor de alguns estados na medida em que a paridade de preos frente gasolina supera o limite tcnico de 70%. Observou-se tambm que a sazonalidade distinta das duas regies produtoras do pas define padres sazonais de reas que predominantemente consomem etanol ou gasolina, conforme a paridade de 70%. Este resultado indica que a necessidade de estoques e fluxos de produtos depende no apenas das condies logsticas, mas tambm da combinao da sazonalidade das regies produtoras. Por fim, intencionou-se entender como e em que proporo os preos ao produtor do estado de So Paulo relacionam-se com os preos ao consumidor de outras regies do pas. Este estudo demonstrou que a velocidade de transmisso dos preos no est relacionada com a distncia e que fatores logsticos e caractersticas especficas de cada mercado so os principais determinantes do comportamento dos preos ao consumidor em relao s alteraes nos preos ao produtor do estado de So Paulo.

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Teorias consideradas mainstream em estratgia do reduzida nfase ao relacionamento entre empresas e governos. A importncia desse relacionamento fundamental, dado que a influncia governamental pode ter papel determinante na lucratividade das empresas. A este campo de estudos das atividades das empresas na tentativa de moldar as polticas pblicas denominou-se Corporate Political Activity (CPA) ou ainda estratgias polticas. A importncia da atividade se traduz nos valores investidos pelas empresas nestas atividades, que tem apresentado crescimento. As despesas com lobbying nos Estados Unidos representaram US$ 3,3 bilhes em 2011, frente a US$ 1,7 bilhes em 2001. As contribuies totais de campanha no Brasil foram da ordem de R$ 3,7 bilhes em 2010, comparados a R$ 1,7 bilhes doados em 2006. Este trabalho trata da influncia dos aspectos cognitivos na formao de estratgias polticas no setor sucroalcooleiro brasileiro. Utilizando-se as proposies da existncia de comunidades cognitivas formadas a partir do esforo em interpretar desafios estratgicos, que por sua vez levam a criao de estruturas cognitivas compartilhadas (Porac e Thomas, 2002), explorou-se como estas estruturas cognitivas influenciam as escolhas em CPA (Hillman et al., 2004). Os resultados do suporte influncia das estruturas cognitivas nas escolhas em CPA. A partir da definio das dimenses que compe as estruturas cognitivas de cada uma das comunidades, demonstrou-se que as escolhas em CPA estavam ligadas a estas estruturas, e no puramente a decises racionais e econmicas. Ao demonstrar suporte influncia cognitiva sobre as escolhas em CPA, este trabalho contribui para as discusses sobre os antecedentes no estruturais (ou como colocam Cook e Berry (1995) comportamentais) que afetam as escolhas em CPA.