5 resultados para Equipes de ensino

em Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV


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A composição de equipes é um tema recorrente em diferentes áreas do conhecimento. O interesse pela definição das etapas e variáveis relevantes desse processo, considerado complexo, é manifestado por pesquisadores, profissionais e desenvolvedores de Sistemas de Informação (SI). Todavia, enquanto linhas teóricas, oriundas dos estudos organizacionais, buscam a consolidação de modelos matemáticos que reflitam a relação entre variáveis de composição de equipes e o seu desempenho, teorias emergentes, como a de Combinação Social, acrescentam novos elementos à discussão. Adicionalmente, variáveis específicas de cada contexto, que no caso dessa pesquisa é a educação executiva brasileira, também são mencionadas como tendo relevância para estruturação de grupos. Dado o interesse e a variedade de vertentes teóricas que abordam esse fenômeno, essa pesquisa foi proposta para descrever como ocorre a construção de equipes docentes e identificar as variáveis consideradas relevantes neste processo. Um modelo teórico inicial foi desenvolvido e aplicado. Dada a característica da questão de pesquisa, foi utilizada uma abordagem metodológica exploratório-descritiva, baseada em estudos de casos múltiplos, realizados em quatro instituições de ensino superior brasileiras, que oferecem cursos de educação executiva. A coleta e a análise de dados foi norteada pelos métodos propostos por Huberman e Miles (1983) e Yin (2010), compreendendo a utilização de um protocolo de estudo de caso, bem como o uso de tabelas e quadros, padronizados à luz do modelo teórico inicial. Os resultados desse trabalho indicam, majoritariamente, que: as teorias de Combinação Social e as teorias de Educação adicionam elementos que são relevantes ao entendimento do processo de composição de equipes; há variáveis não estruturadas que deixam de ser consideradas em documentos utilizados na avaliação e seleção de profissionais para equipes docentes; e há variáveis de composição que só são consideradas após o fim do primeiro ciclo de atividades das equipes. Com base nos achados empíricos, a aplicação do modelo teórico foi ajustada e apresentada. As contribuições adicionais, as reflexões, as limitações e as propostas de estudos futuros são apresentadas no capítulo de conclusões.

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A autora, em seu trabalho na área de consultoria, observou que as pessoas não são instrumentalizadas em sua formação para operar nas interações. Ainda, que haja uma dificuldade muito grande em aplicar as informações, obtidas através de treinamentos a que são submetidos, às situações cotidianas do trabalho. Os processos grupais não são percebidos na sua amplitude, na medida em que são enfatizados os resultados, sem que o percurso para neles se chegar seja reconhecido vivencialmente. Neste sentido, muitos cursos são oferecidos, mas nem todas as pessoas passam a se dar conta de resistências, obstáculos inerentes a toda e qualquer interação. Ainda existe uma percepção forte de que o simples conhecimento evita distorções, e assim os processos internos se são conhecidos, são pouco vivenciados, e portanto há pouca possibilidade de transformá-los, quando não podem ser identificados, nomeados e aí então articulados com o teórico. Há uma cisão entre a teoria e a vivência. Foi refletindo sobre essas questões que esse trabalho buscou criar uma metodologia que auxiliasse o conteúdo da Psicologia e o trabalho em equipe.

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Os hospitais de ensino são componentes estratégicos no sistema de saúde. Para cumprirem seu papel na atenção à saúde, ensino e pesquisa de forma integrada ao sistema necessitam de uma gerência competente. O objetivo deste estudo foi identificar a percepção dos profissionais em cargos de direção nos HU vinculados às IFES acerca de um conjunto de papéis e responsabilidades gerenciais. A metodologia utilizada foi a aplicação de um questionário, desenvolvido pela autora, que abordou também aspectos relativos aos HU e aos diretores. O grupo de potenciais respondentes foi composto pelo Diretor(a) Geral, Diretor(a) Clínico(a) e Diretor(a) Administrativo(a) de 42 dos HU/IFES. Ao todo 33 diretores responderam o questionário. De forma geral, os respondentes reconheceram as questões apontadas no instrumento como responsabilidade da gerência. O maior grau de concordância dos diretores com as afirmações constantes no questionário foi identificado nos papéis e responsabilidades relativos à motivação dos funcionários, à coordenação do trabalho das suas equipes, à realização de negociações e ao conhecimento da dinâmica de poderes do HU. O menor grau de concordância foi encontrado em relação à responsabilidade na promoção da comunicação interna no hospital. Outro papel não muito percebido pelos respondentes como pertencente ao trabalho do dirigente foi a responsabilidade em divulgar informações sobre o HU. Tal prática é fundamental para o exercício da transparência de gestão, do controle social e do compromisso com resultados, itens presentes na atual agenda da política pública definida para o segmento de HE.

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Durante o longo período de experiências de magistério no ensino tecnológico de segundo e terceiro graus, o autor desta dissertação de mestrado vem aplicando uma metodologia que consiste em cativar os estudantes através de projetos inusitados, elaborados de conformidade com as habilitações específicas dos cursos, empregando-os como elemento motivador para realizar empreendimentos, paralelamente ao ensino curricular. Esse motivo, escolhido e planejado pedagogicamente, serve de estímulo para concentrar as atenções dos alunos na solução de problemas sócio-econômicos do país e da humanidade em geral, com o propósito de integrá-los no desenvolvimento científico e tecnológico, despertando o interesse pelo estudo e pela pesquisa, nas atividades dos projetos realizados por grupos de colegas de vocações afins. o projeto, caracterizado por um complexo cibernético ou biônico, tem a propriedade de efetivar a conjugação das diversas disciplinas, cujos conhecimentos são aplicados nessas oportunidades, ajudando os alunos a compreenderem melhor o sentido pragmático do conjunto curricular do seu curso. Atuando, de início, autodidatamente, mas orientado pelos princípios da Psicologia Educacional e mais tarde apoiado na Pedagogia de Dewey, o autor aprimorou sua metodologia nos trabalhos de Decroly, Kilpatrick, Skinner e Mc Clelland. A aplicação desse método de ensino suscitou a criaçao de um Centro de Pesquisas, integrado na organização escolar, através de uma de suas assessorias, sendo dirigido por um professor responsável e estruturado na forma de um setor onde se reunem as equipes de Planejamento Educacional e Pesquisa, Planejamento Técnico, Desenvolvimento de Atividades e Apoio, todas formadas por professores convidados, especialistas nos assuntos envolvidos pelos projetos. Este setor-ambiente, bem arquitetado,é instalado com recursos auxiliares didáticos e motivacionais, pequena biblioteca, museu, arquivo, uma pequena oficina de precisão, um laboratório para pesquisas tecnológicas e outro para tratamento fotográfico. Evidencia-se, assim, que o Centro de Pesquisas, como agente de motivação realizadora, atua na escola produzindo mudanças significativas no processo de ensino e consequentemente na formação dos alunos, pela sua metodologia e dinâmica das atividades a que estes se dedicam,manifestand sua capacidade de produzir, aplicando a criatividade aliada à sua aprendizagem, ao mesmo tempo valiosas para sua educação e para a sociedade. Fundamentado nos bons resultados obtidos com a aplicação dessa metodologia de ensino, o autor sugere a conveniência de serem implantados nas demais Escolas Técnicas e nos Centros Federais de Educação Tecnológica, centros ou núcleos de pesquisas semelhantes ao descrito nesta dissertação de mestrado.

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Este trabalho apresenta o resultado de cinco estudos teóricos e empíricos embasados nas teorias de trocas sociais entre Líder-liderados (leader-member exchange), nas trocas sociais entre integrantes de equipes (team-member exchange) e no comprometimento organizacional, realizados nos anos de 2012 e 2013. A pesquisa empírica investigou a liderança, o comprometimento organizacional e o trabalho em equipe, mediante a participação voluntária de militares do Exército Brasileiro, dentre os quais se destacam aqueles que integraram a Missão de Paz para Estabilização do HAITI (MINUSTAH). Os dados da pesquisa foram coletados mediante o emprego de entrevistas individuais, realização de grupos focais (focus group) e aplicação de surveys pela internet. Os resultados dos estudos qualitativos indicaram a relevância da qualidade das trocas sociais entre líderes e liderados e do comprometimento organizacional para o trabalho desenvolvido na Missão de Paz para Estabilização do HAITI (MINUSTAH). Os estudos quantitativos indicaram o papel mediador do componente afetivo do comprometimento organizacional na relação entre a qualidade de trocas líder-liderado e a qualidade de trocas sociais em equipes. Análises comparativas identificaram diferenças no padrão de qualidade das trocas sociais estabelecidas entre líderes e liderados, entre os diferentes níveis hierárquicos e entre os militares que atuaram ou não na MINUSTAH. Verificou-se, ainda, que níveis mais elevados na qualidade de trocas sociais estabelecidas entre líderes e liderados e em equipes de trabalho estão associados a níveis mais elevados do componente afetivo de comprometimento organizacional. Estima-se que o presente estudo possa contribuir para o avanço de pesquisas sobre liderança e trocas sociais, além de subsidiar o aperfeiçoamento de programas de ensino, de treinamento e de fomento a pesquisas científicas, que possam favorecer as relações civis-militares no contexto brasileiro.