3 resultados para Economic instability

em Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV


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This paper evaluates the long-run effects of economic instability. In particular, we study the impact of idiosyncratic shocks to father’s income on children’s human capital accumulation variables such as school drop-outs, repetition rates and domestic and non-domestic labor. Although, the problem of child labor in Brazil has declined greatly during the last decade, the number of children working is still substantial. The low levels of educational attainment in Brazil are also a main cause for concern. The large rotating panel data set used allows for the estimation of the impacts of changes in occupational and income status of fathers on changes in his child’s time allocation circumstances. The empirical analysis is restricted to families with fathers, mothers and at least one child between 10 and 15 years of age in the main Brazilian metropolitan areas during the 1982-1999 period. We perform logistic regressions controlling for child characteristics (gender, age, if he/she is behind in school for age), parents characteristics (grade attainment and income) and time and location variables. The main variables analyzed are dynamic proxies of impulses and responses, namely: shocks to household head’s income and unemployment status, on the one hand and child’s probability of dropping out of school, of repeating a grade and of start working, on the other. The findings suggest that father’s income has a significant positive correlation with child’s dropping out of school and of repeating a grade. The findings do not suggest a significant relationship between a father’s becoming unemployed and a child entering the non-domestic labor market. However, the results demonstrate a significant positive relationship between a father becoming unemployed and a child beginning to work in domestic labor. There was also a positive correlation between father becoming unemployed and a child dropping out and repeating a grade. Both gender and age were highly significant with boys and older children being more likely to work, drop-out and repeat grades.

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Este trabalho analisa o desenvolvimento de dynamic capabilities em um contexto de turbulência institucional, diferente das condições em que esta perspectiva teórica costuma ser estudada. É feito um estudo de caso histórico e processual que analisa o surgimento das Dynamic Capabilities nos bancos brasileiros, a partir do desenvolvimento da tecnologia bancária que se deu entre os anos 1960 e 1990. Baseando-se nas proposições da Estratégia que analisam as vantagens competitivas das empresas através de seus recursos, conhecimentos e Dynamic Capabilities, é construído um framework com o qual são analisados diversos depoimentos dados ao livro “Tecnologia bancária no Brasil: uma história de conquistas, uma visão de futuro” (FONSECA; MEIRELLES; DINIZ, 2010) e em entrevistas feitas para este trabalho. Os depoimentos mostram que os bancos fizeram fortes investimentos em tecnologia a partir da reforma financeira de 1964, época em que se iniciou uma sequência de períodos com características próprias do ponto de vista institucional. Conforme as condições mudavam a cada período, os bancos também mudavam seu processo de informatização. No início, os projetos eram executados ad hoc, sob o comando direto dos líderes dos bancos. Com o tempo, à medida que a tecnologia evoluía, a infraestrutura tecnológica crescia e surgiam turbulências institucionais, os bancos progressivamente desenvolveram parcerias entre si e com fornecedores locais, descentralizaram a área de tecnologia, tornaram-se mais flexíveis, fortaleceram a governança corporativa e adotaram uma série de rotinas para cuidar da informática, o que levou ao desenvolvimento gradual das microfundações das Dynamic Capabilties nesses períodos. Em meados dos anos 1990 ocorreram a estabilização institucional e a abertura da economia à concorrência estrangeira, e assim o país colocou-se nas condições que a perspectiva teórica adotada considera ideais para que as Dynamic Capabilities sejam fontes de vantagem competitiva. Os bancos brasileiros mostraram-se preparados para enfrentar essa nova fase, o que é uma evidência de que eles haviam desenvolvido Dynamic Capabilities nas décadas precedentes, sendo que parte desse desenvolvimento podia ser atribuído às turbulências institucionais que eles haviam enfrentado.

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A América Latina tem uma longa história de tentativas de alcançar uma integração regional, embora seu sucesso tenha sido modesto. Este trabalho procura mostrar que isso essencialmente ocorre não tanto pelas práticas protecionistas nos vários países, mas devido à falta de uma moeda comum, ou, pelo menos, de uma taxa de câmbio rigorosamente administrada. Os autores analisaram o critério da área ótima de moeda que mostra ser prudente aumentar a integração econômica antes de tentar implementar a coordenação das taxas de câmbio. Entretanto, nós mostramos que no Mercosul já existem as condições mínimas para começar a trabalhar nessa direção. A diminuição da instabilidade cambial pode encorajar a entrada de investimentos e o comércio nas economias latino-americanas. Os autores também desenvolveram um exercício simplificado para entender como poderia ser viável alcançar estabilidade da taxa de câmbio em nos dois maiores países da região (Brasil e Argentina) e avançar na adoção de uma moeda comum.