13 resultados para Collateral requirements

em Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV


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In a two-period economy with incomplete markets and possibility of default we consider the two classical ways to enforce the honor of financial commitments: by using utility penalties and by using collateral requirements that borrowers have to fulfill. Firstly, we prove that any equilibrium in an economy with collateral requirements is also equilibrium in a non-collateralized economy where each agent is penalized (rewarded) in his utility if his delivery rate is lower (greater) than the payment rate of the financial market. Secondly, we prove the converse: any equilibrium in an economy with utility penalties is also equilibrium in a collateralized economy. For this to be true the payoff function and initial endowments of the agents must be modified in a quite natural way. Finally, we prove that the equilibrium in the economy with collateral requirements attains the same welfare as in the new economy with utility penalties.

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In infinite horizon financial markets economies, competitive equilibria fail to exist if one does not impose restrictions on agents' trades that rule out Ponzi schemes. When there is limited commitment and collateral repossession is the unique default punishment, Araujo, Páscoa and Torres-Martínez (2002) proved that Ponzi schemes are ruled out without imposing any exogenous/endogenous debt constraints on agents' trades. Recently Páscoa and Seghir (2009) have shown that this positive result is not robust to the presence of additional default punishments. They provide several examples showing that, in the absence of debt constraints, harsh default penalties may induce agents to run Ponzi schemes that jeopardize equilibrium existence. The objective of this paper is to close a theoretical gap in the literature by identifying endogenous borrowing constraints that rule out Ponzi schemes and ensure existence of equilibria in a model with limited commitment and (possible) default. We appropriately modify the definition of finitely effective debt constraints, introduced by Levine and Zame (1996) (see also Levine and Zame (2002)), to encompass models with limited commitment, default penalties and collateral. Along this line, we introduce in the setting of Araujo, Páscoa and Torres-Martínez (2002), Kubler and Schmedders (2003) and Páscoa and Seghir (2009) the concept of actions with finite equivalent payoffs. We show that, independently of the level of default penalties, restricting plans to have finite equivalent payoffs rules out Ponzi schemes and guarantees the existence of an equilibrium that is compatible with the minimal ability to borrow and lend that we expect in our model. An interesting feature of our debt constraints is that they give rise to budget sets that coincide with the standard budget sets of economies having a collateral structure but no penalties (as defined in Araujo, Páscoa and Torres-Martínez (2002)). This illustrates the hidden relation between finitely effective debt constraints and collateral requirements.

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Este estudo tem dois objetivos principais. O primeiro, discutir o propósito da popularização das políticas macroprudenciais no pós-crise – que surgiram como uma das soluções para a complexa relação entre estabilidade de preços e estabilidade financeira – suas vantagens em relação à abordagem anteriormente predominante – as políticas microprudenciais – e formas de interação com a tradicional política monetária. O segundo grande objetivo reproduzir um modelo da geração novo-keynesiana que contempla um sistema bancário e características que permitem replicar a condução de uma política macroprudencial (colaterais, depósitos compulsórios, requerimentos mínimos de capital) a fim de analisar a resposta de variáveis macroeconômicas a mudanças nestes parâmetros.

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We argue that it is possible to adapt the approach of imposing restrictions on available plans through finitely effective debt constraints, introduced by Levine and Zame (1996), to encompass models with default and collateral. Along this line, we introduce in the setting of Araujo, Páscoa and Torres-Martínez (2002) and Páscoa and Seghir (2008) the concept of almost finite-time solvency. We show that the conditions imposed in these two papers to rule out Ponzi schemes implicitly restrict actions to be almost finite-time solvent. We define the notion of equilibrium with almost finite-time solvency and look on sufficient conditions for its existence. Assuming a mild assumption on default penalties, namely that agents are myopic with respect to default penalties, we prove that existence is guaranteed (and Ponzi schemes are ruled out) when actions are restricted to be almost finite-time solvent. The proof is very simple and intuitive. In particular, the main existence results in Araujo et al. (2002) and Páscoa and Seghir (2008) are simple corollaries of our existence result.

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Consider an economy where infinite-lived agents trade assets collateralized by durable goods. We obtain results that rule out bubbles when the additional endowments of durable goods are uniformly bounded away from zero, regardless of whether the asset’s net supply is positive or zero. However, bubbles may occur, even for state-price processes that generate finite present value of aggregate wealth. First, under complete markets, if the net supply is being endogenously reduced to zero as a result of collateral repossession. Secondly, under incomplete markets, for a persistent positive net supply, under the general conditions guaranteeing existence of equilibrium. Examples of monetary equilibria are provided.

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We study an economy where there are two types of assets. Consumers’ promises are the primitive defaultable assets secured by collateral chosen by the consumers themselves. The purchase of these personalized assets by financial intermediaries is financed by selling back derivatives to consumers. We show that nonarbitrage prices of primitive assets are strict submartingales, whereas nonarbitrage prices of derivatives are supermartingales. Next we establish existence of equilibrium, without imposing bounds on short sales. The nonconvexity of the budget set is overcome by considering a continuum of agents.

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Without introducing neither debt constraints nor transversality conditions to avoid the possibility of Ponzi schemes, we show existence of equilibrium in an incomplete markets economy with a collateral structure.

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We study the implications of the absence of arbitrage in an two period economy where default is allowed and assets are secured by collateral choosen by the borrowers. We show that non arbitrage sale prices of assets are submartingales, whereas non arbitrage purchase prices of the derivatives (secured by the pool of collaterals) are supermartingales. We use these non arbitrage conditions to establish existence of equilibrium, without imposing bounds on short sales. The nonconvexity of the budget set is overcome by considering a continuum of agents. Our results are particularly relevant for the collateralized mortgage obligations(CMO) markets.

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Neste artigo eu introduzo colateralização no ambiente de dívida soberana de Eaton-Gersovitz-Arellano. Esta colateralização pode ser vista como Investimento Estrangeiro Direto. A entrada de recursos colateralizados serve como uma estratégia de comprometimento dos países. Ao abrir a economia para este tipo de aporte de recursos, meu modelo prescreve maior tomada de dívida em equilíbrio pelos países e menos uso de default como instrumento de suavização da trajetória de consumo. Além destas características, eu mostro que limitação de colateral pode gerar mais default em equilíbrio do que um modelo sem Investimento Estrangeiro Direto ou colateral.

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Neste trabalho busca-se compreender como que restrições a diferentes tipos de crédito - doméstico e internacional - afetam a dinâmica de uma economia, especialmente com relação a sua Produtividade Total dos Fatores (PTF). Para ajudar no entendimento dessa questão e assuntos relacionados, propomos um simples modelo de economia aberta. Nesse contexto, empreendedores domésticos possuem produtividades heterogêneas, o que implica que a distribuição de riqueza entre indivíduos é essencial para a determinação da produtividade agregada da economia. Além disso, o ambiente de comprometimento limitado obriga os tomadores de empréstimo a dispor de colateral para contrair dívidas. Por hipótese, dívida doméstica e externa requerem diferentes quantidades de colateral. O modelo gera uma dinâmica macroeconômica rica após mudanças na taxa de juros internacional e restrições a crédito. Mais especificamente, um alívio na restrição doméstica causa um aumento da PTF, enquanto a mesma variação na restrição internacional tem o efeito contrário.

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Esse é um dos primeiros trabalhos a endereçar o problema de avaliar o efeito do default para fins de alocação de capital no trading book em ações listadas. E, mais especificamente, para o mercado brasileiro. Esse problema surgiu em crises mais recentes e que acabaram fazendo com que os reguladores impusessem uma alocação de capital adicional para essas operações. Por essa razão o comitê de Basiléia introduziu uma nova métrica de risco, conhecida como Incremental Risk Charge. Essa medida de risco é basicamente um VaR de um ano com um intervalo de confiança de 99.9%. O IRC visa medir o efeito do default e das migrações de rating, para instrumentos do trading book. Nessa dissertação, o IRC está focado em ações e como consequência, não leva em consideração o efeito da mudança de rating. Além disso, o modelo utilizado para avaliar o risco de crédito para os emissores de ação foi o Moody’s KMV, que é baseado no modelo de Merton. O modelo foi utilizado para calcular a PD dos casos usados como exemplo nessa dissertação. Após calcular a PD, simulei os retornos por Monte Carlo após utilizar um PCA. Essa abordagem permitiu obter os retornos correlacionados para fazer a simulação de perdas do portfolio. Nesse caso, como estamos lidando com ações, o LGD foi mantido constante e o valor utilizado foi baseado nas especificações de basiléia. Os resultados obtidos para o IRC adaptado foram comparados com um VaR de 252 dias e com um intervalo de confiança de 99.9%. Isso permitiu concluir que o IRC é uma métrica de risco relevante e da mesma escala de uma VaR de 252 dias. Adicionalmente, o IRC adaptado foi capaz de antecipar os eventos de default. Todos os resultados foram baseados em portfolios compostos por ações do índice Bovespa.

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This paper employs mechanism design to study the effects of imperfect legal enforcement on optimal scale of projects, borrowing interest rates and the probability of default. The analysis departs from an environment that combines asymmetric information about cash flows and limited commitment by borrowers. Incentive for repayment comes from the possibility of liquidation of projects by a court, but courts are costly and may fail to liquidate. The value of liquidated assets can be used as collateral: it is transferred to the lender when courts liquidate. Examples reveal that costly use of courts may be optimal, which contrasts with results from most limited commitment models, where punishments are just threats, never applied in optimal arrangements. I show that when voluntary liquidation is allowed, both asymmetric information and uncertainty about courts are necessary conditions for legal punishments ever to be applied. Numerical solutions for several parametric specifications are presented, allowing for heterogeneity on initial wealth and variability of project returns. In all such solutions, wealthier individuals borrow with lower interest rates and run higher scale enterprises, which is consistent with stylized facts. The reliability of courts has a consistently positive effect on the scale of projects. However its effect on interest rates is subtler and depends essentially on the degree of curvature of the production function. Numerical results also show that the possibility of collateral seizing allows comovements of the interest rates and the probability of repayment.