14 resultados para Cinema Sonoplastia
em Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV
Resumo:
O presente trabalho analisa a mulher na produo cinematogrfica brasileira de 1896/1928, perodo que cobre um momento importante do debate sobre as alteraes dos papis sociais em meio s alteraes trazidas com a modernidade.O Cinema Brasileiro apresenta-se como um
Resumo:
O trabalho compreende a anlise da descrio do projeto Cinema na Roa, que foi desenvolvido para realizar exibies gratuitas de filmes em localidades do interior do estado do Rio de Jeneiro, desprovidas de cinemas e videolocadoras.O projeto foi inciado em agosto de 2005 e o presente estudo est pautado na observao dos acontecimentos ao longo da realizao das sesses mais significativas para o projeto.
Resumo:
O presente artigo tem o objetivo de realizar uma avaliao preliminar da indstria do cinema no Brasil, em particular nos segmentos de distribuio e exibio de filmes, sob a perspectiva do direito da concorrncia. Trata-se, portanto, de uma anlise antitruste dos mercados relevantes associados cadeia vertical da indstria cinematogrfica nacional, a partir das informaes publicamente disponveis. Devido carncia dessas informaes, bem como o carter privado das atividades comerciais das distribuidoras, este artigo no busca elaborar um diagnstico antitruste da indstria em tela, mas sim identificar um conjunto de questes relevantes para o aprofundamento do conhecimento da sociedade a respeito dessa indstria no Brasil, sob o enfoque da defesa da concorrncia.
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This text has the objective to compare attitudes and opinions of undergraduation students about Brazilian movies, evaluated in 1991 and 2003. The research was motivated by the author's perceptions that the changes occurred in the public cultural stimulus policy, at the end of 80's and beginning of 90's drove the national productions to a significant quality improvement, allowing them to work in conditions to compete in the Brazilian market without needing to take any advantage of law or policy for minimum projection share to national movies. The results attested a significant enhancement in the evaluation by the respondents of Brazilian movie production.
Resumo:
A partir das transformaes ocorridas nos espaos arquiteturais, sociais e urbanos do Rio de Janeiro nas ltimas dcadas do sculo XIX e incio do sculo XX, a dissertao analisa o processo de insero do cinema como objeto de ressignificao da Praa Marechal Floriano, nomeada Cinelndia na dcada de 1930. Supondo que este sentido empregado ao local no est somente na construo ou transformao dos prdios dos cinemas, mas nas ressignificaes operadas pelo meio social, a anlise assinala a importncia do projeto do empresrio espanhol Francisco Serrador Carbonell, que construiu no local um complexo de cine-teatros que tinha o objetivo de recriar a atmosfera da Broadway de Nova Iorque nos anos 1920. A hiptese que as reformas urbansticas empreendidas dcadas atrs e que tinham como objetivo inserir a cidade do Rio de Janeiro como smbolo da modernidade brasileira tenham contribudo para desencadear investimentos como os de Serrador. A cidade ganhou ares cosmopolitas, atraiu os investidores internacionais e recebeu enorme contingente de imigrantes estabelecendo as bases sociais e mercadolgicas para a recepo do modelo industrial do cinema americano, que Serrador trouxe ao Brasil. O trabalho de pesquisa observou as mudanas de significado operadas na Praa Floriano. Aps a reforma do prefeito Pereira Passos o local se tornou smbolo nacional da esfera pblica republicana e posteriormente aps a Primeira Guerra Mundial se tornou um espao popular. As salas de cinema de Serrador proporcionaram uma experincia social e urbana.
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O cinema como todas as mdias, est mudando por causa da tecnologia. "Trs dimenses do cinema" traz novas perspectivas para entender essas transformaes, analisando como o mercado se organiza e suas condies de competio. Tambm so abordados os aspectos jurdicos dos direitos autorais na produo cinematogrfica e a revoluo nos modelos de negcio produzida pelo cinema nigeriano, indstria audiovisual que ocupa o primeiro lugar no mundo em nmero de produes. O livro prope novos olhares e metodologias para compreender o audiovisual.
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Este trabalho tem como objetivo a anlise da poltica cultural de cinema e sua relao com a identidade nacional, que se desenvolveu entre o final dos anos cinquenta e o incio dos anos oitenta. Os principais agentes desse processo so os cineastas vinculados ao Cinema Novo e o Estado autoritrio, implantado a partir de 1964, tendo como pano de fundo o intenso processo de modernizao sofrido pela sociedade brasileira no perodo. Dentre as fontes utilizadas, destaca-se a produo cinematogrfica do perodo, importante para compreender as ideias formuladas sobre a identidade nacional e as contradies inerentes a esse processo. No primeiro captulo, analisamos a gnese do Cinema Novo, reconhecendo-o como movimento poltico e cultural, estabelecendo suas redes de sociabilidade e caracterizando seus aspectos estticos e polticos comuns aos cineastas que dele faziam parte. Esta anlise considerou trs momentos distintos: o primeiro, entre 1955 e 1964, quando ocorreu a gnese do Cinema Novo; o segundo, entre 1964 e 1968, quando o Cinema Novo conheceu seu apogeu e se consolidou como proposta poltica e cultural; e o terceiro, entre 1969 e 1973, quando a proposta esttica se esgotou, dando espao s articulaes polticas e s propostas individuais que caracterizaram esse movimento cultural at o incio dos anos oitenta. No segundo captulo, o objeto principal da anlise a ao do Estado autoritrio, estabelecido a partir de 1964, no campo da cultura. Realizamos um retrospecto das intervenes do Estado brasileiro nesse campo at 1964, discorremos sobre a postura do Estado autoritrio em relao produo cultural e destacamos a Poltica Nacional de Cultura, proposta no final de 1975, a principal referncia para se compreender o processo de construo da identidade nacional em tempos de transio. No terceiro captulo, analisaremos especificamente a poltica cultural cinematogrfica a partir de 1974, seus pontos em comum com a Poltica Nacional de Cultura e suas contradies em relao ao do Estado autoritrio na rea cultural e ao processo de modernizao pelo qual passou a sociedade brasileira. Por meio dessa anlise, procuramos entender a forma como cinemanovistas e representantes dos rgos oficiais da rea cultural perceberam a gestao de uma poltica cultural de cinema que contemplasse as necessidades desses tempos de transio e fornecesse os elementos para a construo da identidade nacional. No quarto captulo, analisamos a trajetria de Joaquim Pedro de Andrade, como intelectual cinemanovista, profundamente influenciado pelos ideais modernistas dos anos vinte e trinta, e crtico do processo de modernizao autoritria posto em prtica a partir de 1964. Consideramos a trajetria e a obra desse cineasta como paradigmticas, tanto no que se refere s complexas relaes polticas e culturais desenvolvidas pelo Cinema Novo, quanto s profundas transformaes vividas pela sociedade brasileira no perodo. Entre 1955 e 1982, desenvolveram-se vrias propostas polticas para a rea cultural, destacando-se duas: aquela formulada e apresentada pelo Cinema Novo e aquela referente interveno do Estado autoritrio nessa rea. A atuao dos intelectuais cinemanovistas e o dilogo estabelecido entre estes e seus interlocutores, representantes do Estado autoritrio no campo da cultura, possibilitaram a construo de uma identidade nacional em tempos de transio, corroborando o processo de redemocratizao e construindo novas formas de se ver, analisar e compreender a sociedade brasileira.
Resumo:
Uma das grandes preocupaes da academia na rea de Estratgia Empresarial a evoluo das teorias das inovaes disruptivas versus inovaes incrementais. Dentro destas discusses encaixam-se as teorias que estruturam a linha das inovaes tecnolgicas versus as inovaes que alteram os modelos de negcios. Mais complexo o estudo das inovaes que alteram tanto as tecnologias quanto os modelos de negcios no s de algumas empresas, mas de toda uma cadeia produtiva. Esta dissertao prope um mtodo de antecipao das consequncias que sofrero todos os agentes de uma cadeia produtiva sob efeito de inovaes disruptivas. Para lidar com a complexidade desta anteviso usamos o instrumental de sistemas dinmicos e o pensamento sistmico. Como estudo de caso, estamos analisamos a implantao do cinema digital no Brasil, a qual afeta toda a cadeia do udio visual no pas. No nosso referencial terico sobre inovao utilizamos um encadeamento, no totalmente linear cronologicamente, de teorias composto pelos os conceitos de diversificao, descontinuidades tecnolgicas, descontinuidades estratgicas, inovaes disruptivas, modelos duais, reaes organizacionais, organizaes ambidestras, verticalizao versus integrao das cadeias produtivas e harmonizao de modelos mentais. A presente dissertao discorre sobre estes fundamentos tericos e usa o caso da implantao do Cinema Digital no Brasil como verificao emprica. A exibio digital est apresentando indcios de ser uma inovao disruptiva que altera tanto padres tecnolgicos como os modelos de negcios dos exibidores sendo, portanto, um campo adequado de verificao e extenso da teoria. Atravs do exame das estratgias possveis das redes de exibidores de cinema no atual momento da digitalizao no Brasil mostramos como elas podem vencer mais facilmente os desafios decorrentes do processo, aperfeioar os resultados econmicos e financeiros, minimizando o tempo de sua concretizao e se tornarem ambidestras isto , se prepararem para enfrentar um processo no qual muitas outras inovaes ainda vo ocorrer estando, no momento, nas suas fases de gestao. A estrutura da dissertao foi construda com um maior detalhamento no incio de sua parte metodolgica pela utilizao do instrumental sistmico para facilitar o entendimento do projeto. Muita da literatura sobre inovaes, descontinuidades e disrupes j se utilizava de uma forma de pensar sistmica sem coloc-la sob este formato. Quando isto ocorreu de forma significativa em uma teoria importante para os nossos propsitos fizemos sua traduo para a simbologia sistmica. Dentro deste objetivo, fazemos, j no captulo 3, uma breve explanao sobre a forma de pensar em Sistemas Dinmicos, a identificao de loops causais, de delays (atrasos) e das principais mudanas plausveis ao longo do tempo. A seguir, no captulo 4 fazemos uma reviso da teoria das inovaes disruptivas, e no captulo 5 mostramos como a implantao do cinema digital se encaixa nesta teoria e de como a cadeia inteira do audiovisual est sendo afetada de forma sistmica, cuja complexidade pode ser manejada pela construo do mapa causal que relaciona as estratgias de todos os seus agentes ao longo do tempo. Este mapa causal usado para antecipar comportamentos estratgicos dos componentes da cadeia audiovisual sob ambiente disruptivo. No captulo 6, como contribuio terica, propomos que esta forma de organizar a complexidade seja um processo perene a ser utilizado no mapeamento e previso de outras mudanas em ambientes de inovaes disruptivas aceleradas alm de elencar recomendaes estratgicas para a transformao das cadeias de exibio brasileiras em organizaes ambidestras com capacidade de competir eficientemente com as cadeias internacionais que chegaram e ainda esto chegando ao pas e que j so responsveis hoje por aproximadamente 45% da receita de bilheteria de cinema no pas. No captulo 7 mostramos sugestes de aplicao do mtodo a outras cadeias produtivas que esto no meio de processos disruptivos, as vantagens de sua adoo, limitaes e aperfeioamentos futuros.
Resumo:
O presente estudo teve como objetivo testar se a situao econmica teve um impacto sobre os hbitos de consumo de cinema na Frana, no perodo contemporneo (1992-2012). O estudo aborda a relao entre indicadores econmicos e consumo de cinema em um nvel agregado e, em seguida, analisa se os vrios tipos de filmes, tipos de cinemas e categorias de cinfilos foram mais ou menos foram afetados pelo estado da economia. No nvel agregado, estudos semelhantes j foram realizados em outros pases. Este estudo confirma os resultados para a Frana: como em outros pases desenvolvidos, a situao da economia tem pouca influncia no consumo de cinema e o setor resiliente. Este trabalho tambm traz novas anlises detalhadas sobre o comportamento de vrios sub-tipos de filmes, segmentos de locais e categorias de consumidores. Ele demonstra que para a maior parte dessas sub-categorias, drivers do mercado so oferta e preo, e que a situao da economia tem pouca influncia. Quanto ao tipo de cinema, o estudo argumenta que, comparativamente, cinemas grandes conseguem crescer durante o perodo de crise.