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em Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV
Resumo:
Os controles de capitais estão novamente em voga em razão dos países emergentes reintroduzirem essas medidas nos últimos anos face a abundante entrada de capital internacional. As autoridades argumentam que tais medidas protegem as economias no caso de uma “parada abrupta” desses fluxos. Será demonstrado que os controles de capitais parecem fazer com que as economias emergentes (EMEs) fiquem mais resistentes diante de uma crise financeira (por exemplo, uma queda na atividade econômica seguida de uma crise é menor quando o controle é maior). No entanto, os controles de capitais parecem deixar as economias emergentes (EMEs) também mais propícias a uma crise. Deste modo, as autoridades devem ser cautelosas na avaliação quanto aos riscos e benefícios relativos a aplicação das medidas dos controles de capitais.
Resumo:
Capital controls are again in vogue as a number of emerging markets have reintroduced these measures in recent years in response to a “flood” of international capital. Policymakers use these tools to buttress their economies against the “sudden stop” risk that accompanies international capital flows. Using a panel VAR model, we show that capital controls appear to make emerging market economies (EMEs) more resistant to financial crises by showing that lower post-crisis output loss is correlated with stronger capital controls. However, EMEs that employ capital controls seem to be more crisis-prone. Thus, policymakers should carefully evaluate whether the benefits of capital controls outweigh their costs.