203 resultados para Brasil Relações Exteriores


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Por me~de um estudo cem administradores de fundos de private equity, esta dissertao aborda as relações de governana que se estabelecem entre os fundos e os se s investidores e entre os fundos e as empresas que recebem os seus investimentos. O trabalho objetiva saber se o modelo de governana que se estabeleceu na indstria de private equity brasileira repete o padro da indstria norte-americana ou se foram criados alguns mecanismos especficos, dado o carter embrionrio destes fundos no Brasil. O estudo estendeu-se um pouco mais e verificou, atravs de um estudo de caso, os impactos da entrada do fundo de private equity na dinmica organizacional de uma empresa que recebeu este tipo de investimente. partir da pesquisa emprica com os fundos de private equity, verificou-se que os quatro fundos consultados apresentam modelos de govemana muito semelhantes entre si, ou seja, os quatro utilizam os mesmos mecanismos de controle e monitoramento dos agentes (tanto na relao dos investidores com o fundo quanto do fundo com as empresas). O trabalho realiza tambm uma comparao entre as indstrias de private equity brasileira e norte-americana. Pode-se afirmar que tanto a indstria norte-americana quanto a brasileira apresentam os seguintes mecanismos de incentivo, controle e monitoramento: na relao entre o fundo e os investidores: (a) a participao do administrador no capital do fundo; (b) o sistema de remunerao; (c) as clusulas contratuais restritivas e punitivas e (d) a reputao do administrador. Na relao entre o fundo e as empresas: (a) a participao do fundo na empresa; (b) a liberao escalonada do capital; (c) o processo de avaliao da empresa; (d) o sistema de remunerao do administrador e (e) as clusulas dos acordos de acionistas. Embora o modelo de governana adotado pela indstria de private equity dos dois pases seja muito semelhante, o trabalho discute a aplicabilidade destes mecanismos no Brasil dada a estrutura legal em vigor.

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Trata da anlise da carreira e mobilidade de executivos no Brasil, a partir de uma pesquisa emprica entre 222 casos de executivos demitidos, em processo de "outplacement", Aborda a questo de carreira e mobilidade sob seus pressupostos culturais, psicolgicos e sociolgicos, buscando. revelar uma "ideologia de mobilidade e sucesso" nas organizaes. Testa um grupo de hipteses concebidas do senso comum sobre o assunto, englobando variveis de carreira, mobilidade, no mobilidade ("estagnao"), demisso e "outplacement" dos executivos. Sugere relações no conhecidas entre as variveis, Prope novas questes e hipteses para teste futuro e investigaes suplementares no campo

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Este estudo parte do pressuposto de que o conhecimento cientfico construdo socialmente, de forma que a interao entre a estrutura do relacionamento entre os pesquisadores e as prticas de pesquisa reflete na construo do conhecimento cientfico no campo. Desta forma, buscou-se com este trabalho identificar a relao da produo cientfica do Campo de Gesto de Operaes com a dinmica de relacionamento entre os pesquisadores que atuam no campo. Neste sentido, foi realizado um estudo longitudinal em que foram examinados os artigos publicados no perodo de 1997 a 2008 nos principais eventos e peridicos brasileiros. A anlise dos dados foi dividida em dois momentos. No primeiro, foi identificado a evoluo do campo em termos de nmero de artigos publicados, autores e instituies mais prolficos e, com base na Lei de Lotka, testou-se as medidas de produtividade do campo. Num segundo momento, os relacionamentos entre os pesquisadores foram identificados e estudados com base na Anlise de Redes Sociais. Assumiu-se que o relacionamento entre dois pesquisadores existia quando estes publicavam um artigo em conjunto. Assim, foi possvel identificar os dados estruturais da rede formada pelos pesquisadores e os dados que indicavam seu posicionamento nesta rede. Os resultados apontam para um forte crescimento do campo ao longo do perodo analisado, em termos de artigos publicados e autores presentes no campo. Percebe-se ainda que os artigos possuem maior nmero de autorias, o que indica aumento na cooperao entre os pesquisadores, corroborado pelo crescimento do nmero mdio de laos por autor em toda a rede. Segundo os parmetros da Lei de Lotka, o Campo de Operaes no Brasil pouco produtivo, pois a grande maioria dos autores possui um nico artigo publicado em todo o perodo, no havendo assim continuidade dos esforos de pesquisa. Desta forma, a produo do campo estratificada e concentrada nas mos de poucos pesquisadores e instituies. Verificou-se ainda que os pesquisadores fazem poucos relacionamentos, o que d rede uma estrutura fragmentada e pouco densa. A partir de 2005, observou-se um amadurecimento da rede que, embora se observe crescimento, este no tem vindo custa de maior fragmentao. Em outro momento, o posicionamento dos pesquisadores na rede foi confrontado com sua produo cientfica e descobriu-se que o volume de laos diretos que o pesquisador possui est mais relacionado ao volume de artigos produzidos do que propriamente o seu posicionamento de maneira estratgica nesta rede, intermediando fluxo de informao e conhecimento. Desta forma, o trabalho relacionou a dinmica dos relacionamentos entre os pesquisadores e a produo cientfica do Campo de Operaes, de forma a trazer subsdios para a atividade de pesquisa no campo.

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Na ltima dcada, ocorreu um crescimento do interesse e da pesquisa em gesto de servios. A crescente literatura que lida com este assunto est imbricada com disciplinas mais tradicionais do campo da administrao, sendo elas: operaes, marketing e gesto de recursos humanos. Esta tendncia ilustra a necessidade de compreender a pesquisa sobre gesto de servios como relacional, um entendimento que altera a concepo tradicional de cincia como atomista e individualista para um entendimento mais contextual e sistemtico sobre como a cincia produzida. Este trabalho possui o objetivo de descrever a dinmica estrutural de relacionamento (co-autorias) entre pesquisadores e instituies em Gesto de Servios, entre 1995 e 2008. Realizou-se uma pesquisa do tipo descritiva e exploratria, em que a Anlise de Redes Sociais foi utilizada para identificar a estrutura da rede de colaborao entre autores. A Anlise de Redes Sociais uma perspectiva de pesquisa dentro das cincias sociais e comportamentais que se sustenta no pressuposto da importncia das relações entre os atores para explicar os fenmenos sociais. Assim, dados foram coletados nos mais relevantes peridicos de Operaes (IJOPM, JOM e POM); Marketing (JM, JMR e JCR); Recursos Humanos (IJHRM, HRMJ e HRM) e Servios (SIJ, IJSIM e JSR) e os resultados indicam que houve 2016 artigos que trataram sobre o tema servios, totalizando 3028 autores. Nossas evidncias mostram que a produo acadmica de gesto de servios est crescendo. Foi possvel, ainda, identificar os autores e as instituies mais prolficas em cada peridico e em cada rea e, ao final, percebeu-se que eles estavam mais concentrados nos EUA e na Europa, com destaque para o Reino Unido. Com relao s propriedades estruturais, percebeu-se que todas as cinco redes (Operaes, Marketing, Recursos Humanos, Servios e Geral) eram fragmentadas, mas que elas possuam sub-grupos e se configuravam em small worlds, possibilitando, portanto, o compartilhamento de prticas, crenas e valores comuns, devido proximidade entre os autores, fator que permite maior colaborao devido maior familiarizao do grupo e aumento da criatividade por parte das pesquisas realizadas.

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A hiptese principal que levanta o trabalho a de que o sistema financeiro afastou-se de sua principal funo de financiador das empresas nofinanceiras. Isto s pode ser averiguado se o sistema fnancero for inserido no bojo das relações mais gerais presentes na economia, nas quais o Estado desempenha um papel de protagonista. No se trata de afirmar simplesmente que o sistema financeiro no concedeu crdito,mas sim de, primeiramente, verificar se este fato verdadeiro e, em seguida, buscar suas 2 causas considerando a situao macroeconmica que viveu o pas no perodo e as suas consequncias sobre as relações entre os diversos setores da economia. Para situar este tema, preciso definir o objeto com o qual se est trabalhando. Assim, o captulo I faz uma breve incurso na teoria econmica para procurar autores que tenham abordado a importncia do financiamento para a expanso geral da economia e as diferentes formas que este financiamento pode assumir. Procura-se tambm, poder confrontar as formulaes tericas com a realidade que se vai efetivamente observar no caso brasileiro, criando referncias para o estudo. Em seguida, a evoluo do sistema financeiro nacional descrita. A inteno foi observar a configurao deste setor no conjunto da economia, para compreender a lgica das alteraes institucionais a que ele foi submetido e seus efeitos sobre os outros setores (captulo 11). Depois de se conhecer o objeto de estudo e sua histria, preciso situar o tema no tempo e no espao. O captulo lU apresenta uma retrospectiva do desempenho da economia nos anos oitenta, retomando aspectos de perodos anteriores que contriburam de alguma forma para a crise que viveu o pas naquele momento. O captulo IV apresenta o setor financeiro no perodo estudado, enfatizando seu processo de organizao interna e suas relações com os demais setores da economia que determinaram a evoluo do total de crdito concedido. Focalizando de mais perto o problema, o captulo V estuda os crditos do sistema financeiro e seus condicionantes, procurando ilustrar empiricamente as suposies que o trabalho levantou. Finalmente poder-se- traar algumas breves reflexes sobre a estrutura do sistema financeiro e a possibilidade de que ele venha a ser um elemento facilitador de um processo de crescimento sustentado que venha a conhecer a economia, se o processo de estabilizao tiver xito.

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Este trabalho tem como objetivo estudar as relações intergovernamentais estabelecidas em torno das polticas pblicas voltadas para a gesto dos recursos hdricos.

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Esta dissertao trata do crescimento da dvida do setor pblico no Brasil no contexto da implementao do Plano Real. Discute-se quais foram os fatores determinantes da evoluo da razo dvida lquida do setor pblico durante o perodo 1994-1998. Inicialmente discute-se a conjuntura em que se deu a formulao do plano de estabilizao monetria, argumentando-se que a poltica econmica adotada correspondia a um novo momento poltico do pas e ao mesmo tempo baseava-se em outras experincias latino-americanas de planos de estabilizao. Apresenta-se uma breve resenha tratando da incidncia intergeraes da dvida pblica e do debate sobre as relações entre dficit pblico e inflao. Em seguida discute-se como quatro fatores contriburam para o crescimento do endividamento pblico. O dficit primrio do setor pblico, os gastos com juros reais, os custos fiscais do Proer e as privatizaes so analisados enquanto determinantes da evoluo do endividamento. Argumenta-se que o resultado primrio das contas pblicas no foi deficitrio nesse perodo e verifica-se que o fator determinante para o crescimento da dvida entre 1994 e 1998 foi o gasto com juros reais. Conclui-se que o volume desses gastos foi determinado em grande medida pela necessidade de atrair capitais externos de curto prazo para financiar o dficit em conta corrente e pelo custo de manuteno de um alto nvel de reservas internacionais. Constata-se tambm que o custo fiscal do Proer significativo e que as privatizaes, embora tenham gerado receitas muito expressivas, no foram capazes de impedir o crescimento da dvida provocado por outros fatores.

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Esta dissertao tem como objetivo compreender o relacionamento do Movimento Negro e Estado brasileiro no processo de criao da Secretaria Especial de Polticas de Promoo da Igualdade Racial (SEPPIR). Pretendemos jogar luz sobre a relao entre Movimento Negro e Estado na constante luta pelo sentido e significado da desigualdade racial. Ser que a constituio de uma Secretaria, com status de Ministrio de Estado, capaz de promover mudanas na viso de desigualdade racial institucionalizada pelo Estado brasileiro? Nosso estudo busca entender como o conflito sobre o sentido da desigualdade racial incorporado s Polticas Pblicas. Utilizamos a categoria analtica Movimento Social para compreender o Movimento Negro, identificando alguns frames que orientam a sua ao. Evidenciamos que estes frames se relacionam na constituio do lugar (entendido como uma srie de ligaes, nas quais os sentidos das relações sociais so construdos, onde h disputas de poder sobre esses sentidos) da SEPPIR. A ao do Movimento Negro coloca em conflito os sentidos institucionalizados pelo Estado, que se utiliza da cooptao para desmobilizar o Movimento. Ao discutirmos a relao entre Movimento e Estado, relacionamos os frames identificados com a naturalizao da desigualdade racial. Essa verso institucionalizada atribui principalmente ao nosso passado escravocrata a causa dessa desigualdade, no apontando para a compreenso do papel do racismo na manuteno dessa desigualdade. Sugerimos, assim, que a noo de justia, reposicionada pelo reconhecimento, e a discusso de direitos humanos podem ser um caminho, no apenas para lutar contra esta naturalizao, mas tambm para irmos alm da cooptao.

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Esta dissertao tenta analisar a influncia da presso externa sobre a abertura comercial brasileira. Define as condies nas quais a presso externa se expressa, a partir da teoria da dependncia e de autores de poltica internacional denominados "realistas". A presso externa pode ser econmica ou ideolgica. Em seguida, so apresentados eventos ocorridos no sistema internacional, como o declnio relativo da hegemonia norte-americana, a ascenso dos pases recentemente industrializados (NICs), a globalizao da economia mundial, a crise da dvida, que aumentaram o potencial de conflito do Brasil com os pases desenvolvidos nos anos 80. Para verificar se a presso externa foi efetiva, a vulnerabilidade econmica e ideolgica do Brasil foram tambm analisadas

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Estima a taxa de cmbio de equilbrio fundamental para Brasil e Coria do Sul para cada ano do perodo 1974-85. Aborda as polticas governamentais dos dois pases citados para lidar com o setor externo da economia, particularmente no que se refere politica cambial.

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No captulo 1 sero apresentados os principais indicadores pelos quais se pode mensurar o mercado acionrio e a posio relativa do Brasil frente a outros pases desenvolvidos e em desenvolvimento. No captulo 2 ser apresentada uma viso terica sobre os efeitos de mercados financeiros mais desenvolvidos para o crescimento econmico dos pases e sero expostas e discutidas diferentes opinies sobre os impactos e as relações causais que existem entre o desenvolvimento do mercado acionrio e o desenvolvimento econmico. O captulo 3 ser dedicado s instituies, destacando quais so importantes aos mercados em geral e quais so especficas ao mercado acionrio. No captulo 4 sero expostos os principais entraves ao desenvolvimento do mercado acionrio e a posio relativa do Brasil em relao a alguns deste aspectos Por fim, no captulo 5, sero descritas as iniciativas recentes relativas a este tema que vem sendo adotadas no Brasil.

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Houve nos ltimos anos uma rpida transformao do ambiente virtual que delineou a chamada Nova Economia, popularizando-se o fenomeno das dedes sociais virtuais que permitem e incentivam a criao de conteudo colaborativo a partir de seus proprios usurios visitantes ou participantes. Este novo modelo estendeu-se por toda a rede rapidamente e facilitou a conexo virtual entre pessoas, marcando uma nova era nas interaes virtuais. Tal conexo foi denominada Web 2.0. Nesse novo cenario o usuario interage com outras pessoas e pode rapidamente inserir-se em um grupo de referencia ou em uma tribo de pessoas interconectadas em rede pela internet. O usuario tambem o principal criador do contedo de portais ou websites agora permeados de imputs externos e no mais restritos a conteudos criados de dentro para fora. Propomos entender como a co-criaoo de conteudo na Internet por meio de Redes Sociais pode impactar os resultados da empresa sob o ponto de vista de fidelizao com o cliente no longo-prazo, ou seja, como ela impacta o tempo de vida de um cliente para a empresa e o consequente fluxo de caixa proporcionado por esse cliente ao longo do tempo. A co-criao aplicada ao contedo ou servio de um website pode ser entendida como um fator crtico de sucesso para obteno de CLV para as pontocom? Avaliaremos em que medida a introduo de uma Rede Social, contextualizada ao contedo de um portal na internet, proporciona maior engajamento do usurio, estimula ao desenvolvimento de contedos colaborativos criados pelo prprio usurio na plataforma do portal, favorece a prtica de margens superiores a partir da veiculao publicitria e de que forma esse estmulo impacta o CLV obtido pela empresa.

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Este estudo visa contribuir para um maior entendimento de um fenmeno atual que atinge a indstria de aparelhos celulares. Ao que se percebe, as foras que regem a indstria tm se modificado nos ltimos anos, favorecendo estruturas desverticalizadas. Tal fenmeno pode vir a mudar toda cadeia de valor num futuro prximo, favorecendo a entrada de novas empresas, ao mesmo tempo que criando desafios aos tradicionais participantes desse mercado. O trabalho procura identificar as relações causais entre verticalizao e competitividade para a indstria de aparelhos celulares no Brasil. Para tanto, foram analisados dois casos contrastantes: o de modelo tradicional (Motorola); e outro de modelo inovador em sua concepo da cadeia de valor (Gradiente). Atravs do estabelecimento de pressupostos tericos, foi adotada a tcnica de adequao ao padro de variveis dependentes. A coleta de dados foi extensa, incluindo entrevistas com representantes-chave da indstria, questionrios estruturados, anlise de documentos e observao participante. Em funo da anlise das variveis externas, criaram-se os fundamentos para se perceber como as foras podem favorecer, ou no, a verticalizao. Tal anlise foi feita utilizando-se as teorias de amadurecimento da indstria, verticalizao e cinco foras da indstria. Em seguida, foi feito um mapeamento da cadeia de valor do setor no Brasil, utilizando os conceitos de cadeia de valor, para se definir o modelo de negcio de cada um dos casos analisados. Por fim, foram analisadas as estratgias de cada um dos modelos de negcio para se perceber qual das estratgias seria mais adequada ao momento que a indstria vive, bem como das restries criadas pela indstria no momento, no mercado brasileiro. Nesse ponto, foram utilizadas como referncia as teorias de estratgias genricas, RBV, cadeia de fornecedores, disruptura e objetivos de desempenho em operaes. O setor passa por mudanas significativas que podem alterar completamente as regras anteriormente estabelecidas. Algumas das evidncias encontradas foram o amadurecimento do mercado que se aproxima, a difuso de tecnologia proprietria, a modularizao das arquiteturas de produto, a baixa especificidade dos ativos, a possibilidade de compra de escala de terceiros, a diminuio dos custos de coordenao - promovida pela massificao dos meios de comunicao modernos -, surgimento de players de nicho, comoditizao de uma grande parte dos segmentos de mercado, barreiras de entrada baixas para novos competidores e poderosos compradores que tm interesse no fomento de novos fornecedores.

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Esse trabalho se insere no campo de estudos sobre organizaes sem fins lucrativos. Nas duas ltimas dcadas do sculo XX, essas organizaes conheceram grande crescimento em receita, volume de trabalho e exposio na mdia. Tal crescimento foi motivado por fatores sociopolticos, socioeconmicos e sociodemogrficos. Observa-se que o crescimento veio acompanhado por mudanas em seus modelos de gesto, particularmente nas estruturas organizacional e de governana. O objetivo principal desse trabalho desenvolver relações entre modelos de gesto de organizaes sem fins lucrativos e gerao de inovao social. O quadro terico foi construdo a partir de reviso bibliogrfica nos seguintes conceitos: nonprofit sector, cujo referencial tem origem anglo-sax, economia social, de origem francesa, inovao organizacional e inovao social. Trata-se de estudo qualitativo, exploratrio, cujos meios de investigao so estudos de dois casos de organizaes sem fins lucrativos. Os estudos de casos envolveram pesquisa de campo, investigao documental, observao participante e entrevistas com atores-chaves que trabalham nas respectivas organizaes. O primeiro caso ocorreu em uma associao localizada em So Paulo, Brasil, que possui uma escola de artes; o outro, deu-se em uma cooperativa de solidariedade localizada em Montreal, Quebec, Canad. Ao final do trabalho so indicados os resultados das anlises sobre as relações entre modelos de gesto e gerao de inovao social.

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A partir principalmente dos anos 1990s, revigoram-se discusses sobre a distribuio desigual atividades industriais formando aglomeraes, algumas especializadas em produtos ou linhas de produtos especficos. Esse um fato universal, cuja explicao se fundamenta na existncia de desdobramentos operacionais e competitivos sobre as firmas aglomeradas, devidos maior densidade com que atividade econmica exercida no local, produzindo economias externas ou “externalidades” positivas. Porm, as argumentaes tericas seguem diferentes cursos. Uma abordagem aponta para as vantagens pecunirias em custos associados a ambientes economicamente mais dinmicos, densos e diversificados. Outras vertentes indicam efeitos positivos tirados da especializao regional, enfatizando ganhos de carter dinmico e tecnolgico. Algumas se explicam pela formao de um complexo sistmico de relacionamentos verticais e horizontais que incitam a rivalidade e impulsionam a inovao e o aprimoramento. Outras interpretaes destacam aspectos scio-culturais, em que as relações cooperativas dos agentes promovem ganhos em aprendizado e refinamento de tcnicas, processos e produtos. Entretanto, a comprovao emprica desse fenmeno ainda frgil. Sob tal argumento, Este trabalho tem trs objetivos bsicos: (1) contribuir para um mapeamento das aglomeraes industriais no Brasil; (2) aprofundar o conhecimento do crescimento das firmas de manufatura no pas; e (3) buscar por relações mais genricas entre o crescimento das firmas e o grau de aglomerao em que se encontram. Com base em micro-dados da Pesquisa Industrial Anual – PIA, do IBGE, foi avaliado o crescimento de 16.140 firmas, em 550 municpios das regies sul e sudeste, cobrindo 91 atividades industriais diferentes. Os resultados encontrados indicam um quadro de grande concentrao espacial da produo manufatureira no Brasil. Os dados mostram que os fatores idiossincrticos das firmas so os principais responsveis pelos seus crescimentos, seguidos por aspectos ligados interao atividade e municpio. Alm disso, identificou-se uma correlao positiva e estatisticamente significante entre o Quociente Locacional – QL (o indicador de aglomerao de firmas produzindo itens idnticos ou muito semelhantes mais utilizado na literatura), e as taxas de crescimento.