214 resultados para organizações turísticas
Resumo:
Apresenta um estudo dos aspectos organizacionais e de gesto, nas empresas do Estado de So Paulo que tm atuao na prtica da "auditoria mdica", analisando a estrutura, os processos e os resultados dessa organizao. Mostra a diversidade na organizao desses servios, enfocando os possveis problemas advindos. Chega a uma relao de atividades que compem o conceito de auditoria em sade, frente aos objetivos das empresas, nas suas diversas atividades. Conclui que a atividade multiprofissional e aborda a falta de regulamentao e de capacitao formal para os profissionais da rea.
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O contexto atual da sociedade do conhecimento impulsiona as organizações e seus profissionais a buscarem novas de formas de agir para se manterem competitivos. Nessa sociedade, a inteligncia, a criatividade e o prprio conhecimento so recursos produtivos essenciais. s organizações, cabe um esforo no sentido do desenvolvimento de iniciativas para a gerao de valor a partir desses recursos intangveis. Aos profissionais, cabe buscar sua contnua recapacitao, atendendo necessidade de atuarem como trabalhadores do conhecimento. As universidades corporativas surgiram nesse contexto, como uma abordagem estratgica para a atividade de treinamento e desenvolvimento da organizao, acompanhando o realinhamento do sistema de Recursos Humanos, que assumiu um carter mais estratgico e voltado para o negcio. Os objetivos dessa pesquisa envolvem a compreenso do que so e como funcionam as universidades corporativas no Brasil, analisando seu papel na gesto do conhecimento da organizao. Verificou-se que essas instituies so uma evoluo do sistema de treinamento e desenvolvimento e no atuam, ainda, como gestoras do conhecimento organizacional. A denominao "universidade" adotada por elas confere-lhes certo status, contudo constatou-se que as universidades corporativas no exploraram o potencial que conceito de universidade evoca: a permanente gerao de novos conhecimentos. Apesar disso, no lhes pode ser negado o mrito de representarem um ponto de partida para que as organizações compreendam o conhecimento como um de seus recursos produtivos principais.
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Estudos demonstraram a associao entre as empresas classe mundiais, ganhadoras dos Prmios Nacionais de Qualidade em seus pases, e o sucesso financeiro dessas organizações. Falta na literatura acadmica, um elo demonstrado empiricamente a associao entre os modelos de Excelncia e os critrios de performance socioambientais. Nosso estudo buscou entender o alinhamento entre os conceitos de Qualidade e Excelncia com os conceitos de Responsabilidade Social e Sustentabilidade, determinando os elementos de interface e buscando inter-relaes. A partir da aplicao de um modelo consagrado de mensurao do desempenho Sustentvel no pas, os Indicadores Ethos, em quatro empresas vencedoras do PNQ - Prmio Nacional da Qualidade no Brasil. Comparando os resultados obtidos com o banco de dados do Instituto Ethos e suas melhores prticas, o nosso estudo buscou responder a pergunta se existe uma associao entre a busca da Qualidade Total e o desempenho Sustentvel, ou seja, aquele distribudo com justeza entre o social, o ambiental e o econmico. Para isso, utilizamos uma ampla reviso bibliogrfica e uma pesquisa de campo com quatro empresas ganhadoras do PNQ, com portes, localizao e atividades representativas das organizações vencedoras. Os resultados foram comparados utilizando-se elementos da estatstica no-paramtrica e apontam para um desempenho superior das empresas classe mundial em relao ao banco de dados do Instituto Ethos e equivalente s melhores prticas registradas no Instituto. Ademais, percebeu-se um alinhamento entre a evoluo dos Critrios de Excelncia da Fundao Nacional da Qualidade com os modelos mais atuais de Responsabilidade Social
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Desde o final do sculo XX coexistem os mundos real e virtual. No se deve entender o virtual como o oposto ao real, algo que no existe, mas sim como algo que equivalente a outro. O virtual uma simulao da realidade, no sua negao. As organizações procuram se adaptar a esta nova realidade da coexistncia de dois mundos e adotam novas tecnologias que as permitam replicar no mundo virtual as atividades que desenvolvem no mundo real. Esta dissertao faz uma reviso dos vrios aspectos que colaboram para a construo do conceito de comunidade virtual, apresentando entre outros a comunidade de prtica, o ambiente virtual, o metaverso, a organizao virtual, o real e o virtual. No pretende esgotar o tema, o que seria impossvel, mas apresent-lo sob uma abordagem acadmico-cientfica. O objetivo geral desta pesquisa foi o de identificar os fatores de atrao das organizações para as comunidades virtuais e identificar as principais estratgias utilizadas pelas organizações em sua interao no ambiente virtual. A pesquisa identificou as principais caractersticas e funcionalidades que atraem as organizações para o mundo virtual. Para a garantia do rigor, a metodologia empregada foi a pesquisa qualitativa por estudo de caso descritivo. Foi detectado um elevado nmero de corporaes do mundo real com iniciativas no metaverso, mas no foi possvel identificar se parte destas organizações o fez apenas por mimetismo, para seguir um movimento capitaneado pelas agncias de publicidade. Como resultado objetivo desta pesquisa possvel afirmar que as organizações detectaram as mudanas comportamentais decorrentes do desenvolvimento do ambiente virtual, e por conseqncia das comunidades virtuais, e j esto promovendo experimentos nos metaversos com a clara inteno de aprender como estes mundos virtuais operam.
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O presente trabalho objetiva caracterizar e analisar, de maneira exploratria, o processo de inovao sistemtico e assistemtico, em empresas brasileiras, utilizando fontes variadas de informaes, entre elas a viso de seus dirigentes, possibilitando uma melhor compreenso das prticas administrativas exercidas pelas empresas para atingirem os seus propsitos organizacionais. Resultante deste escopo de trabalho, o estudo procurou retratar o processo de inovao com base em trs aspectos: a caracterizao da empresa e do mercado em que a mesma atua; a caracterizao das prticas de inovao - envolvendo suas estratgias, a proposio de oferta de valor ao mercado, produtos e servios e o modelo de gesto; e as principais contribuies advindas do processo de inovao para a empresa, considerando os impactos em mercados, produtos, servios, stakeholders e os resultados finais alcanados. O estudo foi dividido em duas partes, sendo a primeira uma reviso terica acerca da evoluo do conceito de inovao e a sua origem da teoria econmica, sua adoo como um processo organizado e sistemtico pelas empresas, finalizando com as principais narrativas que envolvem o tema atualmente. Na segunda, a natureza do estudo foi emprica, sendo realizada uma pesquisa por meio de estudo de casos mltiplos, onde puderam ser analisados os processos de inovao e os aspectos facilitadores e inibidores de sua implementao em trs organizações brasileiras. A elaborao atualizada da reviso bibliogrfica confrontada com o estudo dos casos selecionados, formaram o esteio deste trabalho que permitiu realizar algumas recomendaes, com a finalidade de aumentar o conhecimento acerca dos processos de inovao, sistemticos e assistemticos, em organizações brasileiras.
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Uma srie de motivos tem elevado o tema da diversidade humana a um patamar de maior visibilidade e influncia no cotidiano das organizações. Legislaes decorrentes de mobilizaes sociais, globalizao das empresas, migraes em busca de emprego em pases mais desenvolvidos, estruturas de trabalho multifuncionais e polticas de responsabilidade social corporativa so alguns dos fenmenos que justificam esse novo contexto. Este trabalho teve como proposta desenvolver uma anlise comparativa entre a produo acadmica e a prtica empresarial voltada ao tema da diversidade. Para isso, foi elaborado um retrato desses dois universos, por meio de uma pesquisa sobre artigos acadmicos a respeito de diversidade publicados em importantes peridicos acadmicos e uma investigao sobre as abordagens adotadas por empresas privadas reconhecidas como avanadas nessa rea. As anlises indicam a existncia de uma ambigidade. Por um lado, tem-se uma relativa similaridade quanto ao conceito de diversidade adotado por cada uma das reas pesquisadas. Por outro lado, a investigao indica um notrio distanciamento, entre esses dois universos, quanto aos impactos resultantes da promoo de um ambiente de trabalho mais heterogneo. Os acadmicos concentram seus estudos na perspectiva de performance, balanceando potenciais benefcios com potenciais problemas da diversidade. As dimenses de justia, no entanto, so delegadas a um plano secundrio de importncia. As empresas, por sua vez, dedicam a devida ateno a tais dimenses, ao mesmo tempo em que adotam um discurso simplista sobre performance - negligenciam os potenciais problemas decorrentes da diversidade, limitando-se a tratar de seus potenciais benefcios. Esse cenrio aponta para a necessidade da construo de um modelo capaz de: a) contemplar as realidades estudadas e b) colaborar para a evoluo e o amadurecimento das discusses cientficas e prticas gerenciais relacionadas diversidade. Ao final do trabalho, so apresentadas propostas preliminares de modelos conceituais que buscam agregar as referidas realidades.
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crescente a importncia do Terceiro Setor no Brasil e no mundo. Esse Setor, que emerge e se consolida como importante agente econmico e social, assume destaque tanto por sua atuao direta na soluo de problemas sociais, como na discusso de polticas sociais efetivas e duradouras. Buscou-se, nesse estudo, a partir do conhecimento em estratgia empresarial e de pesquisa emprica, oferecer contribuies para o entendimento dos fenmenos no Terceiro Setor no Brasil. No incio desse trabalho, foi realizada uma reviso terica a respeito do planejamento estratgico e de estratgias emergentes. Analisados em profundidade, esses dois conceitos formaram o quadro de referncia inicial da pesquisa. Em seguida, foi realizada uma ampla reviso terica sobre os estudos no Terceiro Setor, na perspectiva da estratgia empresarial. A partir da reviso terica, chegou-se primeira contribuio deste estudo: a definio de um quadro de referncia de pesquisa que destaca cinco aspectos importantes para se entender o processo de formao da estratgia em organizações no-governamentais (ONGs). So eles: o processo de profissionalizao das ONGs e a adoo do planejamento estratgico formal; a competio entre instituies do Terceiro Setor; o papel da liderana; as redes de ONGs; e a emerso de estratgias. Utilizando-se a metodologia de estudo de casos mltiplos (YIN, 2001), foram pesquisadas, em profundidade, duas ONGs. Nos dois estudos de caso, foi analisada a formao das estratgias ao longo da existncia das ONGs, com foco nos cinco aspectos destacados na reviso da literatura. A partir das pesquisas, realizou-se uma anlise crtica da teoria, luz dos dados empricos levantados atravs do trabalho de campo, o que resultou na segunda contribuio importante deste estudo: a confirmao de alguns aspectos apontados pela reviso terica como a emerso de estratgias e o papel da liderana e o refinamento terico de outros como a formao de redes; o processo de profissionalizao e planejamento; e a competio entre as ONGs.
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Esta pesquisa assenta-se num campo emergente dos estudos organizacionais e de estratgia: Cognio Gerencial & Organizacional (Managerial e Organizational Cognition, daqui em diante, MOC). Avanos tericos e metodolgicos no campo da Cincia Cognitiva tm viabilizado o acesso, mapeamento e anlise de como indivduos produzem sentido e agem de modo inteligente. A aplicao desse ferramental tem permitido a mensurao do que se convencionou chamar complexidade cognitiva situacional, ou seja, o grau de diferenciao e integrao com que uma pessoa percebe determinada situao, problema, objeto ou fenmeno. Tem havido, no entanto, controvrsias sobre a relao entre essa varivel e, em ultima anlise, o desempenho do indivduo na realizao de uma atividade e no alcance de resultados. Enquanto alguns estudos tm encontrado apenas relaes residuais, grande parte das pesquisas tm encontrado relaes positivas, na forma de U invertido ou, at mesmo, negativas entre complexidade cognitiva e desempenho. Nosso objetivo principal aqui identificar como se deu essa relao na indstria siderrgica no Brasil no perodo de 2001 a 2003. Para atingir esse objetivo estruturamos esta pesquisa como segue: no primeiro captulo identificamos as principais bases tericas e conceituais do campo. Advinda predominantemente da Filosofia, Sociologia e Cincia Cognitiva, essa base fornece os alicerces sobre os quais a Teoria de MOC, de um modo geral e esta pesquisa, em particular, se fundamentam. No captulo seguinte apresentamos o campo de MOC em si, com especial nfase sobre suas origens, processos cognitivos estudados, mtodos de pesquisa e as principais relaes causais exploradas. Em seguida apresentamos um estudo emprico realizado com dois experts e com os CFOs de trs das principais companhias siderrgicas no Brasil. Buscamos, primordialmente, identificar dois tipos de fenmenos nos dados obtidos: diferenas de complexidade cognitiva entre os experts e os executivos, e o tipo de relao existente entre a complexidade cognitiva dos executivos e o desempenho organizacional. Nesse captulo apresentamos o problema de pesquisa, os objetivos da investigao, as hipteses, a metodologia utilizada, os resultados e as anlises. Finalmente, conclumos com alguns apontamentos em relao ao campo de MOC e pesquisa emprica, avaliando algumas foras e fraquezas deste trabalho e sugerindo direes futuras de pesquisa nesse campo.
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Esta dissertao tem como objetivo contribuir para a reflexo sobre as relaes entre Estado e sociedade civil no Brasil. Trata-se de um estudo exploratrio sobre o modelo das Organizações da Sociedade Civil de Interesse Pblico (OSCIPs) e do Termo de Parceria, figuras jurdicas criadas pela Lei n 9790, em 24 de maro de 1999. De acordo com os idealizadores da lei, seu principal objetivo era proporcionar o fortalecimento do Terceiro Setor brasileiro por meio da reforma de seu marco legal. A nova legislao procurou introduzir mecanismos mais modernos para o reconhecimento institucional das organizações da sociedade civil por meio da qualificao de OSCIP. Uma vez qualificada, a organizao fica apta a firmar Termos de Parceria com os rgos do Poder Pblico. O Termo de Parceria, por sua vez, foi o instrumento criado para regular de forma mais adequada as relaes de cooperao entre as OSCIPs e o Estado na proviso de servios pblicos. Depois de quase 5 anos da vigncia da Lei n 9.790/99, procuramos descobrir quem so as OSCIPs existentes e analisar se a aplicao do instrumento do Termo de Parceria trouxe mudanas ou inovaes s articulaes entre o poder pblico e as OSCIPs. Numa anlise geral, conclumos que os modelos das OSCIPs e do Termo de Parceria trouxeram mudanas pontuais significativas relao entre Estado e organizações da sociedade civil no Brasil. O reconhecimento institucional de organizações envolvidas em reas antes no abarcadas pelos outros modelos, a possibilidade de remunerao de dirigentes, de contratao de pessoal e de aquisio de bens permanentes nas parcerias com o Poder Pblico foram uma das principais inovaes destacadas nas entrevistadas. Conduto, os resultados desta pesquisa demonstraram que a aplicao da Lei n 9.790/99 ainda no conseguiu alcanar as altas expectativas de mudana levantadas quando de sua introduo. Por fim, procuramos apontar as principais causas para esse cenrio e propor algumas sugestes de iniciativas alternativas para o fortalecimento do terceiro setor no Brasil, bem como para futuras pesquisas que procurem estudar o campo da relao entre Estado e sociedade civil.
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As organizações da sociedade civil e suas formas de atuao tm ganhado importncia tanto na sociedade como nos estudos acadmicos. Uma das suas formas de atuao que vem se destacando o papel de influenciar polticas pblicas, tambm conhecido por advocacy, advocacy em polticas pblicas e lobbying, dependendo do contexto e pas de anlise. O significado de advocacy e como esse fenmeno se manifesta constituem o foco deste estudo exploratrio que busca, por meio de reviso da literatura, de entrevistas em profundidade e estudos de casos, comparar a atuao de trs organizações da sociedade civil: o Independent Sector nos Estados Unidos, o Grupo de Institutos, Fundaes e Empresas (GIFE) e a Associao Brasileira de Organizações no Governamentais (ABONG) no Brasil. Essas organizações se caracterizam por ser associaes que representam outras organizações da sociedade civil e fazem advocacy em polticas pblicas como parte de sua estratgia. analisado como ocorre esse advocacy e qual o papel dessa forma de atuao dentro de um contexto de democracia deliberativa que pressupe a discusso, a deliberao por parte dos cidados na esfera pblica, de assuntos de seu interesse, como a elaborao, a execuo e o monitoramento de polticas pblicas.
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Este trabalho analisa a excluso digital e, subsidiariamente, alguns dos efeitos desta excluso nas organizações sem fins lucrativos da cidade de So Paulo. Inicialmente, foi pesquisado a excluso social, para de um lado compreender o contexto em que se insere a excluso digital e, por outro, analisar algumas de suas semelhanas e distines. Posteriormente, foram analisados artigos, dissertaes e documentos em temas e assuntos relacionados excluso digital. Em seguida, para ampliar o horizonte de entendimento sobre a excluso digital, sistematizou-se algumas das principais idias e reflexes de quatro autores: Manuel Castells, Pierre Lvy, Jrgen Habermans e Marshal McLuhan. Finalmente, foi analisado a excluso digital nas organizações sem fins lucrativos da cidade de So Paulo. No incio da pesquisa de campo, foram coletados os dados das organizações sem fins lucrativos da cidade de So Paulo a partir de oito diferentes bancos de dados: PMSP, RITS, ABONG, CVSP, Tertio Millennio, www.meioambiente.org.br, www.filantropia.org, www.terceirosetor.org.br. Para atingir os objetivos propostos, efetuou-se uma pesquisa exploratria, de cunho qualitativo, que contou com uma reviso terica, entrevistas no-estruturadas com especialistas e, finalmente, questionrios foram aplicados em um conjunto de setenta e seis organizações sem fins lucrativos da cidade de So Paulo. A partir das anlises realizadas, chegou-se aos seguintes resultados: a excluso digital no , necessariamente, um problema e que no h clareza suficiente sobre se a excluso digital ir aprofundar a excluso social. No que se refere s organizações sem fins lucrativos, destacam-se as limitaes de recursos e parcerias entre aquelas que vivenciam a excluso digital.
Accountability de organizações do espao pblico no-estatal: uma apreciao crtica da regulao brasileira
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Esta dissertao examina as organizações do espao pblico no-estatal e suas relaes de accountability com o Estado e com outros atores da sociedade, com o propsito de avaliar as necessidades e possibilidades de regulao para a responsabilizao de tais organizações no Brasil. A partir de parmetros normativos e acadmicos internacionais, a pesquisa busca apreciar em que medida a regulao brasileira das organizações do espao pblico no-estatal assegura ― e o que necessrio para que assegure ― a accountability destas organizações perante o Estado e a sociedade, indicando os principais mritos e falhas do correspondente aparato regulatrio e apresentando possibilidades para seu aprimoramento. Esta anlise salienta que apesar de tais organizações terem numerosos deveres de demonstrar sua probidade administrativa e financeira e as atividades executadas, so pouqussimas as obrigaes de comprovar o cumprimento dos resultados pretendidos. Alm disso, depreende-se que o Estado detm amplos poderes para fiscalizar tais organizações e aplicar-lhes sanes, mas a sociedade como um todo tem consideravelmente menos oportunidades de demandar sua accountability. Isto evidencia a importncia de tais organizações ampliarem seus deveres de transparncia e de assegurar a prevalncia do interesse pblico, de modo a garantir a qualquer cidado a prerrogativa de fiscalizar as organizações do espao pblico no-estatal.
Resumo:
Trata da introduo, pelo Estado, de novos mecanismos de gesto e de accountability. A partir do estudo de caso das organizações sociais paulistas, o trabalho analisa a questao da flexibilidade na gesto de servios pblicos no-exclusivos e da responsabilizao.
Resumo:
As organizações mutuais, sejam ONGs, cooperativas, associaes, fundos de penso e clubes entre outros, so responsveis por enormes movimentaes financeiras, sociais, e polticas, porm, a governana desse tipo de instituio depende profundamente do envolvimento e participao efetiva dos seus participantes. O presente estudo tem como objetivo identificar quais so e como se comportam os mecanismos da participao na governana das organizações mutuais, frente natureza das organizações. Inicialmente, apresentada uma reviso dos conceitos de governana, organizações mutuais, participao e ao coletiva. Em seguida, baseado na abordagem das Normas de Sociais proposta por Elster (1989), analisada a influncia da natureza de trs organizações mutuais frente s normas de cooperao praticadas por seus componentes, permitindo identificar que, de acordo com o perfil constitutivo da organizao, as normas de cooperao que regem a participao na governana podem ser diferentes e intimamente ligadas ao perfil cooperativo dos seus participantes.
Resumo:
Este estudo busca identificar e analisar de que forma gestores de instituies financeiras percebem o uso da intuio no processo decisrio. Busca, tambm, identificar o grau de importncia que dada por esses gestores ao conhecimento intuitivo, partindo da suposio de que gestores bancrios percebem e utilizam-se do conhecimento intuitivo, alm do conhecimento racional nas suas tomadas de deciso. Para tanto, fez-se o levantamento da teoria da deciso e estudos sobre intuio na literatura disponvel. O trabalho apresenta uma pesquisa de abordagem qualitativa, com finalidade descritiva e explicativa, e em relao aos meios foi bibliogrfica e de campo. A pesquisa de campo foi feita com 31 gestores de organizações financeiras, realizadas no prprio local de trabalho. Os gestores foram submetidos ao teste de evocao de palavras, concederam entrevista e responderam a questionrio previamente elaborado com questes retiradas das diferentes abordagens tericas sobre intuio consultadas. O resultado revela que h uma relao entre o conceito de intuio apresentado pelos gestores e o conceito que aparece na literatura. Revela tambm que os gestores apresentam clara percepo quanto ao uso da intuio na deciso, dando grande valor a esse conhecimento. As formas de percepo do uso da intuio na deciso aparecem como experincia, sensao, acerto, risco. Constatou-se que os executivos levam em considerao a intuio para tomar suas decises e que essa prtica favorece a produtividade de seu trabalho.