162 resultados para Médias, pequenas e micro empresas


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O objetivo dessa dissertação foi investigar o processo de formação do Arranjo Produtivo Local (APL) de estanho em São João del-Rei - A7 Estanho, particularizando suas contribuições para o desenvolvimento local do município. O trabalho foi conduzido mediante uma discussão teórica sobre a situação das micro e pequenas empresas no Brasil, sobre a importância econômica e social dos arranjos produtivos locais, seus impactos no desenvolvimento regional e/ou local, principalmente de municípios sem infra-estrutura para atrair grandes empresas, e sobre políticas públicas que estão em andamento e que se voltam para o fomento desse tipo de aglomerado. Foram realizadas cerca de quatorze entrevistas no município de São João del-Rei: seis integrantes da Associação, uma funcionária, dois representantes das principais instituições parceiras, um representante do governo local e quatro membros da sociedade civil, que possuíam informações relevantes sobre a A7. O método empregado no tratamento dos dados foi a análise de conteúdo. Como resultados, no que diz respeito à análise dos programas que deram origem e/ou sustentação ao aglomerado, verificou-se que dois programas foram mais contundentes em suas contribuições à Associação: o Programa Empreender, da Federaminas, que permitiu a união dos empresários em torno de um objetivo comum, e o Projeto Via Design, do Sebrae, que possibilitou uma série de vantagens ao grupo, solidificando-o no mercado. No que se refere à participação dos diversos atores (membros da A7, poder público, instituições parceiras, sociedade civil) na construção do APL, pode-se perceber que o nível de atuação e comprometimento variava de acordo com as motivações pessoais, cargos ou funções formais exercidas e grau de relacionamento com a Associação. As contribuições ao desenvolvimento local do município, geradas pelo arranjo produtivo, foram enumeradas como geração de emprego e renda, ainda de forma incipiente, mas com possibilidades de crescimento futuro, e divulgação do turismo e cultura sãojoanense.

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Este trabalho de doutoramento em Administração de Empresas pela EAESP/FGV de São Paulo apresenta estudo sobre a localização de 27 Incubadoras nacionais, abrangendo 9 Estados da Federação. A partir de dados coletados por meio de questionários, são avaliados os fatores de localização de pequenas empresas de base tecnológica e de incubadoras. Apresenta-se uma revisão dos principais aspectos . clássicos e contemporâneos da Teoria Locacional

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Neste trabalho, o mercado brasileiro de crédito para pequenas e médias empresas (PMEs) é analisado sob a perspectiva do marketing adaptativo, em que se assume que atividades mercadológicas como segmentação, gestão de relacionamento com clientes, apreçamento e desenvolvimento de produtos, são determinadas pela utilidade obtida por agentes de mercado ao atenderem a demanda. Identifica-se que a existência de assimetria de informações e de custos de transação limita e direciona as atividades de marketing no mercado estudado. A partir de uma amostra com 65.535 propostas de crédito, recebidas e avaliadas por um grande banco brasileiro entre janeiro de 2004 e setembro de 2006, estima-se a utilidade do banco em operações de crédito. Adicionalmente, 17.149 transações de empréstimos concedidos pelo banco ao segmento de pequenas empresas entre abril de 2006 e março de 2007, são investigadas. Finalmente, um conjunto de dados com 1,636 registros obtidos pela junção das bases de dados de propostas e de transações mencionados, é analisado em termos das relações entre taxas de juros e os totais de cobertura oferecidas por meio de garantias de crédito. Os resultados revelam a existência de um ambiente de marketing adaptativo, em que os pequenos tomadores de crédito produtivo são racionados, e aceitam pagar taxas de juros mais elevadas do que outros segmentos. Produtos de créditos baseados em garantias líquidas e com altas taxas de juros são desenvolvidos para suprir de maneira oportuna este segmento racionado de pequenas empresas. Ademais, a utilidade do banco em operações de crédito é afetada pela informação privada que captura ao longo de relacionamentos mantidos com seus cientes. Os resultados implicam que o sistema de marketing financeiro brasileiro não desempenha papel formativo no desenvolvimento econômico, que seria de fomento ao crédito produtivo por meio de empréstimos a baixo custo para pequenas e médias empresas. Um sistema formativo de marketing é improvável em um ambiente com informação imperfeita, como o mercado de crédito brasileiro. O estudo traz informações úteis àqueles interessados no desenvolvimento de mercados de crédito produtivo, tais como profissionais de instituições financeiras; agentes responsáveis por políticas públicas e monetárias de fomento ao crédito; e empreendedores de pequeno e médio porte que necessitem de financiamento externo para seus negócios.

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Neste trabalho são examinados os efeitos da emissão de ADRs-American Depositary Receipts, das empresas da América do Sul, nas modalidades Nível-Ill e Regra 144/A. Utilizou-se de dados de todas as 24 empresas que captaram US$ 4,8 bilhões até o ano de 1993. Os estudos sugerem que houve um aumento de retorno anormal, com um CAR-Cumulative Average Return de 17,6%, ao redor da data-zero, mês de lançamento dos ADRs. Desse percentual, 14,9% verificou-se somente nos 6 primeiros meses antes do lançamento, incluindo a data-zero. Este trabalho foi suportado pelo teste-t ao nível de significância de 0,10, pelo teste de médias iguais e variância desconhecida, ao nível de 0,01 e pelo teste de médias desiguais e variância desconhecida, ao nível de 0,02. Os resultados sugerem que o mercado é eficiente, pois antecipa aos fatos e nos preços estão refletidas as informações publicamente avaliáveis. Também calculou-se a influência do lançamento dos ADRs sobre o risco sistemático, através do coeficiente, no modelo CAPM-Capital Asset Pricing Model, a partir do 6 mês antes do lançamento comparado com o anterior, tendo os resultados evidenciado um aumento no prêmio pelo risco no retorno esperado.

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Propõe um Modelo Guia de Campetitividade com visão organizacional ampla e integrada. Focaliza estratégias que agregam cantinuamente valor superiar de marketing, numa visão macro, ou seja, relacionando o todo, a ser explorado por empresas brasileiras e futuros colegas professores e/ou consultores, córno. .farma de obtenção de contínuas vantagens competitivas. Para tanto, a proposta agrega várias temas "micro" sobre competitividade, relatados recentemente em revistas e bibliografia especializadas. ° todo, assim composto, é apresentado através da estrutura seqüencial de um Modela Gráfico Qualitativo e colocado á disposição das interessados em explorar e avançar nesse tema.

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Analisa os determinantes de sucesso no processo de internacionalização das empresas industriais, através de um modelo conceitual para a alavancagem da competitividade internacional das mesmas. Trata-se de uma abordagem "micro", tendo como unidade de análise a empresa industrial. Considera três tipos de indústria de acordo com o nível tecnológico: empresas de baixa, média e alta tecnologia. A verificação prática do modelo envolveu o estudo de várias empresas industriais americanas. Aponta os fatores chaves de sucesso encontrados na análise dessas empresas para o aprimoramento da competitividade internacional das mesmas, principalmente sob a perspectiva da estratégia de marketing internacional do modo de entrada.

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O marketing ampliamente conhecido como um mecanismo que prop5e diferentes para a comercialização de produtos de consumo de massa, e certamente, a maior parte da bibliografia existente sobre a área, está dirigida para estes tipos de produtos, elaborados geralmente por grandes empresas

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Faz uma avaliaçào da administração dos consórcios de exportação implantados nos Estados de São Paulo e Minas Gerais e patrocinados pelo sistema CEBRAE/ PRONAEX, a partir das opiniões das empresas participantes. Analisa aspectos do composto de marketing internacional utilizados pelos consórcios de exportação. Aporda medidas que o governo e as empresas, na opinião dos empresários, devem tomar para melhorar o desempenho dos consórcios.

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O estudo da pequena empresa e do empreendedor é um tema de crescente interesse no -meio científico tanto pela importância da pequena empresa na economia mundial, como também pelas características peculiares e especiais do empreendedor. Por outro lado, as grandes empresas sempre estiveram presentes nos estudos acadêmicos, tendo sido exploradas nas mais diversas áreas das ciências humanas e exatas. A passagem da pequena para a grande empresa é, contudo, pouco estudada. Como ocorre esta transformação? Quais são os requisitos para que uma pequena empresa se torne uma grande corporação? Existe um processo de crescimento e desenvolvimento - onde a empresa se modifica, muda sua postura e consegue sobreviver em um novo mercado - que é raramente abordado. O que existe sobre o tema são estudos pontuais e sem uma visão holística sobre o crescimento da organização. Nesse trabalho é analisado o processo de transformação do negócio, sendo levantados os aspectos relevantes para o crescimento sustentável da pequena empresa brasileira

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Atualmente, há pouca discussão a respeito de se implementar ou não um sistema integrado de gestão, ao menos nas grandes empresas (aquelas com faturamento anual superior a 500 milhões de dólares). Os fabricantes de ERPs já estão direcionando seus produtos para as empresas médias e, se continuarem esta tendência, brevemente haverá versões direcionadas até para as pequenas empresas. Como as empresas médias e pequenas têm menos recursos, este movimento tem conduzido a uma otimização dos processos de implementação

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O trabalho realiza uma investigação empírica sobre impacto do microcrédito produtivo orientadode um banco comercial privado, sobre renda disponível no domicílio de microempreendedores. O objeto de estudo foram os clientes da Real Microcrédito, uma empresa resultante da parceria entre o Banco Real, terceiro maior banco privado brasileiro, e a ONG Acción International,organização não-governamental com foco em microfinanças. Foram analisados 22.994 contratos de concessão de microcrédito, correspondendo a um total de 20.628 clientes do período de agosto de 2004 a abril de 2007, dos quais 2.366 possuíam duas ou mais tomadas de crédito. A variável dependente adotada para análise do impacto da renda do domicílio foi vendas médias. Utilizando a técnica de modelos hierárquicos lineares (HLM) para analisar os dados de evolução do indivíduo ao longo do tempo não foi possível concluir que os indivíduos apresentam mudanças nas suas vendas médias ao longo do tempo, pois não foi possível afirmar com significância estatística que há mudanças nas trajetórias das vendas médias para o conjunto de tomadores no período analisado. Analisando-se as diferenças entre os indivíduos foi possível concluir que a variável gênero feminino está associada ao aumento de renda do indivíduo participante do programa. No caso das demais variáveis analisadas no segundo nível (grupo solidário, localização geográfica e atividade econômica) não foi possível identificar mudanças da renda estatisticamente significativas explicadas por elas. A tese apresenta duas contribuições para o avanço do conhecimento no campo de microfinanças. A primeira é uma contribuição metodológica: o uso de modelos Hierárquicos Linerares para análise de impacto de microcrédito. Esta metodologia, inovadora, supera diversos problemas existentes nas metodologias tradicionais de avaliação de impacto, tais como a definiçãode grupos de controle e possibilidade de diversos prazos de entrada no programa.

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Esta tese procura discutir a atualidade do paternalismo enquanto traço cultural das organizações brasileiras. Resgatando as raízes culturais brasileiras e apoiando-se em trabalhos de fundamentação antropológica, sociológica e psicanalítica, estabelece uma hipótese central de que o paternalismo possa ser encontrado hoje, no Brasil, tanto em empresas pequenas, onde predomina o controle de tipo paterno, quanto em empresas maiores e mais complexas, com tendência ao desenvolvimento de um sistema de controle de tipo materno, onde o paternalismo daria origem a uma versão abrasileirada deste. Pesquisa de campo de cunho etnográfico, realizada em três empresas de portes distintos do Pólo Têxtil de Americana-SP, mostrou indícios favoráveis à hipótese central, apresentando, todavia, importantes peculiaridades que, ao passo que permitem refiná-la, indicam trilhas para novos estudos. Na empresa de menor porte e complexidade, o paternalismo mostrou-se da maneira mais conhecida, nas práticas ora carinhosas, ora severas dos diretores da empresa. Nas empresas mais complexas, pudemos notar a expressão da ação dos pais que regulam o gozo dos filhos. A face protetora e a face violenta se revelam na medida em que se dá ou se restringe acesso ao amor da mãe. Nos três casos estudados, o paternalismo aparece com sua face afetiva predominado significativamente em relação à face violenta, o que parece ser elemento associado ao sucesso experimentado por tais empresas.

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A partir principalmente dos anos 1990s, revigoram-se discussões sobre a distribuição desigual atividades industriais formando aglomerações, algumas especializadas em produtos ou linhas de produtos específicos. Esse é um fato universal, cuja explicação se fundamenta na existência de desdobramentos operacionais e competitivos sobre as firmas aglomeradas, devidos à maior densidade com que atividade econômica é exercida no local, produzindo economias externas ou “externalidades” positivas. Porém, as argumentações teóricas seguem diferentes cursos. Uma abordagem aponta para as vantagens pecuniárias em custos associados a ambientes economicamente mais dinâmicos, densos e diversificados. Outras vertentes indicam efeitos positivos tirados da especialização regional, enfatizando ganhos de caráter dinâmico e tecnológico. Algumas se explicam pela formação de um complexo sistêmico de relacionamentos verticais e horizontais que incitam a rivalidade e impulsionam a inovação e o aprimoramento. Outras interpretações destacam aspectos sócio-culturais, em que as relações cooperativas dos agentes promovem ganhos em aprendizado e refinamento de técnicas, processos e produtos. Entretanto, a comprovação empírica desse fenômeno é ainda frágil. Sob tal argumento, Este trabalho tem três objetivos básicos: (1) contribuir para um mapeamento das aglomerações industriais no Brasil; (2) aprofundar o conhecimento do crescimento das firmas de manufatura no país; e (3) buscar por relações mais genéricas entre o crescimento das firmas e o grau de aglomeração em que se encontram. Com base em micro-dados da Pesquisa Industrial Anual – PIA, do IBGE, foi avaliado o crescimento de 16.140 firmas, em 550 municípios das regiões sul e sudeste, cobrindo 91 atividades industriais diferentes. Os resultados encontrados indicam um quadro de grande concentração espacial da produção manufatureira no Brasil. Os dados mostram que os fatores idiossincráticos das firmas são os principais responsáveis pelos seus crescimentos, seguidos por aspectos ligados à interação atividade e município. Além disso, identificou-se uma correlação positiva e estatisticamente significante entre o Quociente Locacional – QL (o indicador de aglomeração de firmas produzindo itens idênticos ou muito semelhantes mais utilizado na literatura), e as taxas de crescimento.

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Este trabalho apresenta uma investigação empírica sobre impacto do microcrédito na renda a partir de dados colhidos junto aos clientes de três unidades (Brasilândia, Jardim Helena e Heliópolis) do Crédito Popular Solidário (São Paulo Confia). O Crédito Popular Solidário (CPS) é uma iniciativa público-privada que conta com a participação protagonista da Prefeitura do município de São Paulo. O trabalho revela que o microcrédito é uma atividade marginal na economia brasileira, especialmente se comparada a alguns países do sudeste e sul da Ásia, ou mesmo com alguns países na América Latina. Com uma taxa de penetração desprezível ¿ do ponto de vista absoluto ou relativo ¿, o microcrédito tem grande potencial de crescimento no Brasil. A análise econômico-financeira e estatística dos dados demonstrou que o impacto do microcrédito na geração de renda não é desprezível. Além disso, a taxa interna de retorno média sobre o crédito concedido é de tal ordem que torna irrelevante o nível de taxas de juros (custo do capital) praticados pelo CPS e pelo mercado. Os resultados revelam que os microempreendedores em bairros de baixa renda em São Paulo são tão carentes de capital que qualquer injeção, principalmente na forma de capital de giro, provoca alavancagens financeiras espetaculares e gera renda líquida. Como resultado, o recipiente do crédito e sua família são alçados para um novo patamar de renda, em geral acima da linha de pobreza. A análise e os resultados deste trabalham são uma oportunidade para que os gestores públicos repensem a utilização do microcrédito como política de geração de renda em escala dentre as alternativas de política social no Brasil.

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O mercado de baixa renda no Brasil, que engloba a população das classes sócio-econômicas CDE , representa cerca de 77% dos domicílios brasileiros, com renda familiar de até R$ 2.000,00 por mês (10 salários mínimos em 2002), movimentando cerca de R$ 500 bilhões/ ano em consumo, o equivalente a 35% do consumo agregado nacional (IBGE, 2003). Na categoria de alimentos, esse segmento da população é responsável por 53% do consumo nacional, sendo que em categorias como cereais em geral, leite fresco e em pó, fraldas descartáveis e sabão em pedra são responsáveis por cerca de 80% do consumo no país (LATIN PANEL, 2004). Os pequenos varejistas são os principais responsáveis pelo atendimento a este segmento da população, já que a participação das grandes redes de auto-serviço é relativamente baixa nesse mercado. Os pequenos auto-serviços e o varejo tradicional (padarias, mercearias, empórios) respondem por cerca de 81% das vendas (LATIN PANEL, 2004) e possuem uma penetração superior a 90% no mercado de baixa renda (HILÁRIO 2006). Eles são abastecidos em sua grande maioria de forma indireta pela indústria, que se utiliza de atacadistas e distribuidores para fazerem com que seus produtos cheguem até esses consumidores de menor renda. Esses varejistas possuem características e necessidades distintas dos supermercados de maior porte, dentre as quais pode-se citar: menor capital de giro; menor poder de negociação na hora da compra, em razão de falta de escala; dificuldade de investimento em tecnologia e em treinamento de pessoal (HILÁRIO, 2006) que demandam ações diferenciadas de seus fornecedores, atacadistas e distribuidores. Por meio de uma pesquisa de caráter exploratório, em uma amostra de empresas que atuam no setor varejista e de distribuição, buscou-se identificar, com base no modelo de relacionamentos comprador-vendedor desenvolvido por WILSON (1995), as variáveis ativas mais importantes em cada etapa dos relacionamentos entre o pequeno varejo de baixa renda e os intermediários da indústria, e apontar as estratégias de relacionamento de maior importância na visão dos varejistas. A conclusão do estudo mostra que as estratégias de relacionamento entre atacadistas e pequenos varejistas é ainda muito focada no aspecto transacional, imperando a questão do preço, com baixo envolvimento e compromisso entre os agentes. Embora esta seja, aparentemente, a realidade dos relacionamentos entre atacadistas e pequenos varejistas, existe uma diferenciação nas estratégias de relacionamento entre distribuidores e pequenos varejistas, bem como iniciativas por parte de alguns atacadistas em desenvolverem relacionamentos baseados também em compromisso e confiança. Este parece o caminho a ser trilhado pelas empresas atacadistas e distribuidoras que pretendem criar e manter vantagens competitivas sustentáveis e desenvolver parcerias de sucesso com o pequeno varejo.