138 resultados para Portfólio ótimo de investimentos
Resumo:
O tamanho ótimo de uma empresa exerce papel importante na determinação da estrutura de mercado, nas decisões de planejamento de empresas, e em políticas de regulação e antitruste. Assim, um dos principais objetivos deste trabalho foi estimar o tamanho ótimo (ou EME) das empresas para 106 setores da indústria manufatureira brasileira, num contexto de informação limitada. Outro objetivo foi analisar a mudança do tamanho ótimo das empresas devido ao processo de abertura comercial brasileiro. Para isso foram empregados dois procedimentos em sequência: Máxima Entropia (GOLAN, JUDGE & PERLOFF, 1996) e Survivor Technique (STIGLER, 1958). Primeiramente aplicamos a Máxima Entropia, para estimar as distribuições de market shares em cada setor utilizando somente medidas de concentração. Os dados se referem aos anos de 1978, 1995 e 1997. O próximo procedimento consistiu na aplicação da survivor technique a estas distribuições para encontrarmos o tamanho ótimo da empresa nos períodos pré e pós abertura comercial. Os resultados indicam que o processo de abertura comercial contribuiu para uma elevação do tamanho ótimo das empresas em mais de 60% dos setores. Este aumento ocorreu principalmente em setores capital intensivo e que apresentavam elevadas taxas de participação de empresas estrangeiras. Esses resultados corroboram os argumentos da literatura de organização industrial e comércio internacional que afirmam que o elevado protecionismo estimulou a proliferação de empresas pequenas e ineficientes que operam com escalas reduzidas e pouco competitivas.
Resumo:
Vários estudos foram realizados pela academia brasileira sobre desenvolvimento e aplicabilidade de modelos estatísticos de credit scoring e portfólio de crédito. Porém, faltam estudos relacionados sobre como estes modelos são empregados pelas empresas brasileiras. Esta dissertação apresenta uma pesquisa, até então inédita, sobre como as instituições financeiras brasileiras administram seus sistemas de credit scoring e suas carteiras de crédito. Foram coletados dados, por meio de um questionário, dos principais bancos e financeiras do mercado brasileiro. Para a análise dos resultados, as repostas foram divididas em dois grupos: bancos e financeiras. Os resultados mostraram empregos de métodos diferentes entre os grupos devido a suas características operacionais.
Resumo:
Esta tese tem por objetivo examinar os fatores que direcionam o processo decisório de estrutura de capital/investimento do banco e avaliar a efetividade da intervenção regulatória no Brasil. O trabalho está divido em três capítulos. No primeiro capítulo, apresenta-se, de forma sistematizada, arcabouço teórico e evidências empíricas na literatura para explicar o comportamento da firma bancária, fortemente regulada, em suas decisões de financiamento e investimento. Além disso, descreve-se a evolução dos padrões internacionais de regulação prudencial de capital, desde a publicação do primeiro Acordo de Basiléia até as medidas iniciais de Basiléia III, apresentando também o contexto normativo no Brasil. No segundo capítulo, por meio de modelo dinâmico da teoria de trade-off, analisam-se os determinantes do buffer de capital dos bancos brasileiros entre 2001 e 2009. Os resultados sugerem que: (i) o requerimento regulatório de capital e os custos de ajustes de capital influenciam nas decisões dos bancos; (ii) as avaliações da autoridade de supervisão bancária impacta os colchões de capital; (iii) a disciplina de mercado pode não ser efetiva em aumentar a solvência dos bancos; e (iv) existe uma relação negativa entre o colchão de capital e o ciclo de negócios que pode representar uma gestão procíclica de capital dos bancos. Por fim, no terceiro capítulo, utiliza-se metodologia proprietária dos escores das instituições conferidos pela autoridade supervisora (CAMEL), para apresentar evidências de que as pressões regulatória e de supervisão no Brasil induzem os bancos a realizarem ajustes de curto prazo relativamente menores na alavancagem e, principalmente, no risco do portfólio.
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Após a profunda crise financeira de 2008, houve um aumento do questionamento sobre os objetivos da Firma e a sua relação com os mercados financeiros. Existe um paradoxo entre a prática corrente de maximização da performance financeira de curto-prazo da organização, demandada pelos agentes financeiros aos executivos das empresas, e o próprio conceito financeiro de valoração da Firma., que considera como valor da Firma o valor presente dos fluxos de caixa futuros descontados. Portanto, segundo a proposição de maximização de valor, o objetivo da Firma é aumentar o seu valor total de longo prazo (JENSEN, 2000). É função primordial das estratégias de marketing, aí incluídos os investimentos em inovação (P&D), o objetivo de gerar crescimento e consistência de longo prazo do negócio, isto é, a ampliação dos ativos intangíveis para gerar ativos tangíveis. Norteado pela estrutura conceitual de Ativos base Mercado (SRIVASTAVA; SHERVANI; FAHEY, 1998), o presente trabalho busca contribuir para o tema, com uma proposição de métricas simples, adaptadas de índices de desempenho do setor varejo, o Ticket Médio Cliente (TMC) e o Lucro Ticket Médio Cliente (LTMC), que possam relacionar os investimentos em marketing e o valor da Firma através da variação da qualidade da base de clientes da empresa, que é a fonte de geração de receitas e parte dos ativos intangíveis. O estudo utilizou para os testes empíricos dados das seguintes empresas, com ações negociadas na Bovespa: Sadia e Perdigão, pertencentes ao setor de alimentos processados, de 1999 a 2010, e também as companhias aéreas TAM e Gol no período de 2004 a 2010. Os testes não foram conclusivos, devido a determinadas limitações dos dados, não permitindo provar ou descartar as hipóteses testadas. Porém a linha lógica e a simplicidade do método deveriam ser exploradas por estudos futuros, pois se confirmado e provado, forneceria uma ferramenta simples e objetiva de análise e comunicação por parte de todos os agentes envolvidos (executivos de marketing, diretores financeiros e presidentes, analistas de mercado e investidores), com relação à criação de valor de Ativos base Mercado (ativos intangíveis) que impactam o valor da Firma.
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Esta dissertação analisa o controle societário nas companhias com investimentos de fundos de private equity e venture capital (PE/VC). Lerner e Schoar argumentam que os fundos de PE/VC assumem o controle através da participação acionária majoritária em países do civil law, como o Brasil, em virtude dos baixos índices de proteção aos investidores. Este trabalho investiga a aplicabilidade dessa hipótese nas companhias com investimento de fundos de PE/VC que realizaram a abertura de capital entre os anos de 2004 a 2008. Neste período, 38 companhias com investimento de fundos de PE/VC ingressaram no Novo Mercado da BM&FBovespa. Algumas companhias do Novo Mercado possuem uma estrutura de propriedade mais dispersa e a ausência de um controlador definido. Nessas companhias, acionistas vinculam os seus direitos de voto em um acordo de acionistas para obtenção de mais de 50% do capital votante e para o exercício do controle da sociedade. O acordo de acionistas, portanto, serve como um substituto à participação majoritária em algumas companhias do Novo Mercado. Desta forma, este trabalho analisa a hipótese de que o acordo de acionistas serve como substituto à participação acionária nas companhias com investimentos de fundos de PE/VC, regulando um controle compartilhado.
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Devido crescente importância assumida pelos estudos de viabilidade economico-finariceiros, tem-se observado nos últimos anos, principalmente no Brasil, um interesse relevante pela matéria, muito particularmente pelos estudos de viabilidade de projetos de transporte, destinados a captarem recursos das diversas entidades internacionais de financianento. O desenvolvimento do presente estudo visa, não apenas apresentar as técnicas usuais de análise, como também criticá-las e oferecer alternativas para sua reformulação. O trabalho resultou da experiência adquirida durante elaboração do Plano diretor de Transportes pelo GEIPCT, sendo maioria dos exemplos numéricos elaborados com base nas diversas Diretrizes emitidas nas duas fases de pesquisa. Muito embora se observe um aparente conflito entre alguns itens, tal resulta em grande parte, por estarem as novas técnicas de análise ainda em fase de pesquisa comprovação para serem utilizadas na revisão do Plano Diretor, sendo tais conflitos aparentes considerados portanto, bastante naturais em se tratando de um trabalho de reformulação.
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Foram comparados os resultados de quatro estratégias de investimento associadas ao efeito momentum que utilizam a cotação máxima dos ativos nas últimas 52 semanas como critério de escolha das ações. Os resultados das estratégias foram comparados entre si e também em relação ao IBOVESPA no período de 03/01/2000 e 01/07/2010. Em todas elas é encontrado um índice resultante da divisão do preço do ativo na data de composição do portfólio pela sua cotação máxima nas últimas 52 semanas, de acordo com este índice são escolhidos os portfólios comprados, neutros e vendidos. Primeiramente, foram reproduzidas uma estratégia ativa (I52- ATIVA) e outra neutra (I52-NEUTRA) de acordo com a proposta de George e Hwang (2004). As outras duas estratégias (I52-PESOATIVA e I52-PESONEUTRA) apresentam uma extensão da proposta inicial de George e Hwang (2004), em que é adicionado um fator de peso que pondera o tempo decorrido entre a data de ocorrência da cotação máxima observada nas últimas 52 semanas e a data de composição dos portfólios; o objetivo desta extensão é verificar se a data de ocorrência da cotação máxima é um diferencial para a estratégia momentum. Houve destaque, sob os diversos critérios analisados, das estratégias que utilizaram o fator de ponderação do tempo decorrido entre a data de ocorrência da cotação máxima observada nas últimas 52 semanas e a data de composição dos portfólios, mostrando que este critério pode contribuir positivamente para a composição da estratégia original proposta por George e Hwang (2004). O trabalho corrobora os resultados apresentados nos trabalhos de Jegadeesh e Titman (1993) e de George e Hwang (2004) e denota um desafio à visão de que os mercados são eficientes na forma semi-forte, conforme proposto por Fama (1970), afinal foram construídos a partir de informações públicas e de ampla divulgação e mesmo assim apresentam algum fator preditivo nos retornos futuros.
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Com o ETF passando a ser utilizado por investidores mais sofisticados e com a possibilidade de passar a ganhar representatividade, seja para uma estratégia passiva ou para uma estratégia combinada com ativos de maior risco e mais especializados, este paper busca explicar e justificar a coexistência destes veículos, que tem objetivos semelhantes, mas com estruturas diferentes. Com este objetivo, o estudo busca analisar o comportamento e a eficácia dos produtos passivos de investimentos - fundos classificados como ETF´s (sigla para Exchange-Traded Fund) e Fundos Mútuos Passivos no mercado brasileiro. Buscamos avaliar comparativamente, demonstrando diferenciações dos produtos do ponto de vista técnico, validando o comportamento dos gestores em relação a gestão passiva e de produto para os investidores finais. Apesar de literatura acadêmica recente sobre a comparatividade, o estudo busca elucidar possíveis oportunidades e aspectos relevantes para os investidores. Não é objetivo deste trabalho fazer relação comparativa entre produtos ativos de ações e os ETF´s no Brasil, apenas detalharemos o retorno obtido nos últimos períodos. O trabalho demonstra, com exemplos númericos, que o ETF torna-se um instrumento atrativo aos investidores na medida do aproveitamento de suas potencialidades, fato este com evolução relevante nos mercados da Europa e Estados Unidos, principalmente.
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Esta dissertação analisa o desempenho de três estratégias de investimento em carteiras de custo zero (“value”, “momentum” e uma combinação 50/50 delas, que é chamada de “combo”) no mercado de ações brasileiro durante a última década. Os resultados são comparados aos encontrados por Asness, Moskowitz e Pedersen (2009) para quatro mercados: EUA, Reino Unido, Europa Continental, e Japão. Uma análise específica é feita em torno da crise financeira de 2008, comparando os resultados pré- e pós-crise. O índice de Sharpe é usado para ajustar os desempenhos por seus riscos, e para classificar as estratégias para diferentes horizontes de investimento. Os resultados mostram um ótimo desempenho da estratégia “combo” nos últimos três anos, período que inclui a crise de 2008, mas considerando todo o período analisado a estratégia “value” obteve o melhor desempenho. Esse resultado difere dos resultados encontrados para os quatro mercados de referência, onde a estratégia combo tem o melhor desempenho. A análise do horizonte de investimento mostra que a escolha do investidor pode mudar com diferentes horizontes.
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Este trabalho apresenta o estudo de um portfólio de investimento de longo prazo com fundos de renda variável, fundos de renda fixa, imóveis e taxa livre de risco. Para a previsão dos retornos foram utilizados dois modelos distintos e então estimados os portfólios com diferentes graus de aversão a risco e diferentes prazos de maturação. O trabalho conclui que o investimento imobiliário deve ter uma participação considerável na escolha do portfólio - o que varia entre 20% e 28% - e também que o custo de não utilizar o investimento imobiliário como ativo da carteira pode ser relevante – de 119 p.p. a 178 p.p. por ano. Os modelos são robustos a mudanças de grau de aversão a risco e ao modelo estatístico adotado.
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Dentro de um contexto de grandes mudanças tecnológicas, o presente estudo busca compreender os impactos que investimentos em inovação trazem ao desempenho das firmas brasileiras. Através de uma vasta amostra de dados secundários extraídos da base PINTEC do IBGE, composta, principalmente, pelos setores de extração, transformação e informática, foi possível investigar se investimentos em P&D resultam em produtos inovadores e se produtos inovadores resultam em aumento de duas importantes vertentes do desempenho: lucratividade e crescimento. Por meio da análise multinível foi possível obter como resultado deste estudo uma relação positiva e significativa entre investimentos em P&D no ano de 2003 e o aumento dos produtos inovadores nos anos seguintes, assim como, uma relação também significativa entre indicadores de inovação e crescimento da firma. Entretanto, não foi encontrada relação significativamente positiva entre os indicadores de inovação com métricas de lucratividade. Estes resultados corroboram os achados de outras obras como Klomp e Van Leeuwen (2001), Cho e Pucik (2005) e Brito e Brito (2009), contribuindo em método e abrangência para este último que serviu de inspiração à realização deste trabalho.
Resumo:
Esta dissertação contribui com as pesquisas sobre value investing no Brasil, analisando os fundos brasileiros que adotam tal filosofia. Seu objetivo é identificar alguns dos fatores que influenciam as decisões dos gestores de value investing a manterem um ativo em sua carteira e a comprarem esses ativos. Secundariamente, é objetivo identificar algumas características sobre os fundos e sua aderência aos critérios formalizados na literatura. Os resultados mostram que as variáveis que influenciam o gestor a manter uma ação na carteira são: maior estabilidade no Lucro por Ação, alto ROA, alta Margem Bruta, tamanho da empresa e liquidez das ações. O índice Preço/Lucro é a única variável que influencia significativamente o momento da compra em um dos testes. Todos os fundos de value investing têm retorno maior que o Ibovespa no período amostral, com menor risco. A maioria dos fundos utiliza poucos instrumentos de investimento – basicamente ações e renda fixa.
Resumo:
O aumento do patrimônio de um fundo de ações provoca impacto no dia-a-dia da gestão, uma vez que o volume de compra e venda aumenta. Isto por sua vez impacta diretamente o desempenho destes fundos. O objetivo desta dissertação é avaliar se este impacto é positivo ou negativo e o quão profundo ele pode ser. Para tal, é feito um estudo entre o patrimônio líquido e a rentabilidade dos fundos de investimentos em ações utilizando-se análises de regressão em painel desbalanceado com dados mensais de 2006 a 2011 referentes aos fundos de investimento em ações no mercado de capitais brasileiro. Em um segundo momento, baseando-se em estudos feitos sob a ótica da liquidez, são inseridas novas variáveis no modelo desenvolvido, com o propósito de se realizar análises econométricas que consigam captar o efeito causado pela redução na liquidez dos fundos dado o aumento do patrimônio líquido. Controlando-se por idade, turn over e a liquidez dos ativos do portfolio, achamos uma redução de 0,058% ao ano para cada R$ 100 milhões de aumento no patrimônio do fundo.