180 resultados para Futebol Aspectos sociais


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Tendncias scio-culturais costumam ser incorporadas no mercado de consumo na forma de produtos e campanhas publicitrias. Para isto, as empresas tendem a resignificar as tendncias para que se tornem argumentos de venda de seus novos produtos. Este estudo toma como objeto um produto lanado no mercado, no caso a Maxi-Goiabinha da Bauducco, e discute atravs de referncias bibliogrficas e outros exemplos de mercado como se d a re-significao deste produto em especfico. O objetivo desta dissertao identificar de que maneira as tendncias de alimentao saudvel foram simplificadas, transformadas em cones e exemplificadas atravs de um estilo de vida pela publicidade do produto Maxi-Goiabinha. O estudo busca os elementos que serviram como influncia da campanha, a razo da utilizao destes elementos e quais os potenciais impactos do produto no mercado em que est inserido. A escolha do produto Maxi-Goiabinha interessante por ser um produto de uma marca notoriamente indulgente, a Bauducco, que procura se inserir num mercado com argumentos saudveis que no faz parte do posicionamento original da marca. A relao mostra a fragilidade da marca para manter a sua identidade ao ser confrontada com a oportunidade de maior faturamento ao se aproveitar de uma tendncia de mercado. Conclui-se que a publicidade prov os consumidores de informao e a partir desta, eles passam a procurar por caractersticas mais saudveis no mercado de consumo, o que gera uma transformao potencialmente positiva no mercado. No entanto, ao se utilizar como cones de seus comerciais pessoas que mostram um balano perfeito entre sade, vida pessoal e vida profissional, pode-se gerar um aumento da ansiedade no consumidor mdio para se tornarem to bem sucedidos quanto este homem ou mulher ideal. Discute-se se as escolhas disponibilizadas pela indstria no atual contexto de consumo oprimem ou libertam o consumidor, pois ao mesmo tempo em que lhe dado o poder de escolha, tambm lhe cobrado, atravs dos cones das publicidades, ser feliz e bem sucedido em dezenas de facetas e papis que acompanham a multiplicidade da vida contempornea.

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O objetivo deste estudo propor um modelo de anlise integrada para a forma de atuao dos bancos brasileiros no ambiente da Internet. Para tanto foi conduzido um estudo de caso nico com o Banco do Brasil. A maioria das entrevistas foi realizada nas sedes administrativa e de tecnologia do banco na cidade de Braslia, DF. Foi proposto um Modelo de Anlise Integrada baseado em vrias teorias e estruturas da rea de estudos organizacionais e sistemas de informao. Entre as descobertas da pesquisa est a constatao de que o fenmeno estudado pode ser satisfatoriamente compreendido com o emprego de todas as teorias selecionadas, comprovando a complexidade do objeto desta pesquisa. O estudo apresentou entre suas limitaes o fato de ter sido um estudo de caso nico, como tambm a impossibilidade de se realizar esta pesquisa em amplo espectro, com um nmero consideravelmente maior de organizaes. O ineditismo e a contribuio deste estudo residem no fato de ter proposto um modelo integrado com teorias e estruturas de anlise que facilitam a compreenso do fenmeno observado. Em estudos futuros o pesquisador poderia incluir a pesquisa em um nmero maior de instituies para enriquecer a anlise.

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O fenmeno de Mobile Banking, emergente no Brasil, poderia ser caracterizado tanto pela magnitude das expectativas associadas a ele quanto por sua complexidade scio-poltica e tecnolgica. Por um lado, este fenmeno representa uma formidvel estratgia para incluso financeira de uma parcela significativa da populao brasileira, bem como um canal potencialmente revolucionrio para servios bancrios e financeiros inovadores. Por outro lado, este fenmeno ainda se encontra em uma fase inicial de desenvolvimento no pas, contrariando expectativas, e vrios eventos crticos so esperados antes de sua possvel consolidao. Este trabalho teve por objetivo descrever e explicar os possveis eventos crticos, trajetria e cenrios relacionados ao fenmeno de Mobile Banking & Payments no contexto brasileiro, considerando-o como uma tecnologia-em-prtica resultante da interao entre diversos agentes sociais. Com uma abordagem conceitual multi-nvel focada em estudos na rea de Tecnologia e Sistemas de Informao, orientada por uma postura epistemolgica interpretativista e tambm crtica, buscou-se identificar os grupos sociais mais relevantes relacionados ao fenmeno analisado, avaliando as suas perspectivas e expectativas tecnolgicas, ao mesmo tempo em que se buscou antecipar os possveis processos de negociao e interao entre eles. Como resultado, foram construdos uma trajetria de eventos crticos de incerteza e dois cenrios futuros considerados mais provveis. Por conseguinte, foi possvel analisar e enderear propositivamente algumas questes crticas, com contribuies relevantes tanto para a teoria quanto para a prtica

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Nos ltimos anos tem ganhado importncia o debate sobre sustentabilidade e consumo verde, e, portanto, conhecer este novo consumidor uma possvel fonte de vantagem competitiva a ser explorada por vrios setores empresariais. Esta tese teve como objetivo principal, por meio de uma extensa reviso terica e pesquisa de campo com consumidores acima de 18 anos da cidade de So Carlos, identificar as principais variveis para o grau de Favorabilidade Ambiental do Consumidor (FAC). Outros dois objetivos foram identificar caractersticas sociodemogrficas comuns presentes no Consumidor Favorvel ao Ambiente (CFA) e as ferramentas de Marketing Ambiental que mais o influenciam. Em relao as variveis explicativas, por meio da tcnica estatstica de regresso multivariada linear, alm de duas variveis dummies sociodemogrficas, quatro psicogrficas foram consideradas estatisticamente significantes: Comprometimento Ambiental, Conhecimento Geral Ambiental, Interesse Ambiental e Confiana da Informao vinda de ONGs. Nota-se um alto ceticismo da amostra entrevistada a respeito das comunicaes pr-ambientais recebidas pelas empresas. A anlise dos resultados identifica que informaes sobre impacto ambiental contidas nos rtulos do produto a nica ferramenta relevante, apesar do nmero de certificaes e rtulos ambientais ter sido a mais citada pelos CFAs. Em relao s variveis sociodemogrficas, escolaridade, classe econmica e o hbito de leitura de revistas e jornais so as mais comuns entre os CFAs. A partir das concluses, espera-se que programas corporativos sejam mais bem sucedidos em suas implementaes mediante a identificao correta dos CFAs na populao e a utilizao de ferramentas efetivas

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O modelo de desenvolvimento sustentvel trata de questes como a iniqidade social, as limitaes ambientais e a necessidade de compatibilizar o presente com as expectativas das geraes futuras. O consumo contemporneo, hedonista e individualista, de troca de informaes, de diferenciao social e de vocao consumista, parece dificultar que essas questes sejam ponderadas e se priorize a sustentabilidade ambiental. Como uma direo de comportamento em que o consumidor est orientado pelo senso de integrao coletiva, de responsabilidade com os outros e o ambiente, o consumo tico estabelece uma ponte entre consumo contemporneo e sustentabilidade. Como objetivo deste estudo, de carter exploratrio, busca-se conhecer tendncias de comportamento para o consumo tico, um tema ainda incipiente no campo das cincias sociais. No levantamento bibliogrfico, procurou-se integrar contedos que delimitassem a interdisciplinaridade entre consumo, desenvolvimento sustentvel e tica, gerando as variveis de estudo. Foram pesquisados estudantes como lderes do amanh por sua influncia nas organizaes. A amostragem foi no probabilstica por julgamento. O instrumento de pesquisa, baseado em escala de Likert de sete pontos, foi aplicado para alunos de graduao e ps-graduao em Administrao. Foram utilizadas as anlises multivariada fatorial e de agrupamento. Como resultado, obteve-se uma taxonomia da amostra pesquisada, como: consciente ctico, seguidor independente, terico no praticante e individualista dissonante. Este estudo refora o achado prvio do levantamento bibliogrfico de que h um paradoxo no individualismo contemporneo, sendo concomitantemente consumista e ecolgico. Tambm sugere a hiptese de que o sexo, trabalhar ou no e a escolaridade materna influenciam a aprendizagem do consumidor para questes ambientais, a deciso de participar em um pacto global sobre o consumo e a responsabilidade com as geraes futuras. Concluiu-se que a tica do discurso pode ser uma referncia para a compreenso da troca de informaes para o desenvolvimento sustentvel e que o consumidor pesquisado no conforma um consumo tico, estabelecendo estgios de comportamento que no associam teoria e prtica para a sustentabilidade ambiental

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Em virtude da entrada de uma nova gerao de indivduos no mercado de trabalho a chamada Gerao Y (TWENG ET. AL., 2010) e da proliferao de equipes multigeracionais nas empresas (SHEN; PITT-CATSOUPHES; SMYER, 2007), temos observado um interesse crescente no tema juventude por parte de diversos agentes do universo corporativo, especialmente a mdia de negcios. Compartilhando da idia de que a produo e disseminao dos textos produzidos por estes grupos no constituem uma simples representao da sociedade, mas que, enquanto discurso, influenciam o processo de construo social da realidade (SPINK, 2010) passamos a questionar como chegamos viso contempornea de juventude, particularmente perspectiva que vislumbra o comportamento do jovem no mundo do trabalho. Assim, baseados nas contribuies tericas do scio-construcionismo e com apoio da noo de Prticas Discursivas e Produo de Sentidos desenvolvida por Spink (2004), realizamos uma pesquisa de carter qualitativo que buscou compreender quais os diferentes sentidos atribudos noo de juventude na mdia corporativa brasileira, a partir do estudo de suas prticas discursivas. Baseados em uma reviso bibliogrfica sobre o tema e no contedo disponibilizado por duas publicaes especializadas - as revistas Exame e Voc S/A a partir dos anos 70, conclumos que a compreenso do fenmeno juventude sofreu transformaes significativas ao longo destes anos. Embora o termo mantenha-se estvel em sua essncia, sendo constantemente associado s noes de vitalidade, ousadia e renovao, observamos variaes expressivas no perfil destes jovens, destacando-se diferentes maneiras de como estes podem contribuir para o bom desempenho das empresas, por exemplo, por meio da aplicao de seus conhecimentos tericos, pelo desenvolvimento de novas idias ou facilitando a reduo de custos.

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Este trabalho tem o objetivo de analisar comparativamente as informaes socioambientais divulgadas pelas companhias latino-americanas nos seus relatrios. Foi efetuada uma anlise de contedo das informaes socioambientais divulgadas por uma amostra de 226 organizaes, no perodo de 2004 a 2009, segregadas por pas, empresa, setor e ano. Foram utilizadas as diretrizes voluntrias da Global Reporting Initiative como escopo para analisar o contedo dos relatrios anuais, relatrios de sustentabilidade e Formulrios 20F, disponibilizados pelas organizaes, nos seus websites ou nas bolsas de valores em que negociam suas aes. A maioria das companhias de capital aberto na regio no disponibiliza informaes socioambientais nos seus relatrios anuais ou em relatrios especficos sobre o tema. No mbito das multinacionais que operam na Amrica Latina e que foram selecionadas para este estudo, percebeu-se maior concentrao dessas na Argentina, Chile e Peru e foram as companhias que mais divulgaram informaes socioambientais nos relatrios analisados nesses pases. Entre os pases latino-americanos, verificou-se que o nvel de aderncia s diretrizes voluntrias de divulgao de informaes socioambientais baixo, mas as companhias estabelecidas no Brasil so as que tm maior e melhor nvel de aderncia a tais diretrizes. O referencial terico indicou as vrias influncias histricas que contriburam para esse resultado, como a organizao e adeso do setor empresarial questo socioambiental, alm do apoio de ONGs que se especializaram em difundir o tema. O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, alm de outras entidades, como IBASE e GIFE, exerceram e exercem importante papel na difuso e profissionalizao das aes socioambientais das companhias brasileiras. Nos demais pases, o assunto ainda incipiente, apesar de haver vrias instituies locais voltadas para a participao empresarial na elaborao e divulgao de relatrios voltados para o tema, o assunto comeou a ser amplamente divulgado h poucos anos. As companhias que compuseram a amostra deste trabalho esto entre as de maior porte dos seus respectivos pases. No caso do Brasil e do Mxico, a indstria local tem sua maneira prpria de elaborar aes socioambientais, bem como, divulg-las em relatrios especficos. Quanto evoluo e forma de divulgao de informaes socioambientais, tem-se o relatrio anual como o principal canal utilizado pelas companhias para destacar tais informaes, seguido do relatrio de sustentabilidade, divulgado como parte do relatrio anual, ou como uma publicao especfica.

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Emotional Contagion is the mechanism that includes mimicking and the automatic synchronization of facial expressions, vocalizations, postures, and movements with another person and, consequently, convergence of emotions between the sender and receiver. Researches of this mechanism conducted usually in the fields of Psychology and Marketing tends to investigate face-to-face interactions. However, the question remains to what extent, if any, emotional contagion may occur with facial expressions in photos, since many purchase situations are brought on by catalogues or websites. This thesis has the goal to verify this gap and, in addition, verify whether emotional contagion is more common in females than in males as stated in previous studies. Emotions have been studied because it is intuitively apparent that emotions affect the dynamics of the interaction between a salesperson and customers (Verbeke, 1997); in other words, emotions may significantly affect consumer behavior. Therefore, this thesis also verified whether the facial expressions that transmit emotions could be associated to product evaluations. To investigate these questions, an experiment was done with 171 participants, which were exposed to either smiling (positive emotion) or neutral advertising. The differences between the individual advertisements were limited to the facial expressions of figures in the advertisements (either smiling or neutral/without smiling). One specialist and two students analyzed videotaped records of the participants responses, and found that participants who saw the positive stimulus mimicked the picture (smiling back) confirming the Emotional Contagion in Photos (the first hypothesis). The second hypothesis was to analyze if there is difference based in gender. The results demonstrated that there is not a significant difference between genders; female and male equally suffer Emotional Contagion. The third hypothesis was related to whether the positive emotions vs. neutral emotions acquired from the positive facial expression in the photo are associated to a positive evaluation of the product also displayed in the photo. Evidences show that the ad with a positive expression could change more positively the attitude, the sympathy, the reliability, and the intention of purpose of the participant compared to those who were exposed to the neutral condition. Therefore, the analysis concludes that the facial expressions displayed in photos produce emotional contagion and may interfere on the evaluation product. A discussion of the theoretical and practical implications and limitations for these findings are presented.

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O presente trabalho tem como objetivo analisar trs bancos comunitrios de desenvolvimento (BCDs) paulistanos, ligados ao movimento de moradia, em seus primeiros meses de existncia (de junho de 2009 a dezembro de 2011), tendo-se por base a perspectiva dos atores envolvidos. A partir de 2004, iniciou-se um processo de disseminao dos bancos comunitrios conduzidos pelas lideranas criadoras da primeira instituio desse tipo no pas, o Banco Palmas, fundado em 1998, em Fortaleza (CE), e pela Secretaria Nacional de Economia Solidria (SENAES). Existem poucos estudos sobre os bancos comunitrios disseminados e poucas informaes sobre as contingncias existentes no processo de adoo desses bancos. O presente trabalho pretende contribuir suprindo essa lacuna. O trabalho conclui que, no caso dos trs bancos comunitrios paulistanos, ligados ao movimento de moradia, h contingncias em dois nveis de implementao. O primeiro nvel caracterizado pela relao entre os coordenadores de associaes comunitrias de construo, as quais do suporte ao banco, os gerentes, os analistas de crdito e os caixas dos bancos, e os moradores dos conjuntos habitacionais onde os bancos esto inseridos. Nesse nvel de implementao as contingncias so: o confronto entre a agenda da associao comunitria de construo e do banco comunitrio, a realizao de atividades pelos trabalhadores e gerentes dos bancos cujo foco no o banco comunitrio e a intensidade do trabalho do agente de crdito. No segundo nvel de implementao, caracterizado pela relao entre as aes indutoras da adoo dos bancos comunitrios e os coordenadores de associao, os gerentes, analistas de crdito e caixas dos bancos, foram identificadas as seguintes contingncias: o conjunto de obstculos existente com o gestor da rede de correspondentes e o conjunto de obstculos gerados por problemas ocorridos no modelo de induo vertical. As estratgias adotadas pelos bancos estudados para contraporem-se a tais contingncias referem-se busca de parcerias com uma instituio geograficamente mais prxima, parceria esta no consolidada at o fim do perodo analisado, para obteno de recursos e gerenciamento da rede de correspondente, e espera por recursos adicionais, baseado no modelo de induo vertical.

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Desafios para implementao do global reporting initiative nas empresas sucroenergticas no Brasil A pesquisa pretende avaliar o grau de maturidade necessrio para elaborao e publicao de um Relatrio de Sustentabilidade Integrado. O setor sucroenergtico brasileiro foi escolhido para a pesquisa por aderir ao padro da Global Reporting Initiative para relatrios de sustentabi-lidade e por ser um setor com exposio nacional e internacional, que vem passando por grandes transformaes com entrada de novos players nacionais e internacionais, profissionalizao da gesto, alteraes de prticas operacionais visando atender exigncias ambientais e sociais. Para se entender o grau de maturidade das organizaes foi preciso definir seis fundamentos de supor-te realizao de um relatrio integrado: processos, estrutura, pessoas, sistemas, polticas e pro-cedimentos e cultura organizacional. A seguir, foram estabelecidos trs graus de maturidade alto, mdio e baixo. Assim, para cada um desses fundamentos foi atribudo um grau de maturida-de. Na prtica de elaborar relatrios de desempenho as organizaes podem estar em diferentes estgios de um processo evolutivo. Elas tm por fim a publicao de um relatrio integrando os aspectos econmicos, ambientais e sociais, denominado triple bottom line. Nesse processo evolu-tivo, existem as empresas que reportam seu desempenho econmico financeiro e h as que repor-tam o relatrio anual da administrao mais completo e que pode conter o relatrio de sustentabi-lidade. Os dois estgios requerem a aplicao dos fundamentos descritos acima, mas em graus de complexidades diferentes. Para elaborar e publicar um relatrio integrado, o grau de utilizao dos fundamentos dever ser muito maior. Esse grau de maturidade na aplicao dos fundamentos ser determinante para o processo de interao com os stakeholders, criar um relatrio transpa-rente e que seja tambm til s suas interpretaes e decises. A pesquisa detectou que as empre-sas do setor, como o esperado, tm o grau de maturidade alto quando se trata de reportar o de-sempenho econmico-financeiro. Quando se trata dos indicadores ambientais, j se nota uma evoluo em relao ao tema; h um esforo maior a ser empreendido quando o assunto o re-porte dos aspectos sociais. Independentemente do grau de maturidade, a iniciativa das empresas do setor sucroenergtico brasileiro (na regio Centro-Sul), na evoluo dos Relatrios de Susten-tabilidade, dever reverter em prol do desafio global para o meio ambiente.

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Incrementar o conhecimento sobre o que contribui efetivamente para que ocorram interaes bem sucedidas entre websites e os consumidores online, mais especificamente no mercado crescente dos mundos virtuais, um assunto relevante para os pesquisadores e profissionais de administrao de empresas. Vivemos em uma nova etapa da cultura do consumo, onde a experincia de consumo ganha relevncia. Os jogos online, ambientados em mundos virtuais, so ilustraes muito apropriadas para representar a emergncia do Marketing de Experincia, caracterstico desta etapa. Os mundos virtuais, como o Second Life, podem ser classificados como mundos de experincia, e uma das suas principais caractersticas a existncia de comunidades virtuais. A interao entre usurios e o relacionamento social fundamental para o enriquecimento da experincia de consumo nos mundos virtuais. A teoria da fluidez um dos constructos mais utilizados para entender o comportamento do consumidor na internet e uma das formas de definir a natureza de experincias de consumo na internet. A utilizao deste modelo (que vem sendo utilizado e aprimorado nos ltimos 14 anos) aconselhada para definir e medir a experincia de consumo na internet. A participao em comunidades virtuais pode ser um dos fatores que enriquecem a experincia de consumo nos mundos virtuais, percebida pela fluidez. O objetivo desta dissertao entender se a participao em comunidades virtuais potencializa a experincia de consumo em mundos virtuais sociais, em especial no Second Life, tomando como base o conceito da fluidez. O objeto de estudo foram as comunidades virtuais do Second Life, durante o perodo da pesquisa que ocorreu entre o final de julho e o incio de novembro de 2010. Para fazer a pesquisa de campo, emprica e exploratria, foi utilizada a metodologia da netnografia (etnografia virtual), descritiva por definio, como forma de atingir o objetivo proposto. Netnografia a rigorosa e sistemtica adaptao da etnografia especificamente alterada para as contingncias do comportamento e interao online, isto , ao estudo das comunidades virtuais. As atividades de pesquisa foram realizadas com observao participativa, isto , com a participao, pelo pesquisador, no cotidiano do mundo virtual Second Life, que vivenciou, como um novato, a experincia de consumo em si. A dissertao aqui apresentada o resultado do engajamento do pesquisador em uma imerso nas comunidades virtuais do Second Life. Foi concludo que experincia de consumo nos mundos virtuais enriquecida pela participao em comunidades virtuais. A fluidez percebida pela telepresena (imerso), perda de noo de tempo, envolvimento, prazer e diverso uma sensao que pode ser considerada tpica e freqente dos mundos virtuais e potencializada pela participao em comunidades virtuais. A participao em comunidades virtuais permite que os usurios vivenciem uma experincia rica, que seja ativa, responsiva, interativa e participativa, o que potencializa a experincia de consumo nos mundos virtuais.

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Este estudo visa a contribuir para um maior entendimento dos provveis motivos da entrada da sustentabilidade, no discurso das empresas multinacionais, quando transferem suas fbricas para pases em desenvolvimento. Cada empresa, ao abrir ou transferir uma fbrica para uma diferente localidade, pode ter um objetivo nico que viabiliza essa mudana, objetivo esse que pode estar atrelado busca de mo-de-obra mais barata, de incentivos econmicos ou leis ambientais mais flexveis nesses pases. O que, muitas vezes, pode no ser estimado pelos executivos das organizaes, so os impactos causados na localidade receptora da fbrica em questo, visto que o critrio sustentabilidade pode no fazer parte dos atuais processos de tomada de deciso, mesmo sendo essa uma temtica da moda no mundo empresarial. Com a mudana do perfil do consumidor moderno (consumidor consciente), as exigncias desses tambm mudaram, podendo ter causado impactos nas estratgias corporativas no que se refere ao tema da sustentabilidade. Por necessidade ou no, as multinacionais do sculo XXI levantam a bandeira da sustentabilidade como um diferencial competitivo. Para melhor entender esse cenrio foi feita uma anlise da evoluo histrica dos critrios de tomada de deciso definidos por autores renomados como Porter e Stevenson, passando por provveis causas da entrada do tema da sustentabilidade no discurso corporativo das multinacionais chegando a recentes pesquisas elaboradas em ambiente internacional com diferentes segmentos de empresas, que mostram o quanto a sustentabilidade faz parte do cenrio atual do mundo corporativo. Entender a perspectiva, o amadurecimento e o conhecimento dos executivos brasileiros quanto a essa temtica um objetivo secundrio deste estudo. Este trabalho foi desenvolvido com base em estudo de artigos referentes temtica, livros relacionados aos temas e entrevistas quantitativas com representantes de empresas que possuem fbricas em pases em desenvolvimento, assim como com lderes de empresas que trabalhem com, por exemplo, a temtica da sustentabilidade (ambiental, social e econmica). Os resultados obtidos do evidencias que a sustentabilidade faz parte da preocupao das empresas porm no uma prioridade na tomada de deciso das grandes corporaes multinacionais. A evoluo histrica, paralela com o surgimento do consumido consciente, revela que esse tema entrou em cena, nos discursos corporativos, muito mais por uma percepo de marca, que gera impactos em valor de empresas na bolsa de valores, do que por qualquer outro motivo. A percepo dos executivos brasileiros participantes desse projeto muito parecida com essa e, apesar de divergirem em outros aspectos, esses executivos, que entendem o conceito de sustentabilidade, no consideram como fundamentais a incluso dos trs pilares da sustentabilidade (social, econmico e ambiental) em um processo de investimento internacional.

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Tem-se observado em todo o mundo e no Brasil, especialmente aps a promulgao da Constituio Federal de 1988, uma grande alterao da postura do Judicirio, que tem se sentido vontade para, com base na Carta de Direitos positivada no texto constitucional, interferir em decises polticas ou em relaes jurdicas. Este movimento tem causado certa perplexidade na comunidade jurdica, pois parte dela o encara como uma ameaa aos valores democrticos e soberania popular, enquanto outros entendem que a interveno do Judicirio nestes casos, ao ouvir imparcialmente as demandas de grupos fragilizados, tem contribudo para sua incluso e, portanto, para o aprimoramento da democracia. O ponto de partida deste trabalho de que a novidade do fenmeno ainda no permitiu sua completa compreenso, nem a avaliao de suas reais dimenses e que o Judicirio no , necessariamente, mais aberto a ouvir demandas de grupos fragilizados. Para comprovar esta hiptese, observarei como o Judicirio tem atuado na questo habitacional, que constitui um tema central para a discusso do papel das instituies jurdicas, sem mencionar que constitui o dficit habitacional um problema crnico e de enorme dimenso no Brasil. Finalmente, o direito moradia foi escolhido porque coloca, de maneira muito ntida, o juiz frente ao dilema de atuar como um agente de transformao social ou de continuar no exerccio de sua funo tradicional de solucionador de conflitos. Para realizar minha tarefa, observei a jurisprudncia produzida pelo Supremo Tribunal Federal, pelos Superior Tribunal de Justia e pelo Tribunal de Justia do Estado de So Paulo, onde est localizado o maio centro urbano do Brasil e concentra-se a demanda habitacional, desde a promulgao da Emenda Constitucional n. 26 em 14 de fevereiro de 2000 at 25 de abril de 2010. A minha concluso a de que os tribunais estudados pouco interferem em polticas pblicas habitacionais ou em relaes jurdicas para a proteo moradia, cujo contedo, por esta e outras razes, continua ainda muito pouco definido.

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O presente trabalho tem por objetivo conhecer a cultura cinematogrfica de jovens estudantes da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro. Para tanto, analisa o contexto em que se formam espectadores e investiga seus hbitos, prticas e demandas de consumo. Procurou-se levantar e sistematizar dados sobre as formas como esse pblico escolhe e se apropria dos filmes e sobre os circuitos disposio, e correlacion-las com a configurao do panorama de produo e difuso do setor cinematogrfico e audiovisual. A pesquisa confere tambm destaque s percepes e demandas relativas atual produo cinematogrfica brasileira.

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Ao repensar-se a formao do educador, visando sua participao critica e consciente na sociedade, a Educao em Sa~de 6 objet6 de reflexo te6rico-metodo16gica. Assim, postura tradicional no ensino de sa~de - normativa, ing-. nua, restrita dimenso bio16gica, contrape-se atualmente a concepo de sa~dc como direito. O presente trabalho consiste em uma reflexo sobre a problemtica Educao-Sa~de e Cidadania na sociedade brasileira, focalizando-se o papel da escola p~blica na co~ quista coletiva da sa~de. Reconhecendo-se a Educao como prtica mediadora, que se articula dialeticamente a total i dade social, discute-se aqui as possibilidades e limites da Educao em Sa~de, no sentido de sua contribuio a melhoria da qualidade de vida e sa~de do povo brasileiro. sao analisadas, em uma perspectiva hist6rica, as tend~ncias pedag6gicas na area da Educao em Sa~de, identificando- se seus pressupostos filos6ficos e conte~do ideb l6gico; 6 tamb6~ investigada a funo po1ftica exercida pc la Educao em Sa~de no contexto da formao so~ial capit~ lista. Considera-se importante que o compromisso polft! co dos educadores se concretize na compet6ncia profissio - nal, viabilizando a Escola P~blica constituir-se como esp~ o de interpretao e transformao da realidade. Isso & algo a ser construido coletivamente, no cotidiano da escola, em condies dignas de trabalho; relaciona-se, portanto, uma polftica educacional de efetiva valorizao da I ducao P~blica. Concluindo, enfatiza-se a importncia da organizaao e fortalecimento da sociedade civil para que o direi to constitucional a Sa~de e a Educao se torne uma realidade para todos os cidados brasileiros.