O efeito dos custos de transa����o sobre os investimentos locais e estrangeiros

Pesquisa em foco: Transaction costs: an empirical analysis of their relationship with investment and foreign direct investment - 2011. Pesquisadores: Marcos Vin��cio Wink Junior, Professor Hsia Hua Sheng e Professor William Eid Junior

Incentivos positivos e programas de relato de emiss��es de gases de efeito estufa

O presente trabalho objetiva estudar as poss��veis interfaces entre incentivos positivos e programas de relato de emiss��es de GEE, tamb��m referidos, ao longo do estudo, como sistemas de MRV (Monitoramento, Relato e Verifica����o)1 . Em espec��fico, busca-se entender de que forma esses programas podem ser empregados em avalia����es de desempenho de a����es que, por meio de incentivos concedidos, visam obter uma redu����o de emiss��es de gases de efeito estufa (GEE). Dois tipos de incentivos positivos s��o abordados: incentivos tribut��rios (isen����es, redu����es de al��quotas, cr��ditos presumidos etc.) e incentivos credit��cios (centrados no financiamento p��blico).

Sistema nacional de relato de emiss��es de gases de efeito estufa (volume II)

Este documento aborda as principais caracter��sticas de um sistema de relato de emiss��es de GEE para um mercado de carbono no Brasil. Relatar emiss��es de GEE de forma precisa, eficiente e confi��vel �� essencial para o funcionamento adequado de um programa de MRV (monitoramento, relato e verifica����o), inserido em um sistema de comercializa����o de permiss��es de emiss��o. Assim sendo, �� preciso que, quando da concep����o de um mercado de carbono nacional, devida aten����o seja dada aos requisitos necess��rios para a cria����o de um sistema robusto de relato de emiss��es.

Contabiliza����o, quantifica����o e publica����o de invent��rios corporativos de emiss��es de gases de efeito estufa

Esta publica����o �� resultado de um processo de constru����o coletiva realizado pelos participantes do Programa Brasileiro GHG Protocol, iniciado em maio de 2008. Espera-se que sirva para apoiar e estimular uma ���cultura de invent��rio��� no pa��s, permitindo ��s organiza����es brasileiras estabelecerem processos de gest��o de emiss��es de GEE e colocarem-se em patamares competitivos no mercado internacional, posicionando-se ativamente em prol da sustentabilidade. �� objetivo da publica����o assegurar que as informa����es relatadas ao Programa atendam aos objetivos acima descritos e sejam consistentes com princ��pios internacionalmente aceitos para contabiliza����o e elabora����o de invent��rios de GEE. Al��m disso, as Especifica����es do Programa Brasileiro GHG Protocol explicitam o que �� requerido dos participantes em car��ter obrigat��rio, bem como o que �� opcional para a elabora����o e publica����o dessas informa����es.

O efeito tamanho na Bovespa

Ap��s aplica����o de testes emp��ricos sobre carteiras de a����es na Bovespa, no per��odo que vai de 1995 a 1998, os autores constatam a exist��ncia da anomalia conhecida como Efeito Tamanho no mercado de capitais brasileiro. Identificando no per��odo analisado, 1995 a 1998, que h�� evid��ncias de que a m��dia dos retornos das carteiras compostas pelas empresas de baixa capitaliza����o �� menor do que as compostas por empresas de alta capitaliza����o. O autores advertem que os resultados, refletem apenas o per��odo estudado, n��o devendo ser generalizados e s��o indicativos de que novas pesquisas s��o necess��rias.

Efeito do ambiente pol��tico sobre o investimento realizado por empresas estatais

Esta pesquisa aborda a influ��ncia pol��tica sobre os investimentos feitos por empresas estatais ou State-Owned Enterprises (SOEs). Para tanto, comparou-se os dados de empresas privadas com os de SOEs. O argumento empregado nessa pesquisa �� que o governo utiliza sua influ��ncia sobre as SOEs para conseguir suporte para realizar mudan��as nas pol��ticas. Portanto, espera-se que quanto maior for o potencial conflito entre Principal-Principal, maiores ser��o os investimentos realizados pelas SOEs (H1). O conflito entre Principal-Principal (PP) ocorre quando existe o conflito de interesses entre duas categorias de principal: acionistas controladores e acionistas minorit��rios. O segundo argumento refere-se ao desempenho das companhias. Nesse caso, espera-se que o desempenho seja pior nas SOEs em que o estado seja o acionista majorit��rio (H2). Nesse estudo, foram abordadas companhias que est��o listadas no mercado de a����es, inclusive empresas estatais que t��m o governo como seu acionista majorit��rio (com participa����o de mais de 50% no capital acion��rio). A base de dados utilizada neste estudo foi constru��da a partir de dados secund��rios na qual, ap��s tratamento, �� composta de 96.379 observa����es de empresas de 41 pa��ses entre os anos de 2002 e 2011. Esta pesquisa faz uso de um quase-experimento utilizando a t��cnica de diferen��a em diferen��a (Difference-in-Differences). O Quase-experimento ocorre quando um evento ex��geno afeta a vari��vel explicativa. Os resultados confirmaram a hip��tese H1, por��m n��o confirmaram a hip��tese H2. Diante da an��lise dos resultados, este estudo sugere que os pol��ticos usam a sua influ��ncia sobre as empresas em que o governo �� o acionista majorit��rio com objetivo de obter ganhos pol��ticos/privados.