Ajustamento de uma economia ap��s uma eleva����o da produtividade

Com o emprego do modelo de dois setores de acumula����o ��tima de capital em economia aberta, detemina-se o impacto sobre a trajet��ria do c��mbio, dos sal��rios, do investimento, da poupan��a e, portanto, da d��vida externa e do estoque de capital, de uma eleva����o permanente e n��o antecipada da produtividade da economia. Em geral, ap��s um choque positivo permanente de produtividade h�� redu����o da poupan��a, piora do balan��o de pagamentos em transa����es correntes e valoriza����o do c��mbio. Todos fen��menos que do ponto de vista do modelo s��o de equil��brio intertemporal, conseq����ncia da eleva����o da renda permanente e do excesso de demanda por bens dom��sticos que sucede o ganho de produtividade. Supondo que os programas de estabiliza����o elevaram a produtividade da economia �� poss��vel com a estrutura anal��tica constru��da racionalizar qualitativamente os fen��menos observados ap��s estes planos.

Medindo a produtividade total dos fatores da ind��stria extrativa brasileira

O objetivo desse trabalho �� medir e analisar a produtividade da ind��stria extrativa brasileira como um todo e seus subsetores. Primeiramente foi feita a estima����o da produtividade multifatorial utilizando o m��todo cl��ssico proposto por Robert Solow de onde se verificou uma queda na produtividade do setor no per��odo entre 1997 e 2009. Posteriormente foi feita uma nova estima����o dessa produtividade que corrige as mudan��as na qualidade dos minerais extra��dos. Observou-se que a queda na produtividade, no per��odo analisado, foi ainda mais acentuada.

A urgente necessidade do fortalecimento da competitividade industrial brasileira: reflex��o inicial sobre o papel da produtividade e da acumula����o de capacidades tecnol��gicas inovadoras

EBAPE - Escola Brasileira de Administra����o P��blica e de Empresas

Complexidade das exporta����es e produtividade: uma an��lise do caso brasileiro

No contexto do desenvolvimento econ��mico, este trabalho tem como principal objetivo explorar a rela����o entre com��rcio internacional e produtividade. Ap��s fazer uma ampla discuss��o sobre as teorias do com��rcio internacional e as teorias do desenvolvimento econ��mico, busca-se definir a rela����o de causalidade entre essas duas vari��veis. A pergunta que se segue refere-se ao sentido da causalidade, ou seja, produtividade gera com��rcio ou com��rcio gera produtividade? Esse trabalho sugere que os dois sentidos s��o poss��veis e a diferen��a encontra-se justamente no componente da produtividade que est�� sendo analisado. Assim, produtividade, no n��vel do produto (intrasetorial) gera com��rcio, tal como argumentam Smith (1776) e Ricardo (1817), mas com��rcio gera produtividade (intersetorial) tal como argumentam Hausmann, Hwang e Rodrik (2007) e McMillan e Rodrik (2011). Na sequ��ncia, o estudo faz uma ampla an��lise dos m��todos de decomposi����o da produtividade, concluindo que existe mais de uma forma de se fazer essa decomposi����o e que a interpreta����o de cada uma dessas abordagens difere podendo enviesar as conclus��es. Adicionalmente, �� feita a decomposi����o da produtividade nos seus componentes utilizando duas bases de dados distintas: 10-Sector Database do GGDC e contas nacionais do IBGE, concluindo que, a depender da base, os resultados encontrados podem variar significativamente. Da mesma forma, dentro de uma abordagem estruturalista, diferenciam-se setores que possuem maior potencial de crescimento de setores tradicionais com menor potencial de crescimento. Definindo a complexidade das exporta����es a partir do conceito desenvolvido por Hausmann at al (2014), estimam-se para o caso brasileiro recente, atrav��s de um modelo de painel din��mico, os coeficientes de uma equa����o para explicar varia����es no efeito intersetorial est��tico da produtividade. O modelo estimado sugere que a complexidade das exporta����es impacta significativa e positivamente o componente estrutural da produtividade. Assim, pode-se dizer que uma pauta de exporta����es com produtos mais sofisticados favorece o crescimento da produtividade via seu componente intersetorial.