210 resultados para Acidentes do trabalho


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Esta pesquisa é o resultado da dissertação de mestrado em Poder Judiciário, ministrado pela Fundação Getúlio Vargas. A pesquisa teve como objetivo geral compreender como o sofrimento psíquico aparece no exercício da atividade jurisdicional e as conseqüências advindas destes na vida do juiz, chamando a atenção para a necessidade de acompanhamento profissional, verificando a prevalência dos sintomas de stress nessa atividade. Os sujeitos, que compuseram a amostra, através de suas respostas, foram cinqüenta (50) magistrados do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, dos quais, oito (8) possuem entre menos de cinco anos de carreira; doze (12) possuem entre cinco e dez anos de carreira; nove (9) possuem entre dez e quinze anos de carreira; treze (13) possuem quinze e vinte anos de carreira; oito (8) com mais de vinte anos de carreira. Com suporte teórico obtido na revisão da literatura, procedeu-se a aplicação dos instrumentos e análise dos dados obtidos por meio do questionário submetido à população alvo. Por meio das entrevistas, foi possível constatar que a estrutura do judiciário atua de forma decisiva para o sofrimento profissional, em virtude da carga excessiva de trabalho e dos tipos de demandas ajuizadas, sendo necessário um apoio psicológico aos magistrados.

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A presente pesquisa teve como objetivo verificar o impacto que o treinamento causa na produtividade do trabalho. O arcabouço teórico fundamentou-se em Formação Profissional, Educação, Qualificação, Treinamento e Produtividade. O processo metodológico empregado, baseado no estruturalismo, buscou identificar e descrever as relações subjacentes entre treinamento e produtividade nos seus elementos essenciais. O estudo é exploratório, descritivo e explicativo. A coleta de dados foi realizada através de entrevistas semi-estruturadas, utilizando o critério de saturação para definir o número de entrevistas. Foram entrevistados gestores e profissionais de três grandes empresas privadas do Rio de Janeiro, procurando-se identificar a relação entre a produtividade do trabalho e o treinamento gerencial. Para análise dos dados foi construída uma matriz contendo as respostas dos entrevistados, que subsidiou a interpretação das informações. Os resultados obtidos indicam que não é possível estabelecer uma correlação direta entre treinamento e produtividade do trabalho no universo pesquisado, já que: 1) o treinamento é realizado com base em considerações diversas da área de produtividade (atualização técnica, equiparação a concorrência, maximização do desempenho); 2) a produtividade do trabalho raramente é medida, muitas vezes não é sequer controlada; 3) existe uma confusão conceitual entre desempenho (esforço realizado) e produtividade (resultado alcançado).

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Este trabalho discute a orientação, no sentido de inclinação, de tendência, do indivíduo a reagir diante da diversidade da força de trabalho. Parte-se do pressuposto da inevitabilidade da diversidade e do potencial que dela advém para a geração de ganhos ou perdas à organização. Ou seja, cabe à gestão empresarial buscar a maximização dos efeitos positivos e a minimização das conseqüências negativas da diversidade. Observa-se, contudo, que as empresas estão investindo em programas de promoção da diversidade da força de trabalho sem conhecer a tendência de reação de seus empregados e dos seus times em relação à diversidade. Nesta situação, isto é, sem a identificação de quais dimensões da diversidade devem ser priorizadas e trabalhadas, não há como customizar ações, no âmbito dos programas organizacionais, com eficiência suficiente para preparar e estimular as pessoas para melhor reagirem diante do diverso. A questão que se traduz no problema de pesquisa é: como medir o grau com que os empregados da unidade paranaense da Volvo do Brasil estão inclinados a reagir, positiva ou negativamente, em relação à diversidade da força de trabalho, de forma a gerar informações para a gestão? Busca-se identificar os significados da diversidade da força de trabalho na Volvo. Dos debates e ensinamentos de Oracy Nogueira, Florestan Fernandes, Costa Pinto e Guerreiro Ramos, exploram-se as diferentes perspectivas sociológicas atribuídas aos determinantes do preconceito e da discriminação no Brasil. Discute-se a diversidade sob a ótica da teoria da contingência e do poder das organizações e, em contraponto, examina-se a questão com base na teoria substantiva da vida humana associada e no conceito de homem parentético, de Guerreiro Ramos. Quanto aos fins, esta pesquisa é exploratória, descritiva e metodológica. Quanto aos meios é uma pesquisa bibliográfica, documental, de campo, experimental e um estudo de caso. Utilizam-se procedimentos qualitativos e quantitativos. Conclui-se que o RTDI (reaction to diversity inventory), de De Meuse e Hostager (2001), ajustado, é um instrumento com o qual se pode medir o grau com que as pessoas estão propensas a reagir diante da diversidade da força de trabalho, de forma a gerar importantes informações para a gestão.

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Este trabalho tem como objetivo principal analisar a relação existente entre Terceirização e Satisfação com o Trabalho. Considerando que a Terceirização é uma técnica presente na grande maioria das organizações, espera-se mostrar se a mesma influencia ou não a satisfação demonstrada pelos empregados em relação ao trabalho. Foi utilizada a Escala de Satisfação no Trabalho – EST, criada por Siqueira, no questionário aplicado a funcionários terceirizados e não terceirizados. Trata-se de uma escala multidimensional composta por cinco dimensões da satisfação com o trabalho: em relação aos colegas, ao salário, à chefia, à natureza do trabalho e em relação às promoções. Foi obtido um total de 77 respostas válidas de profissionais de empresas distintas. O resultado final mostrou que ambos os tipos de funcionários – próprios e terceirizados – são indiferentes em relação ao trabalho. Os resultados de cada dimensão mostraram pequenas diferenças entre os dois tipos de funcionários. Ao longo do trabalho, foram apresentados diversos aspectos relacionados ao processo de terceirização como as razões, vantagens, desvantagens e erros cometidos.

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Trata da análise das formas de incorporação das mulheres universitárias ao mercado de trabalho da Venezuela atual, apontando as distintas ocupações que elas desempenham no setor econômico onde elas se inserem. Aborda as características do processo de industrialização de Venezuela que deram origem a estrutura de mercado heterogênea e a conformação do mercado de trabalho venezuelano.

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A difusão dos projetos nas organizações envolve uma metodologia que se distingue da Administração Clássica, em conseqüência principalmente da incerteza ubíqua. Esta deriva do grau de complexidade, singularidade e severidade de objetivos. Inclui o desconhecido, o acidental, o inesperado, o imponderável, o conturbado e o arriscado. A aceitação da incerteza pelo gerenciador é situacional, mas pode apresentar orientação positiva ou negativa, condicionando o tipo de resposta oferecida pelo gerenciador para enfrentá-Ia. Os processos gerenciais compõem um sistema auto-organizativo, ocorrendo uma compensação entre métodos e técnicas aplicadas. A conclusão da pesquisa aponta para o entendimento de que há uma arte para gerenciar projetos desafiadores, complexos e singulares, recomendando desenvolver a heurística como complemento na metodologia preconizada para o gerenciamento de projetos.

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Versa sobre a atualidade e a importância de fortalecer o vínculo entre a Teoria das Organizações e a Filosofia, para revisar a compreensão da totalidade do indivíduo no mundo do trabalho. Aborda questões como a moralidade e a racionalidade vigentes e coloca como estratégia para o desenvolvimento do potencial humano a prática da reflexão. Analisa a nova caracterização que Habermas dá ã realidade, entendendo-a como racionalidade ético-comunicativa, uma nova forma de mostrar que na multiplicidade dos subsistemas e na pluralidade dos jogos de linguagem, o homem pode unificar princípios últimos e universalmente válidos, visando ã sua emancipação

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Trata da conformação do mercado de trabalho em economias atrasadas, tendo por base o caso brasileiro. Estuda-se a trajetória do mercado de trabalho como tema de investigação na Teoria Econômica, enfatizando-se a problemática contemporânea. No caso brasileiro, analizam-se os níveis salariais, o grau de formalidade nos vínculos empregatícios e as controvérsias sobre integração do mercado de trabalho, assinalando seus limites

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Estudo sobre o desenvolvimento de carreira e o significado do trabalho para a turma de formandos de 1982 do Curso de Administração de Empresas da EAESP-FGV. Aborda a trajetória profissional desde o primeiro emprego até o atual, estabelece comparações entre mulheres e homens e examina os principais conteúdos do significado do trabalho para esses ex-alunos

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Analisa a emergência de um campo profissional específico ligado às estratégis de desenvolvimento local. Propõe referenciais para o conceito de contribuições da Sociologia do trabalho, tamto do ponto de vista da organização como dos processos de socialização e das dinâmicas de identidade. Através da análise do trabalho, tenta delinear as principais características do campo profissional representado pelos agentes de desenvolvimento local

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Analisa estratégias de posicionamento no mercado de trabalho de formandos no curso de graduação em Administração de Empresas da FGV-EAESP recorrendo aos conceitos de campo e Habitus. Explora práticas e representações relativas particularmente à primeira posição após o términon do curso como produto da relação dialética entre uma situação e um sistema de disposições para agir incorporadas por agentes sociais ao longo de trajetórias de vida socialmente localizadas

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O objetivo dessa pesquisa é o estudo dos processos de formação e desenvolvimento da identidade social no trabalho e a análise crítica da mudança organizacional vivida pelo Bull França, empresa de informática em crise. Tentando reduzir a diversidade cultural através da implantação de um novo sistema de recursos humanos, esta emrpesa enfrentou uma forte resistência organizacional. Tentaremos retirar lições dessa experiência

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Dentro do mercado de trabalho sempre existiram diversos tipos de vínculos, com alguns contratos com melhores condições de trabalho, normalmente associados a contratos estáveis e em tempo integral. Os trabalhadores qualificados em geral tinham acesso a esse tipo de vaga. No entanto, nas últimas décadas as relações de trabalho têm passado por profundas transformações e houve uma proliferação de vínculos menos estáveis e muitas vezes com piores condições entre trabalhadores qualificados. Este é um fenômeno que tem atingido os mercados de trabalho tanto no Brasil quanto no exterior. No Brasil, o mercado de trabalho tem caminhado na direção de uma maior flexibilização e da disseminação de contratos de trabalho fora do sistema CLT. Este fenômeno tem ocorrido no mercado de trabalho brasileiro de forma abrangente, atingindo trabalhadores qualificados e não-qualificados. No entanto, os tipos e intensidades dos efeitos são específicos de acordo com os diferentes perfis profissionais. Pesquisas sobre os efeitos das mudanças das relações de trabalho nos trabalhadores e nas suas trajetórias profissionais são escassas no Brasil. O objetivo deste trabalho foi conhecer o perfil do trabalhador qualificado brasileiro que tenha trabalhado de forma exclusiva para empresas e que tenha vivenciado em sua vida profissional dois tipos de vínculo de trabalho: padrão (associado a contratos CLT) e não-padrão (associado a contratos Não CLT). A pesquisa investigou também a trajetória profissional deste tipo de trabalhador e o sentido que ele atribui aos seus diferentes vínculos de trabalho. Para o levantamento de dados foram realizadas 50 entrevistas em profundidade semi-estruturadas. A análise das entrevistas revelou que entre trabalhadores qualificados brasileiros existe uma grande variedade de vínculos de trabalho e o presente trabalho propôs uma classificação com 15 tipos diferentes de vínculos fora do padrão CLT. Destes 15, 12 deveriam ser vínculos CLT, pois de acordo com a legislação trabalhista suas condições de trabalho caracterizariam vínculo empregatício. Os dados mostraram que a existência de vínculos Não CLT depende do tamanho e do segmento da empresa e da função do indivíduo. Ficou clara também a importância dos contextos político, social e econômico na disseminação ou diminuição deste tipo de vínculo. A vinculação Não CLT revelou-se um artifício utilizado pelas empresas e pelos trabalhadores para diminuir a carga tributária. Os vínculos Não CLT tinham remuneração mais alta e menor acesso a benefícios quando comparados com os vínculos CLT. No entanto, a maior flexibilidade e liberdade que normalmente são associadas a esse tipo de vínculo foram citadas apenas por uma parte dos entrevistados. A maior parte do grupo pesquisado tinha atitudes positivas em relação aos vínculos Não CLT e muitos preferiam esse tipo de vinculação. A análise dos dados revelou também um descompasso entre a realidade atual do mercado de trabalho e os diversos elementos deste ambiente: sociedade, legislação, organizações e trabalhadores. A sociedade e a legislação estão estruturadas com base no mercado de trabalho do passado. As organizações não sabem lidar com uma força de trabalho com diferentes tipos de vínculo. E os trabalhadores muitas vezes não estão preparados para atuar neste mercado de trabalho diferenciado.

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A história recente do Nordeste caracteriza-se por uma primeira fase de isolamento e outra de articulação. Nessa segunda fase, o dinamismo que se instala a partir da década de sessenta provocou profundas transformações na economia da região. Essas transformações implicaram em elevadas taxas de expansão do produto regional, alterações na estrutura produtiva através da adoção de novos processos de trabalho que implicou de um lado, na redução da demanda por trabalho e de outro, na sua expansão. Registrou-se, também, mudanças bastante significativas nos gêneros industriais reduzindo a participação na produção das indústrias de bens de consumo não-duráveis e aumentando de modo importante a participação das indústrias de bens intermediários voltadas para o mercado nacional e internacional, o que contribui para aumentar a dependência do Nordeste em relação as regiões mais ricas. As mudanças iniciadas no setor industrial se propagam para os setores primários, secundários e terciários. No setor agrícola, as transformações dificultaram a sobrevivência do trabalhador, ampliaram as relações capitalistas no setor manifestas na maior proletarização da mão-de-obra rural; estimularam as emigrações para. as cidades e elevaram consideravelmente a participação da população ocupada em atividades predominantemente urbanas. No setor terciário, as mudanças provocaram o incremento do subemprego, grande diferenciação nos 11 níveis de produtividade e rendimentos, gerando um quadro de aprofundamento da heterogeneidadeda estrutura produtiva e do mercado de trabalho. Adicionalmente, houve uma excessiva urbanização, aumento da concentração da renda, incremento do grau de informalidade, crescimento do número de empregados clandestinos e maior participação dos menores e adultos no mercado de trabalho. Tudo isso, ocorreu,associado ao quadro de dinamismo das atividades produtivas, sem paralelo na história recente das regiões atrasadas do pais. A análise dos dados também mostrou que o nível do desemprego aberto, é relativamente baixo tanto para os homens como para as mulheres. Isto ocorre porque na expansão ou na retração econômica as flutuações no nível de ocupação são acampanhadas por modificações da taxa de participação da PIA no mercado de trabalho. Portanto, a recente infonnalidade, fonnalidade e submersão da mão-de-obra no Nordeste estão associadas a um contexto de crescimento da economia e, por conseguinte, resultam do estilo ou padrão de acumulação de capital que, mesmo se realizando com altas taxas de expansão, não repercute positivamente no mercado de trabalho, nos tennos requeridos pela oferta de mão-de-obra. Assim, o aparecimento de um excedente relativo de população é resultado do padrão de acumulação da capital da economia regional, que está associado ao modo como o Nordeste se inseriu no contexto nacional e, nesse sentido, é o padrão de industrialização o principal fator responsável por parte importante do insucesso da economia local em absorver produtivamente a população que se apresenta no mercado de trabalho urbano

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Este estudo identifica e analisa determinantes quantitativos e qualitativos das remunerações do trabalho (salários e ordenados; gratificações e vantagens pecuniárias) intra-empresas estatais vinculadas às esferas dos governos federal e estadual, e entre estes dois grupos, além de compará-las com as empresas do setor privado, da economia, como pré-requisito para testar a hipótese de que os diferenciais dos ganhos do trabalho de cargos idênticos originam-se de padrões de comportamento administrativo-empresarial culturalmente adquiridos. A tese segue uma linha teórica multidisciplinar ainda não percorrida para este fim.Teoria da Segmentação do Mercado de Trabalho, Teoria do Mercado Interno de Trabalho, e Teoria das Organizações dos Recursos Humanos - aplicando instrumentos de análise disponível na Economia do Trabalho e na Administração dos Recursos Humanos